As religiões que fazem bem

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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:
Apo escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


Já. Geralmente é quem não consegue simplesmente pedir ajuda. Precisa colocar o resto da humanidade em cheque.
E tem os que ninguém chega perto porque se jogaram de propósito também.
Cada carente com suas neuroses e chantagens. Uns caem e outros, não.


Minha nossa!!

Tudo isso por um tombo onde geralmente alguma parte fica machucada e/ou doída e a atenção fica voltada para a dor já vira um colocar em cheque o resto da humanidade. Tá certo.

Se jogam? É, pois é. :emoticon38:


Afinal, a atenção das pessoas é ou não voltada para a dor, sal?
Um simples tombo a pessoa levanta. Ou pede ajuda. Ou sempre alguém ajuda. E nos casos mais graves, enche de gente pra palpitar, ajudar, chamar emergência, levar no próprio carro etc.
Estou falando daqueles que se jogam, sim. Que se fingem de pobres coitados, de ceguinho, de deficiente. Em que mundo você vive?

Agora a pergunta básica:
Precisa ser espírita, ter deus ou jesus no coração, seguir alguma doutrina, ser caridoso contumaz, se entregar pra alguma causa filantrópica para isto? Talvez quem tenha descoberto - depois de ler determinados livros - que a consciência existe! OHHH!!!! Então eu preciso desenvolver esta capacidade de ajudar!

Barbaridade. Vergonha.
Editado pela última vez por Apo em 24 Mai 2010, 23:10, em um total de 1 vez.
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Re: As religiões que fazem bem

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marta escreveu:Semana passada, tive a oportunidade de conhecer uma CRECHE EXEMPLAR, cuja fundadora e mantenedora Maria Álavares, cuida da mesma há 33 anos. Eu precisava fazer uma página comercial de venda de convites para um almoço beneficente e quis conhecer o trabalho dela para ver qual era.
Bem, pra começar, um dos dos princípios da creche é não ter bandeira política ou religiosa COM NINGUÉM. Grande parte das 100 crianças mantidas lá (dos 4 meses aos 12 ou 13 anos) são filhos das mães que trabalham na Bauducco. O controle de mães que trabalham é rigoroso.
As crianças são bem tratadas, bem alimentadas, estudam, brincam e são crianças felizes. Adorei conhecer o lugar. Alí o trabalho é voltado a formar cidadãos de bem. Eles dão a pré-escola e depois as crianças vão para uma escola pública nas imediações. Depois da aula, elas tem aulas de reforço escolar, inglês e outras atividades. Lá dentro funciona uma pequena padaria que faz pães, tortas, bolos, para vender no bairro e toda a farinha é doada pela Bauducco que, inclusive deu curso para a funcionária que trabalha no local.
O maior orgulho da Maria é receber a visita de ex-alunos, hoje formados em faculdades e pais e mães de família. Cartas de agradecimento e fotos na parede contam histórias emocionantes. Lindo!
Um trabalho lindo e digno. Resumo da ópera: não precisa ser, necessariamente religioso ou espírituoso para fazer o bem. (não vou dizer "pelo contrário" para não causar polêmica :emoticon16: )
http://www.crechepazeamor.org.br



Eu conheço esta iniciativa da Bauducco. Mas não precisam se gabar disto. Fazem o que podem, sem vínculos ou manual algum e pronto. Se é para manter funcionários e seus fllhos bem equilibrados e produzindo - para o bem DE TODOS e de CADA UM DELES - ótimo! Sem hipocrisias!
Se um dia não conseguirem mais fazer, paciência. Mas aposto que os caridosos de plantão vão meter o pau e a Bauducco será condenada ao inferno capitalista selvagem. Humpf!

Pra mim, caridosos e esquerdistas são farinha do mesmo saco de grãos.
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Re: As religiões que fazem bem

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salgueiro escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:É interessante a relação quanto mais desfavorecido o nascimento menos apoio o récem-nascido ou a criança deve receber por parte da sociedade.


Como foi que vc chegou a essa conclusão?


Quando vc seleciona o tipo de mãe a qual os filhos não irão merecer o apoio.


