Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Fernando Silva escreveu:Lembram do projetor de slides? E daquelas intermináveis sessões de fotos a que a gente era obrigada a assistir na casa dos outros, com "trocentas" fotos da viagem a Campos do Jordão ou qualquer outra chatice que eles tivessem feito?
O que me faz lembrar do antepassado do Powerpoint: as transparências e respectivo projetor. Certa vez, fiz um treinamento na 3M sobre como montar as transparências: cortar os pedaços de plástico colorido, colar, colar o pedaço com o texto, técnicas para ficar com bom visual etc.
E os binóculos com fotos? Algumas pessoas tinham caixas de sapatos cheias deles.
E alguém ainda mantém diários em papel?
Retroprojetor ainda tem uso. Claro que projetores multimidia são o cão chupando manga. Mas as impressoras atuais imprimem transparência numa boa. Para estabelecimentos que não tem tantos recursos assim, ainda é uma ótima opção. E para quem tem um retro que leve para lá e para cá também.
Já que o Fernandão tem curso PHD e Mestrado em 3M, uma pergunta. É verdade que a lâmpada custa o olho da cara?
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Fernando Silva escreveu:Fita K7, fita de rolo, vitrolas (portáteis ou não). Se bem que reabriram uma fábrica de vinis em Belford Roxo, RJ. Pente fino. Barbeador com gilete ou navalha. Laquê para o cabelo. Bomba de flit para inseticida. Esfregar o assoalho com palha de aço, encerar e depois passar a enceradeira. Ficha de telefone.
Você citou pente fino. E o pente? Ainda se usa?
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Fernando Silva escreveu:Ainda se usam palhetas de colarinho?
Brilhantina, Bril ou Glostora?
Ia me esquecendo. Quando saiu Greease, minha turminha resolveu comprar brilhantina. Putaquilamerda. Aquela coisa ficou no cabelo de uma forma. Nem lembro quantas vezes tivemos que lavar o cabelo para tirar aquilo.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Johnny escreveu:Já que o Fernandão tem curso PHD e Mestrado em 3M, uma pergunta. É verdade que a lâmpada custa o olho da cara?
Não me ensinaram esta parte, mas creio que sim. É uma lâmpada especial. Só disseram que não se pode pegar nela porque a gordura do dedo esquenta e trinca o vidro.
Lúcifer escreveu:Olha, no local onde eu trabalhei, tinha uma maquina de café expresso. Aquilo era horrivel, mais parecia um mijo com cor de diarréia e ainda era fraco pra caramba.
Café expresso de verdade é a quintessência do café, mas é igualzinho chope, só é bom se for muito bem tirado, com paciência, em uma máquina bem regulada, na temperatura, pressão e vazão certa e, claro, o tipo certo de pó. Estas máquinonas automáticas não fazem café expresso porcaria nenhuma, apenas simulam algo parecido que nunca fica bom.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Johnny escreveu:Palitos de dente: Até hoje sempre vi em restaurantes em SP, tanto os A la carte quanto churrascarias. Quanto a ser "nojento", acho mais nojento alguém sorrir com uma alface verdona estampada no sorriso. O palito pode muito bem ser usado no toalete por exemplo. Tem muita gente que fica com alimento preso e aparente entre os dentes frontais.
Os bons restaurantes mantém fio e enxaguante dental no banheiro...
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Fernando Silva escreveu:Lembram do projetor de slides? E daquelas intermináveis sessões de fotos a que a gente era obrigada a assistir na casa dos outros, com "trocentas" fotos da viagem a Campos do Jordão ou qualquer outra chatice que eles tivessem feito?
Yep! Tava aqui fazendo as contas da última vez que me convocaram pra uma destas chatices. Faz uns 12 anos e era sobre 2 viagens feitas em sequência: Campos e Paris! Em um sítio onde não tinha pra onde escapar. Mas eu arranjei um álibi: minha filha tinha 5 anos e me convidou pra brincar no balanço. haha
O que me faz lembrar do antepassado do Powerpoint: as transparências e respectivo projetor. Certa vez, fiz um treinamento na 3M sobre como montar as transparências: cortar os pedaços de plástico colorido, colar, colar o pedaço com o texto, técnicas para ficar com bom visual etc.
