O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega-se?
Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
Usuário deletado escreveu:SickBoy escreveu:Usuário deletado escreveu:SickBoy escreveu:Usuário deletado escreveu:Poupe-nos de suas escatologias forista betossantana.
ná. o beto seria bem mais detalhista.
o ponto é: vivo está o espermatozóide, o óvulo e as células do nosso corpo. então se o critério é o que está vivo, deveria se estender a esses também
Um espermatozóide não é um ser humano em potencial, já o feto é. Sou contra as pílulas abortivas também.
na outra página você disse:
Mas uma coisa deve ser avaliada (e é um ponto que eu particularmente considero muito complicado de ser avaliado): Quando é que esse feto pode ser considerado um ser vivo, porque se levarmos em consideração o fato dele ser um ser humano em potencial deveríamos proibir as pílulas abortivas (vulgarmente conhecidas como pílulas do dia seguinte).
seu oposicionismo ao aborto faz você tomar decisões convictas de última hora.
Foi uma indagação que fiz, e a questão do início da vida na minha opinião se dá quando ocorre a fecundação. O novo ser já luta pela vida no período de nidação, é um ser humano em potencial, ao contrário dos espermatozóides que por pura necessidade de defesa ideológica vocês tendem a dizer que é um "ser humano em potencial", não é de jeito nenhum. Um espermatozóide sozinho não é um ser humano em potencial.
não falei aqui de espermatozóides. o que eu estou apontando é que duas páginas atrás você disse que achava a questão das pílulas controversa, não se mostrando inclinado em se opor à elas, e agora se opôs ferrenhamente.
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Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
SickBoy escreveu:Led Zeppelin escreveu:Definir a vida de uma maneira legal é o que precisamos.
Ora, se o conceito legal de morte é o fim das atividades cerebrais, me parece no mínimo lógico e razoável que a vida comece com o início das atividades cerebrais.
é um critério arbitrário, mas muito bom. só que sempre será ruim para aqueles que se opõem ao aborto. mas o próprio critério deles fica indefinido. gritam assassinato em casos de aborto, mas fazem vista grossa a outros métodos
Só uma definição legal pode nos dar rumo sobre o que fazer. E a definição legal, como eu já disse, que me parece mais razoável é que a vida começa com o início das atividades cerebrais, entre a oitava e a décima semana de gestação. Dizer que a vida começa quando o embrião se forma estaria não só assassinando os direitos da mulher como o avanço científico com pesquisas embrionárias. Já que não é nada ético usar seres humanos em pesquisas.
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Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
Usuário deletado escreveu:Led Zeppelin escreveu:SickBoy escreveu:Led Zeppelin escreveu:Definir a vida de uma maneira legal é o que precisamos.
Ora, se o conceito legal de morte é o fim das atividades cerebrais, me parece no mínimo lógico e razoável que a vida comece com o início das atividades cerebrais.
é um critério arbitrário, mas muito bom. só que sempre será ruim para aqueles que se opõem ao aborto. mas o próprio critério deles fica indefinido. gritam assassinato em casos de aborto, mas fazem vista grossa a outros métodos
Só uma definição legal pode nos dar rumo sobre o que fazer. E a definição legal, como eu já disse, que me parece mais razoável é que a vida começa com o início das atividades cerebrais, entre a oitava e a décima semana de gestação. Dizer que a vida começa quando o embrião se forma estaria não só assassinando os direitos da mulher como o avanço científico com pesquisas embrionárias. Já que não é nada ético usar seres humanos em pesquisas.
Esta mensagem do Acauan esclarece o ponto.Acauan escreveu:Embriões in vitro não são embriões in uter.
Um embrião no útero se desenvolverá por si só, bastando que não o destruam.
