m i 9 escreveu:Xeque mate para bom entendedor
Próximo...
Miguel, é que petistas sempre serão petistas....
m i 9 escreveu:Xeque mate para bom entendedor
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clara campos escreveu:A analogia não procede visto ignorar a realidade gritante desta situação: fumar prejudica grave,emte a saúde dos outros.
Quando eu fumava jamais acendia um cigarro num restaurante sem perguntar para as pessoas do lado se se incomodavam, e nunca me ofendi com um "sim, importo-mo", por outro lado, se alguém fosse convidado a apagar o seu cigarro, daria logo azo a escândalos de indignação.
Éainda de referir que é absolutamente ridículo comparar uma casa com um bar aberto ao público. Apesar de ambos ser espaços privados no sentido de posse, não se podem reger pelas mesmas "leis".
Perdoem-me se não sei usar a terminologia e jargão adequados, mas usarei uma analogia: se em vossa casa quiserem cozinhar em louça suja, e manter a casa de banho imunda, o problema é realmente vosso e ninguém tem que ver com isso.
Mas se o fizerem num vosso restaurante, o caso muda de figura.
Proprietários não são pequenos reis nem senhores feudais dos antros que possuem. Estabelecimentos abertos ao público devem respeitar normas de segurança, higiene e saúde públicas.
Apáte escreveu:zumbi filosófico escreveu:Maconha, crack e outras drogas fedorentas também deveriam ter o seu uso aberto e irrestrito em restaurantes e etc, mesmo quando a maior parte dos freqüentadores não gosta da coisa, ou deveriam ter o uso restrito às residências e "maconhódromos" ou coisas do tipo?
Além de normalmente maconheiros não passarem de vagabundos desocupados, bem diferentes do meu avõ, do meu bisavõ, do meu trisavõ e do primeiro Deus Vieira nascido após a invenção do tabaco, maconheiros ainda sustentam traficantes.
m i 9 escreveu:nestas discuções reina sempre uma espécie de maniqueísmo. Argumentos há muitos e neste caso eu prefiro não racionalizar tanto... seguir a intuição e concluir que tentar legislar o fumo desta forma... intrometendo-se na propriedade privada... é perigoso
zumbi filosófico escreveu:Apáte escreveu:zumbi filosófico escreveu:Maconha, crack e outras drogas fedorentas também deveriam ter o seu uso aberto e irrestrito em restaurantes e etc, mesmo quando a maior parte dos freqüentadores não gosta da coisa, ou deveriam ter o uso restrito às residências e "maconhódromos" ou coisas do tipo?
Além de normalmente maconheiros não passarem de vagabundos desocupados, bem diferentes do meu avõ, do meu bisavõ, do meu trisavõ e do primeiro Deus Vieira nascido após a invenção do tabaco, maconheiros ainda sustentam traficantes.
Muitos tabaqueiros sustentam vendedores de cigarros falsificados e ladrões de cargas de cigarro, além de possivelmente traficantes de outras drogas como maconha, e muitos também não são boa gente, tendo ocupações bastante questionáveis.
Os tabaqueiros, maconheiros e outros viciados deveriam poder fumar nos lugares públicos, não restritos à fumantes e viciados, apenas se apresentassem um comprovante de procedência legal da droga, bem como uma série de comprovantes de ocupações morais e benignas, e claro, declaração de não-incômodo assinada pelos demais presentes no estabelecimento.
Além de terem que usar crachás com o tipo do vício e dados sobre periodicidade do consumo das drogas e etc, para que as pessoas de modo geral possam ter uma idéia de com quem estão lidando.
Procedure escreveu:clara campos escreveu:A analogia não procede visto ignorar a realidade gritante desta situação: fumar prejudica grave,emte a saúde dos outros.
Uma pessoa que não freqüenta um bar onde é permitido o fumo não será afetada pela fumaça dos cigarros lá de dentro. Simples assim.Quando eu fumava jamais acendia um cigarro num restaurante sem perguntar para as pessoas do lado se se incomodavam, e nunca me ofendi com um "sim, importo-mo", por outro lado, se alguém fosse convidado a apagar o seu cigarro, daria logo azo a escândalos de indignação.
