Rendimento médio dos negros

[emmmcri]

Rendimento médio dos negros equivale a 56% dos não-negros em São Paulo
Trabalhadores negros têm rendimento médio de R$ 752, enquanto não-negros conseguem R$ 1.346, segundo Seade

InfoMoney
19 novembro 2007
SÃO PAULO - O rendimento médio da população negra ocupada, de R$ 752, equivale a 56% ao da população não-negra, de R$ 1.346, na região metropolitana de São Paulo.
Foi o que mostrou a Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade, com a aproximação do Dia da Consciência Negra (20). As informações referem-se ao período de 12 meses, compreendido entre outubro de 2006 e setembro de 2007.
Já o rendimento médio real por hora dos negros, em cargos de direção e planejamento, era de R$ 10, o que corresponde a 56,5% do rendimento dos não-negros, de R$ 17,80, no mesmo grupo ocupacional.
Falta de capacitação educacional entre os negros
Os negros correspondem a cerca de 36% da população em idade ativa (PIA) e estão presentes em proporção semelhante na composição da população economicamente ativa.
A taxa de desemprego observada entre os negros foi de 18,1%, em relação a 13,1% dos não-negros. Aliás, o acesso aos empregos assalariados ainda é mais difícil para os negros do que para os não-negros. A distribuição dos ocupados tem 34,9% de negros e 65,1% de não-negros.
Entre os assalariados do setor público e os empregadores, os percentuais de não-negros superam claramente os de negros, o que indica falta de capacitação educacional em um ambiente dominado por ocupados com ensino superior.


http://dinheiro.br.msn.com/financaspess ... id=5740254

[Jeanioz]

Negro = pobre = pouca oportunidade = pouco estudo = emprego ruim = salário baixo.

[emmmcri]

Negro = pobre = pouca oportunidade = pouco estudo = emprego ruim = salário baixo.

Perfeito e lamentável...

[Acauan]

Negro = pobre = pouca oportunidade = pouco estudo = emprego ruim = salário baixo.

Todas as estatísticas sobre a condição do negro no Brasil esbarram em um problema praticamente insolúvel, que é como definir quem é negro em uma população miscigenada e misturada.

As três possibilidades de definição, dna, aparência e auto-declaração possuem cada qual suas limitações, sendo que a maioria das pesquisas sequer esclarece quais foram os critérios utilizados para selecionar as amostragens, o que as torna muito pouco significativas do ponto de vista científico.

Movimentos ideológicos querem impor a tratativa americana, que praticamente considera todos os mulatos como negros, o que é completamente absurdo de se imitar, uma vez que nos Estados Unidos a segregação racial separou física e culturalmente as comunidades branca e negra, coisa que, felizmente, nunca aconteceu aqui. Os mestiços americanos geralmente são criados e educados nas comunidades negras e considerados negros por conta disto.

Entre nós, há muito existe o conceito do "moreno claro" que antes da tentativa de ideologização da raça era frequentemente classificado como branco, tanto quanto o conceito tipicamente brasileiro de pardo (no qual costuma se classificar a maioria dos indígenas-étnicos não tribais) que abrange um espectro de miscigenações tão amplo e distintas entre si que só se pode considerá-lo um "grupo" por arbitrariedade estatística.

No mais, é preciso considerar que esta e outras pesquisas consideram rendas urbanas em grandes cidades, enquanto os maiores índices de pobreza do Brasil se concentram no semi-árido, onde a maioria da população não é negra.

[Johnny]

Pois é Acauan. Como disse anteriormente, existe muito mais discriminação local do que racial. Paulista tem ódio de nordestino. Se for negro, não sendo do nordeste, pasa batido.

[Samael]

Pois é Acauan. Como disse anteriormente, existe muito mais discriminação local do que racial. Paulista tem ódio de nordestino. Se for negro, não sendo do nordeste, pasa batido.

Eu concordo. Só acho que é meio óbvia a maior quantidade de negros entre as zonas mais pobres das grandes cidades. No Rio, ao menos, isto é claro e evidente. Nas favelas, a maioria abrupta é negra, à exceção de alguma parcela nordestina.

Mas não digo que isso seja obra de alguma tramóia paranóica e estrutural que ataque os negros, ao melhor estilo do Cabeção, eu acho apenas que isso é fruto do tipo de racismo brasileiro, onde os negros tendem a tentar "embranquecer" quando ascendem socialmente, principalmente a partir do casamento com brancos.

[Johnny]

Mas queriam o que? A pouco tempo era um monte de negro escravo sem nenhuma qualificação. Depois, por não terem condições ficaram à margem da sociedade. Isso ano a ano gerando descendentes nas mesmas condiçoes.

[Acauan]

Pois é Acauan. Como disse anteriormente, existe muito mais discriminação local do que racial. Paulista tem ódio de nordestino. Se for negro, não sendo do nordeste, pasa batido.

Johnny,

Mesmo este tal ódio aos nordestinos decaiu muito desde a década de 80 para cá, junto com o declínio da migração em massa.
O principal fomento deste preconceito era o choque entre uma cultura urbana conservadora como a paulista, principalmente entre os descendentes de italianos e outros europeus, e uma cultura agreste, igualmente conservadora, que resistia a se adaptar ao novo ambiente.
Estes dois grupos disputavam espaço nos subúrbios e periferias da cidade, o que agravava a tensão.
Para piorar, os nordestinos eram regionalistas com relação a suas origens específicas, sendo que um baiano se via como muito diferente de um cearense, enquanto os locais os enquadravam num único grupo, que não os distinguia e no qual os enquadrados não se reconheciam, o que dificultava uma reação.

Hoje a cultura agreste nordestina se diluiu numa espécie de sub-cultura das periferias, que é urbana e paulista, independente da origem da maioria de seus membros.
Também diminuiu a disputa de espaço, já que em São Paulo as classes médias locais se distanciaram geograficamente das populações da periferia, reduzindo os atritos.

[Lúcifer]

Pois é Acauan. Como disse anteriormente, existe muito mais discriminação local do que racial. Paulista tem ódio de nordestino. Se for negro, não sendo do nordeste, pasa batido.

Mas não digo que isso seja obra de alguma tramóia paranóica e estrutural que ataque os negros, ao melhor estilo do Cabeção, eu acho apenas que isso é fruto do tipo de racismo brasileiro, onde os negros tendem a tentar "embranquecer" quando ascendem socialmente, principalmente a partir do casamento com brancos.

No caso dos nordestinos, acho que a população da região Sudeste está mais tolerante graças aos grandes artistas que estão conquistando o Brasil. (urgh!!)

No caso dos negros, a uns vinte e tantos anos atrás, os negros se utilizavam mesmo de querer um relacionamento com pessoas brancas para que os seus filhos não sofressem tanta discriminação e preconceito e os filhos deste continuaram com isso até o embranquecimento total.

So que, vamos pegar o exemplo dos artitas que são mais comunos, alguns, não sei se é pelo motivo acima descrito ou se puro racismo com sua cor, quando são pobres em busca de sua fama e fortuna, casam-se com morenas ou negras, mas quando alcançamo sucesso, se separam delas (esquecendo-se até de seus filhos) para ficarem desfilando com loiras maravilhosas. E os brancos é que são racistas, né??