Um embrião in vitro se assemelha em sua condição às células sexuais, cuja a possibilidade de desenvolvimento como ser humano depende de decisões, intervenções e combinações externas.
a questão é que quando se rotula o aborto como assassinato dá a entender que considera-se o embrião naquele momento uma vida idêntica à humana
flexibilizar o conceito de assassinato para "tirar uma futura vida humana" seria igual caracterizar como roubo quando alguém impedir a outro de ganhar dinheiro, seja da forma que for. nos dois casos é algo que depende ainda de um acontecimento futuro. numa analogia, imagine que você seja um funcionário de uma loja, e por engano tranque um cliente dentro da loja. suponha que esse cliente seja um corretor da bolsa, e como ele foi trancado foi impedido de trabalhar no outro dia de manhã, perdendo uma grande quantia em dinheiro. o cliente pode processar o dono da loja, ou o empregado, e exigir alguma espécie de indenização por danos patrimoniais, sei lá, mas todo mundo concorda que não houve roubo no caso, afinal o dinheiro não estava de posse do corretor.
Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
Usuário deletado escreveu:André escreveu:Cara se é ou não ser humano é uma discussão em aberto, sendo quando é vida? Depois da fecundação, depois que o óvulo vai para o útero, depois que se desenvolve...em aberto.
1)Você nega que um feto é um ser humano em potencial? Se não negar você reconhece que ao cometer um aborto a mulher está impedindo que um novo ser nasça e possa vir a ser feliz e usufruir de tudo que essa vida nos tem a proporcionar.André escreveu:Dizer que é uma vitima já automaticamente tira da mulher esse direito. Para quem entende que ela tem esse direito nem existe vitima, logo isso não faz sentido.
2)A mulher não tem direito sobre a vida que está dentro dela.André escreveu:Vc realmente acha que todos que apóiam o direito da mulher sobre seu aparelho reprodutivo são monstros coniventes com assassinato, amorais, ....?
Pq se achar isso qualquer debate não tem a menor possibilidade de ter qualquer valor.
3)Não cabe a mim fazer juízos de valor (estes não terão a mínima relevância aqui), mas que quem defende o aborto defende o assassinato de um ser humano eu não nego.
1)Primeiro ser "em potencial" e ser um ser humano são coisas diferentes. E somente o ser humano a partir de um determinado momento, e não vou ser eu que vou definir quando isso acontece. Não acredito que seja nos primeiros meses de gravidez em todo caso.
2)Na sua opinião. Quando perceber que é apenas sua opinião e não uma verdade universal as coisas talvez andem.
3)Eles têm sim. Sabe pq? Pq o que vem da maioria, não digo que é seu caso e por isso perguntei, é arrogância, e uma colocação como se monopolizassem a virtude.
O julgamento moral, desqualificador, desmoralizante, está implícito. As feministas do outro lado fazem a mesma coisa muitas vezes. Eu tenho minha posição, mas pulo fora desse tipo de estratégia, e estigmatizarão no debate. Para mim é profundamente antidemocrático.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
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O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
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Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
Usuário deletado escreveu:Led Zeppelin escreveu:SickBoy escreveu:Led Zeppelin escreveu:Definir a vida de uma maneira legal é o que precisamos.
Ora, se o conceito legal de morte é o fim das atividades cerebrais, me parece no mínimo lógico e razoável que a vida comece com o início das atividades cerebrais.
é um critério arbitrário, mas muito bom. só que sempre será ruim para aqueles que se opõem ao aborto. mas o próprio critério deles fica indefinido. gritam assassinato em casos de aborto, mas fazem vista grossa a outros métodos
Só uma definição legal pode nos dar rumo sobre o que fazer. E a definição legal, como eu já disse, que me parece mais razoável é que a vida começa com o início das atividades cerebrais, entre a oitava e a décima semana de gestação. Dizer que a vida começa quando o embrião se forma estaria não só assassinando os direitos da mulher como o avanço científico com pesquisas embrionárias. Já que não é nada ético usar seres humanos em pesquisas.
Esta mensagem do Acauan esclarece o ponto.Acauan escreveu:Embriões in vitro não são embriões in uter.
Um embrião no útero se desenvolverá por si só, bastando que não o destruam.
Um embrião in vitro se assemelha em sua condição às células sexuais, cuja a possibilidade de desenvolvimento como ser humano depende de decisões, intervenções e combinações externas.
