Armas russas na Venezuela

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Re.: Armas russas na Venezuela

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Exato. E, na prática, ocorre o inverso. A indústria bélica auxilia algumas campanhas políticas, a produção bélica, sua utilização e venda internacional servem como método de controle estatal sobre a economia.

Maravilhoso mutualismo capitalista.

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Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Aks. E elas usam! :emoticon1:


Perfeita para uma revolução, não é? (Com crianças e tudo).
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"Se a liberdade significa realmente alguma coisa, significa o direito de dizer às pessoas o que elas não querem ouvir". - George Orwell

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Capitão América escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Aks. E elas usam! :emoticon1:


Perfeita para uma revolução, não é? (Com crianças e tudo).


Revoluções necessitam de base popular. Sejam Revoluções burguesas, proletárias ou que quer que seja. As Aks financiam apenas mais um ramo do capitalismo, embora um ramo ilegal.

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Samael escreveu:
Capitão América escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Aks. E elas usam! :emoticon1:


Perfeita para uma revolução, não é? (Com crianças e tudo).


Revoluções necessitam de base popular. Sejam Revoluções burguesas, proletárias ou que quer que seja. As Aks financiam apenas mais um ramo do capitalismo, embora um ramo ilegal.


Você poderia citar algum exército de base popular que tenha como causa a defesa do capitalismo e que utilize de tal armamento?
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Re: Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por Capitão América »

Samael escreveu:Exato. E, na prática, ocorre o inverso. A indústria bélica auxilia algumas campanhas políticas, a produção bélica, sua utilização e venda internacional servem como método de controle estatal sobre a economia.


Perfeito.

Samael escreveu:Maravilhoso mutualismo capitalista.


Um pequeno erro aqui. Conforme você mesmo descreveu acima, o mutualismo é semi-socialista.
Editado pela última vez por Capitão América em 07 Jun 2006, 21:55, em um total de 6 vezes.
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Re: Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por Capitão América »

Kramer escreveu:É a conspiração moscovita!
Ou vocês realmente acreditam que a URSS acabou?


Fora do tempo e fora de si

Olavo de Carvalho
Zero Hora, 3 de dezembro de 2000



Numa época em que a guerrilha comunista domina um país vizinho e no Brasil um partido marxista-leninista com serviço secreto privado e uma bela retaguarda armada está em vias de chegar ao poder, qualquer resistência ao comunismo é, surpreendentemente, acusada de estar "fora de moda". Ressoando aos ouvidos de um povo que tem um terrível complexo de atraso, essa acusação tem imediato efeito paralisante. Preso em flagrante delito de pedofilia, um brasileiro não sentiria tanta vergonha quanto ao ser denunciado como "demodé" ou "ultrapassado".

Mas a acusação tem ainda uma nuance mais sutil: ela insinua que o anticomunismo está ultrapassado porque seu inimigo não existe mais; combater o comunismo é lutar contra fantasmas do tempo da guerra fria. A ditadura comunista que oprime um bilhão e trezentos milhões de chineses, vietnamitas e tibetanos não existe, Fidel Castro não existe, os guerrilheiros da Colômbia não existem, Chavez não existe e a revolução camponesa do MST também não existe: nós é que, por sermos retrógrados e desinformados, resistimos às suas agressões como se eles existissem. Se fôssemos pessoas modernas, consentiríamos em que essas criaturas da nossa imaginação, caso não pudessem provar sua inexistência, ao menos decretassem a nossa, suprimindo-nos do rol dos existentes. Aí estaríamos na moda. Mais que socialistas, seríamos socialites.

O problema é que a crença na inexistência do comunismo é coisa ainda mais antiga do que a guerra fria. O comunismo jamais gostou de admitir que existe. Na década de 20 a OGPU (antepassada da KGB) já pagava a escritores exilados para que escrevessem livros demonstrando que o comunismo na Rússia tinha acabado. Mao Tsé-tung foi apresentado em comunicados oficiais do Kremlin como um inofensivo "socialista cristão", Fidel Castro como um progressista democrático estilo americano. Depois de 1917, ninguém no mundo fez jamais uma revolução comunista anunciando que era uma revolução comunista. Se querem ter idéia do tremendo investimento que o comunismo tem feito, em dinheiro e esforço, para provar que não existe, leiam "New Lies for Old", de Anatoliy Golitsyn (Atlanta, Clarion House, 1990). O autor é um ex-agente da KGB que testemunhou pessoalmente algumas dessas gigantescas operações de desinformação.

