Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
Quadrilhas causam em média R$ 8,5 milhões de prejuízo mensal
FRANCISCO AMORIM | francisco.amorim@zerohora.com.br
Os ladrões de cargas causam em média R$ 8,5 milhões de prejuízo mensal ao setor de transportes no Estado. Ao longo do primeiro semestre deste ano, foi registrado um ataque a cada seis horas no Rio Grande do Sul, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública.
Versões modernas dos piratas que no passado singravam os mares para pilhar, os bucaneiros do asfalto usam armas automáticas e veículos possantes. Quase sempre escondem o rosto sob capuzes e toucas. Agem sob encomenda. As investigações policiais apontam que os bandidos estão em geral informados da carga levada pelo veículo abordado.
De janeiro a junho deste ano, foram registrados 719 casos, entre furtos (sem a presença do motorista) e roubos (com violência ou ameaça) de carga em caminhões e veículos de entrega. O número representa 5% a mais do que em 2009.
Apesar da redução de 14,2% nos ataques violentos nas estradas contra caminhoneiros, os indicadores foram impulsionados pelo aumento das investidas contra pequenos utilitários usados para distribuição dentro das cidades e contra veículos parados em postos de combustíveis, onde as cargas são levadas sorrateiramente.
Os roubos de carga se concentram na Capital e nos municípios vizinhos. Cerca de 60% dos casos são registrados na região – os demais estão pulverizados pelo Estado. Além de ser ponto de partida e destino de boa parte das cargas e de concentrar grande volume de veículos pesados, a Região Metropolitana também figura como área onde as quadrilhas distribuem no varejo e na indústria os produtos e as matérias-primas roubados – às vezes, por meio de empresas devidamente constituídas.
– Os produtos acabam tanto em minimercados quanto em grandes lojas. É um esquema organizado – afirma José Carlos Silvano, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs).
Natal preocupa transportadores
Cidades com entrepostos alfandegários, como Livramento e Uruguaiana, e polos produtores, como a Serra, que fornece vinhos e espumantes, também são visadas pelas quadrilhas. Os ladrões aproveitam a distração dos caminhoneiros, que param para comer ou dormir em hotéis de beira de estrada.
A exemplo do que ocorre na região Sudeste do país, que concentra 81,4% dos casos, os caminhões carregados com alimentos, produtos de informática, remédios e cigarros são os alvos mais frequentes.
Com a aproximação das festas de final de ano, aumenta a preocupação das empresas com o transporte de outros produtos, como brinquedos e bebidas alcoólicas.
– Pode ter certeza que duas ou três cargas de espumantes vão ser roubadas antes da virada do ano. E de cerveja também – diz um empresário do setor de transportes, sediado em Cachoeirinha.
Estimativas das entidades indicam que o prejuízo com ataques no Estado já alcançou os R$ 85 milhões nos 10 primeiros meses de 2010. No ano passado, chegou a R$ 102 milhões – 11,4% das perdas no Brasil, que foram R$ 900 milhões, segundo a Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística.
A violência no RS está insuportável
http://blogdainseguranca.blogspot.com/2 ... tavel.html
FRANCISCO AMORIM | francisco.amorim@zerohora.com.br
Os ladrões de cargas causam em média R$ 8,5 milhões de prejuízo mensal ao setor de transportes no Estado. Ao longo do primeiro semestre deste ano, foi registrado um ataque a cada seis horas no Rio Grande do Sul, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública.
Versões modernas dos piratas que no passado singravam os mares para pilhar, os bucaneiros do asfalto usam armas automáticas e veículos possantes. Quase sempre escondem o rosto sob capuzes e toucas. Agem sob encomenda. As investigações policiais apontam que os bandidos estão em geral informados da carga levada pelo veículo abordado.
De janeiro a junho deste ano, foram registrados 719 casos, entre furtos (sem a presença do motorista) e roubos (com violência ou ameaça) de carga em caminhões e veículos de entrega. O número representa 5% a mais do que em 2009.
Apesar da redução de 14,2% nos ataques violentos nas estradas contra caminhoneiros, os indicadores foram impulsionados pelo aumento das investidas contra pequenos utilitários usados para distribuição dentro das cidades e contra veículos parados em postos de combustíveis, onde as cargas são levadas sorrateiramente.
