zumbi filosófico escreveu:É o que dá ser um lone ranger político....
É assim que me sinto lá no Clube Cético...


zumbi filosófico escreveu:É o que dá ser um lone ranger político....
Apáte escreveu:Procura-se babá negra.
Procura-se MULHER para babá.
Procura-se babá heterossexual.
Procura-se babá com terceiro grau completo em enfermagem.
Procura-se babá não fumante.
Procura-se babá experiente (com indicação).
Procura-se babá virgem.
Procura-se babá do signo de capricónio.
Procura-se babá de classe média.
Procura-se babá cristã evangélica.
Procura-se babá atéia.
Procura-se babá vegetariana.
Procura-se babá maior de idade.
Procura-se babá de boa aparência.
Procura-se babá esquerdista.
Procura-se babá direitista.
Procura-se babá alfabetizada.
Procura-se babá solteira.
Procura-se babá japonesa dos olhos azuis.
Procura-se babá geriátrica gostosa-que-aceite-trabalhar-de-short
Apáte escreveu:Procura-se babá geriátrica gostosa-que-aceite-trabalhar-de-short
O problema nem chega a achar que a empresa se dá bem fazendo isso, o problema é achar que a empresa tem como obrigação não fazer isso...Procedure escreveu:Não é só pela imagem negativa que a empresa racista adquiriria entre os consumidores, mas também pela necessidade que a empresa tem de colocar a eficiência e o potencial de consumo das pessoas em primeiro plano que o mercado força em favor de uma empresa não-racista. A impessoalidade inerente ao sistema capitalista é muito vantajosa. O que gera lucro é a eficiência do funcionário, não sua cor ou credo. Logo, qualquer um que coloque critérios idiotas na frente da eficiência acaba prejudicado. O mesmo para uma empresa que se restrinja a vender a pessoas de uma etnia ou religião.
DÃÃÃÃÃ...zumbi filosófico escreveu:Não é estatizar mais do que não permitir trabalho infantil, pedofilia, etc, dentro de propriedades privadas. Como eu disse, propriedades privadas não são paisinhos com suas próprias leis.
Porra, como você tem coragem de falar de falácia?Estão cometendo o tempo todo a falácia do declive escorregadio: "se não permitirmos que as pessoas cometam discriminação racial ou sexual não-violenta, logo o estado irá decidir tudo, desde quem devemos empregar, independentemente do nosso desejo de empregar de modo geral, até as nossas relações pessoais, com quem fazemos amizades e com quem casamos, com quem temos filhos, etc".
Vem comparar tipos de assédio como se fosse o mesmo tipo de lei que vinga sobre o livre mercado...O estado proíbe as pessoas de fazerem sexo com bebês, crianças e adolescentes menores de 14 anos, se não me engano
Ué, é o que você tem feito, você fica perguntando "porque permitimos discriminação nas seguradoras mas proibimos pedofilia" ou sei lá o que você quer dizer com isso, achando que vai convencer alguém...Bem, "uma coisa não tem nada a ver com a outra" digo eu. Não entendi a relação aí.Seria como dizer: fulano foi absolvido por ser legítima defesa, logo qualquer gênero de violência é aceitável.
Uma coisa não tem relação com a outra.
Bem, "uma coisa não tem nada a ver com a outra" digo eu. Não entendi a relação aí.
Se engana.Você vê as diferenças onde lhe agrada para defender o que quer defender. Pessoas mais libertárias de fato defendem que não deve ter coisas como vigilância sanitária, e você mesmo nesse tópico, se não me engano, defendeu que não deve ter nada como FDA ou ministério da saúde.
Você acha que as pessoas são todas autorofilistas como o Arnold Schwarzenegger? Você acredita mesmo que uma seguradora não consegue argumentar que alguém está fora de forma?Você está fazendo uma enorme enrolação aí, mas continua sendo fato que se fulano está em plena forma, e o seguro o rejeita por um laudo médico fajuto dizendo que ele está em má forma, me parece perfeitamente razoável que o cara consiga outros exames médicos, feitos por médicos que não tem esse interesse em fraudar o exame, e conteste legalmente essa decisão, provando que esse motivo para exclusão é inválido.
E eu disse que você alegou? Eu disse "não daria para alegar".Eu nunca disse que a função dos contratantes é "fornecer cargos ao povo". Isso não é implícito a partir da premissa que se deveria coibir a discriminação racial, sexual, etc, no emprego.
Depois você chora quando eu digo que sei o que você escreve melhor que você né?zumbi filosófico escreveu:Não, isso é no espantalho da sua imaginação.Só que na sua imaginação, uma seguradora é uma empresa de caridade.
