Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

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Aranha
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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por Aranha »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Esse é muito interessante. Observem como ele fundamenta a posição favorável: "hoje em dia não temos mais como evitar ou proibir, logo..."

O que eu observo é que ele não deu sugestões sobre como evitar ou proibir.
Trancar a filha em casa? Só a filha ou também é errado no caso do filho?



Fernandao,

Um dos aspectos da maturidade e aceitar que certos fatos da realidade nao podem ser modificados por mera vontade de ignora-los.

Um deles e a assimetria de riscos ligados a promiscuidade sexual para os diferentes sexos e idades.

Garotas correm riscos muito mais serios que garotos.

Ser mais protetor com uma filha do que com um filho nao e apenas natural como apropriado.


- Eis aí um comportamento perfeitamente lógico que as feministas sempre usaram como argumento para demonstrar a opressão da sociedade contra a mulher.

- Obviamente as filhas são mais reprimidas que os filhos, e devem ser, já vi muitos casos de pais obrigados a criar netos-surpresa e acolher genros-surpresa, o que requer recursos e esforços, ainda mais se a filha se envolver com algum adolescente vagabundo ou um sem-futuro qualquer, ou, pior ainda, a filha não tiver maturidade alguma para ser mãe, tudo tende a cair nos ombros dos pais da menina que se ferram.

- Então quem tiver filhas que não caia nessa ladainha feminista babaca e trate de vigiar de perto.

Abraços,
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Acauan
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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por Acauan »

Aranha escreveu:- Obviamente as filhas são mais reprimidas que os filhos, e devem ser, já vi muitos casos de pais obrigados a criar netos-surpresa e acolher genros-surpresa, o que requer recursos e esforços, ainda mais se a filha se envolver com algum adolescente vagabundo ou um sem-futuro qualquer, ou, pior ainda, a filha não tiver maturidade alguma para ser mãe, tudo tende a cair nos ombros dos pais da menina que se ferram.


A gravidez indesejada é um dos riscos aos quais as filhas estão sujeitas, mas ainda mais grave que este é o perigo da violência física masculina, contra a qual mulheres não tem defesa.

Não me consta que algum garotão que saiu com a namorada foi estuprado por ela quando se recusou a fazer sexo ou foi espancado pela menina após um acesso de ciúme irracional.

Feministas querem ignorar uma lei da natureza - a força bruta se impõe - para sustentar sua ideologia de igualdade plena entre os sexos que só pode existir no discurso.

E força bruta no caso é monopólio masculino, razão suficiente para que os cuidados com os relacionamentos das filhas seja redobrado.
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user f.k.a. Cabeção
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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


Outra falacia bastante comum e o fatalismo com que certas pessoas escolhem encarar esse tema.

"Nao posso trancar em casa, nao posso surrar, logo, tenho que aceitar o fato de que ela vai ser quao promiscua ela quiser, e devo apenas recomendar que ela se proteja".

De fato, eu nao recomendo surras ou confinamentos, ao menos a partir de uma certa idade esse tipo de punicao nao me parece surtir efeito.

O que nao quer dizer que uma educacao e valores nao possa ser transmitida, sobretudo atraves de exemplo de de altas expectativas.

A questao do exemplo e meio que obvia: a filha de uma mae promiscua dificilmente encontrara robustez numa defesa de valores da parte desta, e estara mais propensa a engajar numa repeticao das mesmas atitudes de sua progenitora. A maioria das garotas precocemente promiscuas com quem eu tive contatos durante a adolescencia se referiam a suas maes como vagabundas, fato que eu pude confirmar em uma ou outra ocasiao.

A gestao de expectativas e uma questao mais delicada.
Eu sou bastante inclinado em favor da tese de que os filhos tendem a orientar seu desenvolvimento de acordo com o feedback e as expectativas, positivas ou negativas, que seus pais e demais mentores criam a respeito deles.

Uma garota cujos pais esperam um excelente desempenho academico tende a se alinhar com essas expectativas e reduzira automaticamente sua exposicao a estimulos negativos. Uma garota de quem ninguem espera nada nao.

