Fernando escreveu: Entendi.
Seu raciocínio não está errado. Mas eu, assim como os metafísicos dos séculos XVI e XVII, penso na divindade como o ser que possui em si a realização completa de sua essência. Ou, se preferir, a totalidade dada em ato.
O homem, por sua vez, não possui em si a realização completa de sua essência. E como tal pode ser chamado de ente apenas em sentido parcial. Por isso lhe cabe a denominação de finito.
Taí uma dúvida que eu tenho desde um tempo em que conheci um amigo que adorava esse tema mas infelizmente ele nunca foi capaz de me fazer entender uma coisa: de que forma esses conceitos foram criados para descreverem o intangível? A partir de quais parâmetros alguém pode se basear para elaborar idéias desse tipo que você descreve acima?
No mais, não tem nada que se desculpar, não pelo vocabulário...
