O ENCOSTO escreveu:Porque uma era pouco e 3 era demais!!
ah bom... agora eu entendi

O ENCOSTO escreveu:Porque uma era pouco e 3 era demais!!
O ENCOSTO escreveu:A propósito, até agora não li uma única critica construtiva neste tópico.
Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:
É muito comum o seu tipo de critica: Colocar ambos no mesmo balaio. É uma posição confortavel. Uma critica destrutiva e só.
Qual seria a alternativa mais ética? Reunir todo mundo numa mesa para discutir a paz mundial?
Havia uma unica alternativa: Invadir por terra.
Inventaram a bomba, que pouparia vidas americanas e causaria um impacto psicologico tremendo no inimigo, a ponto de ele perceber a sua incapacidade: Uma nova alternativa.
Eu ficaria com a segunda.
E você?
Se acha que existia outra saida, escreva aqui.
- Escreveram uma alternativa sim em algum post anterior era mais ou menos o seguinte: "- Os americanos jogariam a bomba em alguma área pouco habitada para os japoneses avaliarem o tamanho da naba que estava apontada pro rabo deles e se rendessem na boa".
- Não acha uma boa saída?
Abraços,
Abmael escreveu:Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:
É muito comum o seu tipo de critica: Colocar ambos no mesmo balaio. É uma posição confortavel. Uma critica destrutiva e só.
Qual seria a alternativa mais ética? Reunir todo mundo numa mesa para discutir a paz mundial?
Havia uma unica alternativa: Invadir por terra.
Inventaram a bomba, que pouparia vidas americanas e causaria um impacto psicologico tremendo no inimigo, a ponto de ele perceber a sua incapacidade: Uma nova alternativa.
Eu ficaria com a segunda.
E você?
Se acha que existia outra saida, escreva aqui.
- Escreveram uma alternativa sim em algum post anterior era mais ou menos o seguinte: "- Os americanos jogariam a bomba em alguma área pouco habitada para os japoneses avaliarem o tamanho da naba que estava apontada pro rabo deles e se rendessem na boa".
- Não acha uma boa saída?
Abraços,
- Responda VideoENCOSTO !!!
- Não seja Covarde !!!
O ENCOSTO escreveu:Abmael escreveu:Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:
É muito comum o seu tipo de critica: Colocar ambos no mesmo balaio. É uma posição confortavel. Uma critica destrutiva e só.
Qual seria a alternativa mais ética? Reunir todo mundo numa mesa para discutir a paz mundial?
Havia uma unica alternativa: Invadir por terra.
Inventaram a bomba, que pouparia vidas americanas e causaria um impacto psicologico tremendo no inimigo, a ponto de ele perceber a sua incapacidade: Uma nova alternativa.
Eu ficaria com a segunda.
E você?
Se acha que existia outra saida, escreva aqui.
- Escreveram uma alternativa sim em algum post anterior era mais ou menos o seguinte: "- Os americanos jogariam a bomba em alguma área pouco habitada para os japoneses avaliarem o tamanho da naba que estava apontada pro rabo deles e se rendessem na boa".
- Não acha uma boa saída?
Abraços,
- Responda VideoENCOSTO !!!
- Não seja Covarde !!!
Esta faz parte das criticas bobinhas. Prefiro a que classificou a imagem do cogumelo de feia.
Houveram outras batalhas na mesma guerra com baixas iguais ou superiores. Só que a bomba fez aquele cogumelo feio. Ai todo mundo lembra.
Várias bombas foram jogadas, testadas, etc ha mais de 50 anos e ainda hoje tem gente que desafia o poder americano.
Resumindo: Seu argumento (ou de quem quer que seja) é bobo.
Soviete Supremo escreveu:Não tem nada de cogumelo feio, Encosto. Armas atômicas podem matar milhares de pessoas e destruir vastas regiões industriais em instantes. Fora que uma guerra nuclear poderia acabar com a vida humana.
Em 17 de julho, chegou uma notícia de impacto mundial. À tarde. Stimson foi ter comigo na casa em que eu estava hospedado e colocou minha frente uma folha de papel com as palavras: "Bebês nascidos modo satisfatório." Pelo jeito dele, percebi que algo de extraordinário havia acontecido. "Isso significa", disse ele, "que a experiência no deserto mexicano foi realizada. A bomba atômica é uma realidade." Embora houvéssemos acompanhado essa terrível pesquisa com todos os fragmentos de informação que nos eram comunicados, não tínhamos sido informados de antemão. Eu, pelo menos, não tivera conhecimento da data do teste decisivo. Nenhum cientista responsável dispunha-se a prever o que aconteceria quando fosse testada a primeira explosão atômica em escala completa. Seriam essas bombas inúteis, ou teriam um efeito aniquilador? Agora sabíamos. Os "bebês" haviam "nascido de modo satisfatório". Ninguém ainda era capaz de avaliar as conseqüências militares imediatas da descoberta e ninguém até hoje avaliou nada mais sobre ela.