Primeiro que não sou EU quem seleciona quem deve ou não receber ajuda. Quem dera! Não sou tão poderosa. Não sou mesmo. Eu não tenho a prepotência dos religiosos.
Segundo: vc acha errado que as creches sejam voltadas às mães que trabalham? Mãe que fica em casa, tem o direito de tirar a vaga de uma criança, filho de mãe que trabalha, para que o estado e a sociedade o sustente?
Como foi que vc fez essa distinção? Mães que vivem atrás dos bolsas, da OAB, que não produzem nada além de neném precisam mais do que aquelas que trabalham? É isso? Ou precisam igual?
Editado pela última vez por marta em 24 Mai 2010, 23:32, em um total de 1 vez.
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Re: As religiões que fazem bem

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salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


Que exemplo mais babaca, Sal. Estou te desconhecendo. Acho que alguém está usando seu avatar. Não é possível. Eu já vi várias pessoas cairem e muitos correrem para ajudar. Nunca vi ninguém parado, assistindo ou rindo da cena. E o que isso tem a ver com o tal "termômetro do nível de egoísmo". O que é NÍVEL DE EGOÍSMO? Quer dizer que uma pessoa que tem foco para ajudar alguém é egoísta? O certo do bãozinho é sair distribuindo dinheiro a quem pedir, sem questionar nada?
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

marta escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


Que exemplo mais babaca, Sal. Estou te desconhecendo. Acho que alguém está usando seu avatar. Não é possível. Eu já vi várias pessoas cairem e muitos correrem para ajudar. Nunca vi ninguém parado, assistindo ou rindo da cena. E o que isso tem a ver com o tal "termômetro do nível de egoísmo". O que é NÍVEL DE EGOÍSMO? Quer dizer que uma pessoa que tem foco para ajudar alguém é egoísta? O certo do bãozinho é sair distribuindo dinheiro a quem pedir, sem questionar nada?

Não, ela quer dizer que existe egoísmo nos que não param também. Um absurdo infantil. As pessoas não param ( as que não param) por pressa, por medo, por pânico, porque não conseguem lidar com aquilo, enfim. Precisa rotular de egoísta?
Eu já acho egoísta ajudar e se fazer de bonzinho só pra pintar de caridoso. Ou por medo de alguma eternidade no Inferno espiritual, porque foi negligente com sua missão aqui na Terra nhénhénhé.
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Apo escreveu:
marta escreveu:
Apo escreveu:Grande novidade! Por que as religiões ( e seus seguidores iu simpatizantes) ficam creditando estas noções e instintos básicos e óbvios a seus dogmas, doutrinas e ideologias - e excluindo os que não as seguem destas capacidades? Que idéia mais esdrúxula, falaciosa, desonesta e desprezível. Até porque coloca os não religiosos num patamar de animais incapazes de praticar o bem, ou de serem conscientes, ou de escolherem por si só a quem devem ou podem ajudar. Isto é ofensivo e discriminatório.
Como sempre - e os espíritas são mestres nisto, MESMO NEGANDO - se acham de alguma forma superiores!
Mas na verdade, o motivo só pode ser outro: sem um dogma, sem um cabresto, não conseguem ser o que deveriam por simplesmente serem humanos!
Quando leio este tipo de blablabla, tenho cada vez mais orgulho de não me "filiar" a nada deste naipe. Tenho discernimento suficiente e a consciência operando livremente para não precisar desta ODE AO EGO.
Vocês deveriam se envergonhar.


Outra coisa interessante é essa idéia de consciência, de mostrar seu interior conforme seus preconceitos e blablabla. Que coisa mais ridícula, pra não dizer piegas pra caralho.
Parece até que as pessoas que não são religiosas ou espirituosas (porque espiritismo NÃO É RELIGIÃO) julgam que ateus não tem sentimento, não se comovem com desgraças e são pessoas sem piedade. Isso é mentira.
O problema é que cada qual tem A SUA FORMA DE VER A VIDA, VER O OUTRO e sua forma de FAZER CARIDADE.
Essa conversa lembrou-me a Lu Alckmin, então primeira dama do estado, em visita aqui na cidade contou que quando começou a fazer as primeiras reuniões com mulheres carentes para falar de saúde, família, blablabla, ela notou que a maioria delas ficavam inquietas e não prestavam atenção. No final da palestra, Lu procurou saber o por quê do comportamento das mulheres. Começou perguntando se elas não gostaram da palestra e se não acharam o assunto de interesse delas. Diante da resposta positiva, ela perguntou por que então elas não estavam prestando atenção e elas responderam que estavam com fome.
Ela disse: "quem tem fome, não quer saber de nada. A nutrição é a primeira necessidade de um ser humano". Foi por isso que ela lançou o curso de panificação e passou a montar pequenas padarias nas Assistências Sociais para ensinar as mulheres a fazer pão. Esse fato aconteceu na inauguração da padaria aqui na AS. De fato, nessa padaria já se formaram inúmeras mulheres que hoje vivem de fazer pães e salgadinhos pra fora. Foi o início de vida para muita gente. Pra mim, caridade é isso.


