SP propõe proibir fumo em praias e parques

[Reid]

SP propõe proibir fumo em praias e parques

SÃO PAULO - Um Projeto de Lei apresentado na Assembleia Legislativa de São Paulo propõe a proibição de consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, ou qualquer outro produto que produza fumaça nas praias, parques, praças e locais públicos destinados ao lazer ou práticas esportivas da cidade.

O PL pretende alterar e complementar a Lei estadual 13.541, de 2009, que já proíbe o uso de produtos relacionados ao fumo, feitos de tabaco ou não, nos recintos de uso coletivo, total ou parcialmente fechados.

“Não é coerente que enquanto pessoas praticam esportes de um lado, de outro, um ou mais fumantes soltem fumaça deliberadamente, fazendo com que aqueles que buscam vida mais saudável - adultos, adolescentes e crianças – sejam obrigados a respirar mais de 250 substâncias tóxicas”, diz o texto do projeto.

O projeto de lei está em tramitação e foi distribuído para três comissões do Legislativo paulista: Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Saúde e Higiene e a Comissão de Finanças e Orçamento.

“Hoje a sociedade está mais preparada para debater esse tema. A medida faz com que as pessoas que fumam, fumem menos. E a pessoa que não fuma, e deseja começar a fumar, vai encontrar ambientes cada vez mais hostis a essa possibilidade”, disse o deputado Vinícius Camarinha (PSB), autor do projeto.

O texto do PL diz também que a proibição não se estende a ruas e avenidas e não representa impedimento de as pessoas fumarem em locais públicos. “Aqueles que estiverem em parques, praças, praias ou outro local público destinado ao lazer, deverá sair destes e dirigir-se à rua ou avenida mais próxima para fumar. Portanto, o direito de fumar publicamente não está tolhido”.

De acordo com o médico e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Clystenes Odyr Soares, não há níveis seguros de se inalar fumaça de cigarro. Segundo ele, o ideal seria respirar a menor quantidade possível de poluentes no ar. Para o médico, os fumantes passivos de parques e praças não correm o risco de desenvolver doenças graves em razão da fumaça produzida por aqueles que fumam. Mas pessoas sensíveis podem ser afetadas.

“Rigorosamente, um câncer, um enfisema, eu acho que não [serão desenvolvido pelos fumantes passivos em áreas abertas]. Agora, pode prejudicar, por exemplo, alguém que tem asma, que tem rinite, para quem qualquer poluição é ruim. Pode prejudicar aquele indivíduo que já foi fumante, que já tem uma doença, uma bronquite importante, por exemplo. Inalar essa fumaça é um fator agravante sim”, disse.

Odyr Soares lembra que a proibição nas praias, parques e praças pode servir também para impedir o estímulo a novos fumantes ou ex-fumantes. “O que não é visto não é lembrado e nem desejado. “Estou fazendo o maior sacrifício para conseguir deixar de fumar. De repente, vejo uma pessoa fumando. Isso me deixa desejoso, e posso cair na tentação”, afirmou.

Os frequentadores do Parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo, dividiram-se ao opinar sobre a proposta de lei. Para Miguel Polidoro, de 25 anos, a proibição seria benéfica e traria mais ar puro ao parque. “Venho aqui para ficar em um ambiente com ar de melhor qualidade. E ter de fazer caminhada com um pessoa fumando ao lado é ruim”, disse.

Para Pedro Noal Barbosa, de 59 anos, o PL, se aprovado, reduzirá muito as áreas permitidas para os fumantes e fará com que as pessoas transgridam a nova norma. “Fumo aqui no parque isolado das pessoas, e não incomodo ninguém. Se eu não puder fumar aqui, vou fumar onde? Sentado na sarjeta?”.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/tecno ... 2011-7.shl

[Herf]

SP propõe

E num passe de mágica a proposta de alguns deputados vira a proposta de 40 milhões de pessoas.

Hoje a sociedade está mais preparada para debater esse tema.

Leia: hoje os veículos formadores de opinião já estão dominados pela ditadura politicamente correta e a sociedade está cada vez mais desinformada, idiotizada e passiva.

A medida faz com que as pessoas que fumam, fumem menos. E a pessoa que não fuma, e deseja começar a fumar, vai encontrar ambientes cada vez mais hostis a essa possibilidade”, disse o deputado Vinícius Camarinha (PSB), autor do projeto.

Porque proibir de uma vez por todas - a única conclusão possível deste raciocínio - deixaria muito evidente. O certo é ir tirando a liberdade de pouco em pouco. Cada "pouco" que se avança tendo uma justificativa que parece perfeitamente justa e aceitável. Como essa, que tira não sei da onde que há em parques e outros locais abertos um conflito entre pessoas praticantes de esportes em busca de uma vida saudável e fumantes...

O texto do PL diz também que a proibição não se estende a ruas e avenidas e não representa impedimento de as pessoas fumarem em locais públicos. “Aqueles que estiverem em parques, praças, praias ou outro local público destinado ao lazer, deverá sair destes e dirigir-se à rua ou avenida mais próxima para fumar. Portanto, o direito de fumar publicamente não está tolhido”.

Os frequentadores do Parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo, dividiram-se ao opinar sobre a proposta de lei.

É interessante como pesquisas deste tipo são apresentadas de forma a demonstrar que há um conflito entre fumantes e não fumantes.

