Fabris escreveu:Apo escreveu:Isto não é novidade pra mim. Sempre foi assim e os governos só prometem, prometem e nada fazem. O que eu tenho a ver com isto? NADA. Quem vota em administradores ( que não admnistram nada, apenas engordam a máquina pública e se esbaldam nela como um nababo e sua curriola) é que deveria se perguntar por que isto continua acontecendo.
E qual é a sua proposta para eliminação dessa situação? Favor fornecer um timeframe para observação de resultados.
Um timeframe? Não seja cínico! Uma criança a menos na favela é um eleitor a menos de bandidos no poder, por exemplo. Um pastor alienante que vende Cristo na Terra é um cara que precisa ser colocado em patamares para aquém da malfadada democracia que deixa seus cidadões serem abusados e que continuem ignorantes e dependentes. As propostas são todas conhecidas e observáveis em países desenvolvidos. Copiar os modelos bons não é vergonha. Mas usar os ruins como tu quoque parece apetecer melhor, porque serve a nossa área de conforto.
Por que será que pais e mães com as mesmas condições têm filhos tão diferentes dentro de casa ou diferentes em cada uma de suas casas ( considerando as várias familias entre si)? Porque muito provavelmente há um caráter individual e um menor ou maior empenho. O que quero dizer é: sim, você tem razão quanto à influência do meio. Mas há boas e más influências e precisamos agir sobre o formato delas e não assistir a caravana passando apenas. Não posso passar 500 anos dizendo que sou como sou porque meus antepassados o eram e foi isto que recebi de herança! Sim, infelizmente recebi! Mas eles já morreram e eu não posso ser assim tão sujeita e vulnerável apenas a isto. Se for bom, eu absorvo e passo pra frente. Se foi ruim, preciso decidir mudar e não me orgulhar do que sou apenas porque é o que me deixaram. Ou então...não se vitimize. Assuma o que é morra assim. Você que escolheu permanecer há 500 anos.
Apo escreveu:Enquanto votarmos a cabresto, como no tempo dos coronéis e colonialistas, assim como ditadores socialistas e neoliberais, sim.
E continuamos aceitando este formato de bom grado. Dá-lhe calango! O filé mignon fica para o Estado.
Diga-se de passagem que ficar citando os 500 já virou falácia. Daqui a pouco citaremos os 1000 anos como se fossem nada. Obviamente porque precisamos de eternas justificativas e o tempo se tornou uma muleta vitimista, o que também é próprio de nossa cultura. Países invadidos e destruídos por guerras se reergueram em poucos anos, num processo que não permite desculpas esfarrapadas. Aqui, tudo é empecilho. Citando os tais empecilhos e a vitimização, votamos em quem acirra estes valores. Dá-lhe calango.
Por favor:
1. Demonstre, caracterize e quantifique o que você chama de "voto de cabresto"
Parei aqui.
2. Você afirma que citar histórico já virou uma falácia. Falácias são erros de lógica. Poderia especificar que tipo de falácia é essa?
3. Elenque as suas propostas concretas para eliminação da desigualdade social, com um timeframe e estratégia a ser utilizada.
Sem comentários e já são coisa mais do que conhecidas pelo senso comum de quem realmente tem caráter construtivo. O resto é pra continuar empacado e empacando.
Apo escreveu:Como eu disse, ingenuidade conssentida e cúmplice é citar os anos. Se o tempo fosse assim um empecilho ( e não o mau caráter e a banalização da inércia e do poder do Estado sobre todas as decisões) , governantes não se elegeriam em cima de promessas mágicas, que eles nunca cumprem ( pois eles mesmos se vitimizam e o usam a falácia do tempo como desculpa).
Aparentemente, você imaginou uma solução para a concentração de renda que não é tempo-dependente. Poderia, por favor, explicitá-la?
É de conhecimento público. Leia, estude e tente aplicar. Se conseguir. Na minha casa, funciona. E não é mágica. Mas também eu não costumo esperar sentada. É pra já!
Vale salientar que o meu imediatismo é construtivo. O imediatismo de algumas culturas é vazio e promove apenas a satisfação imediata, não o investimento real no futuro.
Apo escreveu:Você não entendeu. Eu disse que o Brasil é tão rico porque os governantes e o povo se gabam das riquezas! Mas não mudam nada para crescer de fato, não trabalham de verdade para distribuí-la de forma justa através do mérito pessoal de cada cidadão ( e não através do voto de cabresto, populismo, nacionalismos e ufanismos que fazem os bois adormecerem e serem devorados). Somos um país rico pobre...de mentalidade pobre e conformada. Isto tudo porque não entendemos que há um jogo e que topamos jogá-lo, votando nos bandidos bonzinhos e adoráveis de sempre.
Novamente: qual é sua proposta para modificar esta situação? Você parece ser defensora da meritocracia (eu também sou, mas entendo que há pré-requisitos). [/quote]
Não há prerrequisitos que não passem pelo crivo de Estados cretinizantes que não sejam ruins para todos. As cotas são uma afronta, assim como os PDH s e Controles sobre a mídia.
O que manda neste país é corromper as mentes até o limite da lobotomização abobalhada: "Ria, mesmo sem dentes! "
Por favor, mostre-me que o filho da mulher que compra enxoval para ele na Daslu tem a mesma chance de progresso pessoal que o filho de uma mulher que mora na favela de Paraisópolis (que fica bem na frente da Daslu).
Ninguém precisa comprar a merda do enxoval na Daslu! E continua comprando na lojinha em frente à Daslu quem é idiota a ponto de ir lá só pra se sentir inferior e sentir de pertinho como é fantasiar com o filho dos outros! Tudo pata sentir ódio e votar naqueles que bem se sabe ( que, embora analfabetos, também compram seus enxovais, não na Daslu, mas na Via Condotti - não a brasileira, a de Roma).
Que exemplo mais perfeito o que você deu! Obrigada!