Caridade não é uma ato, uma medição de esforços, não é contábil e muito menos material ou deve servir de marketing ou alívio para nossa culpa perante as "injustiças sociais".
É uma postura que está inserida na empatia pela dor alheia e genuína. Pode ser uma forma de travar consigo mesmo algum tipo de expiação, mas não é isto apenas e nem necessariamente. Varia de pessoa para pessoa e não pode ser passível de julgamento por critério algum de consenso. Caridade não é uma forma de agir demonstravel e nem cobrável. É natural de todo ser humano que tenha amor, compaixão, pena, ânsia, desespero e até um desejo impulsivo de ajudar aos demais. Os motivos e intensidades, assim como a disponibilidade são absolutamente individuais e a ajuda humanitária tem sua representação no todo. Quem ajuda e faz propaganda que ajuda só quer que seu ego seja engrandecido a custa de atos visíveis e reconhecidos ( o que deveria ser um pecado imoral).

Somos humanos. Uns mais sensíveis, outros menos. Uns mais crédulos, inocentes ( porque o mundo tá cheio de usurpador e chantagista). Outros fazem o bem de outra forma.
Na verdade, esta coisa de usar caridade para compensar nossas falhas ou nossos trunfos, nega que a natureza é a mesma para todos: a História nasceu antes de nós, continuamos passando por ela e muito pouco interessa se alimentamos mais uma boca. Enquanto isto, nossos filhos estão a mercê de desgovernos e de gente má. Ninguém consegue ser perfeito e tapar todas as lacunas. A gente faz o que pode e julga que deve.

Caridade é entender as diferenças e respeitar nossos limites. Se vou dar mais dinheiro, mais esmola, mais bens materiais, mais abracinhos nos velhinhos de um asilo ou se vou me proteger ao levantar um estranho estabacado no meio da rua é problema de cada um. Já ajudei muita gente pra me sentir uma pessoa de bem. Definitivamente, a grande maioria não merecia porra alguma! Muito pelo contrário.

É oferecer condições reais do indivíduo sair da miséria e viver uma vida digna e não alimentar o pobrismo. Essa gente que faz da pobreza, profissão.


Isto aqui já adentra em questões politicas e ideológicas. Mas ver a pobreza ou as carências variadas como culpa nossa e ainda se sentir obrigado a fazer alguma coisa é o ó.

Caridade pode ser aquele papo de ser amigo em todas as horas, ouvir os problemas do outro, deixar de fazer nossas coisas porque o amigo ta sempre enrascado etc etc. Mesmo assim é um equívoco e uma cobrança hipócritas. Muito amigo é mimado demais e arranja problema sem solução, só para ficar nos sugando. Tudo tem limite.

Outra matéria interessante que eu acabei de fazer foi na assistência jurídica gratuita da OAB. Dos 200 atendimentos, em média, mensais, 90% são de: pedido de pensão alimentícia, revisão de pensão alimentícia, execução de pensão alimentícia e reconhecimento de paternidade.
As freguesas mais conhecidas lá são aquelas: profissão mãe. Tem 5, 6, 7 filhos, um com cada pai, e move as ações de pensão alimentícia respectivas e passam a vida dentro da OAB processando um, processando outro.
Depois a turma dos caridosos e folantropos vem pedir sacolinhas, creches e o caralho pros filhos dessas vagabundas. Sai fora. Eu trabalho pra caramba pra sustentar as crias dessa gentalha. Vão à merda!


Ah se catar!
Espíritas deveriam adotar esta gente! Aqui e pra toda a eternidade!


Concordo em gênero e número. :emoticon45: :emoticon45: :emoticon45: :emoticon45:
Caridade, antes de tudo e acima de tudo deve ser espontânea e, de preferência, longe de platéias.. Esse blablabla de evolução espiritual, pra mim não cola.
Mas os espirituosos tem outra visão. Eles acreditam quem os filhos das vagabundas "escolheram" esse tipo de mãe, lá em cima, quando pegaram a senha da reencarnação. Eles acreditam que nascer pobre, filho de pais irresponsáveis é karma. Coitadinhos, eles não tem culpa do karma. Daí, com 12, 13 anos, eles estão fazendo mais nenéns porque aprenderam a profissa com os pais deles. E dá-lhe sacolinhas.
Editado pela última vez por marta em 24 Mai 2010, 23:23, em um total de 1 vez.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

Na minha viagem à Europa, fui surpreendida - e traumatizada - por uma situação totalmente fora do astral e do script esperado. De repente, um dos turistas caiu à minha frente e me vi no chão com alguém estranho, com parada cardíaca, paralisia do corpo todo e sei lá mais o quê que estava acontecendo bem na minha frente! Tive que me atirar no peito do homem e fazer massagem cardíaca porque a única médica do grupo teve medo e ficou se esquivando de um óbito no currículo dela. Depois até chegou ali, mas cagada!
Como o cara enrijeceu e ficou roxo, e a massagem que eu estava fazendo não era suficiente, a mulher dele entrou em surto e estava sendo acalmada por outros turistas do grupo.
Depois que a médica se aproximou e outro homem mais forte do que eu assumiu o trabalho, eu me dei o direito de passar mal e sair dali. Ou ia eu ter um infarte. Eram os meus limites. Muitos fugiram porque entraram em pânico. A morte não é bonita. Dá medo. Somos egoístas? Ou somos humanos e limitados?