De outro lado, também é errado imaginar que o anticomunismo é coisa de museu. Arquivos históricos não são museus: são depósitos de bombas. Desde a abertura dos arquivos da KGB, o anticomunismo tornou-se o grande assunto nos círculos acadêmicos civilizados. Ela mostrou que tudo aquilo que nos anos 60 nós, jovens militantes, rejeitávamos como mentiras sórdidas do imperialismo, era pura verdade. Acreditávamos que os Rosenbergs tinham sido vítimas de um complô: os arquivos da KGB mostraram que eram mesmo espiões. Acreditávamos que os artistas demitidos de Hollywood eram inocentes perseguidos por discriminação ideológica: os documentos mostraram que cada um deles era um colaborador recrutado pela KGB. Acreditávamos que o "ouro de Moscou" era um mito criado pela CIA: hoje sabemos que bilhões de dólares saíram do Kremlin para financiar revoluções, golpes de Estado e assassinatos políticos. Acreditávamos que os planos comunistas de domínio mundial eram pura invencionice do Pentágono: hoje temos as provas de que eram uma realidade. Agora, que cartas, contracheques, ordens de serviço e memorandos estão à disposição de quem queira conferi-los nos arquivos de Moscou, já não podemos refugiar-nos sob a desculpa de sermos "inocentes úteis". Como resumiu o historiador John Lewis Gaddis no título de um recente best seller sobre a história do anticomunismo, "We Now Know": agora sabemos. Sabemos que, hoje, acreditar em comunistas seria inocência perversa. Sabemos? Quem "sabemos"? No Brasil ninguém sabe. Excetuando as buscas de William Waack, das quais a suposta vítima de discriminação ideológica, Olga Benário, emergiu como comprovada espiã do serviço secreto militar soviético, nenhum brasileiro quis saber nada, e o que se vem descobrindo no mundo continua excluído da nossa imprensa e das nossas livrarias, graças ao esforço de devotados vigilantes. Por isso ainda há quem diga que ser anticomunista no ano 2000 está tão fora de época quanto estava dez anos atrás. Nem mesmo em meras questões de moda é prudente acreditar nessa gente. Por isso é preciso também rejeitar com veemência a mentira de que essas excursões de militantes petistas a Cuba, das quais a mais recente levou a Havana 220 deles em companhia do sr. Luís Ignácio Lula da Silva, são meras viagens de saudosismo. A revolução continental da qual o eterno candidato se proclama eterno apaixonado não é coisa do passado. Neste mesmo momento, prisioneiros sofrem tortura e fome nos campos de concentração montados pelas FARC com o apoio de Cuba e sob os aplausos do PT, enquanto o sr. Lula pretende que acreditemos que seus contatos com o alto escalão cubano são apenas festinhas de sessentões nostálgicos. Para acreditar nisso a gente tem de estar não apenas fora do tempo: tem de estar fora de si.
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Samael escreveu:
Capitão América escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Aks. E elas usam! :emoticon1:


Perfeita para uma revolução, não é? (Com crianças e tudo).


Revoluções necessitam de base popular. Sejam Revoluções burguesas, proletárias ou que quer que seja. As Aks financiam apenas mais um ramo do capitalismo, embora um ramo ilegal.


Você acabou não respondendo minha pergunta. Para uma revolução, daquelas que milhares de pessoas morrem por um idealismo inócuo de outros, essa arma é muito boa, não é?
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Capitão América escreveu: Para uma revolução, daquelas que milhares de pessoas morrem por um idealismo inócuo de outros


A última revolução dos seus sonhos aconteceu em 1848.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Capitão América escreveu:
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Capitão América escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Aks. E elas usam! :emoticon1:


Perfeita para uma revolução, não é? (Com crianças e tudo).


