Considerações finais sobre "Deixados para Trás"
Considerações finais sobre "Deixados para Trás"
Considerações finais sobre "Deixados para trás"
Por Cristiane Leporace
Já faz algum tempo que eu me encontro com num novo sentimento no coração, e cheguei a expor isto em "Encontrando um novo caminho", onde cheguei a comentar que ainda eu que eu estivesse "abrindo meus horizontes" para religiões orientais, que eu continuava a crer em Deus.
Pois bem, eu vi o tópico sobre Deixados para trás que o Luis Dantas abriu, e vou aproveitar e dizer sob o meu ponto de vista, dizer que finalmente terminei de ler o último livro da Série que por sinal tem o título de "Glorioso Aparecimento". O Penúltimo que se chama o "Remanescente" me deixou muito desconfortável , mas decidi ler o último também.
Devo admitir aqui de público que diante das minhas considerações gerais, o Luis Dantas, tem toda razão. E vou mais longe ainda. A obra é no mínimo preconceituosa, insana, e muito perigosa. Nas muitas discursões a respeito do livro, eu dizia que lia apenas como romance e pronto, que não levava tão a sério.
E fazendo aqui um " mea culpa", essa foi minha postura até o nono livro, a partir do décimo me parece que inbuída de novos sentimentos e de percepções ainda não sentidas por mim, fiquei tomada de "angústia". Explico: A partir do décimo é uma profusão de acontecimentos de um Deus que é egoísta que "se você não aceitar Jesus" então você estará escolhendo a "marca da besta" e há uma série de indecisos que estão em Petra, onde absolutamente nada acontece aos escolhidos, porque Deus e seus Arcanjos os protegem, na Terra, e no céu.
E nada acontecia aos que tinham o selo de Deus, mas entre os habitantes de Petra , também haviam os indecisos, que segundo o livro diz que eles estão ali como para "ter a última chance de ter o passaporte, digo , a marca para ir para eternidade". E as situações que o livro coloca e expressa , não me deu medo não, entrei foi é em pânico mesmo.
Fiquei pensando em quantas pessoas não estão aceitando a Jesus como seu senhor e salvador por puro medo. Os cristãos no livro são perseguidos de uma maneira que eu nunca imaginaria em meus quase quinze anos de evangelho. Fiquei pensando em pessoas que eu amo de coração, como meus pais, amigos que não são Cristãos, dentre tantos foristas aqui com quem tenho debatido: Cláudio Loredo, Tranca, Fernando, Flávio Costa. Amigos do meu convívio social, que olho e percebo neles atitudes muito mais cristãs do que meus próprios irmãos de igreja e sendo muito sincera, pensei: "DEUS NÃO PODE SER TÃO MESQUINHO E TÃO EGOÍSTA A PONTO DE DEIXAR ESTAS PESSOAS QUE TEM CARÁTER, ATITUDES, AMOR, SENTIMENTOS CRISTÃOS, TÃO RAROS DE SE VER HOJE EM DIA PARA TRÁS.."
Enfim, eu não consigo conceber que Deus seja desta maneira, e quanto mais eu penso sobre o assunto, mas me vejo olhando para o alto e perguntando: "É isso que o Senhor é?!".
Ora, se Deus diz ser pai, qual o pai que o filho pede pão , ele lhe dará pedra? Ou o que é pior ir de passagem única para o inferno, caso eu ,filho, não me proste diante do seu trono e diga que Ele é o ser supremo, e que eu o Adoro em espírito e em verdade?
Eu não faço isso com meu pai terreno, e meu pai terreno não ia exigir tanto assim de mim. Meu pai sabe no coração dele que eu o amo profundamente, mas que não tenho que fazer tudo o que ele quer para ganhar uma gorda mesada no fim do mês. Isso é inaceitável. Tenho minhas próprias convicções e tenho tido entendimento acerca do que o Luis Dantas tanto me falava e eu achava que ele estava exagerando. Aproveito para me retratar com ele em relação a questão do Livro e de seus autores.
E vou mais longe, se Deus de fato é assim, um ser tão inatíngivel, e que segundo o livro pessoas maravilhosas como alguns budistas e ateus que tenho tido o prazer de conviver irão para o inferno. Os mulçumanos também. A cena dos três anjos entrando numa mesquita clandestina, e conversando com os mulçumanos não leais ao Demo Caparthia foi no mínimo de uma falta de sensibilidade para com um ser humano para não dizer grotesca.
Há pelo menos dois meses que não vou à igreja, e estou revendo minha postura numa série de coisas, e volto a dizer se Deus é isso, não vale a pena ser cristão, é muito mais interessante ter a oportunidade de não abandonar as pessoas que ficarão, e de resgata-las do inferno.
A obra pode até ser de ficção como primeiramente eu começei a ler, mas se mostra nosciva e porque não dizer desperta o medo entre pessoas que não tem a menor noção do que é Cristianismo e duvido muito que fosse isso que os apostólos pregavam. Paulo em suas longas jornadas, dizia: o Bem que eu quero esse eu não faço, agora o mal que eu não quero fazer este faço o tempo todo. Paulo pregava o amor incondicional, indepedente de. Foi um apóstolo que tinha pulso, mas era acima de tudo humano. Ele se fazia igual com os seus iguais, sabia viver na riqueza de na pobreza, sentimentos tão raros hoje em dia e falo isso emocionada. Porque foi isso que eu aprendi, a amar sem receber em troca, sem exigir que o outro tivesse que ter a mesma postura que a minha, Isso é o verdadeiro cristianismo; amar sem receber em troca, cuidar, ajudar, ensinar, caminhar junto, estender a mão ao necessitado, sem esperar que ele faça o mesmo por mim.
E aí eu leio um livro destes e que diz que pessoas que eu amo e que não tem Jesus como senhor e salvador mas tem um coração entregue, uma alma e conduta ilibadas. Há algo muito errado nisto tudo, muito errado.
