Pequeno gênio egípcio brinca de trabalhar na Microsoft

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First Knight
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Pequeno gênio egípcio brinca de trabalhar na Microsoft

Mensagem por First Knight »

Pequeno gênio egípcio brinca de trabalhar na Microsoft
Aos 11 anos de idade, Mahmoud Wael frequenta a universidade e foi nomeado analista tecnológico da gigante de informática
Por Agência EFE


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O pequeno gênio Mahmoud Wael

Cairo, 30 out (EFE).- O pequeno Mahmoud Wael, um egípcio de 11 anos e aspecto frágil, se tornou técnico da Microsoft graças à sua capacidade de resolver cálculos complexos em segundos e de dominar as redes de computadores.

"Meu pai descobriu minha habilidade quando eu tinha três anos e resolvi uma conta de multiplicação da minha irmã", conta à Agência Efe Mahmoud, um menino tímido que responde às perguntas sentado em um sofá do humilde apartamento no qual vive com sua família.

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A família de Mahmoud Wael coleciona com orgulho recortes de jornal com matérias sobre o filho

Após a descoberta, um exame determinou que seu coeficiente intelectual é de 155, uma pontuação "muito alta" que, segundo o próprio pequeno egípcio, o transforma no "menino mais inteligente do mundo".

Mahmoud, apelidado por seus vizinhos de "Abqarino" (gênio, em árabe), se matriculou aos nove anos na prestigiada Universidade Americana do Cairo, onde cursa Informática.

Para seu pai, Wael Mahmoud, que mostra orgulhoso uma pasta cheia de recortes de jornais com reportagens sobre o filho, o garoto é "uma criança, um engenheiro de informática e um presente de Alá".

A precoce habilidade com os computadores não passou despercebida pela gigante americana Microsoft, que o presenteou há seis anos com seu primeiro laptop e acaba de nomeá-lo analista tecnológico.

"Agora já sou um profissional em redes de computadores e já poderia trabalhar", afirma Mahmoud, que se diz apaixonado pela informática porque "graças a esta invenção, é possível chegar a qualquer parte do mundo".

"Se quero saber alguma coisa, tenho Google e Wikipédia, e se quero conhecer alguém no outro lado do planeta, tenho o Facebook".

"Talvez eu acabe trabalhando para a Microsoft", antecipa o menino que, embora fale com fluência o árabe e o inglês e estude francês, está mais interessado "em conhecer as linguagens de programação".

No populoso bairro do Cairo em que a família de Mahmoud sempre morou, as crianças de sua idade brincam na rua enquanto os adultos tomam chá ou fumam "shisha" (narguilé).

Mas o menino não tem tempo para sair com os amigos porque sua rotina começa cedo, às seis e meia, e a manhã e a tarde são ocupadas entre as salas de aula de um colégio internacional e da universidade.

"Alguns garotos da minha idade têm orgulho de ter um amigo como eu no bairro, mas outros pedem que ninguém brinque comigo", conta Mahmoud, que aproveita as férias para "brincar, brincar e brincar".

"Às vezes me sinto como um adulto porque acordo muito cedo e vou à escola e à universidade, mas em casa meus pais me tratam como uma criança", revela.

Interessado por programação, o pequeno gênio confessa ter perdido a destreza com as operações matemáticas, mas diante do desafio de calcular o resultado de 40 vezes 78, faz uma pausa e pede, sério: "Um minuto, por favor".

"Moody", como é chamado em casa, só precisa de dez segundos para dar a resposta correta (3.120) e, depois, explica que seu verdadeiro sonho é seguir os passos do egípcio Ahmed Zewail, prêmio Nobel de Química em 1999, e ser "cientista especializado em informática".

"Antes de completar 20 anos, vou morar fora do Egito para estudar. Depois vou voltar e tentar inventar algo por aqui", planeja o menino, que se considera um "bom muçulmano".

Segundo ele, foi o profeta Maomé quem lhe concedeu a inteligência e, por isso, sempre agradece quando vai à mesquita ao lado de sua casa. "Meu coeficiente é uma das muitas razões pelas quais eu amo Deus", relata.

Os olhos de Mahmoud, ocultos sob os óculos de aro vermelho, se acendem quando fala de outra de suas paixões, o futebol. "Gosto de jogar com meus amigos do bairro ou na escola e sou fã do Al Ahly (o time campeão da última liga egípcia)".

Depois da equipe do Cairo, o garoto reconhece que seu favorito é o Barcelona, porque "tem grandes jogadores como o Messi" e, entre as seleções, prefere a Espanha e o Brasil.
Aceito críticas destrutivas: http://odiandotudo.blogspot.com/

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Anna
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Re: Pequeno gênio egípcio brinca de trabalhar na Microsoft

Mensagem por Anna »

Coitado do garoto. Tão inteligente e já totalmente lavado cerebral. :emoticon15:
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.

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Fenrir
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Re: Pequeno gênio egípcio brinca de trabalhar na Microsoft

Mensagem por Fenrir »

Duas coisas:
a) 155 (qual desvio padrão?) passa bem longe do QI mais elevado ja registrado.
b) Inteligencia não se resume a QI somente. Fosse assim Marilyn vos Savant teria feito coisa melhor que ser colunista de uma revista e aparecer em programas de TV.

É fato que o menino é foda, mas espero que ele deixe o ego de lado, trabalhe duro, persista e tenha disciplina (mesmo pessoas como ele tem que trabalhar duro para produzir algo que realmente valha a pena).

Tenho um escore tão alto como o dele e sou apenas um anônimo qualquer, um programador java mediano (=mediocre) tentando por as contas em dia, cometendo erros de portugues, quase sempre fazendo papel de bobo postando besteiras no RV e outros foruns. etc, etc... mais uma prova que só QI não é suficiente.

E, aproveitando a deixa, QI, no governo Lul, er..., Dilma significa Quem Indica. E se este Quem não for amiguinho do PT, pode esquecer.
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Apo
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Re: Pequeno gênio egípcio brinca de trabalhar na Microsoft

Mensagem por Apo »

O QI muda ao longo da vida? Este menino pode vir a ter um aumento em função do desenvolvimento de novas capacidades ou das já demonstradas?
E uma pessoa que tem uma infância muito estimulante, se passar a ter uma limitação qualquer, pode ter a medida reduzida?
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