Rio de Janeiro não tem mais governador
- Fernando Silva
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Rio de Janeiro não tem mais governador
Publicado em 02 de março de 2006 "O Globo"
Miriam Leitão paneco@oglobo.com.br
Governadora nada
No ano eleitoral, a governadora voltou a aparecer. Na Sapucaí. Porém, duas semanas antes, no episódio no qual traficantes cruzaram a cidade ostensivamente e invadiram a Rocinha, atirando em transformadores e em gente inocente, a governadora Rosângela Matheus nada disse. Nem o que achava, nem o que deixava de achar. Ninguém se deu conta, nem mais presta atenção. Foi o mesmo silêncio que se ouviu nas enchentes de dezembro. Não apareceu nem para lamentar. Depois de várias licenças médicas, foi vista de pernas para o ar, em Bonito.
A ausência da governadora foi constrangedora no começo. Criou problemas em visitas do presidente Lula ao estado. Irritou empresários quando atrasavam o início de algum evento à sua espera. Hoje ninguém mais nota. O Rio vive a estranha história da governadora que sumiu.
Há mais de ano, não vai a qualquer evento da Firjan. “Ficou de mal”, conta um empresário, depois de um evento que a governadora achou que estava montado para falar mal do governo dela. Era um seminário sobre a revitalização do Rio. Não foi, nem mandou representante.
Durante os últimos três anos, tem cumprido o que disse em resposta à ex-prefeita Marta Suplicy. Na época, criticada, respondeu que estava “à disposição dos propósitos eleitorais do meu (dela) marido”.
Foi o que fez e ainda faz. O nome do marido está sempre na frente nas propagandas do governo. Foi sempre ele que esteve no comando das reuniões e na tomada de decisões. No início, nem cargo oficial ele tinha, mas presidia reuniões no Palácio Guanabara e até com o governo federal.
As vans do Rio circulam há semanas com um adesivo “Obrigado, Garotinho, Rosinha”. Nesta ordem. Ninguém, nem mesmo os partidários, faz esforço para esconder o óbvio: que ele comanda o governo dela. Depois que Garotinho saiu para se dedicar inteiramente à sua campanha, o Rio vive inteiramente sem governo.
No estado, não falta dinheiro, falta governo. A alta do petróleo tem beneficiado enormemente os cofres estaduais. Não se vê isso em melhoria de coisa alguma. No governo Marcello Alencar, o Rio recebia R$ 36 milhões por ano de royalties ; no governo Rosinha, tem recebido R$ 3,3 bilhões, em média, só com o petróleo, somando royalties e participação especial.
A anomalia no Rio é tanta que a população nem se lembra que existe um trabalho de representação que a governadora deveria fazer. Nas crises e nas tragédias, os governantes costumam aparecer e dar uma palavra. Ou de conforto, ou de garantia de que tudo será apurado e superado. É rotina. Não no Rio.
O site da governadora registra no dia 12 de dezembro a inauguração de obras em Araruama. Era uma segunda-feira depois de um fim de semana dramático, em que temporais por todo o estado deixaram mortes e desabamentos. A governadora nada tinha a dizer. Quando falou algo, dias depois, foi para reclamar do estado da estrada que vai para Campos.
Nos eventos em que o presidente da República comparece, em projetos ou obras de interesse da população, é protocolar que o governador do estado também apareça. Não no Rio. Em dezembro, quando Lula veio lançar o Conselho de Desenvolvimento da Baixada, junto com a Firjan, ela não apareceu e depois explicou que está “enjoada” do governo federal. Falta a Rosinha a compreensão do elementar: a agenda de um governante não é feita de encontros com as pessoas das quais se gosta. Gostar ou não gostar são categorias que pertencem à vida pessoal, não à pública.
Sua agenda oficial divulgada pelo Guanabara é um vasto vazio. No dia 21 de dezembro, houve a inauguração de obra de esgoto em Vila Capri; no dia 30 de dezembro, o Diário Oficial registrou a sanção da lei que cria o dia do artista circense; no dia 3 de fevereiro, a governadora esteve na inauguração de uma sala de internet em Paty do Alferes; no dia 9 de fevereiro, inauguração de um conjunto habitacional; no dia 14, reforma de uma escola em Campos e de salas de cinema em São Fidélis; no dia 20, inauguração de um posto médico em Sepetiba e, no dia 22, inauguração de um frigorífico em Areal.