Pelo amor de deus....
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Re: As religiões que fazem bem

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Apo escreveu:
marta escreveu:Semana passada, tive a oportunidade de conhecer uma CRECHE EXEMPLAR, cuja fundadora e mantenedora Maria Álavares, cuida da mesma há 33 anos. Eu precisava fazer uma página comercial de venda de convites para um almoço beneficente e quis conhecer o trabalho dela para ver qual era.
Bem, pra começar, um dos dos princípios da creche é não ter bandeira política ou religiosa COM NINGUÉM. Grande parte das 100 crianças mantidas lá (dos 4 meses aos 12 ou 13 anos) são filhos das mães que trabalham na Bauducco. O controle de mães que trabalham é rigoroso.
As crianças são bem tratadas, bem alimentadas, estudam, brincam e são crianças felizes. Adorei conhecer o lugar. Alí o trabalho é voltado a formar cidadãos de bem. Eles dão a pré-escola e depois as crianças vão para uma escola pública nas imediações. Depois da aula, elas tem aulas de reforço escolar, inglês e outras atividades. Lá dentro funciona uma pequena padaria que faz pães, tortas, bolos, para vender no bairro e toda a farinha é doada pela Bauducco que, inclusive deu curso para a funcionária que trabalha no local.
O maior orgulho da Maria é receber a visita de ex-alunos, hoje formados em faculdades e pais e mães de família. Cartas de agradecimento e fotos na parede contam histórias emocionantes. Lindo!
Um trabalho lindo e digno. Resumo da ópera: não precisa ser, necessariamente religioso ou espírituoso para fazer o bem. (não vou dizer "pelo contrário" para não causar polêmica :emoticon16: )
http://www.crechepazeamor.org.br



Eu conheço esta iniciativa da Bauducco. Mas não precisam se gabar disto. Fazem o que podem, sem vínculos ou manual algum e pronto. Se é para manter funcionários e seus fllhos bem equilibrados e produzindo - para o bem DE TODOS e de CADA UM DELES - ótimo! Sem hipocrisias!
Se um dia não conseguirem mais fazer, paciência. Mas aposto que os caridosos de plantão vão meter o pau e a Bauducco será condenada ao inferno capitalista selvagem. Humpf!

Pra mim, caridosos e esquerdistas são farinha do mesmo saco de grãos.


Ah! E completando... A Bauducco, além de toda a farinha da panificadora, doa todos os produtos do lanche das crianças, bolachas, torradas, enfim, toda a linha de produtos deles.
A Maria me explicou que eles teriam de ter uma creche na fábrica, dado o número de mulheres que trabalham lá, etc. Fizeram uma análise e concluíram que é melhor terceirizar essa parte, mesmo porque as crianças, lá na Paz e Amor são muito melhor assistidas do que numa simples creche, visto que elas tem aulas e acompanhamento escolar.
Ponto para a creche e ponto para a Bauducco. Já gostava dos produtos deles. Agora, gosto ainda mais, :emoticon45:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

Apo escreveu:Na minha viagem à Europa, fui surpreendida - e traumatizada - por uma situação totalmente fora do astral e do script esperado. De repente, um dos turistas caiu à minha frente e me vi no chão com alguém estranho, com parada cardíaca, paralisia do corpo todo e sei lá mais o quê que estava acontecendo bem na minha frente! Tive que me atirar no peito do homem e fazer massagem cardíaca porque a única médica do grupo teve medo e ficou se esquivando de um óbito no currículo dela. Depois até chegou ali, mas cagada!
Como o cara enrijeceu e ficou roxo, e a massagem que eu estava fazendo não era suficiente, a mulher dele entrou em surto e estava sendo acalmada por outros turistas do grupo.
Depois que a médica se aproximou e outro homem mais forte do que eu assumiu o trabalho, eu me dei o direito de passar mal e sair dali. Ou ia eu ter um infarte. Eram os meus limites. Muitos fugiram porque entraram em pânico. A morte não é bonita. Dá medo. Somos egoístas? Ou somos humanos e limitados?

Pelo amor de deus....


Por isso não se pode julgar assim, de forma tão simplista, o que é egoísmo ou não. Eu, por exemplo, não sou capaz de socorrer alguém acidentado, ensanguentado. Peço ajuda, ligo pro resgate, mas não ponho a mão. Não tenho coragem. Se tiver qualquer um ao meu lado que assuma o papel, terceirizo com a maior traquilidade.
Veja que, no seu caso, nem a médica se moveu. Sabe-se lá. Pode não ser a especialidade dela e, por ser médica, poderia até piorar a situação.
Mas esse exemplo de alguém cair e ninguém socorrer, eu nunca ví. Coisas da Sal. :emoticon28:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

Apo escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


Que exemplo mais babaca, Sal. Estou te desconhecendo. Acho que alguém está usando seu avatar. Não é possível. Eu já vi várias pessoas cairem e muitos correrem para ajudar. Nunca vi ninguém parado, assistindo ou rindo da cena. E o que isso tem a ver com o tal "termômetro do nível de egoísmo". O que é NÍVEL DE EGOÍSMO? Quer dizer que uma pessoa que tem foco para ajudar alguém é egoísta? O certo do bãozinho é sair distribuindo dinheiro a quem pedir, sem questionar nada?