Revoluções necessitam de base popular. Sejam Revoluções burguesas, proletárias ou que quer que seja. As Aks financiam apenas mais um ramo do capitalismo, embora um ramo ilegal.


Você poderia citar algum exército de base popular que tenha como causa a defesa do capitalismo e que utilize de tal armamento?


Na teoria, os EUA fazem isso. Ou o que mais legitimou, ao menos no discurso político, o ataque ao Vietnan?

Agora, exército nenhum de base popular defenderá o capitalismo pois este É o sistema dominante. Se eu sou um capitalista e tenho uma situação de vida excelente, por que é que eu vou querer revolucionar algo?

Revoluções são processos de ruptura abrupta, não porque pensa numa revolução capitalista num mundo que já é capitalista.

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Capitão América escreveu:
Samael escreveu:
Capitão América escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Aks. E elas usam! :emoticon1:


Perfeita para uma revolução, não é? (Com crianças e tudo).


Revoluções necessitam de base popular. Sejam Revoluções burguesas, proletárias ou que quer que seja. As Aks financiam apenas mais um ramo do capitalismo, embora um ramo ilegal.


Você poderia citar algum exército de base popular que tenha como causa a defesa do capitalismo e que utilize de tal armamento?


Na teoria, os EUA fazem isso. Ou o que mais legitimou, ao menos no discurso político, o ataque ao Vietnan?

Agora, exército nenhum de base popular defenderá o capitalismo pois este É o sistema dominante. Se eu sou um capitalista e tenho uma situação de vida excelente, por que é que eu vou querer revolucionar algo?

Revoluções são processos de ruptura abrupta, não há porque pensar numa revolução capitalista num mundo que já é capitalista.

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Re: Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Samael escreveu:Exato. E, na prática, ocorre o inverso. A indústria bélica auxilia algumas campanhas políticas, a produção bélica, sua utilização e venda internacional servem como método de controle estatal sobre a economia.

Maravilhoso mutualismo capitalista.



Agentes capitalistas, ou seja, empresários em geral, não necessariamente se preocupam com a preservação do capitalismo liberal, pois muitas vezes estes extraem seus lucros justamente de violações dos princípios liberais.

Um exemplo são os banqueiros que financiam as dívidas dos países, como os banqueiros brasileiros com o Brasil. Eles querem mais é gastança governamental, pois vivem dela. E não deixam de ser capitalistas.

O capitalismo liberal é a condição ideal para todos prosperarem globalmente, mas localmente, podem existir privilegiados, que mesmo rejeitando a idéia de terem suas propriedades violadas e seus bens distribuídos entre vagabundos e o Estado, se dão bem com as políticas esquerdistas "paz-e-amor", e por isso querem mais delas.

A longo prazo, isso pode ser um tiro no próprio pé, mas com certeza, eles não são bobos e avaliam esses tipos de risco. Se a coisa ficar preta demais até para eles, eles já terão se mandado com toda a grana que acumularam durante anos da bonança gerada pela gastança dos socialistas (a saber, gastança essa do diñero dos pagadores de impostos).

A indústria bélica segue um padrão similar. Ela vende, dentro da legalidade, para muitos compradores, e alguns destes tem conexões com o mercado negro que abastece insurgentes comunistas como as FARC ou o PCC, ou então que fornecem armas para árabes malucos. Por mais que isso possa parecer perigoso a longo prazo, a competitividade entre as empresas e a própria forma como se dão as trasações impedem de haver um controle sobre quem está sendo o usuário final daquela arma, se um cidadão de bem defendendo sua propriedade ou caçando dentro da lei ou um fanático marxista ou islamista, ou um bandido apolitizado.

O fato é que não deve caber a agente capitalistas o dever de proteger os cânones do capitalismo, isso deve ser a tarefa mór do Estado. Os capitalistas devem é trabalhar dentro do império das leis instituído. Ou seja, cabem aos Estados-nações desmantelar as organizações criminosas locais e globais que ameaçam a Liberdade, e não aos vendedores de armas.