E, mesmo nos poucos eventos que estão agendados, ela às vezes não comparece, ou chega tarde. A própria assessoria da governadora não sabe o que fazer diante das ausências e dos atrasos. Apesar disso, Rosinha, de vez em quando, sai de licença médica alegando estresse por sobrecarga de trabalho, como aconteceu em novembro do ano passado.
Doença foi a mesma alegação para a governadora não receber a comissão de coordenação dos Jogos Pan-Americanos que vai trazer para o Rio investimentos, emprego, renda. A comissão chegou a ir ao Palácio e lá foi atendida pelo vice-governador, Luiz Paulo Conde.
Ausente no governo, ausente no próprio partido. No fim de 2004, o PMDB fez uma convenção em Brasília em que os destaques eram seus governadores. Os jornais daqueles dias trouxeram fotos dos governadores peemedebistas juntos e, entre eles, Garotinho. Rosinha era esperada apenas no fim do dia pelo marido para comemorar o aniversário de casamento. Acabou não podendo ir por causa do acidente que sofreu no Rio. Mas, se fosse, seria para a comemoração privada. Pelo Rio, Garotinho falava. O Rio está assim, cheio de anomalias, e se acostumando a elas.
Miriam Leitão paneco@oglobo.com.br
Governadora nada
No ano eleitoral, a governadora voltou a aparecer. Na Sapucaí. Porém, duas semanas antes, no episódio no qual traficantes cruzaram a cidade ostensivamente e invadiram a Rocinha, atirando em transformadores e em gente inocente, a governadora Rosângela Matheus nada disse. Nem o que achava, nem o que deixava de achar. Ninguém se deu conta, nem mais presta atenção. Foi o mesmo silêncio que se ouviu nas enchentes de dezembro. Não apareceu nem para lamentar. Depois de várias licenças médicas, foi vista de pernas para o ar, em Bonito.
A ausência da governadora foi constrangedora no começo. Criou problemas em visitas do presidente Lula ao estado. Irritou empresários quando atrasavam o início de algum evento à sua espera. Hoje ninguém mais nota. O Rio vive a estranha história da governadora que sumiu.
Há mais de ano, não vai a qualquer evento da Firjan. “Ficou de mal”, conta um empresário, depois de um evento que a governadora achou que estava montado para falar mal do governo dela. Era um seminário sobre a revitalização do Rio. Não foi, nem mandou representante.
Durante os últimos três anos, tem cumprido o que disse em resposta à ex-prefeita Marta Suplicy. Na época, criticada, respondeu que estava “à disposição dos propósitos eleitorais do meu (dela) marido”.
Foi o que fez e ainda faz. O nome do marido está sempre na frente nas propagandas do governo. Foi sempre ele que esteve no comando das reuniões e na tomada de decisões. No início, nem cargo oficial ele tinha, mas presidia reuniões no Palácio Guanabara e até com o governo federal.
As vans do Rio circulam há semanas com um adesivo “Obrigado, Garotinho, Rosinha”. Nesta ordem. Ninguém, nem mesmo os partidários, faz esforço para esconder o óbvio: que ele comanda o governo dela. Depois que Garotinho saiu para se dedicar inteiramente à sua campanha, o Rio vive inteiramente sem governo.
No estado, não falta dinheiro, falta governo. A alta do petróleo tem beneficiado enormemente os cofres estaduais. Não se vê isso em melhoria de coisa alguma. No governo Marcello Alencar, o Rio recebia R$ 36 milhões por ano de royalties ; no governo Rosinha, tem recebido R$ 3,3 bilhões, em média, só com o petróleo, somando royalties e participação especial.
A anomalia no Rio é tanta que a população nem se lembra que existe um trabalho de representação que a governadora deveria fazer. Nas crises e nas tragédias, os governantes costumam aparecer e dar uma palavra. Ou de conforto, ou de garantia de que tudo será apurado e superado. É rotina. Não no Rio.