Sério. Esse é o tipo de debate que só existe porque algumas pessoas querem que exista e investem nele (particularmente as que tiram algum proveito dele), e não porque há de fato um conflito insolucionável entre as pessoas que fumam e as que não fumam. Isso nunca foi um problema. Ou, para ser mais específico, os direitos de propriedade sempre foram o suficiente para resolver qualquer conflito entre fumantes e não fumantes. Neste bar só se fuma nas mesas de fora, no outro o fumo só é permitido em tal e tal horário, neste é totalmente permitido, no outro totalmente proibido. Na minha casa você não fuma, na sua você fuma. Em ambientes abertos fuma quem quer porque ninguém se incomoda (exceto o deputado ali, que aparentemente fala por todas as pessoas em busca de uma vida saudável que frequentam os parques). Etc. Mas não: alguém disse que há um conflito insolucionável entre fumantes e não fumantes, muita gente acreditou porque a mídia deu mais atenção ao assunto do que ele merecia, as pessoas tomaram seu lado no "debate", surgiu o "conflito", e agora o estado deve intervir.

Eu imagino que com um certo dinheiro e influência uma pessoa pode criar um "debate da sociedade" sobre qualquer coisa que se queira. Por exemplo, se alguém saísse por aí perguntando sobre algo tão banal quanto o uso de camisas de clubes de futebol em público, a quantidade de respostas contrárias ao uso seria surpreendentemente alta, especialmente se a pesquisa fosse seguida de uma campanha associando uso de camisas de clubes a brigas de marginais membros de torcidas organizadas, bem como com a devida cumplicidade dos grandes formadores de opinião, que atuariam dando ao "debate" mais atenção do que a devida. As pessoas então passariam a pensar e a dar a sua opinião sobre este assunto sobre o qual antes nunca lhes ocorrera pensar. Tomam o seu lado. Está feito o "debate na sociedade" sobre o uso de camisas. Dentro de pouco tempo haverá uma lei restringindo o uso de camisas de clubes de futebol apenas aos estádios e só nos dias de jogos.

[Lúcifer]

Pode ser um pouco de exagero, mas frequentemente pode-se encontrar bitucas de cigarro nas caixas de areia onde crianças brincam, o que pode vir a estimulá-las a querer experimentar.

E, como ex-fumante que sou, toda vez que vejo uma pessoa fumar, realmente me dá vontade de voltar. Se na rua já é dificil controlar essa vontade, o que dizer de encontrar fumantes em parques.

Isso sem falar que, tem muito fumante descuidado que joga bituca de cigarro em qualquer lugar. Imagine se em temporada de tempo seco, as gramas todas secas encontra uma brasa de bituca de cigarro. Incendios já começaram por muito menos.

[Reid]

Pode ser um pouco de exagero, mas frequentemente pode-se encontrar bitucas de cigarro nas caixas de areia onde crianças brincam, o que pode vir a estimulá-las a querer experimentar.

E, como ex-fumante que sou, toda vez que vejo uma pessoa fumar, realmente me dá vontade de voltar. Se na rua já é dificil controlar essa vontade, o que dizer de encontrar fumantes em parques.

Isso sem falar que, tem muito fumante descuidado que joga bituca de cigarro em qualquer lugar. Imagine se em temporada de tempo seco, as gramas todas secas encontra uma brasa de bituca de cigarro. Incendios já começaram por muito menos.

Pensei mais por essa lado tbm, diminuir a sujeira de bituca jogada por tudo qto eh lado, as vezes passo em lugares que se fizer um montinho da pra construir um prédio

[Lúcifer]

Agora nas estações da CPTM estão pegando mais no pé de quem fuma. Quando era tudo "liberado" (do tipo, tinha o cartaz de proibido fumar mas ninguem respeitava), ao longo dos trilhos, paralelo às plataformas, estava mais parecendo um cinzeiro de botequim vagabundo cheio de bitucas. Quando chovia, a maior parte da sujeira que flutuava na água, justamente eram as bitucas. Agora parou um pouco.

[Johnny]

Eu acho certo isto afinal, local público é responsabilidade do estado, bem diferente de locais privados. Acho que ninguém vai morrer se não fumar numa praça ou em algum quiosque. Quanto a não fumar na praia, bem, vão ter que colocar cães farejadores e um batalhão de soldados para fiscalizar.

[Herf]

Acho que ninguém vai morrer se não fumar numa praça ou em algum quiosque.

Por outro lado, o cidadão saudável que ver outro fumando corre sério risco de vida.

E se, enquanto o cidadão saudável estiver correndo a sua corridinha, um milímetro cúbico de fumaça do cigarro alheio por acaso vier a topar com a sua narina - interrompendo por uma fração de segundo a percepção do odor perfumado do ar puro do parque -, aí é fatal.

[Johnny]

Acho que ninguém vai morrer se não fumar numa praça ou em algum quiosque.

Por outro lado, o cidadão saudável que ver outro fumando corre sério risco de vida.

E se, enquanto o cidadão saudável estiver correndo a sua corridinha, um milímetro cúbico de fumaça do cigarro alheio por acaso vier a topar com a sua narina - interrompendo por uma fração de segundo a percepção do odor perfumado do ar puro do parque -, aí é fatal.

Sei que as vezes os anti-tabagistas são chatos, neuróticos e babões. MAs até eu que soou fumante não suporto certas pessoas arrogantes que jogam baforadas nas pessoas ou não evitam ficar jogando fumaça na direção destes. E tem locais por aí que realmente tem tanta bituca, que acho que no lugar de proibirem vender sacolinhas de prásticu nos supermercados, deveriam obrigar a industria de cigarros usarem papel e filtro biodegradáveis.