O embrião só está in vitro porque assim foi condicionado pra estar, isso não muda em nada o fato de continuar sendo um "ser humano". Ou muda? Se muda prove onde muda. Tem os mesmos 23 pares de cromossomos que um in uter.
Em sua essência é um "ser humano" como outro qualquer, e se porventura alguém que seja contra o aborto pela justificativa do embrião ser um "ser humano" e ao mesmo tempo fôr a favor das pesquisas embrionárias eu não poderia deixar de ser sensato e taxar essa pessoa de no mínimo, um "sádico doente".
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Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
Usuário deletado escreveu:Led Zeppelin escreveu:Usuário deletado escreveu:Led Zeppelin escreveu:SickBoy escreveu:Led Zeppelin escreveu:Definir a vida de uma maneira legal é o que precisamos.
Ora, se o conceito legal de morte é o fim das atividades cerebrais, me parece no mínimo lógico e razoável que a vida comece com o início das atividades cerebrais.
é um critério arbitrário, mas muito bom. só que sempre será ruim para aqueles que se opõem ao aborto. mas o próprio critério deles fica indefinido. gritam assassinato em casos de aborto, mas fazem vista grossa a outros métodos
Só uma definição legal pode nos dar rumo sobre o que fazer. E a definição legal, como eu já disse, que me parece mais razoável é que a vida começa com o início das atividades cerebrais, entre a oitava e a décima semana de gestação. Dizer que a vida começa quando o embrião se forma estaria não só assassinando os direitos da mulher como o avanço científico com pesquisas embrionárias. Já que não é nada ético usar seres humanos em pesquisas.
Esta mensagem do Acauan esclarece o ponto.Acauan escreveu:Embriões in vitro não são embriões in uter.
Um embrião no útero se desenvolverá por si só, bastando que não o destruam.
Um embrião in vitro se assemelha em sua condição às células sexuais, cuja a possibilidade de desenvolvimento como ser humano depende de decisões, intervenções e combinações externas.
O embrião só está in vitro porque assim foi condicionado pra estar, isso não muda em nada o fato de continuar sendo um "ser humano". Ou muda? Se muda prove onde muda. Tem os mesmos 23 pares de cromossomos que um in uter.
Em sua essência é um "ser humano" como outro qualquer, e se porventura alguém que seja contra o aborto pela justificativa do embrião ser um "ser humano" e ao mesmo tempo fôr a favor das pesquisas embrionárias eu não poderia deixar de ser sensato e taxar essa pessoa de no mínimo, um "sádico doente".
O embirão quando está no útero tem todas as chances de tornar-se um ser humano, está no ambiente propício para isso. Já embriões fora do útero não têm essa serventia, acho louvável o uso de células tronco.
Claro que embriões in vitro têm condições de evoluírem, basta que sejam colocados no ambiente propício também. Isso é óbvio, já que essencialmente são humanos iguais.
Considerá-los humanos já implicaria no terrível sadismo da ciência em criar um humano para depois sacrificá-lo em prol de outros.
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Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega
Porque eu só copiei o que você escreveu.Usuário deletado escreveu:Ilovefoxes escreveu:Você faz o mesmo com as teclas do seu teclado, cria um genocídio esmagando-as ao escrever, exatamente como os nazistas. Quem te dá o direito de dizer que elas não estão vivas?Usuário deletado escreveu:André escreveu:Para nós não é assassinato e mesmo no Brasil e nos países que criminalizam a punição não chega nem perto da pena por um assassinato.
Claro, fetos não são vida não é mesmo? Os nazistas fizeram o mesmo com os judeus. (E não me venham com Lei de Godwin)
Analogia tão real quanto minha nota de 2 milhões de reais.
Parece que você não confia nem no que você mesmo escreve.
Se não nasceu não é matar.é matar um ser humano que virá a nascer
Impedir um estupro também não é "matar um ser humano que virá a nascer"?
Aí está o seu equivoco.simples assim
Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
Usuário deletado escreveu:André escreveu:1)Primeiro ser "em potencial" e ser um ser humano são coisas diferentes. E somente o ser humano a partir de um determinado momento, e não vou ser eu que vou definir quando isso acontece. Não acredito que seja nos primeiros meses de gravidez em todo caso.