Era até divertido montar estas lâminas. Para quem trabalhava em produção publicitária, como eu, era mais interessante do que montar arte-final com cola de contato e letrinhas cortadas com estilete da folha de fotocomposição.
E os binóculos com fotos? Algumas pessoas tinham caixas de sapatos cheias deles.
Praia sem moço que passava fazendo fotinha das crianças com baldinhos e senhoras de "mailots" não era praia. Mas antes do binóculo tinha o monóculo. Minha mãe têm os meus guardados. Muito tchuchuca de olhinho bem azul!
E alguém ainda mantém diários em papel?
Sim, meninas ainda fazem diários com cadeado e tudo. Bem Capricho.
Johnny escreveu:Palitos de dente: Até hoje sempre vi em restaurantes em SP, tanto os A la carte quanto churrascarias. Quanto a ser "nojento", acho mais nojento alguém sorrir com uma alface verdona estampada no sorriso. O palito pode muito bem ser usado no toalete por exemplo. Tem muita gente que fica com alimento preso e aparente entre os dentes frontais.
Os bons restaurantes mantém fio e enxaguante dental no banheiro...
Mas isto me lembra de uma coisa que já contei aqui: num restaurante que fui ( por obra de obrigação profissional) a mulher mal educada foi no banheiro, pegou 1 m de fio dental, trouxe pra mesa de jantar e usou ali mesmo. O marido fez o mesmo. Que nojo.
Apo escreveu:Mas isto me lembra de uma coisa que já contei aqui: num restaurante que fui ( por obra de obrigação profissional) a mulher mal educada foi no banheiro, pegou 1 m de fio dental, trouxe pra mesa de jantar e usou ali mesmo. O marido fez o mesmo. Que nojo.
Argh!...
E olha que o Índio sou eu...
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Adoro furadeira, lixas, ferramentas, lata de tinta, parafuso, buchas, ferramentas potentes de baixa, média e alta tecnologia, trena, concreto, brita e tudo o mais que cheirar a reforma e obra. Elétrica e hidráulica é tudo comigo. Marido odeia. Ainda bem, não gosto de homem metido no meu serviço. Subo no telhado e na viga e não gosto de palpite de quem não entende.
Apo escreveu:Mas isto me lembra de uma coisa que já contei aqui: num restaurante que fui ( por obra de obrigação profissional) a mulher mal educada foi no banheiro, pegou 1 m de fio dental, trouxe pra mesa de jantar e usou ali mesmo. O marido fez o mesmo. Que nojo.
Apo escreveu:Mas isto me lembra de uma coisa que já contei aqui: num restaurante que fui ( por obra de obrigação profissional) a mulher mal educada foi no banheiro, pegou 1 m de fio dental, trouxe pra mesa de jantar e usou ali mesmo. O marido fez o mesmo. Que nojo.
Argh!...
E olha que o Índio sou eu...
Índio macho usa cipó pra limpar os dentes.
E porco espinho prá palitar...
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Apo escreveu:Mas isto me lembra de uma coisa que já contei aqui: num restaurante que fui ( por obra de obrigação profissional) a mulher mal educada foi no banheiro, pegou 1 m de fio dental, trouxe pra mesa de jantar e usou ali mesmo. O marido fez o mesmo. Que nojo.
Adoro furadeira, lixas, ferramentas, lata de tinta, parafuso, buchas, ferramentas potentes de baixa, média e alta tecnologia, trena, concreto, brita e tudo o mais que cheirar a reforma e obra. Elétrica e hidráulica é tudo comigo. Marido odeia. Ainda bem, não gosto de homem metido no meu serviço. Subo no telhado e na viga e não gosto de palpite de quem não entende.
O resto os dois partilham e compartilham na boa.