O amor de Deus não pode estar fadado à poucos escolhidos, sendo que do meu ponto de vista pessoal, nem um terço deles mereceria ir para a eternidade. Eu não sou egoísta e sinceramente se eu tiver que escolher entre ficar na tribulação, se é que esta vai acontecer, para estar com aqueles que na minha opinião são os verdadeiros cristãos, então minha escolha está feita. Eu jamais conseguiria ir para a Glória como eu mesma costumo dizer. E deixar meus pais, meus amigos e tantas pessoas que eu amo de coração. E isso é ponto pacífico.
Não sei dar nome ao sentimento que estou tendo em relação a Deus neste momento. Mas volto a dizer e afirmo se ele é isso que estão apresentando, então não vale a pena crer nele, estou decepcionada, mas não mais em crise, apenas aguardando e meditando e percebendo que meus pensamentos em relação a Deus estão muito abalados, e em rota de colisão.
Não sei também o que irá acontecer, mas uma coisa é certa, Deus não pode deixar seus filhos que segundo o Tim Larey, são seus escolhidos para trás, inclusive o que de maneira preconceituosa o livro chama de bastardos. Então, cá entre nós é melhor ficar, com toda certeza.
Por Cristiane Leporace
Já faz algum tempo que eu me encontro com num novo sentimento no coração, e cheguei a expor isto em "Encontrando um novo caminho", onde cheguei a comentar que ainda eu que eu estivesse "abrindo meus horizontes" para religiões orientais, que eu continuava a crer em Deus.
Pois bem, eu vi o tópico sobre Deixados para trás que o Luis Dantas abriu, e vou aproveitar e dizer sob o meu ponto de vista, dizer que finalmente terminei de ler o último livro da Série que por sinal tem o título de "Glorioso Aparecimento". O Penúltimo que se chama o "Remanescente" me deixou muito desconfortável , mas decidi ler o último também.
Devo admitir aqui de público que diante das minhas considerações gerais, o Luis Dantas, tem toda razão. E vou mais longe ainda. A obra é no mínimo preconceituosa, insana, e muito perigosa. Nas muitas discursões a respeito do livro, eu dizia que lia apenas como romance e pronto, que não levava tão a sério.
E fazendo aqui um " mea culpa", essa foi minha postura até o nono livro, a partir do décimo me parece que inbuída de novos sentimentos e de percepções ainda não sentidas por mim, fiquei tomada de "angústia". Explico: A partir do décimo é uma profusão de acontecimentos de um Deus que é egoísta que "se você não aceitar Jesus" então você estará escolhendo a "marca da besta" e há uma série de indecisos que estão em Petra, onde absolutamente nada acontece aos escolhidos, porque Deus e seus Arcanjos os protegem, na Terra, e no céu.
E nada acontecia aos que tinham o selo de Deus, mas entre os habitantes de Petra , também haviam os indecisos, que segundo o livro diz que eles estão ali como para "ter a última chance de ter o passaporte, digo , a marca para ir para eternidade". E as situações que o livro coloca e expressa , não me deu medo não, entrei foi é em pânico mesmo.
Fiquei pensando em quantas pessoas não estão aceitando a Jesus como seu senhor e salvador por puro medo. Os cristãos no livro são perseguidos de uma maneira que eu nunca imaginaria em meus quase quinze anos de evangelho. Fiquei pensando em pessoas que eu amo de coração, como meus pais, amigos que não são Cristãos, dentre tantos foristas aqui com quem tenho debatido: Cláudio Loredo, Tranca, Fernando, Flávio Costa. Amigos do meu convívio social, que olho e percebo neles atitudes muito mais cristãs do que meus próprios irmãos de igreja e sendo muito sincera, pensei: "DEUS NÃO PODE SER TÃO MESQUINHO E TÃO EGOÍSTA A PONTO DE DEIXAR ESTAS PESSOAS QUE TEM CARÁTER, ATITUDES, AMOR, SENTIMENTOS CRISTÃOS, TÃO RAROS DE SE VER HOJE EM DIA PARA TRÁS.."
Enfim, eu não consigo conceber que Deus seja desta maneira, e quanto mais eu penso sobre o assunto, mas me vejo olhando para o alto e perguntando: "É isso que o Senhor é?!".
Ora, se Deus diz ser pai, qual o pai que o filho pede pão , ele lhe dará pedra? Ou o que é pior ir de passagem única para o inferno, caso eu ,filho, não me proste diante do seu trono e diga que Ele é o ser supremo, e que eu o Adoro em espírito e em verdade?
Eu não faço isso com meu pai terreno, e meu pai terreno não ia exigir tanto assim de mim. Meu pai sabe no coração dele que eu o amo profundamente, mas que não tenho que fazer tudo o que ele quer para ganhar uma gorda mesada no fim do mês. Isso é inaceitável. Tenho minhas próprias convicções e tenho tido entendimento acerca do que o Luis Dantas tanto me falava e eu achava que ele estava exagerando. Aproveito para me retratar com ele em relação a questão do Livro e de seus autores.
E vou mais longe, se Deus de fato é assim, um ser tão inatíngivel, e que segundo o livro pessoas maravilhosas como alguns budistas e ateus que tenho tido o prazer de conviver irão para o inferno. Os mulçumanos também. A cena dos três anjos entrando numa mesquita clandestina, e conversando com os mulçumanos não leais ao Demo Caparthia foi no mínimo de uma falta de sensibilidade para com um ser humano para não dizer grotesca.
Há pelo menos dois meses que não vou à igreja, e estou revendo minha postura numa série de coisas, e volto a dizer se Deus é isso, não vale a pena ser cristão, é muito mais interessante ter a oportunidade de não abandonar as pessoas que ficarão, e de resgata-las do inferno.