1)O embrião dentro do útero se tornará um ser humano, abortar é matar um ser humano que virá a nascer. O fato do sistema nervoso se formar em determinado momento é irrelevante na questão.André escreveu:2)Na sua opinião. Quando perceber que é apenas sua opinião e não uma verdade universal as coisas talvez andem.
2)É o que a racionalidade me leva a concluir e também está na lei.André escreveu:3)Eles têm sim. Sabe pq? Pq o que vem da maioria, não digo que é seu caso e por isso perguntei, é arrogância, e uma colocação como se monopolizassem a virtude.
O julgamento moral, desqualificador, desmoralizante, está implícito. As feministas do outro lado fazem a mesma coisa muitas vezes. Eu tenho minha posição, mas pulo fora desse tipo de estratégia, e estigmatizarão no debate. Para mim é profundamente antidemocrático.
3)Aborto é assassinato, simples assim. Me atenho somente a isso, não tenho interesse e nem motivos para ficar ofendendo quem defende o aborto. Apenas considero uma posição insensata, mas as pessoas são livres para pensarem da forma que quiserem.
1)Para vc.
2)Já minha racionalidade indica uma posição diferente, e é o que está na lei de países como Canadá, Suécia, Itália, Portugal, EUA, alias a esmagadora maioria dos desenvolvidos.
3)Ainda bem. Infelizmente o que se vê nesse debate é em ambos os extremos uma postura arrogante.
Quanto a ser insensata penso o mesmo da sua, mas seria incapaz de fazer qualquer juízo da sua pessoa devido a essa posição.
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Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega
O embrião quando está no útero tem todas as chances de tornar-se um ser humano, está no ambiente propício para isso. Já embriões fora do útero não têm essa serventia, acho louvável o uso de células tronco.
haaa sim
Então fora do utero o embrião não é humano...
Bela forma de defender a "vida"...


Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !
Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega
parece que algumas pessoas não acham moralmente errado o aborto, apesar dos argumentos. São extraterrestres 

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Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega
O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega-se?
Perguntem para o Criador da vida e ele talvez tenha a resposta. Se ele não for muito coerente, ficamos nós a debater a questão dentro apenas de critérios pessoais.

Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega-se?

eu não sei. por mim se eu pudesse eu matarra mil, que eu sô cabra homi
.
Vocês se sentiriam bem em comer um frango assado vivo, pra purificar o seu carma, sei lá,
...ou para degustar um sabor exótico, advindo deste processo?
Será que as Ongs de defesa dos animais...
Pois é: Depois de tanto discutir sobre a ética do aborto, estou pensando, seriamente, na eventualidade de ser proibido o consumo de ovo frito, ou cozido.
Ou certos argumentos só servem para o animal divino super inoxidável?
Vocês se sentiriam bem em comer um frango assado vivo, pra purificar o seu carma, sei lá,
...ou para degustar um sabor exótico, advindo deste processo?
Será que as Ongs de defesa dos animais...
Pois é: Depois de tanto discutir sobre a ética do aborto, estou pensando, seriamente, na eventualidade de ser proibido o consumo de ovo frito, ou cozido.

Ou certos argumentos só servem para o animal divino super inoxidável?
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...

Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
Apo escreveu:O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega-se?
Perguntem para o Criador da vida e ele talvez tenha a resposta. Se ele não for muito coerente, ficamos nós a debater a questão dentro apenas de critérios pessoais.
Grande resposta. Questões de natureza cultural, que significam confrontos de diferentes princípios, cuja valorização ou prioridade é estabelecida de forma especifica pelo indivíduo, nunca vão ter respostas fáceis ou absolutas. Apenas aquelas que fazem mais sentido para cada um.
Por isso que gosto da forma que Portugal resolveu a questão. Perguntou pro povo e ele decidiu. Se por acaso o povo demonstrar insatisfação com o resultado, futuramente uma nova consulta pode ser realizada e o povo pode mudar de opinião.
Povo significando a totalidade da população.
