HellWolf escreveu:
as religioes tem aspetos teológicos e de lei. A questao da poligamia ou do divórcio tem a ver com a lei. Será que o cristianismo se exclui a si mesmo quando confrontamos as manias das testemunhas de Jeová com as leis de outras seitas cristas?
E o Judaismo nao exclui a ideia de messias... de um filho de Deus que vem para nos salvar. Eles nao acreditam é que Jesus seja esse messias.
E beber alcool é uma questao de lei e nao de teologia...
Por as religiões terem aspectos de teologia e lei, é que temos que atentar em ambas as dimensões.
É óbvio que as religiões têm vários pontos em comuns, nem que seja, em última instância, a vassalagem a um ser superior. De qualquer forma, as várias religiões possuem aspectos teológicos e de lei incompatíveis, por isso disse que são mutumente exclusivas.
A diferenciação entre aspecto teológico e de lei, é que não me parece tão simples assim. Na verdade, acho que muitas vezes a lei funciona como uma tentativa de materializar a teologia, de a tornar acessível ao povão.
Apesar de o messianismo ser um aspecto partilhado por judaismo e cristianismo, eles se excluem porque para os cristãos é uma blasfémia não adorar jesus como o deus uno, e para os judeus é uma blasfémia considerar jesus um deus vivo... e este aspecto é fundamental do ponto de vista teológico.
Discordo que a poligamia/monogamia possa ser simplesmente reduzido a um fenómeno de lei, e mesmo que possa, continua sendo um aspecto suficentemente forte para incompatibilizar islamismo-cristianismo/judaismo.
O vinho a mesma coisa. enquanto ele é quase sagrado no cristianismo, é estritamente proibido no islamismo...
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)