Não, ela quer dizer que existe egoísmo nos que não param também. Um absurdo infantil. As pessoas não param ( as que não param) por pressa, por medo, por pânico, porque não conseguem lidar com aquilo, enfim. Precisa rotular de egoísta?
Eu já acho egoísta ajudar e se fazer de bonzinho só pra pintar de caridoso. Ou por medo de alguma eternidade no Inferno espiritual, porque foi negligente com sua missão aqui na Terra nhénhénhé.


Eu chamo isso de "Lava-rápido de consciência". É a mesma coisa que dar alguma coisa ou qualquer coisa SÓ no natal. Detesto essas campanhas de "natal sem fome", "doe um brinquedo a quem não tem nada", entre outras pieguices do gênero. Por acaso as pessoas comem SÓ no natal. Crianças, para crescerem saudáveis, em todos os sentidos, precisam SÓ de um brinquedo remendado, no natal?
Resumindo, para mim (vejam bem: para mim), caridade assistencialista não é caridade. Caridade tem de, necessariamente, fazer um pit stop em profissionalização. Qualificar profissionais é a ÚNICA porta de saída para combater a miséria, isso para quem deseja, de fato, combatê-la. Para mantê-la, sempre viva e forte, com convém a muitas "obras assistenciais", é só copiar os religiosos e os políticos. Qualquer um deles.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Reid »

marta escreveu:
Apo escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


Que exemplo mais babaca, Sal. Estou te desconhecendo. Acho que alguém está usando seu avatar. Não é possível. Eu já vi várias pessoas cairem e muitos correrem para ajudar. Nunca vi ninguém parado, assistindo ou rindo da cena. E o que isso tem a ver com o tal "termômetro do nível de egoísmo". O que é NÍVEL DE EGOÍSMO? Quer dizer que uma pessoa que tem foco para ajudar alguém é egoísta? O certo do bãozinho é sair distribuindo dinheiro a quem pedir, sem questionar nada?

Não, ela quer dizer que existe egoísmo nos que não param também. Um absurdo infantil. As pessoas não param ( as que não param) por pressa, por medo, por pânico, porque não conseguem lidar com aquilo, enfim. Precisa rotular de egoísta?
Eu já acho egoísta ajudar e se fazer de bonzinho só pra pintar de caridoso. Ou por medo de alguma eternidade no Inferno espiritual, porque foi negligente com sua missão aqui na Terra nhénhénhé.


Eu chamo isso de "Lava-rápido de consciência". É a mesma coisa que dar alguma coisa ou qualquer coisa SÓ no natal. Detesto essas campanhas de "natal sem fome", "doe um brinquedo a quem não tem nada", entre outras pieguices do gênero. Por acaso as pessoas comem SÓ no natal. Crianças, para crescerem saudáveis, em todos os sentidos, precisam SÓ de um brinquedo remendado, no natal?
Resumindo, para mim (vejam bem: para mim), caridade assistencialista não é caridade. Caridade tem de, necessariamente, fazer um pit stop em profissionalização. Qualificar profissionais é a ÚNICA porta de saída para combater a miséria, isso para quem deseja, de fato, combatê-la. Para mantê-la, sempre viva e forte, com convém a muitas "obras assistenciais", é só copiar os religiosos e os políticos. Qualquer um deles.


resumindo caridade eh fazer as pessoas a andarem com as próprias pernas n? :emoticon16:

mais ou menos aquela historia.. vc da a vara para a pessoa e ensina a pescar.. ai a pessoa vem e pede o peixe tbm :emoticon5:

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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

Reid escreveu:resumindo caridade eh fazer as pessoas a andarem com as próprias pernas n? :emoticon16:

mais ou menos aquela historia.. vc da a vara para a pessoa e ensina a pescar.. ai a pessoa vem e pede o peixe tbm :emoticon5:

´
É meu queridinho. Pra mim, é sim. Sabe Reid, nessas andanças pela vida, percebi que as pessoas que procuram os centros de Assistência Social a fim de aprenderem uma profissão é porque querem mesmo uma vida mais digna, mais independente do assistencialismo. A grande maioria agarra a oportunidade e vai em frente. Umas acabam se sobressaindo às outras, mas isso é normal. Aqui, a AS oferece curso de panificação, manicure, corte e costura, cabeleireiro e as pessoas podem escolher o curso mais compatível com sua vocação ou habilidades. É um trabalho muito bacana e a sociedade apoia total. Quando elas expõem seus trabalhos, a turma compra mesmo.