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Você trata como se houvesse uma moral absoluta que permite homens comerem outros animais. Dessa forma não vai chegar a conclusão alguma...zencem escreveu:Ou certos argumentos só servem para o animal divino super inoxidável?
Tá certo, mas o que isso vai adicionar a questão?André escreveu:Apo escreveu:O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega-se?
Perguntem para o Criador da vida e ele talvez tenha a resposta. Se ele não for muito coerente, ficamos nós a debater a questão dentro apenas de critérios pessoais.
Grande resposta. Questões de natureza cultural, que significam confrontos de diferentes princípios, cuja valorização ou prioridade é estabelecida de forma especifica pelo indivíduo, nunca vão ter respostas fáceis ou absolutas. Apenas aquelas que fazem mais sentido para cada um.
Por isso que gosto da forma que Portugal resolveu a questão. Perguntou pro povo e ele decidiu. Se por acaso o povo demonstrar insatisfação com o resultado, futuramente uma nova consulta pode ser realizada e o povo pode mudar de opinião.
Povo significando a totalidade da população.
Em um debate não tentamos argumentar para chegar a uma conclusão, no caso à "verdade"? Então dizer "sem Deus não há resposta" ou "deixa a população decidir" não tem muito a ver...

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Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
André escreveu:Apo escreveu:O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega-se?
Perguntem para o Criador da vida e ele talvez tenha a resposta. Se ele não for muito coerente, ficamos nós a debater a questão dentro apenas de critérios pessoais.
Grande resposta. Questões de natureza cultural, que significam confrontos de diferentes princípios, cuja valorização ou prioridade é estabelecida de forma especifica pelo indivíduo, nunca vão ter respostas fáceis ou absolutas. Apenas aquelas que fazem mais sentido para cada um.
Por isso que gosto da forma que Portugal resolveu a questão. Perguntou pro povo e ele decidiu. Se por acaso o povo demonstrar insatisfação com o resultado, futuramente uma nova consulta pode ser realizada e o povo pode mudar de opinião.
Povo significando a totalidade da população.
É esta conclusão que cheguei aqui depois de tanta e exaustiva discussão. Mas nem sei se a coisa se encerra na vontade da maioria. E se a maioria estiver sendo convencida e manipulada religiosamente ou politicamente. Eu vou te dizer uma coisa: na hora que engravidei, tudo o que eu pensava e dizia sobre abortar se revirou na minha cabeça. Só passando pela experiência para saber. Eu sempre disse que abortaria ( caso acidentalmente engravidasse - já que as evidências mostravam que eu não era estéril). O momento era péssimo para ter um filho. Passei 3 dias pensando ( sei lá se aquilo é pensar, é meio que uma enxurrada de coisas ao mesmo tempo ). No terceiro dia eu nem cogitei mais abortar. Estava grávida, era fato e eu teria um filho.
O que quero dizer com isto? Que mesmo tendo decidido assim, EU decidi. É muito íntimo. SE eu tivesse um motivo ou vários para mim intransponíveis ( não previstos em lei - na lei do meu país ), eu abortaria nem que tivesse que atravessar a fronteira. Não tem lei que me segure.

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zencem escreveu:.
Vocês se sentiriam bem em comer um frango assado vivo, pra purificar o seu carma, sei lá,
...ou para degustar um sabor exótico, advindo deste processo?
Será que as Ongs de defesa dos animais...
Pois é: Depois de tanto discutir sobre a ética do aborto, estou pensando, seriamente, na eventualidade de ser proibido o consumo de ovo frito, ou cozido.![]()
Ou certos argumentos só servem para o animal divino super inoxidável?
Pois é...só para o animal divino inoxidável. Mistura de hipocrisia com ingenuidade... e prepotência, claro.

Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
Apo escreveu:André escreveu:Apo escreveu:O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega-se?
Perguntem para o Criador da vida e ele talvez tenha a resposta. Se ele não for muito coerente, ficamos nós a debater a questão dentro apenas de critérios pessoais.
