Na Calada da Noite Lulorota Doa a Floresta Amazônica

[Enfant Terrible]

Vejam. Um País pobre acabando com as suas florestas. Deve estar a ficar muito avançado...



4.2 As florestas e os refugiados

Num continente reconhecido pelas suas políticas de asilo liberais, o Malawi destaca-se como sendo um dos mais generosos. Apesar da sua pequena dimensão, da debilidade da sua economia e da quantidade limitada de terra arável, o Malawi acolheu mais de um milhão de refugiados do vizinho Moçambique, ao longo do final dos anos 80 e primeira metade dos anos 90.

Contudo, ao respeitar padrões humanitários tão elevados, o Malawi pagou também um preço elevado em termos ambientais. Durante o tempo que permaneceram no país, os moçambicanos dependiam da lenha cortada localmente para quase todas as suas necessidades - cozinhar alimentos, construção e aquecimento.

De acordo com uma estimativa, a lenha consumida pelos refugiados exigia o corte de cerca de 20.000 hectares de floresta por ano.

O problema da desflorestação no Malawi não se encontra exclusivamente ligado à presença de refugiados. Os 4.6 milhões de hectares de floresta do país têm vindo a ser utilizados à taxa de 3.5% por ano, em parte porque os residentes também dependem desta lenha para as suas necessidades domésticas e, também, porque o processo de secagem utilizado na indústria do tabaco, a principal exportação do país, consome grandes quantidades de lenha.



A diminuição da cobertura florestal do Malawi tem vindo a juntar-se a outros problemas ambientais e económicos. O Malawi é um país densamente povoado, com um número de habitantes que cresce à taxa de 3.5% ao ano. Também é um país eminentemente agrícola, onde mais de 50% da população vive abaixo do limiar de pobreza. Para produzir mais alimentos, as florestas têm vindo a ser substituídas por terrenos aráveis e as encostas despidas de vegetação. O corte substancial de árvores e arbustos, têm provocado uma grave erosão dos solos, conduzindo a inundações e aluimentos.

Em 1988, num momento em que um grande número de moçambicanos fugia da guerra no seu país, o ACNUR estabeleceu um programa que visa repôr 10.000 hectares de árvores no Malawi - objectivo que foi já quase atingido. Em vez de procurar repôr todas as árvores utilizadas pela população refugiada, o programa visava um conjunto de áreas onde o problema da desflorestação era particularmente grave. Ao mesmo tempo, o ACNUR tem assistido as autoridades do Malawi no desenvolvimento das capacidades necessárias à gestão das florestas, conservação da água, estabilização dos solos, reflorestação e desenvolvimento de uma consciência ambiental junto das populações locais.



http://www.cidadevirtual.pt/acnur/acn_l ... cx4-2.html

[Perseus]

UP...

Só agora reparei neste tópico. Esse Liquid Snake é muito hilário...

é um completo panaca. Como o dono dele, Messias e Mestre de todas as coisas, Onabitcho Caralho não fala nada sobre o assunto, não é de se espantar que ele saiba sobre o assunto tanto quanto um pedra.

[Perseus]

Aprendam com as desgraças dos outros. O Portugal interior e desflorestado está quase despovoado. E o deserto avança no Alentejo. Há pouco tempo, acabou a construçao de um mega barragem que esperemos que salve o Alentejo da desgraça total...

Aqui por enquanto a situação é a seguinte: Nós temos de bancar a manutenção da floresta e ainda pagar para que filhos da putas como os Japoneses possam extrair de nossa Floresta o nosso Açaí, para depois poderem comercializa-lo em nosso mercado e ganhar dinheiro com ele.

Daqui a um tempo, se começar o processo de desertificação, não será por culpa do extrativismo estrangeiro que acaba com nossa Floresta. (lembrando que são os outros países que ganham dinheiro com isso, nós apenas bancamos para que eles possam nos roubar)
A culpa será do Brasil, a responsabilidade será do Brasil.




E a patente do Açaí continuará sendo Japonesa.

[Liquid Snake]

Estúpidos brasileirinhos. Enquanto estes dão atenção aos ecocôlogistas, quando falam dos tais "perigos do extrativismo" para as sacrossantas florestas tropicais, os estrangeiros (mais inteligentes) ganham rios de dinheiro com frutos de vossa terra.