O proprio fato dela refletir as expectativas elevadas de seus pais numa auto-estima exuberante faz com que outras pessoas, potenciais fontes de estimulos negativos, a respeitem mais. Basta pensar nas ocasioes onde voce escolheu sair com a garota B em vez da garota A, porque a A era muito "certinha" e nao ia deixar voce "fazer nada". Isso e uma forma sutil de respeito e mesmo de reforco de expectativas, criando aquilo que se entende por reputacao.

(E claro que quando voce e adolescente voce fica puto e quer que todas as garotas com quem voce interage se comportem promiscuamente, mas isso e porque voce e um moleque arrogante e imbecil que nao entende nada de como o mundo funciona, e passa a semana confinado num internato naval)

Mas a coisa aqui nao e necessariamente linear, e excesso de cobranca pode ter um efeito contraprodutivo. O fracasso repetido em atingir expectativas excessivamente altas pode acabar por mitigar qualquer vontade de viver segundo valores superlativos, conduzindo o individuo a um comportamento niilista e muitas vezes auto-destrutivo.

Acho que uma das coisas mais importantes a respeito da parentalidade e refrear o instinto de julgar um desempenho mediocre de seus filhos como um demonstrativo da falta de potencial da parte deles. Muitos pais frustram-se com diferencas meramente circunstanciais de desenvolvimento de seus filhos em relacao a outras criancas, ou de um filho em relacao a outro filho, e desenvolvem expectativas negativas ou assimetricas.

E preciso sempre entreter uma crenca positiva no potencial dos filhos, e estimula-los a desenvolver-se, mas evitando de criar um ambiente insuportavel de cobranca. Esse e o grande desafio que pais, mentores e chefes competentes devem vencer.
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Aranha
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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por Aranha »

Acauan escreveu:
Aranha escreveu:- Obviamente as filhas são mais reprimidas que os filhos, e devem ser, já vi muitos casos de pais obrigados a criar netos-surpresa e acolher genros-surpresa, o que requer recursos e esforços, ainda mais se a filha se envolver com algum adolescente vagabundo ou um sem-futuro qualquer, ou, pior ainda, a filha não tiver maturidade alguma para ser mãe, tudo tende a cair nos ombros dos pais da menina que se ferram.


A gravidez indesejada é um dos riscos aos quais as filhas estão sujeitas, mas ainda mais grave que este é o perigo da violência física masculina, contra a qual mulheres não tem defesa.

Não me consta que algum garotão que saiu com a namorada foi estuprado por ela quando se recusou a fazer sexo ou foi espancado pela menina após um acesso de ciúme irracional.

Feministas querem ignorar uma lei da natureza - a força bruta se impõe - para sustentar sua ideologia de igualdade plena entre os sexos que só pode existir no discurso.

E força bruta no caso é monopólio masculino, razão suficiente para que os cuidados com os relacionamentos das filhas seja redobrado.


- Com certeza! – Outro monopólio masculino é a capacidade de fugir do “resultado” da relação, para a mulher tal é impossível, pois o tal resultado está dentro dela.

- Logo, cabe à mulher, devido à sua condição, atentar para cuidados básicos como: - Certificar-se de conseguir localizar o co-responsável em caso de gravidez, e, mais importante, saber QUEM é o mesmo, a menos que queira sempre pagar o pato sozinha e/ou passar atestado de vadia para todo mundo.

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salgueiro
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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por salgueiro »

Como sempre digo para as meninas nós só pertencemos a mesma espécie que os meninos mas na realidade somos muuuito diferentes então essa busca por igualdade é quimera.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau

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Fernando Silva
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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por Fernando Silva »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Esse é muito interessante. Observem como ele fundamenta a posição favorável: "hoje em dia não temos mais como evitar ou proibir, logo..."

O que eu observo é que ele não deu sugestões sobre como evitar ou proibir.
Trancar a filha em casa? Só a filha ou também é errado no caso do filho?