Grande resposta. Questões de natureza cultural, que significam confrontos de diferentes princípios, cuja valorização ou prioridade é estabelecida de forma especifica pelo indivíduo, nunca vão ter respostas fáceis ou absolutas. Apenas aquelas que fazem mais sentido para cada um.
Por isso que gosto da forma que Portugal resolveu a questão. Perguntou pro povo e ele decidiu. Se por acaso o povo demonstrar insatisfação com o resultado, futuramente uma nova consulta pode ser realizada e o povo pode mudar de opinião.
Povo significando a totalidade da população.
É esta conclusão que cheguei aqui depois de tanta e exaustiva discussão. Mas nem sei se a coisa se encerra na vontade da maioria. E se a maioria estiver sendo convencida e manipulada religiosamente ou politicamente. Eu vou te dizer uma coisa: na hora que engravidei, tudo o que eu pensava e dizia sobre abortar se revirou na minha cabeça. Só passando pela experiência para saber. Eu sempre disse que abortaria ( caso acidentalmente engravidasse - já que as evidências mostravam que eu não era estéril). O momento era péssimo para ter um filho. Passei 3 dias pensando ( sei lá se aquilo é pensar, é meio que uma enxurrada de coisas ao mesmo tempo ). No terceiro dia eu nem cogitei mais abortar. Estava grávida, era fato e eu teria um filho.
O que quero dizer com isto? Que mesmo tendo decidido assim, EU decidi. É muito íntimo. SE eu tivesse um motivo ou vários para mim intransponíveis ( não previstos em lei - na lei do meu país ), eu abortaria nem que tivesse que atravessar a fronteira. Não tem lei que me segure.
Sobre a maioria, se houver manipulação os não manipulados têm que apontar, e por isso é aberta e possibilidade de se rever uma decisão. A maioria pode mudar de idéia e mecanismos para que a alteração seja feita devem existir.
No mais acho que seja uma decisão muito intima mesmo.
Editado pela última vez por André em 26 Ago 2007, 18:19, em um total de 1 vez.
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Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
André escreveu:Apo escreveu:André escreveu:Apo escreveu:O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega-se?
Perguntem para o Criador da vida e ele talvez tenha a resposta. Se ele não for muito coerente, ficamos nós a debater a questão dentro apenas de critérios pessoais.
Grande resposta. Questões de natureza cultural, que significam confrontos de diferentes princípios, cuja valorização ou prioridade é estabelecida de forma especifica pelo indivíduo, nunca vão ter respostas fáceis ou absolutas. Apenas aquelas que fazem mais sentido para cada um.
Por isso que gosto da forma que Portugal resolveu a questão. Perguntou pro povo e ele decidiu. Se por acaso o povo demonstrar insatisfação com o resultado, futuramente uma nova consulta pode ser realizada e o povo pode mudar de opinião.
Povo significando a totalidade da população.
É esta conclusão que cheguei aqui depois de tanta e exaustiva discussão. Mas nem sei se a coisa se encerra na vontade da maioria. E se a maioria estiver sendo convencida e manipulada religiosamente ou politicamente. Eu vou te dizer uma coisa: na hora que engravidei, tudo o que eu pensava e dizia sobre abortar se revirou na minha cabeça. Só passando pela experiência para saber. Eu sempre disse que abortaria ( caso acidentalmente engravidasse - já que as evidências mostravam que eu não era estéril). O momento era péssimo para ter um filho. Passei 3 dias pensando ( sei lá se aquilo é pensar, é meio que uma enxurrada de coisas ao mesmo tempo ). No terceiro dia eu nem cogitei mais abortar. Estava grávida, era fato e eu teria um filho.
O que quero dizer com isto? Que mesmo tendo decidido assim, EU decidi. É muito íntimo. SE eu tivesse um motivo ou vários para mim intransponíveis ( não previstos em lei - na lei do meu país ), eu abortaria nem que tivesse que atravessar a fronteira. Não tem lei que me segure.
Sobre a maioria, se houver manipulação os não manipulados têm que apontar, e por isso é aberta e possibilidade de se rever uma decisão que. A maioria pode mudar de idéia e mecanismos para que a alteração seja feita devem existir.