Brasileiro só é experto quando é para passar a perna em outro brasileiro

[Perseus]

Realmente somos estúpidos demais.

Alguns de nós inclusive, gostam da idéia de ter de pagar para que os gringos possam explorar nosso território. E ainda exigem que estes mesmos gringos tenham direito ao "livre comércio" em nosso mercado, com nosso produto de nosso território.

Realmente, tamanha estupidez, só mesmo em um país como o nosso.

[Anna]

Liquid Snake, você ja conheceu o LNLS, aqui de Campinas?

Perseus ele não conhece nada com mínima profundidade, nem o LNLS, nem o INPE e nem o INPA, se não não saia por ai pagando esse mico que está pagando aqui. Nem sabe o que é uma revista científica de peso, nem o que é CNPq e CAPES e seu valor nacional e internacional. Tadinho esse não vale o tempo que gastariamos escrevendo, o cérebro já tá muito danificado. O melhor é gastar nosso tempo com coisa que valha a pena.

[Anna]

Parabéns pelo excelente texto marta.

Por enquanto, sou contra quanto o fato de termos de sentar de quatro e deixar qualquer bosta entrar em nosso território para devasta-lo por interesses que com certeza, não irão nos beneficiar em nada, é exatamente pelo contrário. Nós é quem pagamos.

Algum besta por aí perguntou o que há demais na Amazônia.
bom, por exemplo, que tal o Açaí? Alguém aí sabe qual país detêm a patente sobre este produto que tem por base, uma fruta estritamente brasileira, que é encontrada aos montes em nossa floresta?

Ja adianto que não é o Brasil. Apesar de a fruta estar em nosso território, nós não detemos o poder comercial sobre ela.



Lindo uh?

O açai, a andiroba, o cupuaçu e o altamente valoroso pau-rosa tb (que usado na produção de um perfume da linha Chanel caro pra diacho!). Fora muitas outras coisitas mais que são extremamente valorosas comercialmente

Sem falar do Marfim. Caçadores clandestinos matam os elefantes da Amazonia só para retirarem suas presas.

É! E ainda tem os gorilas da Amazônia que estão ameaçados de extinção pelo mesmo motivo!

[Anna]

UP...

Só agora reparei neste tópico. Esse Liquid Snake é muito hilário...

é um completo panaca. Como o dono dele, Messias e Mestre de todas as coisas, Onabitcho Caralho não fala nada sobre o assunto, não é de se espantar que ele saiba sobre o assunto tanto quanto um pedra.

Quáquáquáquá!!!
Ai que saudade do RV!

[Tranca]

Parabéns pelo excelente texto marta.

Por enquanto, sou contra quanto o fato de termos de sentar de quatro e deixar qualquer bosta entrar em nosso território para devasta-lo por interesses que com certeza, não irão nos beneficiar em nada, é exatamente pelo contrário. Nós é quem pagamos.

Algum besta por aí perguntou o que há demais na Amazônia.
bom, por exemplo, que tal o Açaí? Alguém aí sabe qual país detêm a patente sobre este produto que tem por base, uma fruta estritamente brasileira, que é encontrada aos montes em nossa floresta?

Ja adianto que não é o Brasil. Apesar de a fruta estar em nosso território, nós não detemos o poder comercial sobre ela.



Lindo uh?

O açai, a andiroba, o cupuaçu e o altamente valoroso pau-rosa tb (que usado na produção de um perfume da linha Chanel caro pra diacho!). Fora muitas outras coisitas mais que são extremamente valorosas comercialmente

Sem falar do Marfim. Caçadores clandestinos matam os elefantes da Amazonia só para retirarem suas presas.

É! E ainda tem os gorilas da Amazônia que estão ameaçados de extinção pelo mesmo motivo!

Sem falar na matança indiscriminada das baleias brancas tão comuns próximo ao delta amazonenese.

[Claudio Loredo]

A reportagem de capa da revista Carta Capital desta semana é sobre a nova regulamentação da Amazônia. Pessoalmente considero a lei um avanço, tem os seus perigos, é claro, mas pelo menos é um caminho para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

[Perseus]

Liquid Snake, você ja conheceu o LNLS, aqui de Campinas?

