Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
joaomichelazzo escreveu:Seria um saco viver eternamente. A vida é interessante porque é curta.
Eu penso exatamente como vc
Disse Saramago: "Viver eternamente é envelhecer eternamente. Quem disse que eu quero ser eternamente velho?"
Mesmo que você parasse de envelhecer no auge da forma física, eternamente é ... eternamente.
Pense numa mente eterna sem uma memória infinita, ia-se esquecendo de coisas e fatos muito antigos para dar-se lugar ao atual. Talvez assim o viver eterno fosse menos enfadonho. Talvez assim não se percebesse a própria imortalidade.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
joaomichelazzo escreveu:Seria um saco viver eternamente. A vida é interessante porque é curta.
Eu penso exatamente como vc
Disse Saramago: "Viver eternamente é envelhecer eternamente. Quem disse que eu quero ser eternamente velho?"
Mesmo que você parasse de envelhecer no auge da forma física, eternamente é ... eternamente.
Pense numa mente eterna sem uma memória infinita, ia-se esquecendo de coisas e fatos muito antigos para dar-se lugar ao atual. Talvez assim o viver eterno fosse menos enfadonho. Talvez assim não se percebesse a própria imortalidade.
Interessante. Se eu pudesse viver eternamente, ia querer que a memória fosse esvaziando devagarinho. Mas até o meu momento de vida atual, sinto falta de não lembrar mais de algumas coisas que seriam muito úteis para alguns links. Ajudaria a entender momentos sob outra perspectiva, ajudaria a empatizar com algumas questões que envolvem os filhos, por exemplo ( se bem que isto somos quase obrigados a exercitar e eu consigo fazer muito bem, modéstia à parte), auxiliaria nos processos de auto-conhecimento de uma forma geral. O mais interessante é que lembro muito melhor de coisas mais antigas do que de muitas mais recentes. Justamente porque a memória, além de limitada, também envelhece como todo sistema neuronal. Quanto a perceber a própria imortalidade...acho que é o mesmo que nos darmos conta que nossos antepassados viviam coisas que achamos estranhas até os vinte e pouco, trinta anos. Paradoxalmente, dizemos que hoje estamos mais precoces. Mas na verdade, eles casavam mais cedo, tinham filhos mais cedo, produziam muito mais em menos tempo do que nós e morriam bem mais cedo. Os que morriam depois dos 50, ficavam velhos durante muito mais tempo do que ficamos. A velhice era mais longa. Incrível paradoxo, não?