Se as seguradoras no entanto dão um jeito de fugir a essa função e se livrar de ter que cobrir pessoas
Falácia da Generalização Apressada...Ferramentas estatísticas diversas têm o poder de dizer com elevado grau de segurança se algo é por acaso ou não; estatísticas são usadas em decisões médicas e em diversas outras áreas, não são só como malabarismos com números que não significam nada.
Eu nunca disse que você falou isso, eu perguntei o que você faria.Não. Eu nunca disse nada no sentido de que todos os empregadores fazem discriminações raciais, sexuais, etc, indevidas, muito menos que deveriamos generalizar a partir de um caso e dizer que todos fazem isso. Eu simplesmente não tenho idéia do que está se passando na sua cabeça para fazer uma pergunta dessas.
E qual o problema de uma seguradora ter menos negros do que deveria?Mais ou menos isso, na verdade as estatísticas seriam feitas a partir dos dados de cada empresa, e possivelmente teria como se saber com um bom grau de segurança se estariam havendo discriminações indevidas; a empresa poderia se defender da acusação de diversas maneiras, uma delas sendo provar qual teria sido o critério real, o que não é impossível, mesmo que aleguem algo estapafúrdio como grafologia ou astrologia, que deveriam, apesar de serem pseudociências, determinar padrões (como haver uma rejeição significativa de pessoas com o mesmo signo e ascendente, etc, independentemente de raça ou sexo).
Pronto, você mesma respondeu, é tirar toda a autonomia das empresas.E de forma similar, proibir critérios racistas não implica em tirar toda autonomia dos empresários, o governo decidindo as políticas de contratações
Você podia ter me poupado de escrever tudo aquilo, se me dissesse que você tem isso em mente... eu não ia perder tempo e iria resumir "empresas não fazem caridade, não gosta muda pra Cuba e vê se acha bom".O ponto principal é que acho que as empresas não tem exatamente os mesmos direitos que os indivíduos, os deveres da empresa se sobrepõem a alguns direitos individuais dos empresários (dentro dessa esfera profissional).
Ilovefoxes escreveu:O problema nem chega a achar que a empresa se dá bem fazendo isso, o problema é achar que a empresa tem como obrigação não fazer isso...Procedure escreveu:Não é só pela imagem negativa que a empresa racista adquiriria entre os consumidores, mas também pela necessidade que a empresa tem de colocar a eficiência e o potencial de consumo das pessoas em primeiro plano que o mercado força em favor de uma empresa não-racista. A impessoalidade inerente ao sistema capitalista é muito vantajosa. O que gera lucro é a eficiência do funcionário, não sua cor ou credo. Logo, qualquer um que coloque critérios idiotas na frente da eficiência acaba prejudicado. O mesmo para uma empresa que se restrinja a vender a pessoas de uma etnia ou religião.
Como que se quando uma empresa contratasse alguém não fosse porque precisa de um serviço, e sim como se tivesse como obrigação servir ao povo...
DÃÃÃÃÃ...zumbi filosófico escreveu:Não é estatizar mais do que não permitir trabalho infantil, pedofilia, etc, dentro de propriedades privadas. Como eu disse, propriedades privadas não são paisinhos com suas próprias leis.
Porra, como você tem coragem de falar de falácia?Estão cometendo o tempo todo a falácia do declive escorregadio: "se não permitirmos que as pessoas cometam discriminação racial ou sexual não-violenta, logo o estado irá decidir tudo, desde quem devemos empregar, independentemente do nosso desejo de empregar de modo geral, até as nossas relações pessoais, com quem fazemos amizades e com quem casamos, com quem temos filhos, etc".
punk boy escreveu:Do mesmo modo, poderia aceitar um branco em minha casa, e recusar abrigar um negro. Não que eu faria isso, jamais hospedaria desconhecido nenhum em minha residência, nem que fosse artista de cinema.
Capitão América escreveu:Nós não temos que nos sacrificar (mesmo que, na realidade, este sacrifício seja um benefício) em prol de ninguém. Se uma pessoa está passando frio, e eu não lhe dou abrigo, ela está sendo prejudicada, mas não sou obrigado a ceder minha casa a ninguém, por motivo nenhum.
Olha as comparações que você vem fazer:Vem comparar tipos de assédio como se fosse o mesmo tipo de lei que vinga sobre o livre mercado...O estado proíbe as pessoas de fazerem sexo com bebês, crianças e adolescentes menores de 14 anos, se não me engano
Ué, é o que você tem feito, você fica perguntando "porque permitimos discriminação nas seguradoras mas proibimos pedofilia" ou sei lá o que você quer dizer com isso, achando que vai convencer alguém...Bem, "uma coisa não tem nada a ver com a outra" digo eu. Não entendi a relação aí.Seria como dizer: fulano foi absolvido por ser legítima defesa, logo qualquer gênero de violência é aceitável.