Já no segundo caso, é o tal do "pobrismo". O pobrismo nunca está satisfeito com o que recebe, já notou? Se vc dá um cobertor, ele pede tb o lençol e as fronhas. Se vc dá um berço, ele pergunta pelo enxoval. Se recebe a blusa, quer tb a calça. Nada tá bom. Nada é o suficiente. Ele quer sempre mais. É o tal insasiável, que precisa sempre DE TUDO! Para esse tipo de gente, eu dou as costas. Se dou uma blusa e a pessoa me pergunta pela calça, não leva nem a blusa :emoticon12: :emoticon12:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

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salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


E só a título de curiosidade, Sal. Quem é você para balizar, analisar ou aferir o NÍVEL DE EGOÍSMO de cada indivíduo?
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

Apo escreveu:Afinal, a atenção das pessoas é ou não voltada para a dor, sal?
Um simples tombo a pessoa levanta. Ou pede ajuda. Ou sempre alguém ajuda. E nos casos mais graves, enche de gente pra palpitar, ajudar, chamar emergência, levar no próprio carro etc.
Estou falando daqueles que se jogam, sim. Que se fingem de pobres coitados, de ceguinho, de deficiente. Em que mundo você vive?

Agora a pergunta básica:
Precisa ser espírita, ter deus ou jesus no coração, seguir alguma doutrina, ser caridoso contumaz, se entregar pra alguma causa filantrópica para isto? Talvez quem tenha descoberto - depois de ler determinados livros - que a consciência existe! OHHH!!!! Então eu preciso desenvolver esta capacidade de ajudar!

Barbaridade. Vergonha


Não me referi aos profissionais do chão. Estou falando do que já assisti gente que toma tombo, se machuca e as pessoas passando ao largo, indiferentes. Isso existe.

Apo, é um saco ver vc colocando conclusões suas como se fossem minhas fazendo afirmações que nunca fiz por serem absolutamente ridículas e que nunca nem me passaram pela cabeça pelo simples fato de serem segregacionistas coisa que tenho verdadeiro horror e já cansei de deixar claro aqui no fórum só quem faz questão absoluta de não entender é vc. Quer contestar o que digo, tudo bem, agora o que digo não o que vc imagina que estou dizendo.

Essa sua pergunta básica já respondi inúmeras vezes, a sua dificuldade está em não acreditar na minha resposta porque vc acha que eu acho que o espiritismo é o único e absoluto caminho para um sei lá que raios de salvação que vc acha que eu acho que existe.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

marta escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:É interessante a relação quanto mais desfavorecido o nascimento menos apoio o récem-nascido ou a criança deve receber por parte da sociedade.


Como foi que vc chegou a essa conclusão?


Quando vc seleciona o tipo de mãe a qual os filhos não irão merecer o apoio.


Primeiro que não sou EU quem seleciona quem deve ou não receber ajuda. Quem dera! Não sou tão poderosa. Não sou mesmo. Eu não tenho a prepotência dos religiosos.
Segundo: vc acha errado que as creches sejam voltadas às mães que trabalham? Mãe que fica em casa, tem o direito de tirar a vaga de uma criança, filho de mãe que trabalha, para que o estado e a sociedade o sustente?
Como foi que vc fez essa distinção? Mães que vivem atrás dos bolsas, da OAB, que não produzem nada além de neném precisam mais do que aquelas que trabalham? É isso? Ou precisam igual?


Não, estou me referindo aos filhos récem-nascidos/crianças (que continuam sendo iguais a quaisquer crianças) dessas mães que vc faz "campanha" para que não recebam apoio porque a seu ver "as mães" não merecem então como elas não merecem as crianças por consequência direta são ainda mais prejudicadas.

Quando o objetivo é ajudar uma criança o objetivo é a criança.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

marta escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


Que exemplo mais babaca, Sal. Estou te desconhecendo. Acho que alguém está usando seu avatar. Não é possível. Eu já vi várias pessoas cairem e muitos correrem para ajudar. Nunca vi ninguém parado, assistindo ou rindo da cena. E o que isso tem a ver com o tal "termômetro do nível de egoísmo". O que é NÍVEL DE EGOÍSMO? Quer dizer que uma pessoa que tem foco para ajudar alguém é egoísta? O certo do bãozinho é sair distribuindo dinheiro a quem pedir, sem questionar nada?


Até com exemplo babaca tá difícil.

O que vc nunca viu eu já vi e é o que estou dizendo
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

marta escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


E só a título de curiosidade, Sal. Quem é você para balizar, analisar ou aferir o NÍVEL DE EGOÍSMO de cada indivíduo?