A obra pode até ser de ficção como primeiramente eu começei a ler, mas se mostra nosciva e porque não dizer desperta o medo entre pessoas que não tem a menor noção do que é Cristianismo e duvido muito que fosse isso que os apostólos pregavam. Paulo em suas longas jornadas, dizia: o Bem que eu quero esse eu não faço, agora o mal que eu não quero fazer este faço o tempo todo. Paulo pregava o amor incondicional, indepedente de. Foi um apóstolo que tinha pulso, mas era acima de tudo humano. Ele se fazia igual com os seus iguais, sabia viver na riqueza de na pobreza, sentimentos tão raros hoje em dia e falo isso emocionada. Porque foi isso que eu aprendi, a amar sem receber em troca, sem exigir que o outro tivesse que ter a mesma postura que a minha, Isso é o verdadeiro cristianismo; amar sem receber em troca, cuidar, ajudar, ensinar, caminhar junto, estender a mão ao necessitado, sem esperar que ele faça o mesmo por mim.
E aí eu leio um livro destes e que diz que pessoas que eu amo e que não tem Jesus como senhor e salvador mas tem um coração entregue, uma alma e conduta ilibadas. Há algo muito errado nisto tudo, muito errado.
O amor de Deus não pode estar fadado à poucos escolhidos, sendo que do meu ponto de vista pessoal, nem um terço deles mereceria ir para a eternidade. Eu não sou egoísta e sinceramente se eu tiver que escolher entre ficar na tribulação, se é que esta vai acontecer, para estar com aqueles que na minha opinião são os verdadeiros cristãos, então minha escolha está feita. Eu jamais conseguiria ir para a Glória como eu mesma costumo dizer. E deixar meus pais, meus amigos e tantas pessoas que eu amo de coração. E isso é ponto pacífico.
Não sei dar nome ao sentimento que estou tendo em relação a Deus neste momento. Mas volto a dizer e afirmo se ele é isso que estão apresentando, então não vale a pena crer nele, estou decepcionada, mas não mais em crise, apenas aguardando e meditando e percebendo que meus pensamentos em relação a Deus estão muito abalados, e em rota de colisão.
Não sei também o que irá acontecer, mas uma coisa é certa, Deus não pode deixar seus filhos que segundo o Tim Larey, são seus escolhidos para trás, inclusive o que de maneira preconceituosa o livro chama de bastardos. Então, cá entre nós é melhor ficar, com toda certeza.
Cris*
"Um homem não é outra coisa senão o que faz de si mesmo.” Jean-Paul Sartre
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- Luis Dantas
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Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás&
Cris, ultimamente eu tenho dito que essas séries DPT são anticristãs. Não vejo por que você deve dar crédito ao que Tim LaHaye e companhia apresentam como sendo a vontade divina.
Faça como eu e encoraje seus irmãos cristãos a se perguntar se confiam mais em Deus ou nesses livros.
P.S: Agora que é possível editar as mensagens já postadas, que tal escolher outra cor para o seu texto? Vermelho sobre preto é bom para flamenguistas, mas acho que até eles leriam com mais facilidade uma cor mais clara...
Faça como eu e encoraje seus irmãos cristãos a se perguntar se confiam mais em Deus ou nesses livros.
P.S: Agora que é possível editar as mensagens já postadas, que tal escolher outra cor para o seu texto? Vermelho sobre preto é bom para flamenguistas, mas acho que até eles leriam com mais facilidade uma cor mais clara...
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism
http://dantas.editme.com/textos http://luisdantas.zip.net http://www.dantas.com
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Re: Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás
Luis Dantas escreveu:Cris, ultimamente eu tenho dito que essas séries DPT são anticristãs. Não vejo por que você deve dar crédito ao que Tim LaHaye e companhia apresentam como sendo a vontade divina.
Faça como eu e encoraje seus irmãos cristãos a se perguntar se confiam mais em Deus ou nesses livros.
Pois é luis, mas foi o que eu disse no texto, e tenho feito isso desde minha recém descoberta. E como eu bem disse eu concordo com vc e de maneira alguma dou crédito mais à este tipo de livro e bem como eu disse o autor do mesmo.
Cris*
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- Fernando Silva
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Re: Considerações finais sobre "Deixados para Trás"
Cris escreveu:Há pelo menos dois meses que não vou à igreja, e estou revendo minha postura numa série de coisas, e volto a dizer se Deus é isso, não vale a pena ser cristão, é muito mais interessante ter a oportunidade de não abandonar as pessoas que ficarão, e de resgata-las do inferno.
Já me criticaram, aqui e na STR, por citar minha experiência pessoal, como se ela fosse válida para todos. Não é, mas é só o que eu tenho, portanto:
Estou vendo que você está seguindo o mesmo caminho que eu, embora por razões diferentes.
Já li relatos sobre grandes sofrimentos enquanto a pessoa se debatia em dúvidas e pulava de uma religião para outra em busca de alguma verdade que a satisfizesse.
No meu caso, que não dependia psicologicamente da religião, não doeu nada. Foi como acordar aos poucos no meio de um sonho, passando por uma fase em que sonho e realidade se confundiam.
Seja lá qual for o caminho que lhe satisfaça, espero que seja indolor.
Cris escreveu:Ora, se Deus diz ser pai, qual o pai que o filho pede pão , ele lhe dará pedra? Ou o que é pior ir de passagem única para o inferno, caso eu ,filho, não me proste diante do seu trono e diga que Ele é o ser supremo, e que eu o Adoro em espírito e em verdade?
Meus pais me puniram com frequência pelas minhas traquinagens mas nunca, nem de longe, sugeriram um castigo eterno com sofrimentos atrozes. Por que um deus de infinita sabedoria, paciência e bondade o faria a suas ignorantes e limitadas criaturas?
O que pensar de uma criança prostrada em prantos aos pés de seu pai, implorando por clemência, enquanto este a ignora? Ou de uma esposa cheia de hematomas que afirma ter merecido ser espancada pelo marido porque este não ficou satisfeito com seu serviço?