O que não se pode, e o que mais se faz, é impedir o cidadão de bem de possuir essas armas para autodefesa a título de privar os criminosos de as possuirem. O nefando lobby anti-armas quer exatamente isso, mas todos com um pingo de consciência sabem quais são os objetivos desses lobistas.
Editado pela última vez por user f.k.a. Cabeção em 07 Jun 2006, 22:16, em um total de 1 vez.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

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Capitão América escreveu:
Samael escreveu:
Capitão América escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Aks. E elas usam! :emoticon1:


Perfeita para uma revolução, não é? (Com crianças e tudo).


Revoluções necessitam de base popular. Sejam Revoluções burguesas, proletárias ou que quer que seja. As Aks financiam apenas mais um ramo do capitalismo, embora um ramo ilegal.


Você acabou não respondendo minha pergunta. Para uma revolução, daquelas que milhares de pessoas morrem por um idealismo inócuo de outros, essa arma é muito boa, não é?


Não, pois não possui capacidade de destruição em massa. Essa mata muito pouco. :emoticon4:

Pior ainda é ser flagelo de um sistema que beneficia uma classe dominante através da expropriação dos dominados e ainda sofrer uma boa dose de violência oriunda dela.

Infelizmente, as guerras imperialistas consumiram mais vidas do que qualquer revolução ideológica, vide a primeira guerra mundial.

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carlos escreveu:
Capitão América escreveu: Para uma revolução, daquelas que milhares de pessoas morrem por um idealismo inócuo de outros


A última revolução dos seus sonhos aconteceu em 1848.


Foi quando a burguesia viu que não era uma boa ficar fomentando revoluções.
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Samael escreveu:
Capitão América escreveu:
Samael escreveu:
Capitão América escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Aks. E elas usam! :emoticon1:


Perfeita para uma revolução, não é? (Com crianças e tudo).


Revoluções necessitam de base popular. Sejam Revoluções burguesas, proletárias ou que quer que seja. As Aks financiam apenas mais um ramo do capitalismo, embora um ramo ilegal.


Você poderia citar algum exército de base popular que tenha como causa a defesa do capitalismo e que utilize de tal armamento?


Na teoria, os EUA fazem isso. Ou o que mais legitimou, ao menos no discurso político, o ataque ao Vietnan?


Os EUA utilizam de Kalashnikovs??? Você leu a minha pergunta?

Samael escreveu:Agora, exército nenhum de base popular defenderá o capitalismo pois este É o sistema dominante.


Cuba? Venezuela? China? Bolívia? Laos? Vietnam? Coréia do Norte? Capitalistas?

Samael escreveu:Se eu sou um capitalista e tenho uma situação de vida excelente, por que é que eu vou querer revolucionar algo?


O mesmo caso de acima. Os cubanos são capitalistas? Os norte-coreanos, todos miseráveis, são capitalistas?

Samael escreveu:Revoluções são processos de ruptura abrupta, não porque pensa numa revolução capitalista num mundo que já é capitalista.


Coréia do Norte é capitalista desde quando??
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Re: Re.: Armas russas na Venezuela

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Capitão América escreveu:
Samael escreveu:Exato. E, na prática, ocorre o inverso. A indústria bélica auxilia algumas campanhas políticas, a produção bélica, sua utilização e venda internacional servem como método de controle estatal sobre a economia.


Perfeito.

Samael escreveu:Maravilhoso mutualismo capitalista.


Um pequeno erro aqui. Conforme você mesmo descreveu acima, o mutualismo é semi-socialista.


Capitão, se você considerar como capitalismo apenas o que a sua ideologia liberal prega, até os revisionistas malucos que chamaram Stalin de "direitista" podem ter seu fundo de razão.

Entendo eu como capitalista qualquer sistema sócio-econômico que trabalhe com capital corrente e se baseie num sistema classista assalariado. E nesse conceito mais geral, tanto a Escandinávia social-democrata quanto a Costa do Marfim miserável são países capitalistas.

O único sistema semi-socialista que, economicamente, não fracassou no mundo foi a China. E olha que eu abro uma grande "aspas" para chamar a China de socialista, vide que eu entendo como socialismo qualquer sistema que coloque no seu sistema político a redução da desigualdade de classe e a inclusão social como metas centrais. E a China não me parece sustentar ideários deste tipo.