Perseus ele não conhece nada com mínima profundidade, nem o LNLS, nem o INPE e nem o INPA, se não não saia por ai pagando esse mico que está pagando aqui. Nem sabe o que é uma revista científica de peso, nem o que é CNPq e CAPES e seu valor nacional e internacional. Tadinho esse não vale o tempo que gastariamos escrevendo, o cérebro já tá muito danificado. O melhor é gastar nosso tempo com coisa que valha a pena.

Resumindo: ele não sabe de bosta de nenhuma


Como eu disse, é um completo panaca. (e panaca completo também serve)


Mas espere só até a nega do PD descobrir que o LNLS fez avanços no acelerador de partículas em 3 meses, que os EUA levaram 4 anos para fazer.
Isso sem falar que não gastamos nem 1/8 do que eles gastaram.

O que rendeu nada mais nada menos do que um excursão de 400 fisícos norte nmericanos Top de Linha aqui para o LNLS em Campinas, só para conhecer e saber que tipo mágica foi usada para se obter um resultado tão bom quanto deles, em tão pouco tempo.
Há uns 2 ou 3 anos atrás.

[Anna]

A reportagem de capa da revista Carta Capital desta semana é sobre a nova regulamentação da Amazônia. Pessoalmente considero a lei um avanço, tem os seus perigos, é claro, mas pelo menos é um caminho para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Oi Claudio,
Existem trabalhos muito legais e caminhos sustentáveis inteligentíssimos sendo aplicados aqui na Amazônia. Todos eles valorizam a floresta, a produção e exploração dos produtos locais com impacto reduzido e resultados excelentes, que no fim protegem o ambiente da destruição total destes produtos, do solo, dos recursos hídrigos, e cobertura vegetal. A destruição total desses elementos é um caminho rápido, mas que representa a extinção não apenas de fauna e flora, mas o comprometimento dos cursos d´água, centrais e vitais para toda a região Amazônica, e também a extinção do povo que mais precisa e vive desses recursos. A fauna e flora na cabeça de muitos é apenas bonitinho, mas sem nenhuma importância real e consistênte para a persistência do componente humano, isso denota a tremenda falta de conhecimento e profunda estupidez, pois dinheiro não se materializa do nada ele surge dos recursos e de como os utilizamos (TODOS!). Se são explorados de maneira inteligente, e principalmente de olho no futuro que não é estático e nem será como é hoje, as terras Amazônicas são valiosíssimas. Grande parte parte das terras intocadas são de gringos, sim, eles estão comprando terra aqui e não tocam nela, procuram explorar de forma tímida e sem agressão, simplesmente porque não são trouxas e conseguem ver que em alguns anos serão donos de algo mais rentável e valoroso que ouro.
O melhor desses projetos levados por aqui, é que viabilizam e trazem dignidade para comunidades compostas de pessoas muito simples, que vivem em locais de acesso apenas através dos rios. São gerações descendentes que não querem sair de suas casas, nem perder a mata e os rios, mas precisam deles pra sobreviver, e portanto querem trabalhar essas terras da melhor forma possível. Muitas vezes essas comunidades se reunem e pedem que seja criada reserva manejo sustentável. E a ajuda dos especialistas para o plano de manejo. A floresta aqui não é um lugar povoado apenas por bichos e plantas, mas ela é viva e povoada por comunidades, indíginas e não indígenas, e essas pessoas são as primneiras a serem prejudicadas quando as coisas caminham do jeito que os boys do sudeste sentados em suas cadeiras de presidente com ar condicionado e internet a cabo, acham que sabem alguma coisa sobre esse lugar e que ele pode ou deve ser explorado desse ou daquele jeito. Não pode! Amazônia, assim como outras regiões do Brasil, é outro mundo, outra realidade. E não deve de maneira alguma ser utilizada e explorada para se transformar em novos centros espelho dos grandes centros do país. A dinâmica da Amazônia é outra, a realidade e as necessidades dessa gente que vive e depende dela é outra!
Por isso todo plano governamental de desenvolvimento para Amazônia deve ser estudado com muita cautela e cuidado, e não podem ser tomados assim de susto, pois geralmente são prematuros, e a visão de quem está lá no senado é uma visão muito turva e equivocada desse canto do Brasil, que está completamente esquecido, mas que todos adoram dar pitaco em como explorar e como sugar dele o extrato e deixar só o bagaço pra quem vive e ama isso aqui amargar depois. Assim é fácil demais.