No mais acho que seja uma decisão muito intima mesmo.
André...pelamordedeus...estou falando desta manipulação mental, emocional e moral a que somos expostos e muitos de nós, conscientemente ou não, nos submetemos e até defendemos com argumentos rígidos. Apontar o que e como? Os manipulados dirão que os outros é que estão sendo manipulados. Não conhece o ser humano? Se fosse assim, as igrejas não sobreviveriam, assim como determinados governos. Mecanismos não são feitos para funcionar. São feitos para blefar.

Apo escreveu:zencem escreveu:.
Vocês se sentiriam bem em comer um frango assado vivo, pra purificar o seu carma, sei lá,
...ou para degustar um sabor exótico, advindo deste processo?
Será que as Ongs de defesa dos animais...
Pois é: Depois de tanto discutir sobre a ética do aborto, estou pensando, seriamente, na eventualidade de ser proibido o consumo de ovo frito, ou cozido.![]()
Ou certos argumentos só servem para o animal divino super inoxidável?
Pois é...só para o animal divino inoxidável. Mistura de hipocrisia com ingenuidade... e prepotência, claro.
O que é estranho é que todo este escrúpulo não se exprime na histeria equivalente,


Pelo contrário, parece que tudo está tão normal.

Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...

- Apo
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zencem escreveu:Apo escreveu:zencem escreveu:.
Vocês se sentiriam bem em comer um frango assado vivo, pra purificar o seu carma, sei lá,
...ou para degustar um sabor exótico, advindo deste processo?
Será que as Ongs de defesa dos animais...
Pois é: Depois de tanto discutir sobre a ética do aborto, estou pensando, seriamente, na eventualidade de ser proibido o consumo de ovo frito, ou cozido.![]()
Ou certos argumentos só servem para o animal divino super inoxidável?
Pois é...só para o animal divino inoxidável. Mistura de hipocrisia com ingenuidade... e prepotência, claro.
O que é estranho é que todo este escrúpulo não se exprime na histeria equivalente,como deveria ser corriqueiro, na violência que banha de sangue o nosso cotidiano.
![]()
Pelo contrário, parece que tudo está tão normal.![]()
É mais cômodo fazer cara de paisagem...ou se fingir de "correto".

Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
Apo escreveu:André escreveu:Apo escreveu:André escreveu:Apo escreveu:O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega-se?
Perguntem para o Criador da vida e ele talvez tenha a resposta. Se ele não for muito coerente, ficamos nós a debater a questão dentro apenas de critérios pessoais.
Grande resposta. Questões de natureza cultural, que significam confrontos de diferentes princípios, cuja valorização ou prioridade é estabelecida de forma especifica pelo indivíduo, nunca vão ter respostas fáceis ou absolutas. Apenas aquelas que fazem mais sentido para cada um.
Por isso que gosto da forma que Portugal resolveu a questão. Perguntou pro povo e ele decidiu. Se por acaso o povo demonstrar insatisfação com o resultado, futuramente uma nova consulta pode ser realizada e o povo pode mudar de opinião.
Povo significando a totalidade da população.
É esta conclusão que cheguei aqui depois de tanta e exaustiva discussão. Mas nem sei se a coisa se encerra na vontade da maioria. E se a maioria estiver sendo convencida e manipulada religiosamente ou politicamente. Eu vou te dizer uma coisa: na hora que engravidei, tudo o que eu pensava e dizia sobre abortar se revirou na minha cabeça. Só passando pela experiência para saber. Eu sempre disse que abortaria ( caso acidentalmente engravidasse - já que as evidências mostravam que eu não era estéril). O momento era péssimo para ter um filho. Passei 3 dias pensando ( sei lá se aquilo é pensar, é meio que uma enxurrada de coisas ao mesmo tempo ). No terceiro dia eu nem cogitei mais abortar. Estava grávida, era fato e eu teria um filho.
O que quero dizer com isto? Que mesmo tendo decidido assim, EU decidi. É muito íntimo. SE eu tivesse um motivo ou vários para mim intransponíveis ( não previstos em lei - na lei do meu país ), eu abortaria nem que tivesse que atravessar a fronteira. Não tem lei que me segure.