Uma coisa não tem relação com a outra.
Bem, "uma coisa não tem nada a ver com a outra" digo eu. Não entendi a relação aí.
Se engana.Você vê as diferenças onde lhe agrada para defender o que quer defender. Pessoas mais libertárias de fato defendem que não deve ter coisas como vigilância sanitária, e você mesmo nesse tópico, se não me engano, defendeu que não deve ter nada como FDA ou ministério da saúde.
Diferenças que me agradam?
Sabia que falta de higiene em estabelecimento gera doenças?[/quote
Sabia. Mas ninguém é obrigado a comprar em nenhum estabelecimento. Se não quiser, não compra. Se muita gente ficar doente, o lugar fica com má fama, e fecha ou melhora. Essa é a maravilha do mercado, não precisamos estatizar através de vigilância sanitária (comunismo).
O estado não tem o direito de dizer como os donos de estabelecimentos de qualquer tipo conduzem os negócios. Em lanchonetes, por exemplo. Primeiro eles querem garantir coisas razoáveis, como que não tenham galinhas ou animais vivos na cozinha, coliformes fecais, que os alimentos sejam acondicionados de forma a não estragarem, etc. Depois eles vão querer proibir que se venda comida gordurosa ou açucarada porque faz mal à saúde, café porque tem cafeína, e logo todos terão que comer só saladas vegans orgânicas sem sementes ou o que quer que o Estado considerar melhor para o povo.
E no processo vão obrigar a todos estabelecimentos a contratarem cozinheiros de diversas nacionalidades para fazerem saladas vegans de cada país, tendo que ser 50% mulheres, 1% de deficientes físicos diversos e 25% gays, lésbicas ou transexuais, tudo em nome da multiculturalidade anti-discriminatória.Você acha que as pessoas são todas autorofilistas como o Arnold Schwarzenegger? Você acredita mesmo que uma seguradora não consegue argumentar que alguém está fora de forma?
Em que mundo você vive para achar que as coisas são tão perfeitas assim?
Mas ou é muita ingenuidade ou muito desespero.
O cara discriminado fraudulentamente com a mentira de sem condicionamento físico não precisa provar ser um Schwarzenegger. Ele só precisa ter atestados médicos dizendo que está mais ou menos no mesmo nível de condicionamento dos demais clientes, que não são todos como o Schwarzenegger.E eu disse que você alegou? Eu disse "não daria para alegar".Eu nunca disse que a função dos contratantes é "fornecer cargos ao povo". Isso não é implícito a partir da premissa que se deveria coibir a discriminação racial, sexual, etc, no emprego.
Depois você chora quando eu digo que sei o que você escreve melhor que você né?zumbi filosófico escreveu:Não, isso é no espantalho da sua imaginação.Só que na sua imaginação, uma seguradora é uma empresa de caridade.Se as seguradoras no entanto dão um jeito de fugir a essa função e se livrar de ter que cobrir pessoas
Falácia da Generalização Apressada...Ferramentas estatísticas diversas têm o poder de dizer com elevado grau de segurança se algo é por acaso ou não; estatísticas são usadas em decisões médicas e em diversas outras áreas, não são só como malabarismos com números que não significam nada.
Aliás, como um todo é ridículo. Você vai acusar todas as empresas com falta de segurados negros de racistas?
Eu nunca disse que você falou isso, eu perguntei o que você faria.Não. Eu nunca disse nada no sentido de que todos os empregadores fazem discriminações raciais, sexuais, etc, indevidas, muito menos que deveriamos generalizar a partir de um caso e dizer que todos fazem isso. Eu simplesmente não tenho idéia do que está se passando na sua cabeça para fazer uma pergunta dessas.
Aliás, você diz "uma pergunta dessas", então você percebeu isso, espantalho.
Zumbi, você faz comparações com pedofilia, e você insiste em responder? Você não tem vergonha dos outros foristas verem você?DÃÃÃÃÃ...zumbi filosófico escreveu:Não é estatizar mais do que não permitir trabalho infantil, pedofilia, etc, dentro de propriedades privadas. Como eu disse, propriedades privadas não são paisinhos com suas próprias leis.
Que brilhante "argumentação" para demonstrar que o tipo de legislação que visa preservar os direitos das crianças limitando os direitos dos empresários em contratá-las e etc é fundamentalmente diferente como intervenção estatal de uma legislação que intervisse preservando direitos de igualdade racial limitando a forma de como os empresários podem contratar.
