Fabi escreveu:No meu post sobra inteligência, você nasceu assim ou fez curso?
Sim, tanta inteligência que chega a ser espantoso.
Fabi escreveu:Vestibular é bom, testa os conhecimentos, é justo. Sorteio é que nem loteria, injusto, depende de sorte.
Sim, muito justo.
Filhinho de papai que sempre teve do bom e do melhor, compete com trabalhador que veio do nordeste, batalhou a vida inteira e ainda conseguiu se dedicar a estudar algo com muito esforço, mas perde porque não tem um conhecimento teórico que nem é necessário pra estudar o curso que pretendia.
Mesmo com todo o esforço, perde porque não teve as mesmas oportunidades do filhinho de papai, que desde criança estudou na melhores escolas e nunca se esforçou pra estar lá.
Quem tem mérito aqui?
O justo é o filhinho de papai preencher uma vaga em uma universidade publica, sendo que poderia sem o menor esforço pagar por uma boa universidade?
Já o João ninguém que se esforçou tanto, não pode pagar por uma particular e como a vaga dele foi preenchida por quem podia, ele fica sem se formar...
Isso é o justo pra você?
O nome disso é filtro social.
Nesse caso, nada mais justo que a sorte decidir.
Fabi escreveu:A questão das cotas é simples os cotistas (e a favor) reclamam que não tiveram a mesma oportunidade de conhecimento pra poder passar no Vestibular, alegam que os ricos podem pagar as melhores escolas, aí que tá, que o governo transforme o ensino público num ensino bom e não fique criando cotas.
Ok, que faça isso depois de sortear as vagas.
Muito cômodo quando o problema não é conosco, esperar pela solução mágica.
O certo é ter vagas pra todos, mas até lá, vamos sorteando as vagas que temos.
Fabi escreveu:Aliás, gostei da idéia do sorteio, eu vou sortear se amanhã você deve ter emprego ou não, o que acha? vou tirar no cara e coroa. Se você achou isso de sortear pra ver se você terá emprego ou não um absurdo então imagine como soa a sua idéia idiota.(na falta de outros adjetivos)
Primeiro que emprego é diferente de vaga em faculdade, estamos falando sobre duas coisa distintas.
Segundo que em muitos casos não seria má idéia não, elimina o problema de preconceito do entrevistador com o candidato, de gente que escolhe o candidato via numerologia do nome, por indicação de algum amigo, etc...
Vamos fazer entrevistas pra entrar nas faculdades então, vamos preencher as vagas com quem tiver o melhor currículo, falar mais idiomas, for mais extrovertido, sem passagem pela policia, que tenha boa aparência e bom relacionamento interpessoal, bem como saiba estudar em equipe, etc...
Percebe que existem diferenças pertinentes entre as duas coisas?
Se você quer que as vagas sejam preenchidas por mérito e não por sorte, então deixe-me definir os méritos a ser avaliados... pois estudar a vida toda em boas escolas não é mérito, não passa de pura sorte.