E no entanto é assim que os crentes agem diante de Deus: imploram por misericórdia, pelo alívio de seus sofrimentos e o que recebem é o completo silêncio. Rastejam em abjeto arrependimento por seus pecados e acham que mereceram todo o mal que Deus lhes mandou como castigo. É a típica e doentia relação abusador/abusado, em que a vítima sempre se julga a culpada por tudo e merecedora de todas as punições, indigna do amor que seu algoz supostamente lhe dedica. E ainda o chamam "Deus de infinita bondade".
Editado pela última vez por Fernando Silva em 13 Nov 2005, 12:46, em um total de 1 vez.
A Cris;
Pessoalmente cheguei as mesmas conclusões suas; QUE DEUS DE AMOR É ESSE QUE SE NÃO FOR ACREDITADO, ADORADO; DESTROI, MANDA PARA O INFERNO etc...
Que Deus é esse que pediu para que Abrão sacrificasse seu próprio filho como prova de amor, que pai exigiria isso de outro pai; Deus faria isso?? e a oniciência? e onitudo?
"Se não amarmos a Deus estamos ferrados, você perde a herança o paraíso e é punido(a) com o inferno ou a morte"
"Você tem que amar ao próximo senão: idem"
"DEFINITIVAMENTE AMOR E MEDO NÃO COMBINAM, HÁ ALGO ERRADO COM ESSE DEUS DOS MANUAIS RELIGIOSOS!!"
A dificuldade em as pessoas enchergarem isso é o processo de lavagem cerebral a que somos submetidos todos os dias.
Pessoalmente cheguei as mesmas conclusões suas; QUE DEUS DE AMOR É ESSE QUE SE NÃO FOR ACREDITADO, ADORADO; DESTROI, MANDA PARA O INFERNO etc...
Que Deus é esse que pediu para que Abrão sacrificasse seu próprio filho como prova de amor, que pai exigiria isso de outro pai; Deus faria isso?? e a oniciência? e onitudo?
"Se não amarmos a Deus estamos ferrados, você perde a herança o paraíso e é punido(a) com o inferno ou a morte"
"Você tem que amar ao próximo senão: idem"
"DEFINITIVAMENTE AMOR E MEDO NÃO COMBINAM, HÁ ALGO ERRADO COM ESSE DEUS DOS MANUAIS RELIGIOSOS!!"
A dificuldade em as pessoas enchergarem isso é o processo de lavagem cerebral a que somos submetidos todos os dias.
- Fernando Silva
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ramoni escreveu:Que Deus é esse que pediu para que Abrão sacrificasse seu próprio filho como prova de amor, que pai exigiria isso de outro pai; Deus faria isso?? e a oniciência? e onitudo?
"Abraão estava disposto a cometer um crime indefensável (sacrificar seu filho Isaac) como prova de obediência, pois a fé começa precisamente onde acaba a razão" (adaptado de "Temor e Tremor", 1843, de Soren Aabye Kierkegaard)
"Deus diz: "Faça o que você quiser mas, se escolher errado, você será torturado no inferno por toda a eternidade". Isto não é liberdade de escolha. Equivale a um homem que diz a sua namorada: "Faça o que você quiser mas, se escolher me deixar, eu vou atrás de você e estouro seus miolos". Quando um homem diz isto, nós o chamamos de psicopata e exigimos sua prisão. Quando Deus diz isto, nós dizemos que ele nos ama e construímos igrejas em seu louvor" (William C. Easttom II)
"O cristianismo nos afirma que há um homem invisível, que vive no céu e vigia tudo o que fazemos, o tempo todo. O homem invisível tem uma lista de 10 coisas que ele não quer que a gente faça. Se você fizer alguma dessas coisas, o homem invisível tem um lugar especial, cheio de fogo, fumaça,sofrimento, tortura e angústia onde ele vai lhe mandar viver, queimando, sofrendo, sufocando, gritando e chorando para todo o sempre. Mas ele ama você! (George Carlin, "Brain Droppings")
Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás&quo
Oi Cris!
Este assunto é justamente o que eu discuti com minha namorada, que é cristã, há algum tempo, sem que ela conseguisse me proporcionar uma resposta satisfatória. Aliás, na verdade, ao pensar sobre o assunto, ela preferiu encerrar a conversa.
Eu questionei qual era a medida de justiça aplicada por um deus que escolhe, entre uma universalidade de pessoas criadas pelo mesmo, sob as mais variadas realidades e contextos históricos (e com alguma finalidade), algumas que irão ocupar um paraíso celeste e uma infinidade de outras que irão padecer um sofrimento eterno ou algo similar, ou mesmo a extinção da alma, mesmo que sejam semelhantes nos ideais e propósitos de vida, sempre buscando o bem comum e a justiça, respeitando o próximo e procurando a cada dia lapidar-se como indivíduo.
Acho que os cristãos que realmente analisam esse assunto (não coloquemos os fanáticos e aqueles que nunca souberam o que é reflexão e questionamento, por terem sido criados conhecendo somente o lado de lá) não conseguem esconder de si mesmos, mas os olhares incomodados não conseguem disfarçar quando encarados, que é no mínimo injusto segregar-se na escolha dos eleitos as pessoas devido única e principalmente à sua escolha religiosa e não em relação à maneira que encararam a vida, os seus propósitos e ideais, princípios e valores, que são os conteúdos objetivos de qualquer ideologia ou visão de mundo.
Ou seja, pessoas semelhantes, que têm valores semelhantes, ideais de vida que as fazem buscar o bom e o justo (coloco nestes termos para não prolongar muito essa breve consideração), sofrem com as mazelas do mundo e se riem com suas belezas, que lutam dia-a-dia para darem um maior conforto aos seus familiares, enfim, sendo pessoas que vivem uma vida digna, do modo que melhor lhes convém, seriam elas separadas como joio e trigo pura e simplesmente pelo fato de possuírem uma crença religiosa diferente, às vezes sem nunca ter tido a chance de conhecer a dita verdadeira crença e aceitar Jesus (no caso de alguém que era cristão, mas não escolheu o time certo) ou conhecer a palavra de Jesus (para os que não eram cristãos)?