Qual a relevância disso?Éainda de referir que é absolutamente ridículo comparar uma casa com um bar aberto ao público. Apesar de ambos ser espaços privados no sentido de posse, não se podem reger pelas mesmas "leis".
E por que não se pode aplicar a mesma autonomia do proprietário sobre a posse de um bar e sobre a posse de uma residência?
Um bar não é "aberto ao público" no mesmo sentido que uma via pública ou um prédio público, aceite isso.
Um bar com dançarinas seminuas é tão "aberto ao público" quanto um bar comum. Vai você sugerir que se proiba a seminudez das dançarinas só por que o bar é "aberto ao público" e podem entrar ali pessoas que se ofendam com as dançarinas?
E não diga que analogia é inválida porque o cigarro causa males à saúde e as dançarinas não. Pois para aqueles que se ofendem com a imagem das dançarinas, isso poderia ser encarado como um "dano moral". Do mesmo modo que um não-fumante, segundo o seu argumento, tem o direito de entrar em um bar sem ser importunado com o cigarro alheio (por mais que o proprietário queira permitir o cigarro), um moralista poderia entrar em um bar daqueles e alegar que "este é um local público. As leis que regulam o pudor devem ser as mesmas lá fora e aqui dentro. Porque um dono de um bar de dançarinas seminuas não é o senhor feudal do antro que possui..."
Não é inválida a analogia porque em ambos os casos você tem a ESCOLHA de permanecer ou não no estabelecimento que não te agrada (seja pelo fumo, seja pelas dançarinas).Perdoem-me se não sei usar a terminologia e jargão adequados, mas usarei uma analogia: se em vossa casa quiserem cozinhar em louça suja, e manter a casa de banho imunda, o problema é realmente vosso e ninguém tem que ver com isso.
Mas se o fizerem num vosso restaurante, o caso muda de figura.
Não se todos os clientes fossem devidamente informados acerca da comida potencialmente danosa que compram.
Parece sem sentido afirmar isso porque ninguém neste mundo se prestaria a vender comida podre de propósito, inclusive anunciando sua podridão.
Mas ocorre o mesmo quando você sabe que um estabelecimento não é anti-tabagista. Tem a escolha de entrar nele ou ir em outro cujas políticas são do seu gosto.Proprietários não são pequenos reis nem senhores feudais dos antros que possuem. Estabelecimentos abertos ao público devem respeitar normas de segurança, higiene e saúde públicas.
É mais do que furado esse aregumento:"uma propriedade não está emancipada legalmente das leis de seu país, logo está justificada qualquer interferência nela". Falácia.
Permitir que um dono de bar defina as políticas tabagistas dentro de seu estabelecimento não tem como conseqüência lógica que ele seja o "senhor feudal" ali dentro e que, portanto, todas as leis que valem lá fora não valham lá dentro.
clara campos escreveu:Alexandre escreveu:Essa lei é tão idiota! Em 21 anos, eu não me lembro de uma única vez em que eu estivesse em um restaurante, shopping, cafeteria, ou até mesmo na fila de um cachorro-quente e algum idiota acendesse um cigarro próximo a mim e soltasse baforadas na minha cara.
Viva o Brasil.
Ainda há 3 dias isso me aconteceu. Na verdade, se bem me lembro, aconteceu-me quase todos os dias da minha ida: no café, na paragem de autocarro, no restaurante... até quando eu fumava me incomodava a a despreocupação de muitos fumadores.
clara campos escreveu:Alexandre escreveu:Só é prejudicado pelo fumo passivo aquele que convive com fumantes dentro da própria casa.
Disparate, conheço pessoalmente dezenas de contra-exemplos.
clara campos escreveu:Alexandre escreveu:Mas lei nenhuma proibirá que um indivíduo fume dentro de sua própria residência. Portanto, esse tipo de proibição é completamente inócua. Além do que, ninguém até hoje morreu por passar eventualmente ao lado de um fumante na rua algumas míseras vezes durante uma vida inteira. Esses anti-tabagistas deviam é caçar serviço.