Alguém que se interessa pelos rumos da sociedade em que vive.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

Como o enfoque é recorrente

É claro, óbvio, nítido e notório que a melhor ajuda que se pode prestar a alguém é qualificá-la para que possa viver por sua própria conta. Isso acredito eu é ponto pacífico para todos inclusive para o chamado grupo espírita que trabalha também em outras frentes procurando ajudar os menos qualificados a sobreviver. Nós como espíritas não julgamos quem merece ou não a ajuda.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

salgueiro escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:É interessante a relação quanto mais desfavorecido o nascimento menos apoio o récem-nascido ou a criança deve receber por parte da sociedade.


Como foi que vc chegou a essa conclusão?


Quando vc seleciona o tipo de mãe a qual os filhos não irão merecer o apoio.


Primeiro que não sou EU quem seleciona quem deve ou não receber ajuda. Quem dera! Não sou tão poderosa. Não sou mesmo. Eu não tenho a prepotência dos religiosos.
Segundo: vc acha errado que as creches sejam voltadas às mães que trabalham? Mãe que fica em casa, tem o direito de tirar a vaga de uma criança, filho de mãe que trabalha, para que o estado e a sociedade o sustente?
Como foi que vc fez essa distinção? Mães que vivem atrás dos bolsas, da OAB, que não produzem nada além de neném precisam mais do que aquelas que trabalham? É isso? Ou precisam igual?


Não, estou me referindo aos filhos récem-nascidos/crianças (que continuam sendo iguais a quaisquer crianças) dessas mães que vc faz "campanha" para que não recebam apoio porque a seu ver "as mães" não merecem então como elas não merecem as crianças por consequência direta são ainda mais prejudicadas.

Quando o objetivo é ajudar uma criança o objetivo é a criança.


Eu não faço "campanha", Sal. Eu tenho três funções no jornal: repórter, articulista e colunista.
Quando atuo como repórter, eu me limito a fazer a reportagem, seja ela qual for, sem julgar nada nem ninguém. Ponto. Nos artigos para a revista, eu escolho o tema e estudo para fazer uma reportagem, mas sem emitir a minha opinião a respeito. Acabei de entregar um sobre as tais "pulseiras do sexo" que foram proibidas na sessão da Câmara de ontem à noite.
Na minha coluna, escrevo o que quero e o que penso. Ali eu coloco a minha opinião. Por incrível que pareça, as colunas que eu chego em casa e penso: porra! acho que peguei pesado demais; são aquelas de maior repercussão. Recebebo telefonemas no jornal, e-mails, gente que me para na rua, para elogiar. Pode?

Quando o objetivo é ajudar uma criança o objetivo é a criança


Eu não acho que os filhos das vagabas sejam mais prejudicados porque tem uma pá de gente que ajuda.
Mas, na parte que me toca, eu diferencio mesmo. Pra mim tem crianças mais crianças do que as crianças dos outros, sabe por que? Porque uma criança que cresce nesse ambiente de promiscuidade e vagabundagem, aprende. Aprende muito mais rápido do que aquela que vai à escola, cuja mãe trabalha.
Os filhos das vagabas, com 12, 13 anos já estão fazendo mais filhos. Então meu lema é: se parar de ajudar, elas param de fazer. Aquelas que vão à OAB pra colocar os pais no pau, eu dou a maior força. Pai tem de assumir. Quando esses pais tem descontada a pensão no holerit e vão pra cadeia quando não pagam, também pensam duas vezes pra fazerem filhos a torto e a direito. Trepar é bom e todo mundo gosta, mas não façam filho, gente! criança dá despesa, dá trabalho, dá dor de cabeça e quando é mal criado então, nem se fala. Vira um peso pra sociedade.
Ninguém vai me convencer que uma vagaba tem o direito de tirar a vaga de uma criança, na creche, de uma mãe que trabalha. O estado não tem como arcar com essa filharada toda e eu não me sinto na obrigação de sustentá-los. Não me sinto mesmo.
Quanto à coluna das sacolinhas, de fato, bombou. Acabou. Ninguém mais quer saber de sacolinha, banheirinha e enxovalzinho. O marido de uma amiga minha, recortou a coluna e guardou dentro da agenda dele. Quando alguém pede ajuda, ele tira xeroz da coluna e manda. Quanto a isso, eu não tenho controle algum. Nem eu imaginava que a coluna teria essa repercussão. Isso eu não posso prever quando eu escrevo. Só meço o resultado quando a coluna já está nas bancas. Pelo visto, a cidade toda concordou comigo.
Editado pela última vez por marta em 25 Mai 2010, 14:31, em um total de 1 vez.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

salgueiro escreveu:
Apo escreveu:Afinal, a atenção das pessoas é ou não voltada para a dor, sal?
Um simples tombo a pessoa levanta. Ou pede ajuda. Ou sempre alguém ajuda. E nos casos mais graves, enche de gente pra palpitar, ajudar, chamar emergência, levar no próprio carro etc.
Estou falando daqueles que se jogam, sim. Que se fingem de pobres coitados, de ceguinho, de deficiente. Em que mundo você vive?

