Após quatro anos de pesquisa, brasileiros criam primeiro soro antiveneno de abelhas do mundo. O antídoto é uma esperança para reduzir os danos causados por ataques de enxames, que podem ser fatais. Mas ainda não é uma solução para alérgicos ao inseto.
Por: Larissa Rangel
Publicado em 31/05/2010 | Atualizado em 31/05/2010
O soro desenvolvido promete ser a solução para casos de ataques de enxame. Ele não servirá, contudo, para tratar pessoas alérgicas ao inseto (foto: Ignacio Conejo – CC BY-NC-SA 2.0).
Pesquisadores do Instituto de Investigação em Imunologia, que faz parte do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (iii-INCT), em parceria com o Instituto Butantan, acabam de desenvolver um soro antiveneno de abelhas, o primeiro no mundo.
O antídoto pode ser eficaz no tratamento de altas quantidades de veneno, em casos de ataques de enxames, que causam a síndrome de envenenamento – doença que pode levar à morte.
A bióloga conseguiu desenvolver a substância seguindo modelo semelhante ao soro antiofídico, contra ataques de cobras
O soro surgiu a partir do projeto de doutorado de Keity Souza Santos, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Ele funciona contra o veneno da espécie Apis mellifera, também conhecida como africanizada, e muito comum no Brasil.
Depois de quatro anos de estudo, a bióloga conseguiu desenvolver a substância seguindo modelo semelhante ao soro antiofídico (contra ataques de cobras). Com a patente que acaba de ser concedida, o país pode se tornar um exportador do produto, estimulando a sua produção.
Brasileira cria primeiro antiveneno de abelhas do mundo
Brasileira cria primeiro antiveneno de abelhas do mundo
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Re: Brasileira cria primeiro antiveneno de abelhas do mundo
Deveríamos criar outro veneno anti outro bicho. Mas isto a gente parece que não consegue desenvolver. Em tese, está disponível.