Quem realmente reflete sobre isso e não é capaz de ver alguma contradição que lhe desperte algum sentimento de incerteza quanto a estas doutrinas e dogmas cristãos; que prega o amor ao próximo, mas aceita a segregação embasada apenas na escolha da concepção cosmogonia e religiosa, aceitando sem reservas que um deus eleja os seus escolhidos em detrimento de uma extensa maioria que irá sofrer eternamente só porquê não lhe renderam honras, ou se renderam, não o fizeram do modo correto, acatando ainda sem críticas preceitos e mandos questionáveis consignados em um livro de mitos e costumes de um povo que trilhou seu rumo há quase três mil anos, absorvendo mitos e histórias de outros povos, passando de uma tradição oral para a escrita muito tempo depois, fato que torna tal obra uma colcha de retalhos que deve ser interpretada com sérias reservas de vários pontos de vista, do lógico ao textual; é porquê já foi cooptado pelo espírito de superioridade (de eleito ou salvo) e não se importa com o que aconteceria com seu próximo, contradizendo assim, um dos mais belos preceitos cristãos (mas que não lhe é exclusivo), que é o amor e respeito ao seu semelhante.
Claro, o amor a deus vem primeiro, vai dizer alguém...
Por minha vez, como não vejo todo dia quando acordo um deus pairando no céu, atendendo às preces de seus filhos e resolvendo os seus problemas, protegendo e guiando os mesmos pelos caminhos da vida, prefiro levar meu dia-a-dia buscando o auto-aperfeiçoamento da forma que melhor me convier, segundo meu próprio juízo, embasando-me apenas nos princípios e valores mais elevados que eu tenha aprendido no decorrer de minha existência, de modo prático e objetivo, sem enredar-me por caminhos doutrinários calcados na fé em um ser criador e juiz, que no final vai me avaliar, não pelo que efetivamente fui e busquei (meus ideais e propósitos em vida), mas pelo que acreditei e na forma pela qual acreditei; o que me faria odiar a mim mesmo intimamente, caso me tornasse alguém que se crê superior aos demais apenas por achar que encontrou a única senda entre muitas em oferta que conduziria à conexão com um suposto ser supremo, ente este que guarda um plano escatológico no qual fará muitos padecerem pela eternidade ao passo que os seus escolhidos estarão em pleno gozo dos prazeres celestiais, sem se importar com os muitos dos seus que não lá estão unicamente pelo fato de não terem agradado o anfitrião, ou se tentaram agradar, não fizeram da maneira que ele queria.
Bem, acho que é isso.
Beijos
Este assunto é justamente o que eu discuti com minha namorada, que é cristã, há algum tempo, sem que ela conseguisse me proporcionar uma resposta satisfatória. Aliás, na verdade, ao pensar sobre o assunto, ela preferiu encerrar a conversa.
Eu questionei qual era a medida de justiça aplicada por um deus que escolhe, entre uma universalidade de pessoas criadas pelo mesmo, sob as mais variadas realidades e contextos históricos (e com alguma finalidade), algumas que irão ocupar um paraíso celeste e uma infinidade de outras que irão padecer um sofrimento eterno ou algo similar, ou mesmo a extinção da alma, mesmo que sejam semelhantes nos ideais e propósitos de vida, sempre buscando o bem comum e a justiça, respeitando o próximo e procurando a cada dia lapidar-se como indivíduo.
Acho que os cristãos que realmente analisam esse assunto (não coloquemos os fanáticos e aqueles que nunca souberam o que é reflexão e questionamento, por terem sido criados conhecendo somente o lado de lá) não conseguem esconder de si mesmos, mas os olhares incomodados não conseguem disfarçar quando encarados, que é no mínimo injusto segregar-se na escolha dos eleitos as pessoas devido única e principalmente à sua escolha religiosa e não em relação à maneira que encararam a vida, os seus propósitos e ideais, princípios e valores, que são os conteúdos objetivos de qualquer ideologia ou visão de mundo.
Ou seja, pessoas semelhantes, que têm valores semelhantes, ideais de vida que as fazem buscar o bom e o justo (coloco nestes termos para não prolongar muito essa breve consideração), sofrem com as mazelas do mundo e se riem com suas belezas, que lutam dia-a-dia para darem um maior conforto aos seus familiares, enfim, sendo pessoas que vivem uma vida digna, do modo que melhor lhes convém, seriam elas separadas como joio e trigo pura e simplesmente pelo fato de possuírem uma crença religiosa diferente, às vezes sem nunca ter tido a chance de conhecer a dita verdadeira crença e aceitar Jesus (no caso de alguém que era cristão, mas não escolheu o time certo) ou conhecer a palavra de Jesus (para os que não eram cristãos)?
Quem realmente reflete sobre isso e não é capaz de ver alguma contradição que lhe desperte algum sentimento de incerteza quanto a estas doutrinas e dogmas cristãos; que prega o amor ao próximo, mas aceita a segregação embasada apenas na escolha da concepção cosmogonia e religiosa, aceitando sem reservas que um deus eleja os seus escolhidos em detrimento de uma extensa maioria que irá sofrer eternamente só porquê não lhe renderam honras, ou se renderam, não o fizeram do modo correto, acatando ainda sem críticas preceitos e mandos questionáveis consignados em um livro de mitos e costumes de um povo que trilhou seu rumo há quase três mil anos, absorvendo mitos e histórias de outros povos, passando de uma tradição oral para a escrita muito tempo depois, fato que torna tal obra uma colcha de retalhos que deve ser interpretada com sérias reservas de vários pontos de vista, do lógico ao textual; é porquê já foi cooptado pelo espírito de superioridade (de eleito ou salvo) e não se importa com o que aconteceria com seu próximo, contradizendo assim, um dos mais belos preceitos cristãos (mas que não lhe é exclusivo), que é o amor e respeito ao seu semelhante.
Claro, o amor a deus vem primeiro, vai dizer alguém...