Agora a pergunta básica:
Precisa ser espírita, ter deus ou jesus no coração, seguir alguma doutrina, ser caridoso contumaz, se entregar pra alguma causa filantrópica para isto? Talvez quem tenha descoberto - depois de ler determinados livros - que a consciência existe! OHHH!!!! Então eu preciso desenvolver esta capacidade de ajudar!

Barbaridade. Vergonha


Não me referi aos profissionais do chão. Estou falando do que já assisti gente que toma tombo, se machuca e as pessoas passando ao largo, indiferentes. Isso existe.

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Essa sua pergunta básica já respondi inúmeras vezes, a sua dificuldade está em não acreditar na minha resposta porque vc acha que eu acho que o espiritismo é o único e absoluto caminho para um sei lá que raios de salvação que vc acha que eu acho que existe.


Ahora sim! Essa é a Sal que eu conheço há anos :emoticon45:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


E só a título de curiosidade, Sal. Quem é você para balizar, analisar ou aferir o NÍVEL DE EGOÍSMO de cada indivíduo?


Alguém que se interessa pelos rumos da sociedade em que vive.



BAH! Esta aqui foi a gota.

Só alguns seres especiais e muito espiritualizados conseguem ter esta capacidade.

Depois sou eu que coloco coisas na tua boca, sal...
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

salgueiro escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


Que exemplo mais babaca, Sal. Estou te desconhecendo. Acho que alguém está usando seu avatar. Não é possível. Eu já vi várias pessoas cairem e muitos correrem para ajudar. Nunca vi ninguém parado, assistindo ou rindo da cena. E o que isso tem a ver com o tal "termômetro do nível de egoísmo". O que é NÍVEL DE EGOÍSMO? Quer dizer que uma pessoa que tem foco para ajudar alguém é egoísta? O certo do bãozinho é sair distribuindo dinheiro a quem pedir, sem questionar nada?


Até com exemplo babaca tá difícil.

O que vc nunca viu eu já vi e é o que estou dizendo


Pra não dizer que nunca vi, já vi na TV. Ví uma vez uma reportagem sobre isso. Talvez o Rio seja diferente de uma cidade pequena. O Rio é violento, Sal. Ninguém há de negar. Se alguém cair na minha frente, aí no Rio, talvez eu não ajude mesmo. Ficaria com medo que fosse um assalto, um bandido, sei lá. Não se pode julgar a atitude das pessoas assim, pelo achismo. Cada um tem seus motivos.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

Eu já vi. Mas assim por tombo só aquilo de gente tendo convulsão. Mas sempre alguém ajuda como pode.

O que eu vi e não me meti, foi uma mulher ensaguentada e sentada no chão atrás das arquibancadas da Marquês de Sapucaí, com uma outra mulher e uma criança. Era teste de som e luz. Eu era menor de idade e não ia me meter naquele buraco escuro pra saber o que estava acontecendo. Nem os policiais chegaram perto. Vou dar uma de caridosa? Tô fora.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

Pois é. Acho que justamente o Rio é menos "caridoso" e por motivos óbvios. Fazer o quê? Me arriscar e depois morrer pra virar mártir e espírito evoluído? Nem pensar.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

salgueiro escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


E só a título de curiosidade, Sal. Quem é você para balizar, analisar ou aferir o NÍVEL DE EGOÍSMO de cada indivíduo?


Alguém que se interessa pelos rumos da sociedade em que vive.


Sal, o mundo é feito de diversidade. Eu acho isso pra lá de ótimo. Cada um tem o SEU jeito de demonstrar seu interesse pela sociedade. O MEU jeito é, sobretudo, conscientizar as pessoas politicamente. Posso lhe garantir que atingi meu objetivo, em cheio. Foi um trabalho de formiguinha, enfrentei ameaças, cartas desaforadas, mas consegui. Tudo bem, eu tenho um meio de comunicação nas mãos. Sei que minha responsabilidade é muito maior. Nosso jornal tem uma tiragem de 5.000 unidades por dia, com distribuição gratuita. Todo mundo lê. Imagine eu falando com 5 mil pessoas, todos os dias?! Fora a revista que tem uma tiragem de 25 mil exemplares e tb é gratuita.
Esse é o MEU jeito. Vc acha que eu sou egoísta? Que eu não dou a mínima pra sociedade, pro meu país?
Sal, eu aaaaamo meu país. Pode ter alguém patriota como eu, mas mais do que eu, não tem.
Esse é o meu jeito de contribuir.

:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Trancado