- Por mim tudo bem, pode consertar tudo se quiser, não me importo desde que a casa fique limpa, as roupas estejam impecáveis e as refeições sejam servidas no horário.
Beijos,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades" Ben Parker
Adoro furadeira, lixas, ferramentas, lata de tinta, parafuso, buchas, ferramentas potentes de baixa, média e alta tecnologia, trena, concreto, brita e tudo o mais que cheirar a reforma e obra. Elétrica e hidráulica é tudo comigo. Marido odeia. Ainda bem, não gosto de homem metido no meu serviço. Subo no telhado e na viga e não gosto de palpite de quem não entende.
O resto os dois partilham e compartilham na boa.
- Por mim tudo bem, pode consertar tudo se quiser, não me importo desde que a casa fique limpa, as roupas estejam impecáveis e as refeições sejam servidas no horário.
Beijos,
Não. Eu já faço a parte mais pesada. O resto fica entre profissionais da área doméstica, marido e filha. Eu também ajudo.
Lembrei do BBS. Na verdade, ele não morreu, apenas evoluiu.
E lembrei do tempo em que participava da Usernet, com dezenas de milhares de newsgroups organizados numa gigantesca árvore de diretórios.
Como as conexões eram discadas, lentas e ruins, havia programas como o Uniqwk ou Banana Com para os BBS e o Free Agent para os newsgroups. A gente baixava todas as mensagens dos tópicos selecionados na forma de um pacote zipado, desconectava e abria no programa para ler e responder. Depois gerava o pacote de respostas e se reconectava para enviá-lo.
Hoje em dia, a gente liga o computador, entra na Internet e acessa os fóruns como se fosse a coisa mais banal do mundo, mas, na época, aquilo tudo me parecia mágico, uma porta para outra dimensão.
BBS? Montar uma: era um dos meus sonhos profissionais.
Agora lembrei do mata-borrão. Mas isto é mais do que mais que em desuso. Minha tia tinha um e eu brincava com ele e com a caneta-tinteiro.
Abotoaduras são usadas ainda em trajes de gala. Mas prendedor de gravata caiu totalmente em desuso. Só crente e porteiro que usa gravata ainda acha que é sinal de chiquê.
Aqui em casa se usa muito sabão em barra. Se as pessoas soubessem o quanto detergentes são tóxicos ninguém enxaguaria o próprio prato onde come com esse veneno. Eu mesmo sei de uma pessoa que foi parar no hospital com uma intoxicação por detergente. Já o talco não abro mão do meu indefectível polvilho anti-séptico ( Granado, é claro ), porém estou aqui a pensar em coisas que caíram realmente em desuso...
É claro, todos sabemos que vitrola, walkman, gravador cassete, o vídeo-cassete, máquina de escrever e e telefone de discar ninguém mais usa. Mas estes são itens que se tornaram obsoletos. Parece que o espírito do tópico é questionar sobre todas aquelas coisas tão úteis que facilitavam a vida de nossos papais e mamães mas que não se sabe por que cargas d´água desapareceram misteriosamente.
Afinal, que coisas de repente, sem que mal nos apercebêssemos, caíram em desuso?
Olha, o 4-4-2! O Brasil ganhou duas Copas jogando no 4-4-2. Em 70 e 94 - sendo que em 58 e 62 era um falso 4-3-3, com Zagallo voltando para compor o meio de campo - e todos os grandes times das décadas de 80 e 90 jogavam no 4-4-2. Na verdade acho que quase todos entravam em campo com esse esquema, e de repente quem é que está jogando no 4-4-2 hoje no futebol brasileiro? Ninguém! Só se vê, por toda parte, a ubiquidade ultra-defensiva dos três zagueiros e não surge mais um único lateral decente a desfilar sua classe pelos gramados tupiniquins e estrangeiros.
E isso me fez lembrar dos tão eficientes pontas. Quando Denílson parar de jogar, se é que já não parou, terá desaparecido para sempre a rica tradição dos endemoniados pontas brasileiros. Ah, que pena!