Por minha vez, como não vejo todo dia quando acordo um deus pairando no céu, atendendo às preces de seus filhos e resolvendo os seus problemas, protegendo e guiando os mesmos pelos caminhos da vida, prefiro levar meu dia-a-dia buscando o auto-aperfeiçoamento da forma que melhor me convier, segundo meu próprio juízo, embasando-me apenas nos princípios e valores mais elevados que eu tenha aprendido no decorrer de minha existência, de modo prático e objetivo, sem enredar-me por caminhos doutrinários calcados na fé em um ser criador e juiz, que no final vai me avaliar, não pelo que efetivamente fui e busquei (meus ideais e propósitos em vida), mas pelo que acreditei e na forma pela qual acreditei; o que me faria odiar a mim mesmo intimamente, caso me tornasse alguém que se crê superior aos demais apenas por achar que encontrou a única senda entre muitas em oferta que conduziria à conexão com um suposto ser supremo, ente este que guarda um plano escatológico no qual fará muitos padecerem pela eternidade ao passo que os seus escolhidos estarão em pleno gozo dos prazeres celestiais, sem se importar com os muitos dos seus que não lá estão unicamente pelo fato de não terem agradado o anfitrião, ou se tentaram agradar, não fizeram da maneira que ele queria.
Bem, acho que é isso.
Beijos
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
Re: Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás
Tranca-Ruas escreveu:[b]Oi Cris!
Este assunto é justamente o que eu discuti com minha namorada, que é cristã, há algum tempo, sem que ela conseguisse me proporcionar uma resposta satisfatória. Aliás, na verdade, ao pensar sobre o assunto, ela preferiu encerrar a conversa.
Pois é tranca, a questão toda é exatamente esta, as pessoas não tem o que argumentar, porque o assunto ao qual eu me referi é desconfortável para ser debatido entre crentes e não crentes, as pessoas se sentem constrangidas, como sua namorada provavelmente deve ter ficado, diante de um assunto como este.
Nem todos gostam de questionar sobre como um Deus que diz que ama seus filhos, e tem a coragem de segregar seres humanos que ele mesmo criou à sua imagem e semelhança segundo a bíblia. Não seria dado á nós seus filhos a escolha de não fazer tudo o que ele pede? Não seria dado a nós, seus filhos a tomada de decisão de não se prostar diante dele e de questionar o fato dele fazer acepção de pessoas, sendo que a própria palavra diz que ele não faz isso?
Qual a graça de saber que pessoas que você ama, ficarão por puro capricho exarcebado da vontade divina, apenas e tão apenas pelo simples fato de terem escolhido seguir seus impulsos de não lhe serem subserviente? Como não questionar isto? Virar para Deus e dizer: "Olha cara, você está errado, infelizmente tenho que lhe dizer que o você não é o dono do mundo"... pode parecer engraçado não é mesmo tranca, mas é assim que tenho tido minhas conversas com Ele. Não consigo entender e nem tão pouco aceitar as razões do porque Deus seria tão injusto ao ponto de deixar seus filhos à mercê daquilo que ele chama de inferno... quem não ajunta segundo ele espalha? Então, parece-me que é mais fácil silenciar, haja visto que não há argumentos para tal situação delicada não é mesmo?
Cris*
"Um homem não é outra coisa senão o que faz de si mesmo.” Jean-Paul Sartre
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Re: Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás
Cris escreveu:Tranca-Ruas escreveu:[b]Oi Cris!
Este assunto é justamente o que eu discuti com minha namorada, que é cristã, há algum tempo, sem que ela conseguisse me proporcionar uma resposta satisfatória. Aliás, na verdade, ao pensar sobre o assunto, ela preferiu encerrar a conversa.
Pois é tranca, a questão toda é exatamente esta, as pessoas não tem o que argumentar, porque o assunto ao qual eu me referi é desconfortável para ser debatido entre crentes e não crentes, as pessoas se sentem constrangidas, como sua namorada provavelmente deve ter ficado, diante de um assunto como este.
Nem todos gostam de questionar sobre como um Deus que diz que ama seus filhos, e tem a coragem de segregar seres humanos que ele mesmo criou à sua imagem e semelhança segundo a bíblia. Não seria dado á nós seus filhos a escolha de não fazer tudo o que ele pede? Não seria dado a nós, seus filhos a tomada de decisão de não se prostar diante dele e de questionar o fato dele fazer acepção de pessoas, sendo que a própria palavra diz que ele não faz isso?
Qual a graça de saber que pessoas que você ama, ficarão por puro capricho exarcebado da vontade divina, apenas e tão apenas pelo simples fato de terem escolhido seguir seus impulsos de não lhe serem subserviente? Como não questionar isto? Virar para Deus e dizer: "Olha cara, você está errado, infelizmente tenho que lhe dizer que o você não é o dono do mundo"... pode parecer engraçado não é mesmo tranca, mas é assim que tenho tido minhas conversas com Ele. Não consigo entender e nem tão pouco aceitar as razões do porque Deus seria tão injusto ao ponto de deixar seus filhos à mercê daquilo que ele chama de inferno... quem não ajunta segundo ele espalha? Então, parece-me que é mais fácil silenciar, haja visto que não há argumentos para tal situação delicada não é mesmo?
- Muito legal o que voce disse, eu acho graça quando um cristão me ameaça com o inferno eterno porque foi justamente ele a gota d'água para meu abandono da religião, apenas raciocinei o seguinte: "Se Deus nos ama como filhos, Ele sofre com o nosso sofrimento, ao condenar uma pessoa sequer ao tormento eterno Deus estaria condenando a si mesmo a sofrer eternamente", o que não faz sentido.
- Já apresentei este pensamento a vários crentes, nunca me responderam, sempre saem pela tangente falando em justiça, como se Deus não determinasse o que é justo ou não.
