videomaker escreveu:Najma escreveu:É... e pensar que eu saí do espiritismo justamente quando conheci a obra do Edgard Armond...
Os "ovóides" ainda ecoam na minha mente...

Ligia , sou espirita a 10 anos , e não sei quem é tal figura !
São livros vendidos na FEB ?
Procure pela obra dele em qualquer banca de livros espíritas. Talvez no seu centro mesmo você encontre algumas informações sobre ele. Ele é da FEB sim e os livros dele servem como "apostilas" do curso de mediuns em centros que eu conheço da capital.
Sobre o
Armond, uma breve biografia espírita (tendenciosa)...
O mais conhecido dos livros dele é
Os Exilados de Capela.
De qualquer forma, confira a lista de mais alguns dele nesse site:
http://pesquisa.bondfaro.com/lp.jsp?cat ... ard+armondQuanto aos ovóides, veja a descrição
aqui... e tire suas conclusões.
Só pra abrir o apetite... um trechinho que se encontra nesse mesmo site

:
Passemos agora as anotações de estudo de Edgard Armond do seu livro Às Margens do Rio Sagrado, no capítulo "Perda de Formas".
"... Todos são casos difíceis e dolorosos, explicou, dentre os que enumerei antes, mas, quero mostrar um dos piores, que serve à edificação das almas empedernidas, pelo muito que impressionam, atemorizam e estarrecem a razão humana...
... Entre na frente e vi sobre o chão um ser diferente, seria humano? Estava deitado enrodilhado, em um dos cantos, mas logo se levantou sobre quatro patas quando nos percebeu; semelhava-se a um lobo, com o focinho comprido e os lábios arregaçados, numa espécie de sorriso alvar, mostrando os dentes; mas seu olhar - coisa incrível - não demonstrava ferocidade alguma mas, muito ao contrário, era afável, humano, inteligente; via-se nele agora, além disso, uma alta expressão de malícia ou zombaria e, tão intensa que nos fazia esquecer de suas formas animais de lobo, cuja pelagem avermelhada brilhava à luz do sol, que entrava pela janela. Levantou-se nas patas traseiras, abriu os braços lateralmente e caminhou para o Instrutor como a querer abraçá-lo, mas este, delicadamente, colocou sua mão direita sobre sua cabeça e ele, então recuou de rastros para seu canto, rosnando surdamente, como atemorizado ou contrariado e enrodilhou-se novamente no chão, olhando para nós de revés.
... Que animal é este? Por que está aqui misturado com os homens doentes?...
- ... Porque não é um animal, é um homem.
- Um homem? Com essa forma de lobo?
- Sim, um homem. Este é um dos casos de degenerescência psíquica, capítulo misterioso e surpreendente do livro da Criação. Por pertinácia inalterável e deliberada nas transgressões e na maldade, o ser humano degenera e retroage modificando, inclusive, a forma exterior que já havia, com esforço de milênios atingindo na evolução.
... Se a volta do espírito humano às formas animais pelas quais já evoluiu não é aceitável no plano encarnado no qual por força da organização genética, um homem nasce sempre um homem e não pode sofrer involução fora do seu reino, o mesmo, entretanto, não se dá neste plano espiritual em que estamos agora.
... Este plano em que estamos aqui é o plano das paixões, dos desejos e das emoções livres e a mente, sempre ativa, cria as formas que correspondem ao que o espírito sente e do que é na intimidade do seu psiquismo.
... Aqui o espírito tem a forma que corresponde à sua própria condição espiritual e sua mente, por conseqüência, é a matriz da forma. Aqui o espírito se apresenta como é na realidade, sem os disfarces do corpo denso. Se o espírito é feroz, violento, a forma não pode ser de uma borboleta. A mente é criadora e é nisso que nos assemelhamos a Deus. E cria segundo suas próprias condições características e possibilidades psíquicas e não poderia fazê-lo diferentemente, mesmo que o quisesse.
Este ser que acabamos de ver foi localizado e caçado nas regiões trevosas, não porque fosse um transgressor, mas por que era um homem degenerado que perdera sua forma humana. Com que forças e poderes iria ele contar para se reabilitar?...
... Hä 50 anos que isto aconteceu... já vamos notando certas pequenas alterações... esforço visível para expressar-se de forma diferente que latidos, rosnidos e uivos".
Com licença...
Beijos