Sobre a maioria, se houver manipulação os não manipulados têm que apontar, e por isso é aberta e possibilidade de se rever uma decisão que. A maioria pode mudar de idéia e mecanismos para que a alteração seja feita devem existir.
No mais acho que seja uma decisão muito intima mesmo.
André...pelamordedeus...estou falando desta manipulação mental, emocional e moral a que somos expostos e muitos de nós, conscientemente ou não, nos submetemos e até defendemos com argumentos rígidos. Apontar o que e como? Os manipulados dirão que os outros é que estão sendo manipulados. Não conhece o ser humano? Se fosse assim, as igrejas não sobreviveriam, assim como determinados governos. Mecanismos não são feitos para funcionar. São feitos para blefar.
Sim, mas independente disso continuo com a opinião que a decisão democrática através do voto é a melhor.
Se não ela, de qual forma resolver isso? Qualquer decisão autoritária eu sou contrario.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
- Apo
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Re: Re.: O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros
André escreveu:Apo escreveu:André escreveu:Apo escreveu:André escreveu:Apo escreveu:O que dá a uns o direito a vida, enquanto a outros nega-se?
Perguntem para o Criador da vida e ele talvez tenha a resposta. Se ele não for muito coerente, ficamos nós a debater a questão dentro apenas de critérios pessoais.
Grande resposta. Questões de natureza cultural, que significam confrontos de diferentes princípios, cuja valorização ou prioridade é estabelecida de forma especifica pelo indivíduo, nunca vão ter respostas fáceis ou absolutas. Apenas aquelas que fazem mais sentido para cada um.
Por isso que gosto da forma que Portugal resolveu a questão. Perguntou pro povo e ele decidiu. Se por acaso o povo demonstrar insatisfação com o resultado, futuramente uma nova consulta pode ser realizada e o povo pode mudar de opinião.
Povo significando a totalidade da população.
É esta conclusão que cheguei aqui depois de tanta e exaustiva discussão. Mas nem sei se a coisa se encerra na vontade da maioria. E se a maioria estiver sendo convencida e manipulada religiosamente ou politicamente. Eu vou te dizer uma coisa: na hora que engravidei, tudo o que eu pensava e dizia sobre abortar se revirou na minha cabeça. Só passando pela experiência para saber. Eu sempre disse que abortaria ( caso acidentalmente engravidasse - já que as evidências mostravam que eu não era estéril). O momento era péssimo para ter um filho. Passei 3 dias pensando ( sei lá se aquilo é pensar, é meio que uma enxurrada de coisas ao mesmo tempo ). No terceiro dia eu nem cogitei mais abortar. Estava grávida, era fato e eu teria um filho.
O que quero dizer com isto? Que mesmo tendo decidido assim, EU decidi. É muito íntimo. SE eu tivesse um motivo ou vários para mim intransponíveis ( não previstos em lei - na lei do meu país ), eu abortaria nem que tivesse que atravessar a fronteira. Não tem lei que me segure.
Sobre a maioria, se houver manipulação os não manipulados têm que apontar, e por isso é aberta e possibilidade de se rever uma decisão que. A maioria pode mudar de idéia e mecanismos para que a alteração seja feita devem existir.
No mais acho que seja uma decisão muito intima mesmo.
André...pelamordedeus...estou falando desta manipulação mental, emocional e moral a que somos expostos e muitos de nós, conscientemente ou não, nos submetemos e até defendemos com argumentos rígidos. Apontar o que e como? Os manipulados dirão que os outros é que estão sendo manipulados. Não conhece o ser humano? Se fosse assim, as igrejas não sobreviveriam, assim como determinados governos. Mecanismos não são feitos para funcionar. São feitos para blefar.
Sim, mas independente disso continuo com a opinião que a decisão democrática através do voto é a melhor.
Se não ela, de qual forma resolver isso? Qualquer decisão autoritária eu sou contrario.
A melhor é o direito livre ao voto. E não o legitimado por demagogia.
Livre, neste caso, significa que sou contra campanhas.