São constatações que nos levam a uma outra, mais profunda e importante: o talento caiu em desuso!
Ninguém joga mais no 4-4-2 porque faltam talentos, assim como é preciso talento para entortar o lateral e chegar na linha de fundo.
É sério, pessoal, quantos talentos vocês viram surgir nesse país da década de 80 pra cá? E a pergunta se estende a todas as áreas. Drummond, Niemayer, Villa-Lobos, Garrincha, Pelé, Oswald de Andrade, Chico Buarque, Portinari, Luis Fernando Veríssimo, e tantos outros que eu poderia citar, são todos antigos... A esquina em Diamantina onde se reuniam Milton Nascimento e seus amigos produziu mais talentos na música do que toda a década de 90.
É a triste realidade, o brasileiro hoje é um povo medíocre e pasteurizado. O país do futebol e da bossa-nova deu lugar ao funk e ao BBB. O talento caiu em desuso porque se tornou desnecessário. Não é mais um caminho para o sucesso e o reconhecimento, mas antes parece que se tornou um entrave a estes. Quanto mais medíocre for o sujeito mais chance ele tem de se comunicar com a mediocridade reinante.
Deise Garcia escreveu:Da mesma forma que a sal afirmou que estou rotulando os homos, vocês não entenderam nada. É uma pena ver como o mundo se apaga no setor de produtos de limpeza de um super mercado.
Já que você não entende muito de tarefas domésticas e paga a outros para fazê-las, sua opinião a respeito não tem muito valor. Deixe o assunto conosco, que lavamos, passamos e cozinhamos,
Devo entender então que na relação a dois você é passivo? Mas você está certo dentro do que gosta de fazer, mas os produtos de limpeza realmente deixam as mãos ásperas e ressecadas e algumas mulheres preferem pagar alguém para fazer o serviço!
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.
Deise Garcia escreveu: Pra falar a verdade nada tem a ver com a minha vida pessoal. Mas o que estou tentando fazer entender é que durante este tempo estive preocupada com as ingerências pertinentes a minha vida profissional. Enquanto as donas de casas se preocupravam com os melhores produtos de limpeza para lavar e passar eu escolhi ficar atualizada no mercado de trabalho.
Moro sozinho e tenho que cuidar tanto dos meus assuntos profissionais quanto da minha casa.
De qualquer modo, desde criança que meus pais me deram tarefas com varrer, encerar, lavar, cozinhar. E isto não prejudicou em nada o meu desenvolvimento profissional.
Não gosto de depender dos outros. Não gosto de pagar a alguém para fazer aquilo que eu mesmo posso fazer.
Eu não sou uma mulher prendada, embora minha mãe tenha insistido neste conceito. Mas isto não fez minha cabeça. Embora de família pobre, decidi que não precisaria fazer nada se tivesse dinheiro para pagar alguém para fazer por mim. Hoje não faço nada obrigatoriamente, decido o que é necessário segundo meus critérios. Eu também não gosto de depender de ninguem, por isto pago. No mais, se precisar, incondicionalmente, eu faço!
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.
Fernando Silva escreveu:Não gosto de depender dos outros. Não gosto de pagar a alguém para fazer aquilo que eu mesmo posso fazer.
E daí se depender? As pessoas estão no mercado de trabalho para trocar serviços. E daí se preferir fazer você mesmo? Pra mim é um prazer igualmente produtivo cozinhar, ter cozinheira ou comer fora. É igualmente interessante pagar um bom pintor para renovar uma parede ou eu mesma pagar em tintas e pincéis.
E tem outro problema: detesto gente estranha na minha casa.
Eu também detesto. Mas o que quero dizer é que o argumento da deise é absurdo. Cada um com seus tempos, gostos e preferências quanto à produtos e serviços e quem vai nos fornecer.
Tudo isto porque prefiro uma empregada pra fazer o serviço enquanto trabalho? Porque não entendo de produtos que cairam em desuso? Porque conheço os produtos que passam na TV e não tenho a menor lembrança de outros? Quanto será que perdi?
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.