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Capitão América escreveu:Os EUA utilizam de Kalashnikovs??? Você leu a minha pergunta?


Ah, se referia unicamente às Aks? Nesse caso, não. E a pergunta nem sentido faz. É o mesmo que questionar quais nações do mundo que realizaram suas revoluções à base de "magnuns"...

Capitão América escreveu:Cuba? Venezuela? China? Bolívia? Laos? Vietnam? Coréia do Norte? Capitalistas?


Em parte, sim, pois usam capital corrente e se baseiam em sistemas de produção voltados ao mercado. Mas em outras características, não. Não aderem, por exemplo, à democracia liberal.


Capitão América escreveu:O mesmo caso de acima. Os cubanos são capitalistas? Os norte-coreanos, todos miseráveis, são capitalistas?


Nesses casos específicos, é totalmente plausível o acontecimento de uma Revolução. E poderá ser capitalista sim.

Capitão América escreveu:Coréia do Norte é capitalista desde quando??


Já explicitei isso duas vezes anteriormente.

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Samael escreveu:
Capitão América escreveu:
Samael escreveu:
Capitão América escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Aks. E elas usam! :emoticon1:


Perfeita para uma revolução, não é? (Com crianças e tudo).


Revoluções necessitam de base popular. Sejam Revoluções burguesas, proletárias ou que quer que seja. As Aks financiam apenas mais um ramo do capitalismo, embora um ramo ilegal.


Você acabou não respondendo minha pergunta. Para uma revolução, daquelas que milhares de pessoas morrem por um idealismo inócuo de outros, essa arma é muito boa, não é?


Não, pois não possui capacidade de destruição em massa. Essa mata muito pouco. :emoticon4:


Pois é, campos de extermínio Gulags são mais eficientes não? Não foi à toa que Hitler se inspirou nos colegas soviéticos para criar suas câmaras de genocídio.

Samael escreveu:Pior ainda é ser flagelo de um sistema que beneficia uma classe dominante através da expropriação dos dominados e ainda sofrer uma boa dose de violência oriunda dela.


Mais clichês anticapitalistas... Previsível.

Samael escreveu:Infelizmente, as guerras imperialistas consumiram mais vidas do que qualquer revolução ideológica, vide a primeira guerra mundial.


Ou a Segunda Guerra, com o imperialismo dos (até então) amiguinhos Stalin e Hitler. 70 milhões de mortos, contra os 8 milhões da Primeira guerra.
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Capitão América escreveu:Pois é, campos de extermínio Gulags são mais eficientes não? Não é à toa que Hitler se inspirou nos colegas soviéticos para criar suas câmaras de genocídio.


Totalmente eficientes. E indispensáveis a qualquer Estado Totalitário. Absurdos monstruosos, entretanto.

Capitão América escreveu:Mais clichês anticapitalistas...Previsível.


Mais respostas evasivas...Previsível.

Capitão América escreveu:Ou a Segunda Guerra, com o imperialismo dos (até então) amiguinhos Stalin e Hitler. 70 milhões de mortos, contra os 8 milhões da Primeira guerra.


Perfeitamente. E, no quesito moral, tão nefasta quanto. A diferença básica é que Hitler procuravao tal aclamado "espaço interno" para tornar a Alemanha numa potência econômica mundial. Stálin, por sua vez, pretendia organizar seus planos insanos de socialismo totalitário.

E esse "amiguinhos" é bem complicado também. Até a eclosão da existência dos campos nazistas e socialistas, ambos causavam bastante simpatia na população ao redor do mundo.

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Capitão América escreveu:Ou a Segunda Guerra, com o imperialismo dos (até então) amiguinhos Stalin e Hitler.


Pelo que eu saiba, a URSS estava quietinha esperando que as grandes potências se aniquilassem.
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Samael escreveu:
Capitão América escreveu:Os EUA utilizam de Kalashnikovs??? Você leu a minha pergunta?


Ah, se referia unicamente às Aks? Nesse caso, não. E a pergunta nem sentido faz. É o mesmo que questionar quais nações do mundo que realizaram suas revoluções à base de "magnuns"...