Beijão,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
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Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás&
Cris escreveu:Qual a graça de saber que pessoas que você ama, ficarão por puro capricho exarcebado da vontade divina, apenas e tão apenas pelo simples fato de terem escolhido seguir seus impulsos de não lhe serem subserviente? Como não questionar isto? Virar para Deus e dizer: "Olha cara, você está errado, infelizmente tenho que lhe dizer que o você não é o dono do mundo"... pode parecer engraçado não é mesmo tranca, mas é assim que tenho tido minhas conversas com Ele. Não consigo entender e nem tão pouco aceitar as razões do porque Deus seria tão injusto ao ponto de deixar seus filhos à mercê daquilo que ele chama de inferno... quem não ajunta segundo ele espalha? Então, parece-me que é mais fácil silenciar, haja visto que não há argumentos para tal situação delicada não é mesmo?
Oi Cris!
Admiro sua postura. Se todos os cristãos fossem corajosos e críticos como você, percebendo as contradições da doutrina e da visão de mundo imposta aos crentes em deus, o nome do fórum teria um pouco menos sua razão de ser.
Beijos
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
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Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás&quo
Estou debatendo por email com um crente e ele parece que ainda não chegou à fase "incômodo".
Ainda está na fase "bloqueio mental".
Respondi em detalhes por que a afirmação dele está furada, mas ele insistiu, como se não tivesse entrado na cabeça dele:
Vamos ver quanto tempo vai levar até ele ficar "incomodado" e sumir.
Ainda está na fase "bloqueio mental".
Crente escreveu:A VIDA NÃO É SÓ O QUE VOCÊ VÊ. LEIA AS ESCRITURAS.
CUIDADO, AMANHÁ PODERÁ SER TARDE!
Respondi em detalhes por que a afirmação dele está furada, mas ele insistiu, como se não tivesse entrado na cabeça dele:
Crente escreveu:Se você tiver um problema grave em sua família, e já procurar todo tipo de ajuda humana, e nada conseguir, não tem mais ninguém a quem recorrer.
[...]
Mas ao contrário, eu, com minha crença em Jesus, em todos esses casos vou ter mais a quem recorrer. Essa é a diferença entre eu e você. Eu terei Jesus, mas você não terá mais a quem recorrer.
Para encerrar, lhe digo, meu amigo, que: se você estiver certo em suas convicções, eu, crendo nas minhas, NÃO CORREREI RISCO ALGUM DEPOIS DE MORRER, pois se Jesus não existir, não há a vida eterna, de outro lado, se eu estiver com a razão, VOCÊ ESTARÁ CORRENDO UM TERRÍVEL E IRREMEDIÁVEL RISCO, pois a morte pode nos pegar entre um passo e outro.
Portanto, nem que for por medida de segurança, é melhor crer em Jesus!
Vamos ver quanto tempo vai levar até ele ficar "incomodado" e sumir.
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Re: Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás
Abmael escreveu:Muito legal o que voce disse, eu acho graça quando um cristão me ameaça com o inferno eterno porque foi justamente ele a gota d'água para meu abandono da religião, apenas raciocinei o seguinte: "Se Deus nos ama como filhos, Ele sofre com o nosso sofrimento, ao condenar uma pessoa sequer ao tormento eterno Deus estaria condenando a si mesmo a sofrer eternamente", o que não faz sentido.
No meu caso, a desconversão começou pela descrença no inferno.
Essa sua idéia não tinha me ocorrido, ou seja, a de que Deus também sofreria com o sofrimento eterno dos condenados.
Deve ser para resolver este problema que alguns crentes dizem que os excluídos não sofrem, apenas morrem de vez.
Ou então que são felizes, de alguma forma, porque estão longe de Deus, exatamente como queriam.
Se existe o inferno, Deus equivale a um pai que avisa: "Não brinquem com o fogo porque é perigoso" e depois fica observando, sem fazer nada, enquanto seus filhos o desobedecem e se queimam todos, embora pudesse ter agido para impedir o desastre.
Será que as crianças "decidiram" se queimar, de plena consciência, e passar o resto da vida deformadas e sofrendo?
Re: Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás
Fernando Silva escreveu:Estou debatendo por email com um crente e ele parece que ainda não chegou à fase "incômodo".
Ainda está na fase "bloqueio mental".Crente escreveu:A VIDA NÃO É SÓ O QUE VOCÊ VÊ. LEIA AS ESCRITURAS.
CUIDADO, AMANHÁ PODERÁ SER TARDE!
Respondi em detalhes por que a afirmação dele está furada, mas ele insistiu, como se não tivesse entrado na cabeça dele:Crente escreveu:Se você tiver um problema grave em sua família, e já procurar todo tipo de ajuda humana, e nada conseguir, não tem mais ninguém a quem recorrer.
[...]
Mas ao contrário, eu, com minha crença em Jesus, em todos esses casos vou ter mais a quem recorrer. Essa é a diferença entre eu e você. Eu terei Jesus, mas você não terá mais a quem recorrer.
Para encerrar, lhe digo, meu amigo, que: se você estiver certo em suas convicções, eu, crendo nas minhas, NÃO CORREREI RISCO ALGUM DEPOIS DE MORRER, pois se Jesus não existir, não há a vida eterna, de outro lado, se eu estiver com a razão, VOCÊ ESTARÁ CORRENDO UM TERRÍVEL E IRREMEDIÁVEL RISCO, pois a morte pode nos pegar entre um passo e outro.
Portanto, nem que for por medida de segurança, é melhor crer em Jesus!
Vamos ver quanto tempo vai levar até ele ficar "incomodado" e sumir.
Acho que esse crente também mandou esse mesmo email para mim.
Confirma se as iniciais dele não seriam W.A.S.
Não durou muito a discussão, principalmente porque eu ficava falando de Crom para ele.
Mas pra terminar eu mandei pra ele um texto do Acaun assinado como se fosse do Jabor.
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Re: Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás
Ricardo escreveu:Acho que esse crente também mandou esse mesmo email para mim.
Confirma se as iniciais dele não seriam W.A.S.
Não durou muito a discussão, principalmente porque eu ficava falando de Crom para ele.