Eu tenho até que agradecer. Com uma argumentação dessas, eu nem preciso fazer espantalhos humorísticos
Procedure escreveu:Mas se é justificável impedir que um critério étnico seja usado para uma contratação pelo fato de a cor da pele em nada interferir na função, por que não haveria de existir a mesma proibição do estado com relação a qualquer outro critério pessoal, como alguém ser contratado para limpar vidros só por que tem um doutorado (totalmente independente da cor)?
Por que privilegiar os critérios étnicos e mesmo os religiosos?
A única forma de ser plenamente coerente seria o estado ditar os critérios que deveriam ser usados para contratação de todo o tipo de profissional, "estatizar" as contratações em meio privado.
O ponto principal é que acho que as empresas não tem exatamente os mesmos direitos que os indivíduos, os deveres da empresa se sobrepõem a alguns direitos individuais dos empresários (dentro dessa esfera profissional).
Uma pessoa que more sozinha, teoricamente poderia viver na maior imundice; mas já uma empresa teria que ter condições de trabalho não prejudicassem a saúde dos empregados, por exemplo, não é como o "direito de viver na sujeira que quiser, porque a casa é minha".
De forma similar, o direito de contratar por quaisquer critérios por mais descabidos que sejam, não é uma extensão do critério de convidar quem quiser para entrar em casa.
E por que não? Trata-se de uma relação entre duas partes, apenas. Por que diferenciar esta relação só porque ela visa a obtenção de renda?
Sem esse tipo de regulação (que é mínima), a democracia se corrompe em parte, se aproximando de pluto e oligarquia, ou simplesmente de coisas mais "desumanas" como uma sociedade que permite trabalho infantil ser da mesma forma que o "adulto".
Não vejo como isso se aproxima de um regime em que se permita o trabalho de crianças.
Dar condições especiais às crianças é algo que defendo como universal, assim como leis que impedem o assassinato. Ou seja: ninguém deve ter o poder de negar essas leis mesmo dentro de suas propriedades. Pode-se dissociar o caso de não querer contratar um branco/negro/índio do trabalho infantil ou outras coisas.
Esse tipo de coisa não é indistinguível, pode-se dar como consenso que alguns tipos de discriminação não são de modo geral pertinentes, e proibí-las de forma a proteger os direitos dessas pessoas.
Na verdade, eu me referia a todo o tipo de discriminação por critérios que não possuam relação com a função a ser desempenhada. Não há porque privilegiar certos tipos de discriminação (étnica, religiosa e sexual) em detrimento de outros (simpatizar mais com um candidato do que com outro, ou o caso do limpador de vidros com curso superior).
A única forma de se ter certeza sobre quais critérios uma pessoa usa para discriminar outras é essa pessoa dizê-los. Qualquer outra forma de condenação por parte dessa polícia especializada seria na base do achismo.
Não acho que seja tudo tão incerto assim. O Tim Wise por exemplo, disse que há estudos indicando que os currículos com nomes afro-americanos tem 50%-15% menos chance de serem chamados para entrevistas de emprego, sendo um fator mais relevante do que os outros, como a qualificação em si. Esse tipo de coisa definitivamente pode ser mensurada (pode também ser contestada), sem ser mero achismo.
E de forma similar, pode ser estudado em casos particulares, se uma a empresa apresenta esse tipo de padrão.
De qualquer forma, não estaria o contratante em seu direito se afirmasse simplesmente que achou aqueles funcionários mais adequados às propostas da empresa? Ou deveria também dizer os motivos pelos quais os achou mais adequados? Não seria ridiculamente fácil ele mentir a respeito dizendo que achou que aqueles eram "mais simpáticos"? E se ele de fato não foi racista?
Veja só a quantidade de burocracia e de interferência do estado que seria necessária só para se provar que o sujeito não é racista.
Perceba que se não aceitarmos o "ir com a cara"/"achar mais simpático" como um critério válido de contratação em meio privado, então não será um declive escorregadio afirmar que o estado poderia criar uma lei contendo todas as atividades laborais existentes e os critérios que poderão ser usados para que se contrate em cada uma delas. Não será um declive escorregadio pois os fiscais, ao se deparar com uma empresa, teriam de analisar os currículos de todos os candidatos (que também deveriam seguir um padrão) que ali passaram e verificar se eles batem com o que é exigido para aquela atividade. O que é exigido para uma atividade não pode ficar a arbítrio do fiscal. Seria absolutamente necessário, então, que ele se baseasse nos mais rigorosos critérios: tal atividade deve exige tal e tal qualificação, nada mais. Se os candidatos contratados foram aqueles cujos currículos mais bateram com essas exigências, então a empresa passa. Senão, podemos afirmar que o contratante agiu de modo discriminatório (no mau sentido).