Os roubos de carga se concentram na Capital e nos municípios vizinhos. Cerca de 60% dos casos são registrados na região – os demais estão pulverizados pelo Estado. Além de ser ponto de partida e destino de boa parte das cargas e de concentrar grande volume de veículos pesados, a Região Metropolitana também figura como área onde as quadrilhas distribuem no varejo e na indústria os produtos e as matérias-primas roubados – às vezes, por meio de empresas devidamente constituídas.
– Os produtos acabam tanto em minimercados quanto em grandes lojas. É um esquema organizado – afirma José Carlos Silvano, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs).
Natal preocupa transportadores
Cidades com entrepostos alfandegários, como Livramento e Uruguaiana, e polos produtores, como a Serra, que fornece vinhos e espumantes, também são visadas pelas quadrilhas. Os ladrões aproveitam a distração dos caminhoneiros, que param para comer ou dormir em hotéis de beira de estrada.
A exemplo do que ocorre na região Sudeste do país, que concentra 81,4% dos casos, os caminhões carregados com alimentos, produtos de informática, remédios e cigarros são os alvos mais frequentes.
Com a aproximação das festas de final de ano, aumenta a preocupação das empresas com o transporte de outros produtos, como brinquedos e bebidas alcoólicas.
– Pode ter certeza que duas ou três cargas de espumantes vão ser roubadas antes da virada do ano. E de cerveja também – diz um empresário do setor de transportes, sediado em Cachoeirinha.
Estimativas das entidades indicam que o prejuízo com ataques no Estado já alcançou os R$ 85 milhões nos 10 primeiros meses de 2010. No ano passado, chegou a R$ 102 milhões – 11,4% das perdas no Brasil, que foram R$ 900 milhões, segundo a Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística.
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"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
Além de ser um estado que não produz nada, só tem boiola e ainda isso?
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Re: Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
Tem gente aqui no Sul que gosta de aparecer dizendo que somos tão "desenvolvidos" como o resto do país. Inclusive na violência. Gostaria de ver números a respeito. But... há mesmo roubo de cargas, inclusive de transportadoras nossas que estão nas rotas rumo ao Sudeste e no famogerado Mercosul ( que simplesmente inexiste no que se propunha há 20 anos em sua formação). E mais: só não há mais roubo porque rola muita corrupção. Tem que pagar pra bandidagem não atacar as cargas. Quando um caminhão sái daqui e sobe para o resto do país, os piratas já sabem direitinho o que tem dentro dos caminhões.
Vale dizer que o marido trabalha com clientes do ramo de transportadoras. Ele sabe bem como funciona. Tem pirata de estrada, sim. Mas não se compara com o que se vê no resto do Brasil. Há lugares que são mesmo terra de ninguém. Nosso problema aqui são os pontos de fronteira. Isto é fato. E fronteira, todos sabem...é responsabilidade do Governo Federal.
Vale salientar que:
"O Brasil possui 15.719 quilômetros de fronteira. Na faixa de 150 quilômetros abrange 588 municípios e 10 milhões de pessoas. O Governo Federal dispóe no OGU de um programa de Promoção do Desenvolvimento da Faixa de Fronteira. Para ele foram alocados em 2009 exatos R$ 166.908.307,00 (cento e sessenta e seis milhões, novecentos e oito mil, trezentos e sete reais). Deste total foram empenhados 11,7%, e efetivamente realizados... ZERO!" Isto em 2009, segundo esta fonte. Pesquisem no site contas abertas do Governo Federal.
Vale dizer que o marido trabalha com clientes do ramo de transportadoras. Ele sabe bem como funciona. Tem pirata de estrada, sim. Mas não se compara com o que se vê no resto do Brasil. Há lugares que são mesmo terra de ninguém. Nosso problema aqui são os pontos de fronteira. Isto é fato. E fronteira, todos sabem...é responsabilidade do Governo Federal.
O que é o Pefron
O Brasil é um país com dimensões continentais com uma extensa fronteira terrestre. São quase 17 mil km que o separa de dez países que passam, de norte a sul, por 11 estados brasileiros. Essas fronteiras se constituíram em intensas vias de entrada e saída de bens e de pessoas que afetam profundamente a situação nacional da segurança pública.
Entre os grandes problemas de fiscalização das fronteiras está o tráfico de drogas, armas, munição e contrabando em geral. O trânsito sem controle eficaz de veículos e de cargas roubadas e o tráfico de pessoas também são preocupações constantes do governo federal.