O site da governadora registra no dia 12 de dezembro a inauguração de obras em Araruama. Era uma segunda-feira depois de um fim de semana dramático, em que temporais por todo o estado deixaram mortes e desabamentos. A governadora nada tinha a dizer. Quando falou algo, dias depois, foi para reclamar do estado da estrada que vai para Campos.
Nos eventos em que o presidente da República comparece, em projetos ou obras de interesse da população, é protocolar que o governador do estado também apareça. Não no Rio. Em dezembro, quando Lula veio lançar o Conselho de Desenvolvimento da Baixada, junto com a Firjan, ela não apareceu e depois explicou que está “enjoada” do governo federal. Falta a Rosinha a compreensão do elementar: a agenda de um governante não é feita de encontros com as pessoas das quais se gosta. Gostar ou não gostar são categorias que pertencem à vida pessoal, não à pública.
Sua agenda oficial divulgada pelo Guanabara é um vasto vazio. No dia 21 de dezembro, houve a inauguração de obra de esgoto em Vila Capri; no dia 30 de dezembro, o Diário Oficial registrou a sanção da lei que cria o dia do artista circense; no dia 3 de fevereiro, a governadora esteve na inauguração de uma sala de internet em Paty do Alferes; no dia 9 de fevereiro, inauguração de um conjunto habitacional; no dia 14, reforma de uma escola em Campos e de salas de cinema em São Fidélis; no dia 20, inauguração de um posto médico em Sepetiba e, no dia 22, inauguração de um frigorífico em Areal.
E, mesmo nos poucos eventos que estão agendados, ela às vezes não comparece, ou chega tarde. A própria assessoria da governadora não sabe o que fazer diante das ausências e dos atrasos. Apesar disso, Rosinha, de vez em quando, sai de licença médica alegando estresse por sobrecarga de trabalho, como aconteceu em novembro do ano passado.
Doença foi a mesma alegação para a governadora não receber a comissão de coordenação dos Jogos Pan-Americanos que vai trazer para o Rio investimentos, emprego, renda. A comissão chegou a ir ao Palácio e lá foi atendida pelo vice-governador, Luiz Paulo Conde.
Ausente no governo, ausente no próprio partido. No fim de 2004, o PMDB fez uma convenção em Brasília em que os destaques eram seus governadores. Os jornais daqueles dias trouxeram fotos dos governadores peemedebistas juntos e, entre eles, Garotinho. Rosinha era esperada apenas no fim do dia pelo marido para comemorar o aniversário de casamento. Acabou não podendo ir por causa do acidente que sofreu no Rio. Mas, se fosse, seria para a comemoração privada. Pelo Rio, Garotinho falava. O Rio está assim, cheio de anomalias, e se acostumando a elas.
Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Nada contra o pessoal que mora no Rio de Janeiro, mas um povo que elege Garotinho e Rosinha em um mesmo período de 10 anos, merece se fuder.
Vejo todo carioca reclamando desses dois patetas. Ok. Nada mais justo.
Mas parece que se esqueceram que os dois não estão lá porque tudo é muito legal e muito bonitinho, e sim porque votaram neles. Bem feito.
Vejo todo carioca reclamando desses dois patetas. Ok. Nada mais justo.
Mas parece que se esqueceram que os dois não estão lá porque tudo é muito legal e muito bonitinho, e sim porque votaram neles. Bem feito.
- Simão_Bacamarte
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Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Perseus, merece mesmo. 

- Fernando Silva
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Re: Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Perseus escreveu:Nada contra o pessoal que mora no Rio de Janeiro, mas um povo que elege Garotinho e Rosinha em um mesmo período de 10 anos, merece se fuder.
Nem todo o carioca é igual. Há o povão da Baixada e do Grande Rio, regiões dominadas pelos evangélicos, que vota neles só porque são crentes.
Como o Garotinho favoreceu os funcionários públicos no primeiro mandato, eles votaram na Rosinha, depois. Agora a dupla está apoiando a máfia do transporte ilegal.
O pessoal mais instruído não votou neles.