Não é só pela imagem negativa que a empresa racista adquiriria entre os consumidores, [...]
Isso poderia ser evitado através de sigilo das investigações. Não sabemos de um monte de coisa que se passa pelas investigações policiais.
Na verdade, eu me referi à imagem de uma empresa que assumidamente faz uso de critérios racistas. Ela teria sua imagem bastante abalada se isso fosse permitido. Usei isso na argumentação de que o mercado "força" em direção a uma empresa não-racista em um lugar que não possua leis a respeito.
Não necessariamente, na verdade, isso é até bem pouco provável.
Se você é um empresário, e tem um encarregado de decidir diversos empregos ou promoções que é racista - mas você não sabe. A sua empresa pode ir bem, porque, apesar de terem pessoas negras ou asiáticas sendo discriminadas desfavoravelmente, como elas são minorias, a chance é que tenham de sobra brancos para preencher essas vagas com igual ou insignificativamente menor eficiência. E em menor grau, homens numa situação em que mulheres estejam sendo discriminadas.
Mesmo que de alguma forma a eficiência fosse sempre menor (meio improvável, mas mais ou menos válido em casos de poucas contratações-chave), você não tem como comparar os seus números com números hipotéticos de empregados melhores que teriam sido escolhidos se o encarregado disso não fosse racista. Poderia ver a ineficiência de um empregado menos apto como algo mais "natural" do processo, por não ter o referencial.
Não só você, mas os empresários de forma geral, não percebem a diferença, mas disso pode resultar, como alguns estudos apontam, curriculos nomes que sooam mais negros tem 15-50% menos chances de terem os donos chamados para entrevistas de empregos. O live-mercado não pressiona significativamente para contratações não-racistas.
Outras minorias judeus e asiáticos (ao menos nos EUA) em muitos casos até prefeririam ir mudando de nomes que evidenciam a origem étnica para nomes "americanizados", enquanto negros acabaram optando até por nomes mais "africanizados", o que agravou o problema para muitos deles.
Realmente, é uma possibilidade no caso de o grupo discriminado ser uma minoria.
Ilovefoxes escreveu:Zumbi, você faz comparações com pedofilia, e você insiste em responder? Você não tem vergonha dos outros foristas verem você?DÃÃÃÃÃ...zumbi filosófico escreveu:Não é estatizar mais do que não permitir trabalho infantil, pedofilia, etc, dentro de propriedades privadas. Como eu disse, propriedades privadas não são paisinhos com suas próprias leis.
Que brilhante "argumentação" para demonstrar que o tipo de legislação que visa preservar os direitos das crianças limitando os direitos dos empresários em contratá-las e etc é fundamentalmente diferente como intervenção estatal de uma legislação que intervisse preservando direitos de igualdade racial limitando a forma de como os empresários podem contratar.
Eu tenho até que agradecer. Com uma argumentação dessas, eu nem preciso fazer espantalhos humorísticos
Acho que é meio como que a diferença entre estupro e coisas mais leves mas também inadequadas como bolinação na rua ou no ônibus, e gestos obscenos, com os últimos, de certa forma meio inevitáveis ou inviáveis de serem adequadamente investigados e etc, sendo usados para argumentar pela inviabilidade de medidas legais contra estupro.
Por outro lado a diferença aí é que eu estou considerando o "não ir com a cara", como algo inválido (sendo critérios raciais, religiosos ou sexuais, subgrupos mais específicos de "não ir com a cara"), mas com o qual praticamente não tem como se lidar, meio como eventuais tarados fazendo gestos obscenos pelas ruas.
...mas fora isso... indo mais dentro dessa linha que você propôs e aceitando o "não ir com a cara" e outras formas de discriminação mais graves e indevidas como diferentes, sendo um "não ir com a cara" genérico válido... acho que volto àquilo que disse antes, de ser meio que uma desculpa esfarrapada se o padrão fugir muito do aleatório...
...um potencial problema disso é que talvez quanto mais houvesse discriminação indevida de modo geral, mais o padrão se aproximaria do aleatório... só seria mais fácil detectar isso em casos de discriminação mais focada em um grupo só... se alguém ou uma empresa discriminasse negros, asiáticos, índios, protestantes e mulheres deve ser mais difícil de detectar estatisticamente do que se discriminassem mais focadamente apenas negros ou mulhares.... mas não sei bem o quanto isso poderia atrapalhar...