Para auxiliar nesse combate aos crimes nas regiões de fronteira, foi criado em 2008 o Policiamento Especializado de Fronteiras (Pefron). A partir de iniciativas como o Grupo Especial de Segurança de Fronteiras (Gefron), unidade criada pela Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sejusp-MT) e o Departamento de Operações de Fronteira (DOF), iniciativa de Mato Grosso do Sul (MS), o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), decidiu incrementar o policiamento com uma nova iniciativa, desta vez de forma sistêmica e de âmbito nacional.
O objetivo do Pefron é fomentar os estados brasileiros a criarem grupos especiais para atuarem na prevenção e na repressão de maneira mais qualificada nas regiões de fronteira, combatendo os crimes típicos de cada região do país. Ele também deve promover a cooperação entre União, estados e municípios e entre as diferentes instituições de segurança pública.
Essa cooperação deve se estender entre diferentes áreas de atuação: operacional, planejamento, capacitação, intercâmbio de informações e inteligência. As ações de investigação de polícia judiciária civil devem passar a ter suporte de perícia criminal e uma maior integração com órgãos federais, o que propicia mais agilidade na resolução de ocorrências policiais.
Os objetivos do Pefron:
Foco nas comunidades de fronteira e abrangência nacional do Pefron;
Formação de Gabinetes de Gestão Integrada (GGI) que articulam estratégias locais e regionais;
Valorização profissional com os equipamentos e pagamento de gratificações para os policias que atuarão nas faixas de fronteira;
Previsão de reinvestimento após segundo ano de implantação do Pefron;
Articulação com ações das polícias federais (PF e PRF);
Articulação com ministérios (Fazenda, Saúde, Defesa, Meio ambiente, Integração Nacional e Agricultura);
Curso de nivelamento pela Força Nacional;
Bases móveis com suporte de trabalho de perícia técnica (exames de laboratório) e de polícia civil;
Suporte aéreo e fluvial para ações itinerantes do Pefron;
Utilização de tecnologias não-letais;
Novas alternativas tecnológicas para integração das comunicações.
Integração entre organismos estaduais e federais de segurança pública.
Distribuição dos Municípios na Faixa de Fronteira
A lista completa dos municípios está disponível no site do Ministério de Integração Nacional, Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira.
http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJ26 ... PTBRIE.htm
Vale salientar que:
"O Brasil possui 15.719 quilômetros de fronteira. Na faixa de 150 quilômetros abrange 588 municípios e 10 milhões de pessoas. O Governo Federal dispóe no OGU de um programa de Promoção do Desenvolvimento da Faixa de Fronteira. Para ele foram alocados em 2009 exatos R$ 166.908.307,00 (cento e sessenta e seis milhões, novecentos e oito mil, trezentos e sete reais). Deste total foram empenhados 11,7%, e efetivamente realizados... ZERO!" Isto em 2009, segundo esta fonte. Pesquisem no site contas abertas do Governo Federal.
Editado pela última vez por Apo em 22 Nov 2010, 18:52, em um total de 3 vezes.

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Re: Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
Johnny escreveu:Além de ser um estado que não produz nada, só tem boiola e ainda isso?
Pior é a Presidência da República na mãos de uma terorista sapatona que não vai produzir nada que preste, né não?


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Re: Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
Parecer abalizado sobre a situação nas fronteiras do cone sul.
Palavra do Presidente
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A integração do transporte no Mercosul
Impensável que, 20 anos após a criação do Mercosul, a integração do transporte entre os países membros tenha pouco avançado, a ponto de um caminhoneiro permanecer na fronteira por até seis dias à espera de liberação de autorização para seguir viagem.
Todo o projeto de aumento das exportações para as nações vizinhas começa a esbarrar em excesso de burocracia no transporte. Do lado brasileiro da fronteira, o problema vem se tornando um gargalo, com graves consequências para a sociedade e especialmente para o transportador.
À falta de integração aduaneira e de uniformização da legislação entre os países juntam-se, do nosso lado da fronteira, a falta de estrutura, de pessoal e de clareza nos procedimentos e exigências adotados pelos órgãos responsáveis.
Somado a esse problema burocrático, a segurança dos caminhoneiros é outro drama vivido na fronteira. Os registros de assalto a motoristas têm sido frequentes, bem mais do que o roubo de carga. Não podemos admitir que os profissionais estejam expostos a essa violência enquanto aguardam a liberação para seguir viagem.