Mais uma vez, estás enganado.
No R.U. há muitos prédios onde é completamente proibido fumar, sejas dono do apartamento, ou estejas simplesmente a alugá-lo.
clara campos escreveu:Em edimburg, capital da Escócia, encontrar um préddio onde se possa fumar é uma verdadeira dor de cabeça, e no aeroporto de heathrow nem nas paregens de autocarro - que é um espaço aberto - se pode fumar, existe um cubíclo próprio para fumadores.
clara campos escreveu:ISto sim é extremismo.
clara campos escreveu:Mas talvez fosse interessante que conseguíssemos para de ser tão viscerais em relação a este assunto, e perceber que talvez, mas só talvez, estas leis tenhm um motivo de ser. E que se calhar são mais rígidas nuns países do que noutros devido a diferenças culturais entre os mesmos.
Não sei.
Digo eu.
chagas escreveu:Alexandre escreveu:Essa lei é tão idiota! Em 21 anos, eu não me lembro de uma única vez em que eu estivesse em um restaurante, shopping, cafeteria, ou até mesmo na fila de um cachorro-quente e algum idiota acendesse um cigarro próximo a mim e soltasse baforadas na minha cara. Só é prejudicado pelo fumo passivo aquele que convive com fumantes dentro da própria casa. Mas lei nenhuma proibirá que um indivíduo fume dentro de sua própria residência. Portanto, esse tipo de proibição é completamente inócua. Além do que, ninguém até hoje morreu por passar eventualmente ao lado de um fumante na rua algumas míseras vezes durante uma vida inteira. Esses anti-tabagistas deviam é caçar serviço.
Fumantes passivos morrem eventualmente sim! que não seja um dos seus. Eu diria: Porque você não vai fumar esta merda bem longe de mim!.
Apáte escreveu:zumbi filosófico escreveu:Apáte escreveu:zumbi filosófico escreveu:Maconha, crack e outras drogas fedorentas também deveriam ter o seu uso aberto e irrestrito em restaurantes e etc, mesmo quando a maior parte dos freqüentadores não gosta da coisa, ou deveriam ter o uso restrito às residências e "maconhódromos" ou coisas do tipo?
Além de normalmente maconheiros não passarem de vagabundos desocupados, bem diferentes do meu avõ, do meu bisavõ, do meu trisavõ e do primeiro Deus Vieira nascido após a invenção do tabaco, maconheiros ainda sustentam traficantes.
Muitos tabaqueiros sustentam vendedores de cigarros falsificados e ladrões de cargas de cigarro, além de possivelmente traficantes de outras drogas como maconha, e muitos também não são boa gente, tendo ocupações bastante questionáveis.
Os tabaqueiros, maconheiros e outros viciados deveriam poder fumar nos lugares públicos, não restritos à fumantes e viciados, apenas se apresentassem um comprovante de procedência legal da droga, bem como uma série de comprovantes de ocupações morais e benignas, e claro, declaração de não-incômodo assinada pelos demais presentes no estabelecimento.
Além de terem que usar crachás com o tipo do vício e dados sobre periodicidade do consumo das drogas e etc, para que as pessoas de modo geral possam ter uma idéia de com quem estão lidando.
Faltou o <color=red></color>!
Alexandre escreveu:clara campos escreveu:Alexandre escreveu:Essa lei é tão idiota! Em 21 anos, eu não me lembro de uma única vez em que eu estivesse em um restaurante, shopping, cafeteria, ou até mesmo na fila de um cachorro-quente e algum idiota acendesse um cigarro próximo a mim e soltasse baforadas na minha cara.
Viva o Brasil.
Ainda há 3 dias isso me aconteceu. Na verdade, se bem me lembro, aconteceu-me quase todos os dias da minha ida: no café, na paragem de autocarro, no restaurante... até quando eu fumava me incomodava a a despreocupação de muitos fumadores.
Lendo isso, até consigo imaginar os céus de Portugal serem tomados por uma espessa nuvem de nicotina que tapa o sol e mergulha em trevas tudo o que estiver ao alcance dos olhos. Deixa de ser fresca!