Fernandao,

Um dos aspectos da maturidade e aceitar que certos fatos da realidade nao podem ser modificados por mera vontade de ignora-los.

Um deles e a assimetria de riscos ligados a promiscuidade sexual para os diferentes sexos e idades.

Garotas correm riscos muito mais serios que garotos.

Ser mais protetor com uma filha do que com um filho nao e apenas natural como apropriado.

Certo, se a preocupação for apenas com as consequências, com os riscos envolvidos, e não com a moral, mas o que eu estou dizendo é que, se é imoral para as meninas, é imoral para os meninos. Ou para nenhum dos dois.

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user f.k.a. Cabeção
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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


Essa e uma questao complicada, porque ela reside na origem e na definicao precisa de moral que e algo que pouca gente tem uma ideia muito boa, e eu nao me considero um deles.

O meu palpite e que a nossa percepcao do que e moral ou nao evolui de maneira a prescrever comportamentos socialmente eficazes, num processo que guarda alguma analogia, ainda que imperfeita, com o processo de selecao natural.

A rationale por tras e simplesmente que sociedades cujos valores morais produzem interacoes sociais mais eficazes se desenvolvem em civilizacoes mais robustas, capazes de influenciar outras civilizacoes economica, cultural ou militarmente. Eu sei que e um tanto coletivista falar de dinamicas de civilizacoes, mas nao e preciso corporificar esses elementos, basta pensar no grande e complexo conjunto de ideias relativamente associadas entre si e que influenciam individuos localmente.

Eu estou ciente de que esse tipo de conceito e fluido o bastante para ter um sentido em praticamente qualquer contexto, e eu nao estou procurando ser rigoroso aqui, apenas tentar dar uma ideia aproximada.

Tampouco se trata de relativismo moral. E um fato que a percepcao dos valores morais varia com o tempo, e atribuir uma dinamica evolutiva racional e algo muito mais compativel com a nocao de algum tipo de ideal absoluto do que pensar que essas mudancas se realizam de maneira completamente arbitraria.

Existem varios principios morais atuais que eu acredito sinceramente serem aproximacoes quase perfeitas de um ideal absoluto imutavel. Coisas como liberdade e responsabilidade individual por exemplo. Para outras coisas mais complicadas minha crenca e menos solida.

Assim, eu nao sei dizer, dentro de um ponto de vista absoluto, se existe uma diferenca moral entre a promiscuidade precoce masculina e feminina.

Na aproximacao atual que a nossa sociedade tem do que e moral, existe. E essa aproximacao se baseia no risco atual maior que uma garota corre de engajar-se num comportamento sexualmente libertino.

Mas para uma versao avancada de sociedade futura, talvez nao exista mais. Nao ha como saber.
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Aranha
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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por Aranha »

user f.k.a. Cabeção escreveu:

Assim, eu nao sei dizer, dentro de um ponto de vista absoluto, se existe uma diferenca moral entre a promiscuidade precoce masculina e feminina.

Na aproximacao atual que a nossa sociedade tem do que e moral, existe. E essa aproximacao se baseia no risco atual maior que uma garota corre de engajar-se num comportamento sexualmente libertino.

Mas para uma versao avancada de sociedade futura, talvez nao exista mais. Nao ha como saber.



- O surgimento de meios contraceptivos mais seguros, o aumento da inputabilidade da violência contra a mulher como crime, e a maior aceitação social das mães solteiras são fatores que tornaram a promiscuidade feminina menos danosa.

- Creio que este novo cenário aliviou a tensão moral sobre a mulher, mas os fatores primários desencadeadores da regra moral (menor força física e gestação) não apresentam nenhuma tendência de mudança.

- A menos que essa moral absoluta que você acredita não contemple respeito às diferenças sempre haverá diferença.

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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


Exatamente.

A percepcao de certos riscos como menores diminui a necessidade de uma moral excessivamente protetora: hoje a nocao de uma mulher solteira maior de idade e sexualmente adepta ja nao e, ao menos na civilizacao ocidental, algo escandaloso.