O transporte de carga no Mercosul é um desafio para os transportadores. O número de empresas brasileiras do setor que abandona o transporte internacional por dificuldades na fronteira vem se tornando expressivo. Anualmente, 5% das 600 empresas que atuam nessa atividade têm fechado as portas, o que representa menos emprego e menos divisas para o país.
A ausência de cooperação entre as autoridades aduaneiras dos países interessados deve ser resolvida com ações diretas dos governos e com medidas legisladoras comuns aos países, medidas essas que precisam ser engendradas, urgentemente, interna e individualmente em cada país, com o respaldo do Parlasul (Parlamento do Mercosul).
Uma das soluções propostas pelos transportadores é a liberação antecipada da carga na origem, permitindo que o transporte se inicie com todas as autorizações. Assim, a fronteira passa a ser um ponto de controle de passagem da carga, sem retenções para fiscalização e nem filas absurdas de espera das autorizações.
Da parte do Executivo brasileiro, houve um inquestionável e positivo aquecimento das relações com os demais países. Como resultado, há um incremento econômico que, em tese, justificaria a expansão das atividades das empresas que fazem esse tipo de transporte. Porém, a melhora das relações políticas e econômicas não representou menos dificuldades na fronteira, e sim o paradoxo de desistência de se atuar no ramo.
A CNT entende que o tema deve ser tratado como prioridade pelo novo governo brasileiro, na pauta do Mercosul, em tratativas exclusivas com os demais governos dos países participantes. A CNT considera o assunto de urgência máxima para a adoção de soluções. Para os transportadores, o Mercosul somente passa a existir quando atravessar as fronteiras dos países membros não representar retenção por além do tempo máximo razoável.
Clésio Andrade
Novembro de 2010
http://www.cnt.org.br/portal/webCNT/pag ... 5ab266b2f9

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Re: Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
E aqui uma visão geral do aumento de roubo de cargas no Brasil:
Roubo de carga dá prejuízo de R$ 900 milhões no país
02/08/2010
No ano passado, houve um aumento de 10% no número de ocorrências, com dois caminhões roubados a cada hora
O roubo de cargas no Brasil tem aumentado ininterruptamente, trazendo prejuízos às transportadoras, que gastam cada vez mais com seguros. Só no ano passado, houve crescimento de 10% no número de assaltos a caminhões, o que resultou em prejuízos de R$ 900 milhões às empresas do setor. Foram registradas 13.500 ocorrências, segundo a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). Para a Associação Brasileira de Logística e Transporte de Cargas (ABTC), ligada à Confederação Nacional do Transporte (CNT), a cada hora dois caminhões são roubados no país. A entidade, no entanto, estima prejuízo menor, de R$ 600 milhões.
Minas Gerais, segundo a NTC&Logística, ocupa o terceiro lugar no ranking dos estados que mais sofrem com os assaltos a caminhões, com cerca de 3% da ocorrências (405 assaltos), atrás de São Paulo (56%) e do Rio de Janeiro (19%). O roubo de cargas no Estado está concentrado principalmente nas estradas. Já em São Paulo, na maioria dos casos, acontece na hora da entrega da mercadoria em shoppings, lojas e indústrias, entre outros estabelecimentos.
Pesquisa da NTC&Logística revela também que, no ano passado, 81,38% dos casos de roubos (10.987) foram registrados no Sudeste, região com maior crescimento de ocorrências. Em 2009, os prejuízos chegaram a R$ 658,4 milhões. A região Sul também registrou aumento nas ocorrências, mas as que menos sofreram com o roubo de cargas foram o Norte e Centro-Oeste, com 211 e 272 ocorrências, e prejuízos de R$ 24,1 milhões e R$ 29,2 milhões, respectivamente.
Em relação aos valores subtraídos, a entidade informa que apenas o Nordeste registrou redução, passando de R$ 91,7 milhões em 2008 para R$ 85,8 milhões no ano passado. Já as demais regiões tiveram considerável alta nos valores roubados. A NTC&Logística constatou ainda que 70% dos roubos em São Paulo foram detectados em áreas urbanas e 30% em rodovias. Quando são realizados em áreas urbanas, a maior parte (70%) acontece pela manhã. Nas rodovias, no entanto, 60% ocorrem no período da noite.