Alexandre escreveu:clara campos escreveu:Alexandre escreveu:Só é prejudicado pelo fumo passivo aquele que convive com fumantes dentro da própria casa.
Disparate, conheço pessoalmente dezenas de contra-exemplos.
Pessoas que convivem com fumantes em casa têm boas chances de adquirirem problemas renais ou um câncro. Bebês cujas mães fumaram durante a gestação, e crianças e adultos expostos à fumaça de cigarro durante longos períodos, também. A relação entre esses grupos é que os fumantes passivos são prejudicados pelos fumantes ativos, que são familiares e parentes, ou indivíduos de seu próprio meio ou círculo social. Por conviverem diretamente com estes durante um significativo período de tempo, podem desenvolver algum tipo de efeito colateral. Não há possibilidades de se qualificar alguém como fumante passivo, que não se encaixa em alguma das situações que citei. De resto, ninguém morre de câncer por beijar alguém com hálito de nicotina.
Alexandre escreveu:Há detectores de fumaça ou câmeras de segurança para impedir
que pessoas fumem dentro de sua própria residência? O que acontece se o vizinho do andar de cima se queixar do vizinho fumante do andar de baixo? A escolta policial invade o prédio, arromba a porta e dá a voz de prisão ao fumante?
Alexandre escreveu:Não se fazem mais escoceses como antigamente. Aliás, os escoceses de hoje não são escoceses de verdade.
Alexandre escreveu:Qual o "motivo de ser" de uma lei que decreta a proibição do ato de fumar, mas não proíbe a venda de cigarros?
Procedure escreveu:clara campos escreveu:A analogia não procede visto ignorar a realidade gritante desta situação: fumar prejudica gravemente a saúde dos outros.
Uma pessoa que não freqüenta um bar onde é permitido o fumo não será afetada pela fumaça dos cigarros lá de dentro. Simples assim.
Para mim isto é extremamente relevante.Procedure escreveu:Quando eu fumava jamais acendia um cigarro num restaurante sem perguntar para as pessoas do lado se se incomodavam, e nunca me ofendi com um "sim, importo-mo", por outro lado, se alguém fosse convidado a apagar o seu cigarro, daria logo azo a escândalos de indignação.
Qual a relevância disso?
Procedure escreveu:Um bar não é "aberto ao público" no mesmo sentido que uma via pública ou um prédio público, aceite isso.
Um bar com dançarinas seminuas é tão "aberto ao público" quanto um bar comum. Vai você sugerir que se proiba a seminudez das dançarinas só por que o bar é "aberto ao público" e podem entrar ali pessoas que se ofendam com as dançarinas?
Procedure escreveu:Perdoem-me se não sei usar a terminologia e jargão adequados, mas usarei uma analogia: se em vossa casa quiserem cozinhar em louça suja, e manter a casa de banho imunda, o problema é realmente vosso e ninguém tem que ver com isso.
Mas se o fizerem num vosso restaurante, o caso muda de figura.
Não se todos os clientes fossem devidamente informados acerca da comida potencialmente danosa que compram.
Parece sem sentido afirmar isso porque ninguém neste mundo se prestaria a vender comida podre de propósito, inclusive anunciando sua podridão.
Mas ocorre o mesmo quando você sabe que um estabelecimento não é anti-tabagista. Tem a escolha de entrar nele ou ir em outro cujas políticas são do seu gosto.Proprietários não são pequenos reis nem senhores feudais dos antros que possuem. Estabelecimentos abertos ao público devem respeitar normas de segurança, higiene e saúde públicas.
É mais do que furado esse aregumento:"uma propriedade não está emancipada legalmente das leis de seu país, logo está justificada qualquer interferência nela". Falácia.
Permitir que um dono de bar defina as políticas tabagistas dentro de seu estabelecimento não tem como conseqüência lógica que ele seja o "senhor feudal" ali dentro e que, portanto, todas as leis que valem lá fora não valham lá dentro.
O que quer exeactamente dizer "fresca"? Não estou a par desse vocabulário, mas o contexto indica que estás a por a minha palavra em dúvida, será este o caso?