Mas pra terminar eu mandei pra ele um texto do Acaun assinado como se fosse do Jabor.
É ele mesmo.
Deve ter recolhido emails aqui no RV ou em outro fórum.
Logo de cara, mandei um daqueles textos com trechos do Alcorão negando a divindade de Jesus e ele pensou que eu fosse muçulmano.
Ele respondeu que respeita as outras religiões mas que acredita em Jesus porque o irmão dele estava com gangrena, os médicos nem queriam mais tratá-lo (!), mas ele se curou com algumas orações.
Depois, mandei uma lista de atrocidades bíblicas e, em vez de defender o deus dele, preferiu usar um tu quoque e listar as atrocidades dos islâmicos.
Aí eu disse que era ateu e ele apelou para a Aposta de Pascal e as besteiras acima.
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Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás&
Também recebi outro crente o e-mail, ele é membro IURD. Não mandei a responda e apaguei.
É mais ou menos aparecido esse seu e-mail Fernando Silva e Ricardo.
Porque não confio a crença dele.
É mais ou menos aparecido esse seu e-mail Fernando Silva e Ricardo.
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- Fernando Silva
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Re: Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás
Abmael escreveu:"Se Deus nos ama como filhos, Ele sofre com o nosso sofrimento, ao condenar uma pessoa sequer ao tormento eterno Deus estaria condenando a si mesmo a sofrer eternamente"
Einstein disse que, ao condenar suas criaturas, Deus estaria se auto-condenando, já que foi ele quem as criou, já sabendo de tudo o que fariam.
O texto completo está aqui:
http://www.science-spirit.org/webexclus ... cle_id=557
Re: Considerações finais sobre "Deixados para Trás"
Cris escreveu:
Eu jamais conseguiria ir para a Glória como eu mesma costumo dizer. E deixar meus pais, meus amigos e tantas pessoas que eu amo de coração. E isso é ponto pacífico.
Se Deus existe e me escolher para ir para o paraíso sem as pessoas de que eu gosto (que iriam para o inferno), então esse paraizo seria um inferno. Acho que com o tempo eu planearia umja guerra contra o céu, como fez lúcifer.
Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás&
Gostava que todos os Evangélicos fossem como a Cris.
Re: Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás
Mig escreveu:Gostava que todos os Evangélicos fossem como a Cris.
Obrigada Mig, mas cá entre nós, acho que estou deixando de ser evangélica...depois, numa outra oportunidade falarei mais sobre isso...
Cris*
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Re: Considerações finais sobre "Deixados para Trás"
Mig escreveu:Cris escreveu:
Eu jamais conseguiria ir para a Glória como eu mesma costumo dizer. E deixar meus pais, meus amigos e tantas pessoas que eu amo de coração. E isso é ponto pacífico.
Se Deus existe e me escolher para ir para o paraíso sem as pessoas de que eu gosto (que iriam para o inferno), então esse paraizo seria um inferno. Acho que com o tempo eu planearia umja guerra contra o céu, como fez lúcifer.
Javé não é nenhum otário, tem muitos anos de praia...
Ele provavelmente criaria uns bots sem alma, que se comportariam exatamente como os seus entes queridos (cujas almas estariam pelejando no inferno), para que você não ficasse triste ou revoltado.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Re: Considerações finais sobre "Deixados para Trás"
user f.k.a. Cabeção escreveu:Mig escreveu:Cris escreveu:
Eu jamais conseguiria ir para a Glória como eu mesma costumo dizer. E deixar meus pais, meus amigos e tantas pessoas que eu amo de coração. E isso é ponto pacífico.
Se Deus existe e me escolher para ir para o paraíso sem as pessoas de que eu gosto (que iriam para o inferno), então esse paraizo seria um inferno. Acho que com o tempo eu planearia umja guerra contra o céu, como fez lúcifer.
Javé não é nenhum otário, tem muitos anos de praia...
Ele provavelmente criaria uns bots sem alma, que se comportariam exatamente como os seus entes queridos (cujas almas estariam pelejando no inferno), para que você não ficasse triste ou revoltado.
Que ele não seja ótario, como você mesmo colocou, isso eu já sei... agora, vamos combinar cabeça e fala sério da onde você tirou tanta imaginação fértil para dizer tal absurdo de achar que Deus vai se preocupar em criar !Bots sem almas! Isso não é só sem graça, uma completa insanidade. Se Deus for tão preocupado assim com seus filhos de fato, ele não deixaria ninguém para trás e a concepçã ode inferno tem se tornado cada vez mais utópica para mim. Até porque penso que tudo que tivermos que passar, passaremos aqui. A questão é a seguinte: ou vamos todos para o paraíso ou fico aqui a ponto de regastar aqueles que precisam alcançar sentimentos por exemplo como os de paz interior. Existem pessoas extremamente atormentadas e que precisam apenas de poder contar com alguém que as ouça, afim de elas possam aliviar seus corações e suas almas. A nossa impermanência quanto à nossa matéria, e o desapego, são questões muito dificeis e precisam ser cuidadas. A desarmonização interior também. Deus se estiver preocupado mesmo, precisa salvar a todos se ele é de fato pai. As pessoas não são insubstituíveis, mas a essência do que ela deixa de bom é o que vale guardar. Os frutos do que platamos estes precisam ser verdadeiramente preservados. Bots sem alma é um tanto forçar a barra, e porque não dizer nada haver.
Cris*
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Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás&quo
O que o Cabeção está dizendo é que se as pessoas ainda têm livre-arbítrio no paraíso, ou o paraíso não é eterno, ou Deus tem que achar maneiras eficientes de domesticar seus filhos...
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006
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- Luis Inácio, 20/10/2006
Re: Re.: Considerações finais sobre "Deixados para Trás
Flavio Costa escreveu:O que o Cabeção está dizendo é que se as pessoas ainda têm livre-arbítrio no paraíso, ou o paraíso não é eterno, ou Deus tem que achar maneiras eficientes de domesticar seus filhos...
Oi flavinho.


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