Com 7 mil operações mensais, a Ale Combustíveis teve três caminhões roubados em dois anos, número que a empresa considera baixo. Na semana passada, em um furto no Triângulo Mineiro, uma das rotas mais visadas no Estado, a Ale teve prejuízo de R$ 35 mil. Apesar de ainda considerar pequenos os prejuízos com roubos de cargas, os investimentos da empresa em seguros atingem entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões por ano. “Já houve casos em que, com a parceria da polícia, conseguimos identificar o receptador e o obrigamos a pagar a carga roubada. Temos observado que as penalidades são pequenas, e que as quadrilhas estão cada vez mais organizadas, conseguindo quase sempre desarmar os equipamentos de rastreamento, por mais sofisticados que sejam”, conta o diretor de operações da Ale, Cyro Souza.
Valor do seguro sobe até 18%
Em Uberlândia, uma das regiões mais visadas pelas quadrilhas de roubos de cargas em Minas Gerais, o dono Rec Transportes, Reinaldo Elias da Costa, que já teve seis caminhões assaltados neste ano, registrou um aumento no seu seguro de 12%. “O transporte de carga está ficando praticamente inviável aqui na região, com o aumento dos custos”, afirma.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Triângulo Mineiro, Ari de Sousa, informa que há casos em que o aumento dos seguros na região chega a 18%. Além disso, segundo ele, algunas seguradoras têm se recusado a atender as transportadoras. “Podemos falar em uma indústria do roubo de carga, principalmente aqui no Triângulo. Aqui tínhamos uma Delegacia Especializada ao Roubo de Cargas, que foi desativada com 132 inquéritos em andamento. Considero isso um descaso com nosso setor”, reclama.
A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) garante, no entanto, que o número de sinistros pagos diminuiu entre janeiro a maio deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2009 foram pagos R$ 71.531.205, contra R$ 59.942.073 em 2010.
A CNSeg informa que apenas uma seguradora deixou de operar com os seguros de transportadores no ano passado. Além disso, lembra que das vinte seguradoras que operam o seguro de carga, 15 detêm 99% dos negócios.
O vice-presidente da empresa especializada no seguro de transporte de cargas, Apisul, Sergio Casagrande, afirma que o custo maior das transportadoras é com ações de gerenciamento de risco que têm que adotar ao contratarem um seguro. “Para determinadas cargas, temos que exigir das empresas alguns procedimentos, como treinamentos de funcionários e adoção de equipamentos de segurança, como rastreadores mais modernos, que encarecem a contratação do seguro”, explica.
Ao contrário do que aponta a CNSeg, Casagrande afirma que o número de sinistros pagos pela sua empresa em 2010, até o momento, aumentou 8% em relação ao mesmo período do ano passado. “O grande vilão é o receptador. É preciso que ele seja punido da mesma forma com que se pune os ladrões. Mas isso não acontece, a lei é frágil.
http://www.abtc.org.br/noticias.php?codigo=14501#

Re: Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
Seu estado não tem moral alguma para sequer expor noticiários de qualquer estado do sudeste. Quem quer moral, dá o exemplo.
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- Fernando Silva
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Re: Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
Johnny escreveu:Seu estado não tem moral alguma para sequer expor noticiários de qualquer estado do sudeste. Quem quer moral, dá o exemplo.
????
Re: Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
Fernando Silva escreveu:Johnny escreveu:Seu estado não tem moral alguma para sequer expor noticiários de qualquer estado do sudeste. Quem quer moral, dá o exemplo.
????
Ué! Me responda você Fernando. O governador Leonel Brizolla fez um bom governo no RJ? Janio Quadros fem um bom governo no Brasil? E em SP?
A única coisa boa que veio do Sul foi a Dilma

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Re: Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
Johnny escreveu:Seu estado não tem moral alguma para sequer expor noticiários de qualquer estado do sudeste. Quem quer moral, dá o exemplo.
EIN? Bebeu de novo?

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Re: Ladrões de carga fazem um ataque a cada seis horas no RS
E eu acho que quem tem tanto dinheiro e gente tão bem preparada é que deveria dar o exemplo! No entanto, se irritam quando seus podres históricos são demonstrados por números! O Johnny tanto fez que acabou vendo a verdade estampada aqui e agora deu o xilique típico de quem não quer aceitar a verdade. Até que enfim. Ganhei.
A Dilma não saiu daqui, não. Dilma é mineira. Nem o Lula.
SE Brizola e Getúlio se levantassem agora se escandalizariam com o que estão fazendo com este Brasil.
Abraços.
A Dilma não saiu daqui, não. Dilma é mineira. Nem o Lula.
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