Sobre a diferenca de forca biologica, e interessante notar que esta pode na pratica ser substancialmente reduzida com acesso e treinamento em artes marciais e armas de fogo e de defesa pessoal, um ponto que nem sempre e levantado nesses debates, mas que muitas mulheres mais pragmaticas ja adotaram para si.

Ainda que nao nivelem completamente a balanca de poder, essas ferramentas sao suficientes para dissuadir o tipico assaltante sexual masculino, visto que nesse tipo de ocasiao o agressor quase sempre se coloca em alguma posicao vulneravel na qual uma mulher devidamente preparada pode agir.

Sobre o risco de gestacao, a medida niveladora obvia seria o aborto, mas esta incide em diversos outros problemas morais. E de qualquer forma, e questionavel dizer que esse seria um mecanismo valido de nivelamento, visto que a pratica em si e extremamente invasiva fisica e psicologicamente para a abortante.
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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por Aranha »

user f.k.a. Cabeção escreveu:

Sobre o risco de gestacao, a medida niveladora obvia seria o aborto....


- Imaginei algo mais sinistro, o estado retiraria todos os óvulos das meninas ao nascer e os fertilizaria em enormes incubadoras artificiais utilizando esperma de meninos selecionados por burocratas especializados.



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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Aranha escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:

Sobre o risco de gestacao, a medida niveladora obvia seria o aborto....


- Imaginei algo mais sinistro, o estado retiraria todos os óvulos das meninas ao nascer e os fertilizaria em enormes incubadoras artificiais utilizando esperma de meninos selecionados por burocratas especializados.



Abraços,



E mais ou menos o que eles fazem em Brave New World de Aldous Huxley. No livro a promiscuidade e um dos dois pilares da sociedade (everyone belongs to everyone), assim como a divisao por castas (alphas, betas, gammas, etc) e o controle emocional por drogas sinteticas.
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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por Aranha »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Aranha escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:

Sobre o risco de gestacao, a medida niveladora obvia seria o aborto....


- Imaginei algo mais sinistro, o estado retiraria todos os óvulos das meninas ao nascer e os fertilizaria em enormes incubadoras artificiais utilizando esperma de meninos selecionados por burocratas especializados.



Abraços,



E mais ou menos o que eles fazem em Brave New World de Aldous Huxley. No livro a promiscuidade e um dos dois pilares da sociedade (everyone belongs to everyone), assim como a divisao por castas (alphas, betas, gammas, etc) e o controle emocional por drogas sinteticas.


- Hehehe, imaginei que você tivesse lido também...

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Re: Acauan, Apáte e Cabeção: Gayzismo nas escolas

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Aranha escreveu:- Hehehe, imaginei que você tivesse lido também...



Pois e.

Brave New World eu li ha pouco tempo, ate. Era um dos livros que eu sempre quis ler e nunca tinha tido oportunidade.

Outro dia o pessoal do laboratorio me perguntou como eu faco para ter lido um monte de livros nao tecnicos. Eles achavam que eu tava fingindo, porque era impossivel eu ter tempo (eles conhecem a minha rotina).

Ai eu revelei o "segredo". Eu tenho um ipod cheio de mp3 de podcasts e livros no formato audiobook. Ja tem um tempo que eu leio no metro, ou enquanto eu estou correndo ou malhando. Eu ouco tambem quando eu estou arrumando a casa ou cozinhando sozinho. A maioria das pessoas ouve musica, eu ouco livros.

Os caras olharam pra mim como se eu tivesse inventado a roda.

Eu nao sabia que pouca gente conhecia isso. Da pra ler mais de um livro por semana so no tempo que voce gasta malhando e comutando. Eu nao tenho carro agora, mas eu ja ouvi dirigindo tambem e nao tem problema. Eu acho que de moto e meio perigoso, porque voce tem que tar mais atento com o ouvido e entao nao e bom botar headphone.

Fica ai a dica pra quem nunca arrumou tempo pra ler. De quebra ainda serve pra dar uma lustrada nas linguas estrangeiras que voce nao esta usando diariamente.
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Trancado