Na manhã seguinte, chegou um avião com a descrição completa desse evento aterrador na história humana. Stimson trouxe-me o relatório. Narro os fatos do modo como os recordo. A bomba, ou um seu equivalente, fora detonada no alto de uma torre de cem pés de altitude. Todos tinham sido retirados num raio de dez milhas. Os cientistas e suas equipes haviam-se agachado atrás de paredes e abrigos de concreto maciço, mais ou menos a essa distância. A explosão fora aterradora. Uma imensa coluna de chamas e fumaça projetara-se para a fímbria da atmosfera de nosso pobre planeta. A devastação fora absoluta num círculo de uma milha. Ali estava, portanto, um fim veloz para a Segunda Guerra Mundial, e talvez para muitas outras coisas.
O presidente convidou-me a conversar com ele logo em seguida. Tinha em sua companhia o general Marshall e o almirante Leahy. Até aquele momento, havíamos organizado nossas idéias em torno de um ataque à nação japonesa por meio de um terrível bombardeio aéreo e da invasão de Exércitos imensos. Havíamos considerado a resistência desesperada dos japoneses, lutando até a morte com devoção de Samurais, não apenas em batalhas acirradas mas em cada gruta ou abrigo. Eu guardava a lembrança do espetáculo da ilha de Okinawa, onde muitos milhares de japoneses, em vez de se renderem, haviam-se disposto em fileiras e se destruído com granadas de mão, depois de seus líderes haverem solenemente praticado o harakiri. Sufocar a resistência japonesa homem a homem e conquistar o país palmo a palmo bem poderiam exigir a perda de um milhão de vidas norte-americanas e metade desse número em vidas britânicas — ou mais, se conseguíssemos levar os homens até lá, pois estávamos decididos a compartilhar essa agonia. Agora, todo esse quadro de pesadelo havia desaparecido. Em lugar dele estava a visão — realmente clara e luminosa, ao que parecia — do término de toda a guerra em um ou dois impactos violentos. De minha parte, pensei imediatamente em como o povo japonês, cuja coragem eu sempre admirara, poderia encontrar no surgimento dessa arma quase sobrenatural um pretexto que lhe salvasse a honra e o libertasse da obrigação de ser morto até o último combatente.
Além disso, não precisaríamos dos russos. O fim da guerra japonesa já não dependia da entrada profusa de seus Exércitos para a matança final e talvez demorada. Não tínhamos necessidade de lhes pedir favores. Com isso, o conjunto dos problemas europeus poderia ser examinado por seu mérito próprio e segundo os princípios gerais das Nações Unidas. De repente, parecíamos haver ficado de posse de uma abençoada abreviação da carnificina no Oriente e de uma perspectiva muito mais satisfatória na Europa. Não tenho dúvida de que essas idéias estavam na mente de meus amigos norte-americanos. Seja como for, nunca se discutiu nem por um momento se a bomba atômica deveria ou não ser usada. Evitar uma vasta e infindável carnificina, levar a guerra ao seu fim, trazer a paz para o mundo e cicatrizar as feridas de seus povos, torturados pela manifestação de um poder esmagador, ao preço de umas poucas explosões, pareciam, após todos os nossos esforços e perigos, um milagre de libertação.
O consentimento britânico ao uso dessa arma fora dado, em princípio, em 4 de julho, antes da realização do teste. A decisão final cabia agora sobretudo ao presidente Truman, que possuía a arma; mas nunca duvidei de qual seria ela, nem duvidei, desde então, de que foi acertada. Resta o fato histórico, a ser julgado pela posteridade, de que a decisão de usar ou não a bomba atômica para forçar a rendição do Japão nunca foi objeto de debate. Houve um acordo unânime, automático e incontestável em torno de nossa mesa; e jamais ouvi, tampouco, a menor sugestão de que devês¬semos ter agido de outra maneira.
Uma questão mais complexa era o que dizer a Stalin. O presidente e eu já não achávamos precisar de sua ajuda para conquistar o Japão. Ele dera sua palavra, em Teerã e em Yalta, de que a Rússia soviética atacaria o Japão assim que o Exército alemão fosse derrotado e, em consonância com isso, uma movimentação contínua de tropas russas em direção ao Extremo Oriente vinha progredindo pela Ferrovia Transiberiana desde o começo de maio. Em nossa opinião, era improvável que elas fossem necessárias. Portanto, desaparecera o poder de barganha dc Stalin, que ele empregara com eficácia junto aos norte-americanos em Yalta. Contudo, ele fora um aliado magnífico na guerra contra Hitler e ambos sentíamos que devia ser informado do grande fato novo que agora dominava o cenário, embora não de nenhum dado específico. Como lhe transmitiríamos a notícia? Conviria fazê-lo por escrito ou verbalmente? Deveríamos fazê-lo numa reunião formal e especial, ou no curso de nossas conferências diárias, ou após uma delas: A conclusão a que o presidente chegou foi a última dessas alternativas. "Penso", disse ele, "que é melhor eu apenas lhe dizer, depois de um de nossos encontros, que temos uma forma inteiramente nova de bomba, uma coisa muito fora do comum, que achamos que terá efeitos decisivos na vontade japonesa de continuar em guerra." Concordei com esse método.