Mas eu me lembro que muita gente boa e inteligente elegeu 2 vezes o Brizola, um imbecil demagogo que ajudou a afundar o Rio, encher as ruas de camelôs, cobrir os morros de favelas e criar o poder paralelo dos traficantes.
O Brizola chegou com aquela imagem de perseguido da ditadura, herói da resistência e coisa e tal, sem falar em sua lábia.
Com o tempo, as pessoas mais espertas perceberam o erro e ele não ganhou mais nada.
Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Esse casal Garotinho me causa asco.
Não sei como é que algum eleitor tem a capacidade de votar em tais pessoas.
Não sei como é que algum eleitor tem a capacidade de votar em tais pessoas.
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
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- Flavio Costa
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Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Fico feliz por ter o semi-culto Lula no poder, ao invés do Garotinho.
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006
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Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
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- Luis Inácio, 20/10/2006
Re: Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Fernando Silva escreveu:Perseus escreveu:Nada contra o pessoal que mora no Rio de Janeiro, mas um povo que elege Garotinho e Rosinha em um mesmo período de 10 anos, merece se fuder.
Nem todo o carioca é igual. Há o povão da Baixada e do Grande Rio, regiões dominadas pelos evangélicos, que vota neles só porque são crentes.
Como o Garotinho favoreceu os funcionários públicos no primeiro mandato, eles votaram na Rosinha, depois. Agora a dupla está apoiando a máfia do transporte ilegal.
O pessoal mais instruído não votou neles.
Mas eu me lembro que muita gente boa e inteligente elegeu 2 vezes o Brizola, um imbecil demagogo que ajudou a afundar o Rio, encher as ruas de camelôs, cobrir os morros de favelas e criar o poder paralelo dos traficantes.
O Brizola chegou com aquela imagem de perseguido da ditadura, herói da resistência e coisa e tal, sem falar em sua lábia.
Com o tempo, as pessoas mais espertas perceberam o erro e ele não ganhou mais nada.
Pois é.. mas infelizmente a ficha da turma que votou nesses 2 crápulas, pelo jeito ainda não caiu muito bem.
Tanto é que o RJ é o estado em que o Menininho tem mais votos.
E isso infelizmente é um fenomêno irreversível.
Rosinha ja chegou a desviar milhões de reais destinados à limpeza de praias do Rio (capital) para bancar seu projeto de evangelização da turma, e apesar de não morar no Rio, não vi mais do que meia dúzia de cartas indignadas no painel do leitor do Globo.
E imagino que o próprio carioca nem se lembre mais do ocorrido, que por si só, é um motivo para banir a gorduchinha da vida pública.
Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Esse casal Garotinho deve estar para o Rio como o Bush está para a América...
- Lúcifer
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Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Desculpem-me os cariocas do RV mas...algum dia o Rio de Janeiro já teve um governador que prestasse?

- O ENCOSTO
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Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Graças ao Rio, nos livramos do Brizola.
O ENCOSTO
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
... e graças ao Rio temos Garotinho e a porpeta cristã que nas horas vagas é governadora do estado do Rio.
"Uau! O Brasil é grande"
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
- Luis Dantas
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Re: Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Lúcifer escreveu:Desculpem-me os cariocas do RV mas...algum dia o Rio de Janeiro já teve um governador que prestasse?
Como carioca vivendo em Brasília, posso te dizer que nesse ponto o DF é idêntico ao RJ: aparentemente tem alguma coisa contra políticos que prestem, principalmente no cargo de governador. Cada um parece querer provar que é pior que seu antecessor.
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism
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- carlo
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Re: Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
O ENCOSTO escreveu:Graças ao Rio, nos livramos do Brizola.
Porra nehuma vcs soh se livraram dele porque ele morreuuu...
- Luis Dantas
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Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Ah, carlo, deixa os mandatos dele no RJ terem servido para alguma coisa, vai...
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- Fernando Silva
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Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
O prefeito, Saturnino Braga, tirou os camelôs das ruas. Brizola foi vaiado por eles e, imediatamente, liberou geral. Estão até hoje nas ruas e viraram máfia, com seguranças com rádios, pedras e rojões escondidos para jogar na polícia.
O Brizola disse que os "cidadãos presidiários" não podiam ficar isolados do mundo e instalou orelhões para eles. Imediatamente começaram a dirigir suas quadrilhas lá de dentro. Hoje usam rádios e celulares.
Era proibido fazer barracos nas favelas com tijolo e cimento. Favela era sempre algo provisório que podia ser removido a qualquer momento. Brizola liberou geral e hoje as favelas são todas de alvenaria e não param de crescer. Depois, para perenizar a desgraça, inventaram o programa "Favela-bairro", que urbaniza tudo (de graça; nós temos que continuar pagando IPTU e outras taxas).
O Brizola lançou o programa "Cada família um lote". Veio mendigo até de outros estados para invadir terrenos no Rio. E estão por aqui até hoje.
O Brizola declarou que "polícia não pode subir morro; temos que respeitar os cidadãos favelados". Os bandidos tiraram cópias do decreto e colaram em todos os postes e paredes. E o poder deles se tornou permanente e irremovível.
Em vez de reformar as escolas tradicionais (mas escondidas dentro dos bairros), o Brizola construiu os "Brizolões", ou CIEPS, uns monstrengos horrorosos de cimento, quentes no verão e frios no inverno, sempre à beira das estradas (para ficar bem à vista). A construção, naturalmente, envolveu muito desvio de verbas (o filho dele ganhou muito dinheiro com isto).
Devido à localização, as crianças às vezes tinham que andar muito até eles, saindo de seus bairros e até atravessando estradas.
O Brizola disse que "o bom administrador não precisa de dinheiro". Depois não fez nada "porque o governo federal não queria ajudar".
E por aí vai.
O Brizola disse que os "cidadãos presidiários" não podiam ficar isolados do mundo e instalou orelhões para eles. Imediatamente começaram a dirigir suas quadrilhas lá de dentro. Hoje usam rádios e celulares.
Era proibido fazer barracos nas favelas com tijolo e cimento. Favela era sempre algo provisório que podia ser removido a qualquer momento. Brizola liberou geral e hoje as favelas são todas de alvenaria e não param de crescer. Depois, para perenizar a desgraça, inventaram o programa "Favela-bairro", que urbaniza tudo (de graça; nós temos que continuar pagando IPTU e outras taxas).
O Brizola lançou o programa "Cada família um lote". Veio mendigo até de outros estados para invadir terrenos no Rio. E estão por aqui até hoje.
O Brizola declarou que "polícia não pode subir morro; temos que respeitar os cidadãos favelados". Os bandidos tiraram cópias do decreto e colaram em todos os postes e paredes. E o poder deles se tornou permanente e irremovível.
Em vez de reformar as escolas tradicionais (mas escondidas dentro dos bairros), o Brizola construiu os "Brizolões", ou CIEPS, uns monstrengos horrorosos de cimento, quentes no verão e frios no inverno, sempre à beira das estradas (para ficar bem à vista). A construção, naturalmente, envolveu muito desvio de verbas (o filho dele ganhou muito dinheiro com isto).
Devido à localização, as crianças às vezes tinham que andar muito até eles, saindo de seus bairros e até atravessando estradas.
O Brizola disse que "o bom administrador não precisa de dinheiro". Depois não fez nada "porque o governo federal não queria ajudar".
E por aí vai.
- Aranha
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Re: Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Luis Dantas escreveu:
Como carioca vivendo em Brasília, posso te dizer que nesse ponto o DF é idêntico ao RJ: aparentemente tem alguma coisa contra políticos que prestem, principalmente no cargo de governador. Cada um parece querer provar que é pior que seu antecessor.
- Nunca votei no Roriz e acho q ele favelizou a cidade, mas, descontando isto, ele faz um bom governo.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
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- Flavio Costa
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Re: Re.: Rio de Janeiro não tem mais governador
Abmael escreveu:- Nunca votei no Roriz e acho q ele favelizou a cidade, mas, descontando isto, ele faz um bom governo.
Também acho, mas favelizar o DF foi um problema bastante sério. Consequências sociais pertinentes.
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- Luis Inácio, 20/10/2006
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