Nenhuma, pois não há violência na forma de protesto democrática. Atualmente, somente no meio revolucionário marxista se utiliza de ódio, de revanchismo e de ressentimento para se defender ideologias.

Samael escreveu:
Capitão América escreveu:Cuba? Venezuela? China? Bolívia? Laos? Vietnam? Coréia do Norte? Capitalistas?


Em parte, sim, pois usam capital corrente e se baseiam em sistemas de produção voltados ao mercado. Mas em outras características, não. Não aderem, por exemplo, à democracia liberal.


Interessante raciocínio, então não são socialistas, pois utilizam de moeda corrente e troca de mercadorias. Então, como você descreve a troca/produção de mercadorias em seu socialismo ideal? Ou não há escambo? Não há produção? Vivemos colhendo frutinhas em árvores, é isso? Você poderia descrever o socialismo ideal?

Samael escreveu:
Capitão América escreveu:O mesmo caso de acima. Os cubanos são capitalistas? Os norte-coreanos, todos miseráveis, são capitalistas?


Nesses casos específicos, é totalmente plausível o acontecimento de uma Revolução. E poderá ser capitalista sim.


Poderia citar alguma?
Editado pela última vez por Capitão América em 07 Jun 2006, 22:43, em um total de 2 vezes.
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carlos escreveu:
Capitão América escreveu:Ou a Segunda Guerra, com o imperialismo dos (até então) amiguinhos Stalin e Hitler.


Pelo que eu saiba, a URSS estava quietinha esperando que as grandes potências se aniquilassem.


Stalin procurou um acordo formal anti-alemão com França e Inglaterra. Ambos rejeitaram. Numa das suas maiores furadas históricas, assinou um tratado de não agressão com a Alemanha. A comoção socialista foi imensa, pois socialistas e nazi-fascistas já se batiam tinha tempo. E muito.

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carlos escreveu:
Capitão América escreveu:Ou a Segunda Guerra, com o imperialismo dos (até então) amiguinhos Stalin e Hitler.


Pelo que eu saiba, a URSS estava quietinha esperando que as grandes potências se aniquilassem.


Então procure saber mais sobre, pesquisando.
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Capitão América escreveu:Nenhuma, pois não há violência na forma de protesto democrática. Atualmente, somente no meio revolucionário marxista se utiliza de ódio, de revanchismo e de ressentimento para se defender ideologias.


Claro, a tomada militar em todos os governos com guinadas À esquerda foram totalmente democráticas. Os 20 mil mortos na Argentina foram mero "desvio de percurso". :emoticon1:

A mim também me agrada a forma de protesto democrática, mas eu tenho plena confiança que a tal não é democrática. Primeiro, porque informação se compra. E só protesta quem conhece. Segundo, porque protestos pacíficos e sem agitação política raramente são efetivos. Vide o último protesto que culminou na Revolução Russa, onde mulheres e crianças foram massacradas em praça pública apenas por pedir pacificamente por melhores condições de vida.


Capitão América escreveu:Interessante raciocínio, então não são socialistas, pois utilizam de moeda corrente. Então, como você descreve a troca/produção de mercadorias em seu socialismo ideal? Ou não há escambo? Não há produção? Vivemos colhendo frutinhas em árvores, é isso? Você poderia descrever o socialismo ideal?


A maioria dos Estados socialistas existiram mesmo no seio do sistema de produção capitalista. Não há "socialismo ideal".

E, como eu não defendo sistema comunista algum, não tenho nenhum "socialismo ideal". Defendo, no máximo, uma social-democracia aberta e altamente representativa, com políticas inclusivas e altíssimo grau de igualdade de oportunidades.

Capitão América escreveu:Poderia citar alguma?


Não leu o que eu escrevi? Eu disse que o acontecimento é plausível e não que alguma já aconteceu.

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Capitão América escreveu:
carlos escreveu:
Capitão América escreveu:Ou a Segunda Guerra, com o imperialismo dos (até então) amiguinhos Stalin e Hitler.


Pelo que eu saiba, a URSS estava quietinha esperando que as grandes potências se aniquilassem.


Então procure saber mais sobre, pesquisando.


Já o fiz. :emoticon1:
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

Trancado