O ataque devastador ao Japão prosseguia por ar e por mar. No fim de julho, a Marinha japonesa praticamente deixara de existir. O país estava mergulhado no caos e à beira do colapso. Os diplomatas profissionais estavam convencidos de que somente uma rendição imediata, sob a autoridade do imperador, poderia salvar o Japão da desintegração total. Mas o poder ainda estava quase inteiramente nas mãos de uma casta militar, determinada a comprometer a nação com o suicídio em massa para não aceitar a derrota. A aterradora destruição que confrontava o país não impressionava nem um pouco essa hierarquia fanática, que continuava a professar a crença algum milagre que viraria a mesa em favor deles.
Em várias discussões prolongadas apenas com o presidente, ou na presença de seus assessores, discuti o que fazer. Discorri sobre o custo tremendo em vidas norte-americanas e, em escala um pouco menor, britânicas, se impuséssemos a "rendição incondicional" aos japoneses. Cabia a ele considerar se isso não poderia ser expresso de outra maneira, de modo a que obtivéssemos todos os pontos essenciais para a paz e a segurança futuras, mas, ainda assim, deixássemos aos japoneses alguma aparência de haverem salvo sua honra militar e alguma garantia de sua sobrevivência nacional, depois que eles houvessem atendido a todas as salvaguardas necessárias ao vencedor. O presidente respondeu em tom abrupto; depois de Pearl Harbour, não lhe parecia que os japoneses tivessem qualquer honra militar. Contentei-me em dizer que, como quer que fosse, eles tinham algo pelo qual estavam dispostos a enfrentar a morte certeira, em números maciços, e que isso talvez não fosse tão importante para nós quanto era para eles. Nesse ponto, o presidente mostrou-se muito compreensivo e, como fizera o sr. Stimson, falou das terríveis responsabilidades que pesavam sobre ele pelo derramamento ilimitado do sangue norte-americano.
Acabou ficando decidido enviarmos um ultimato, exigindo a rendição imediata e incondicional das forças armadas do Japão. Esse documento foi divulgado em 26 de julho. Seus termos foram rejeitados pelos governantes militares do Japão e, por conseguinte, a Força Aérea dos Estados Unidos fez seus planos para lançar uma bomba atômica em Hiroshima e outra em Nagasaki. Concordamos em dar todas as oportunidades aos habitantes. O método foi detalhadamente elaborado. Para minimizar a perda de vidas humanas, onze cidades japonesas foram avisadas, através de panfletos, lançados em 27 de julho, de que seriam submetidas a intenso bombardeio aéreo. No dia seguinte, seis delas foram atacadas. Outras doze foram avisadas em 31 de julho e quatro foram bombardeadas em 1º de agosto. O último aviso foi dado em 5 de agosto. A essa altura, os aviões Super-fortress informaram haver lançado 1,5 milhão de folhetos todos os dias e 3 milhões de cópias do ultimato. A primeira bomba atômica só foi lançada em 6 de agosto.
Em 9 de agosto, a bomba de Hiroshima foi seguida por uma segunda, dessa vez lançada sobre a cidade de Nagasaki. No dia seguinte, apesar da insurreição de alguns extremistas militares, o governo japonês concordou em aceitar o ultimato, desde que isso não prejudicasse a prerrogativa do imperador como governante soberano. As esquadras dos Aliados entraram na baía de Tóquio e, na manhã de 2 de setembro, o documento formal de rendição foi assinado a bordo do couraçado norte-americano Missouri. A Rússia havia declarado guerra em 8 de agosto, apenas uma semana antes da capitulação do inimigo. Mesmo assim, reivindicou plenos direitos como beligerante.
Seria um erro supor que o destino do Japão foi decidido pela bomba atômica. Sua derrota era certa antes da queda da primeira bomba e fora acarretada pelo poderio marítimo esmagador. Somente este é que havia possibilitado a captura de bases oceânicas de onde lançar o ataque final e forçar o Exército japonês metropolitano a capitular, sem desferir um só ataque. Sua Armada fora destruída. O país havia entrado em guerra com uma tonelagem naval superior a 5,5 milhões de toneladas, depois muito aumentadas pelas capturas e pelas novas construções, mas seu sistema de comboios e escoltas era insuficiente e mal organizado. Mais de 8,5 milhões de toneladas de navios japoneses foram afundadas, 5 milhões das quais havendo sucumbido aos submarinos. Nós, como nação insular, igualmente dependente dos mares, podemos aprender a lição e compreender qual teria sido nosso destino, se não houvéssemos conseguido dominar os submarinos.
O ENCOSTO escreveu: