Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

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Judas
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Judas »

Discernimento escreveu:
Judas escreveu:
Discernimento escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:
Judas escreveu:
Discernimento escreveu:Seguinte,

Eu falo com propriedade sobre o assunto.



Imagem


Banido por apologia às drogas.


Os mentalmente incapazes não podem sofrer nenhum tipo de pena.



Por estas e outras VOCÊ não foi BANIDO quando me chamou de FACISTA. Se manca, você é um debilóide que só fala porcaria e sobre o que não entende.

Vai querer me processar tb?
Hiena.
Você entra aloprando o post com imaginha de maconha, remoendo mágoas do passado e se achando o dono da razão.
Se não quer refutar fica na sua.
Se você é "entendido" então escreva.


Tú é doido mesmo! Que mágoa? Dono da razão? Onde eu disse isso?
Refutar o quê? As besteiras que escreve?
Por mais ignorante no asunto que eu seja, da pra notar que você é ainda mais, a diferença é que eu assumo isso.
Quando vejo um religioso protestando, irritado, exigindo respeito às suas crenças idiotas, penso logo...BOM SINAL! Sinal de que alguém esta fazendo alguma coisa certa.

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Discernimento
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Discernimento »

Judas escreveu:
Discernimento escreveu:
Judas escreveu:
Discernimento escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:
Judas escreveu:
Discernimento escreveu:Seguinte,

Eu falo com propriedade sobre o assunto.



Imagem


Banido por apologia às drogas.


Os mentalmente incapazes não podem sofrer nenhum tipo de pena.



Por estas e outras VOCÊ não foi BANIDO quando me chamou de FACISTA. Se manca, você é um debilóide que só fala porcaria e sobre o que não entende.

Vai querer me processar tb?
Hiena.
Você entra aloprando o post com imaginha de maconha, remoendo mágoas do passado e se achando o dono da razão.
Se não quer refutar fica na sua.
Se você é "entendido" então escreva.


Tú é doido mesmo! Que mágoa? Dono da razão? Onde eu disse isso?
Refutar o quê? As besteiras que escreve?
Por mais ignorante no asunto que eu seja, da pra notar que você é ainda mais, a diferença é que eu assumo isso.


Você sequer lê o que escreve. E tá bom, já deu muita coisa seu papo furado.

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Acauan
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

Benetton escreveu: Apoio a democracias, os EUA fazem de acordo com a sua conveniência política, independe de médio, curto ou longo prazo, desde que seus interesses estejam satisfeitos. Se a influência socialista cubana se intensificasse na américa latina, apoiada pela ex-União Soviética, com certeza os americanos esqueceriam qualquer tipo de prazo e redobrariam suas atividades de treinamentos contra os "subversivos" do seu quintal, ao sul do continente.


As coisas não funcionam assim e a experiência histórica mostra que frequentemente o apoio dos Estados Unidos a ditaturas geraram regimes inimigos da America. Foi assim no Irã, Iraque, Egito, Vietnã e em menor grau na maior parte da América Latina, que bandeou para regimes democráticos de esquerda, aliados dos Estados Unidos para todos os efeitos, mas que não escondem antipatia e má vontade para com aquele país.
Onde os americanos apoiaram regimes democráticos, desenvolveram aliados estáveis ao longo de décadas, como Japão, Alemanha, India e Israel.


Benetton escreveu:Após o 2º conflito mundial, mesmo com as preocupações de pós-guerra, o oriente médio ainda era foco de interesse das duas grandes potências, e com certeza Israel não foi esquecido pelos ianques. Como exemplo em paralelo a essa situação, os planos de cada lado se manifestaram onde a hegemonia foi ameaçada. Tanto que na década de 60 e 70, quando as atenções se voltavam mais para o caso sob análise, os americanos não mediram esforços em se lançarem em uma aventura estúpida no Vietnam, gastando mais de 150 bilhões de dólares, o que na época já era uma fábula impensável, mesmo para os Estados Unidos, numa tentativa de impedir a expansão do imperialismo socilaista, ainda que, ao final, tenham sido derrotados.


Como dito, o cenário global da Guerra Fria era a disputa de áreas de influência entre as Superpotências.
Os blocos ocidental e oriental – primeiro e segundo mundo – estavam fechados fora da disputa, restando a americanos e soviéticos disputarem zonas de conflito do terceiro mundo.
O Oriente Médio se tornou destaque neste cenário após o primeiro choque do petróleo, simultâneo à Guerra do Yom Kippur, que obrigou os americanos a desenvolver políticas especiais para a região.


Benetton escreveu: Israel pode ter as melhores forças armadas proporcionamente àquela região, mas não do mundo. Os Estados Unidos ajudam e repassam tecnologia descarademante para o seu aliado, mas não seriam tolos o bastante para que qualquer país o superasse em poderio militar. O mesmo vale para o serviço de inteligência. Armadas espalhadas pelo mundo e satélites espiões que vigiam todos os pontos estratégicos do planeta ainda é monopólio americano. Ah, e poderio nuclear só existe lá graças a uma ajudinha do tio Sam, qualquer um tem condições de deduzir isso, embora oficialmente ninguém o possa afirmar.


A opinião de que Israel tem as melhores forças armadas do mundo não é minha, mas de especialistas militares, baseados nas capacidades demonstradas em campo pelas armas israelenses, lembrando que melhores forças armadas é muito diferente de maiores forças armadas.

E você subestima as capacidades tecnológicas de Israel.
Embora a ajuda militar americana seja decisiva, como disse os israelenses desenvolvem sua própria tecnologia militar de ponta desde os anos sessenta.
Na década de 70 fabricaram o kfir, versão local do Mirage III e hoje produzem alguns dos melhores e mais modernos armamentos do mundo.

E se considerarmos que os principais cientistas criadores da bomba atômica eram judeus e a quantidade de físicos nucleares judeus, entende-se que não é tão impossível a eles desenvolverem armas nucleares por seus próprios meios.


Benetton escreveu: E eles não reúnem meios inquestionáveis de se virar sozinhos por um bom tempo. Hipoteticamente, se os EUA declararem o fim do apoio a Israel, com certeza ele vai se ver em maus lençóis, cercados de inimigos por todos os lados, alguns com potencial de desenvolvimento atômico muito próximo de ser colocado em prática, com testes de aviso, como fizeram Paquistão e Índia, um pouco longe desse cenário, mas servem como exemplo.


O último inimigo de Israel que chegou perto de desenvolver armas nucleares foi o Iraque, que teve suas centrais destruídas pela força aérea israelense antes de terem a chance de extrair a primeira carga de plutônio.

E, de novo, Israel venceu a Guerra dos Seis Dias contra seus vizinhos muito mais poderosos, numerosos e bem armados usando principalmente armas francesas, equivalentes em tecnologia ao material que os soviéticos forneciam aos árabes.


Benetton escreveu: E nem precisa estender muito, já que é público e notório o desmando americano nessa pseudo-organização de Nações, cuja sede fica mesmo aonde ... ? Na prática, a ONU é uma instituição sob a égide americana, incapacitada pelo seu próprio regimento funcional, de contrariar as metas dos EUA. Na teoria, ela é uma Organização que trata dos interesses das nações a ela filiadas, mas só na teoria. Observe que os membros permanentes são os mesmos que comporiam, anos depois da formação da ONU, o grupo que detém a tecnologia nuclear mas que se uniram para formar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, para os outros, claro! Muito espertos.


Na verdade a ONU é um organismo burocrático que, como todo organismo burocrático, tem como prioridade a defesa de seus próprios interesses corporativos.

A ONU nunca foi aquilo que foi projetada para ser, uma Liga das Nações com poder militar, porque a dinâmica da Guerra Fria impedia tal coisa.
Neste período o principal papel das Nações Unidas foi manter embaixadores da União Soviética e dos Estados Unidos sempre próximos e em permanente contato, para evitar que crises diplomáticas saíssem de controle e bandeassem perigosamente perto da guerra nuclear, como aconteceu duas ou três vezes.

Hoje o principal braço ativista da ONU é uma rede de ONG's espalhada pelo mundo que atua muito mais na doutrinação da opinião pública que na intervenção política direta, capacidade que ela perdeu após a queda do muro de Berlim.


Benetton escreveu: Os franceses vendiam armamentos para Israel e repassavam tecnologia que não mais lhes interessavam, como qualquer país desenvolvido faz. Nenhum deles é ingênuo de repassar a outros a mesma tecnologia de que dispõem no momento. Não discuto a capacidade dos Israelenses em desenvolver o que recebiam. Mas acreditar que a tecnologia americana não entrou em Israel por debaixo dos panos é acreditar que a Índia se aproximou da URSS e os EUA se voltaram para o Paquistão sem nenhum interesse das superpotências em "equipá-los" para defenderem seus objetos de expansão e restrição mútua.


A Força Aérea de Israel a partir de certo momento pode contar com caças F-15, assim como o Japão e aliados europeus. Quando os americanos tem interesse vital na defesa de um aliado tratam de supri-los com o que tem de melhor.

Isto é um risco calculado em diplomacia militar, que a experiência prova não ser fatal.
Quando a America apoiava o Xá Reza Pahlavi no Irã, armou a aviação iraniana com esquadrilhas de F-14, a jóia da aviação naval americana.
Quando Khomeini tomou o poder e tornou o Irã um inimigo dos Estados Unidos, os americanos simplesmente cortaram o fornecimento de peças de manutenção e assistência técnica e os aiatolás passaram a dispor de uma caríssima força aérea que não tinha como sair do chão.


Benetton escreveu: Lendas e exageros podem existir em qualquer situação. Mas ignorar que um dos pilares da economia americana subsiste em função dos investimentos judaicos, vai além do crédito que se pode dar a essas mesmas lendas e exageros.


Eu, particularmente, nunca vi um estudo de economia minimamente confiável que demonstrasse isto com dados objetivos.
Se alguém viu, me avise.


Benetton escreveu: A situação é bem díspare. A China é um gigante que hoje não é ameaçada por ninguém. Ela se impõe ao mundo, ao seu modo, de forma independente e sem precisar de Lobby "heavy" em nenhum congresso de outro país.


Note que não me referi à China e sim aos chineses, que formam uma comunidade comercial étnica com presença mundial, tem forte caráter corporativo e movimentam bilhões de dólares em negócios e investimentos diversos. A maioria destes chineses são expatriados do governo comunista ou são originários de Hong Kong, Taiwan, Cingapura e outras regiões de colonização étnica chinesa, atuam nos mercados internacionais desde muito antes do boom econômico chinês e são sob diversos aspectos mais conectados entre si em defesa de seus interesses do que os judeus, mas não são mencionados porque, como disse, não há uma mística medieval em torno dos chineses como povo.

Benetton escreveu: A influência dos judeus na política americana é satisfeita na medida que seus interesses são atingidos, não mais do que isso. Estrategicamente, seria um tiro no pé mexer drasticamente contra a estrutura constitucional e econômica do Estado. Não há razões para passar dos limites além do que o necessário para, além de propósitos localizados em aumentar lucros, pois ninguém investe pesadamente a troco de nada, manter a atual política de apoio americano aos confrades distantes.


De novo, particularmente não consigo identificar um único decreto americano cujo conteúdo possa ser identificado como discriminatoriamente benéfico aos judeus em especial.
Todas as ações daquele governo conciliam uma guerra de lobby legalizados que disputam seu quinhão do orçamento federal. Organizações judaicas entram nesta briga, mas nenhuma delas pode representar os judeus americanos como um todo e nenhuma delas tem conseguido qualquer resultado melhor que de outros lobbys, em especial os defensores de minorias e questões ambientais.


Benetton escreveu: Perfeito. Lobbies existem em qualquer lugar do mundo. E lá não seria diferente. Que outros Lobbies das mais variadas matizes existem, isso qualquer um sabe. Mas o que está evidenciado nesse debate é o Lobby semita.

E influenciar, aberta ou veladamente, decisões do poder público da américa sob o prisma de interesses de Israel, é claro e patente, como já venho dizendo reiteradamente desde o início.


Os muçulmanos na Europa tem conseguido muito mais privilégios políticos e sociais nos países que os hospedam do que os judeus nos Estados Unidos, mesmo estes judeus sendo cidadãos americanos há muitas gerações e os muçulmanos europeus sendo imigrantes recém chegados.
Se compararmos o poder de cada lobby pelo resultado obtido, os islâmicos tem se saído melhor.


Benetton escreveu: O interessante é que, conspiração ou não, Hitler e seus asseclas usaram os Protocolos para justificar a necessidade do extermínio de judeus, 10 anos antes da Segunda Guerra Mundial. Falsos ou não, houve repercussão dramática na história sionista, servindo de base para os textos de "Mein Kampf", o que na prática, respaldou muito bem aos objetivos nazistas. Alguns dos fatos contidos nos Protocolos eram incontestáveis, como o domínio judaico nas finanças e na imprensa. Outros eram sem base, como por exemplo o caso Dreyfus, em que um militar judeu foi acusado injustamente de vender segredos e estratégias militares aos alemães.


Os tais Protocolos foram feitos sob medida para justificar a repressão anti-semita na Russia czarista e servem sob medida para justificar perseguições a qualquer grupo ao qual possam atribuir uma conspiração intelectualmente sofisticada.
Basta substituir a palavra "judeus" por maçons, Templários, Iluminatti, Skull and Bones ou o que se queira e as referências judaicas por referências a estas irmandades e a fórmula serve como uma luva: – decreta-se que determinado grupo é uma irmandade conspiratória que está por trás de todo o mal, defende-se que a falta de provas disto é devido poder onipresente dos conspiradores e argumenta-se que a falta de provas da existência da conspiração é a maior prova da existência da conspiração.

Como é muito maluco, um montão de gente acredita.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
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Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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Fernando Silva
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Fernando Silva »

Acauan escreveu:Os tais Protocolos foram feitos sob medida para justificar a repressão anti-semita na Russia czarista e servem sob medida para justificar perseguições a qualquer grupo ao qual possam atribuir uma conspiração intelectualmente sofisticada.

Os "Protocolos dos Sábios de Sião" são uma adaptação de obras de ficção, como "O diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu", do escritor Maurice Joly, publicado em 1865, feita na corte do tzar.

Mais detalhes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Protoco ... _Si%C3%A3o

Na introdução, Umberto Eco se pergunta como tal livro resiste às provas de que é falso. E responde: "Não são os Protocolos que geram anti-semitismos; é a profunda necessidade das pessoas de isolar um inimigo que as leva a acreditar nos Protocolos".

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Benetton
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Benetton »



Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Apoio a democracias, os EUA fazem de acordo com a sua conveniência política, independe de médio, curto ou longo prazo, desde que seus interesses estejam satisfeitos. Se a influência socialista cubana se intensificasse na américa latina, apoiada pela ex-União Soviética, com certeza os americanos esqueceriam qualquer tipo de prazo e redobrariam suas atividades de treinamentos contra os "subversivos" do seu quintal, ao sul do continente.

As coisas não funcionam assim e a experiência histórica mostra que frequentemente o apoio dos Estados Unidos a ditaturas geraram regimes inimigos da America. Foi assim no Irã, Iraque, Egito, Vietnã e em menor grau na maior parte da América Latina, que bandeou para regimes democráticos de esquerda, aliados dos Estados Unidos para todos os efeitos, mas que não escondem antipatia e má vontade para com aquele país.
Onde os americanos apoiaram regimes democráticos, desenvolveram aliados estáveis ao longo de décadas, como Japão, Alemanha, India e Israel.

O apoio dos Estados Unidos amolda-se à cultura dos povos sobre os quais há interesse. Evidentemente não dá para comparar Japão, Alemanha e Israel com Irã, Iraque e América Latina. O que serve ou serviu para uns, pode não servir para outros. E o próprio tempo vai se encarregando de mostrar o que é melhor apoiar, face ao relacionamento que se mantém com a América. Vinte anos, o que não é pouco, de ditadura no Brasil foram o bastante para satisfazer os EUA. E não é muito distante. Basta lembrar que o General Figueiredo foi o último resquíscio de ditadura brasileira até 1985. Depois disso, uma democracia implantada homeopaticamente passou a ser mais cômoda aos interesses deles.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu:Após o 2º conflito mundial, mesmo com as preocupações de pós-guerra, o oriente médio ainda era foco de interesse das duas grandes potências, e com certeza Israel não foi esquecido pelos ianques. Como exemplo em paralelo a essa situação, os planos de cada lado se manifestaram onde a hegemonia foi ameaçada. Tanto que na década de 60 e 70, quando as atenções se voltavam mais para o caso sob análise, os americanos não mediram esforços em se lançarem em uma aventura estúpida no Vietnam, gastando mais de 150 bilhões de dólares, o que na época já era uma fábula impensável, mesmo para os Estados Unidos, numa tentativa de impedir a expansão do imperialismo socilaista, ainda que, ao final, tenham sido derrotados.

Como dito, o cenário global da Guerra Fria era a disputa de áreas de influência entre as Superpotências.
Os blocos ocidental e oriental – primeiro e segundo mundo – estavam fechados fora da disputa, restando a americanos e soviéticos disputarem zonas de conflito do terceiro mundo.
O Oriente Médio se tornou destaque neste cenário após o primeiro choque do petróleo, simultâneo à Guerra do Yom Kippur, que obrigou os americanos a desenvolver políticas especiais para a região.

Disputas sempre houve entre as duas superpotências, até o fim da União Soviética. Daí para frente, ficou mais fácil ( ou seria melhor dizer, menos difícil ? ) para os americanos imporem um política externa de acordo com seus planos de hegemonia. A partir da década de 70, se eles já se importavam com o oriente médio, aí então é que passaram a se importar ainda mais. Como já disse, Israel precisava de cobertura bélica, e os EUA, de um aliado forte naquela região. Sopa no mel. A aliança sempre foi muito forte e ninguém fez nada de graça. O apoio financeiro de Judeus à economia Americana foi um ponto decisivo na política externa estadunidense de respaldar as ações Israelitas na região.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Israel pode ter as melhores forças armadas proporcionamente àquela região, mas não do mundo. Os Estados Unidos ajudam e repassam tecnologia descarademante para o seu aliado, mas não seriam tolos o bastante para que qualquer país o superasse em poderio militar. O mesmo vale para o serviço de inteligência. Armadas espalhadas pelo mundo e satélites espiões que vigiam todos os pontos estratégicos do planeta ainda é monopólio americano. Ah, e poderio nuclear só existe lá graças a uma ajudinha do tio Sam, qualquer um tem condições de deduzir isso, embora oficialmente ninguém o possa afirmar.

A opinião de que Israel tem as melhores forças armadas do mundo não é minha, mas de especialistas militares, baseados nas capacidades demonstradas em campo pelas armas israelenses, lembrando que melhores forças armadas é muito diferente de maiores forças armadas.
E você subestima as capacidades tecnológicas de Israel.
Embora a ajuda militar americana seja decisiva, como disse os israelenses desenvolvem sua própria tecnologia militar de ponta desde os anos sessenta.
Na década de 70 fabricaram o kfir, versão local do Mirage III e hoje produzem alguns dos melhores e mais modernos armamentos do mundo.

E se considerarmos que os principais cientistas criadores da bomba atômica eram judeus e a quantidade de físicos nucleares judeus, entende-se que não é tão impossível a eles desenvolverem armas nucleares por seus próprios meios.

Primeiro os tais militares especializados deveriam definir o que é ter as melhores forças armadas do mundo. Em termos aeronáuticos não seria, pois nada mais sofisticado do que o F-117 Stealth, com bombas guiadas a laser, reconhecidamente como uma máquina praticamente imbatível, além de não ser detectada por radares, mas que, mesmo assim, já foi substituído por máquinas mais eficazes, como o Raptor F-22 e Lightning F-35, que também possuem tecnologia stealth. Marinha? Nem pensar. E nem seria de interesse de Israel, pois o teatro bélico deles é terrestre. Resta o Exército. Talvez tanques e lançadores, mas qualquer país da região, estruturalmente organizado, conta com máquinas e tecnologia muito semelhantes. Já disse e repito : Nunca duvidei da capacidade de Israel de desenvolver o que lhe passavam, pois mesmo você disse que os caças Kfir foram projetados com base no Mirage. Resumindo, se não fosse o apoio de outros países, principalmente dos Estados Unidos, Israel não seria o que é hoje. E se Você tiver algum site especializado que respalde e cite os militares que opinaram sobre Israel como detentor das "melhores forças armadas do mundo", gostaria de poder ler.

Israel, para desenvolver equipamentos para o enriquecimento de elemento radioativos, matéria prima para a Bomba-A, teve a aprovação justamente do já citado Grupo da ONU, ou seja, o do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. E não por coincidência, dois dos países que o compunham eram justamente França e Estados Unidos, que "com certeza" não facilitaram em nada o desenvolvimento dos citados equipamentos... É, coincidências existem.






Acauan escreveu:
Benetton escreveu: E eles não reúnem meios inquestionáveis de se virar sozinhos por um bom tempo. Hipoteticamente, se os EUA declararem o fim do apoio a Israel, com certeza ele vai se ver em maus lençóis, cercados de inimigos por todos os lados, alguns com potencial de desenvolvimento atômico muito próximo de ser colocado em prática, com testes de aviso, como fizeram Paquistão e Índia, um pouco longe desse cenário, mas servem como exemplo.

O último inimigo de Israel que chegou perto de desenvolver armas nucleares foi o Iraque, que teve suas centrais destruídas pela força aérea israelense antes de terem a chance de extrair a primeira carga de plutônio.
E, de novo, Israel venceu a Guerra dos Seis Dias contra seus vizinhos muito mais poderosos, numerosos e bem armados usando principalmente armas francesas, equivalentes em tecnologia ao material que os soviéticos forneciam aos árabes.

O Irã não está tão longe assim e já possui mísseis de alcance que preocupam Israel. A guerra dos seis dias, contou com uma atecipação de Israel bombardeando as forças aéreas do Egito que ainda estavam em terra e que deixaram aquele país vulnerável nessa área. Estranhamente, Israel já sabia da posição das aeronaves muito antes delas decolarem. Ora, certamente, os satélites americanos não passaram essa informação aos Israelitas de jeito nenhum, ou então não havia nenhum informante americano infiltrado no Egito que tivesse passado esse dado crucial aos judeus. Informantes americanos estavam e estão espalhados pelo mundo todo, menos naquela região ...





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: E nem precisa estender muito, já que é público e notório o desmando americano nessa pseudo-organização de Nações, cuja sede fica mesmo aonde ... ? Na prática, a ONU é uma instituição sob a égide americana, incapacitada pelo seu próprio regimento funcional, de contrariar as metas dos EUA. Na teoria, ela é uma Organização que trata dos interesses das nações a ela filiadas, mas só na teoria. Observe que os membros permanentes são os mesmos que comporiam, anos depois da formação da ONU, o grupo que detém a tecnologia nuclear mas que se uniram para formar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, para os outros, claro! Muito espertos.

Na verdade a ONU é um organismo burocrático que, como todo organismo burocrático, tem como prioridade a defesa de seus próprios interesses corporativos.

Ufa! Finalmente concordamos!






Acauan escreveu:A ONU nunca foi aquilo que foi projetada para ser, uma Liga das Nações com poder militar, porque a dinâmica da Guerra Fria impedia tal coisa.
Neste período o principal papel das Nações Unidas foi manter embaixadores da União Soviética e dos Estados Unidos sempre próximos e em permanente contato, para evitar que crises diplomáticas saíssem de controle e bandeassem perigosamente perto da guerra nuclear, como aconteceu duas ou três vezes.

Hoje o principal braço ativista da ONU é uma rede de ONG's espalhada pelo mundo que atua muito mais na doutrinação da opinião pública que na intervenção política direta, capacidade que ela perdeu após a queda do muro de Berlim.

Não era papel da ONU ser uma liga de nações com poderio militar. Para isso foi criada a Otan em 1949 para conter o que o Ocidente chamava de perigo vermelho. A ONU se limita a impor restrições a países que não rezarem pela cartilha americana, simples. O EUA tomam decisão em relação a algum país, mas dizem que foi uma "resolução da ONU". Agora, quando o desmando é flagrante, eles pouco se importam e desrespeitam qualquer decisão que seja tomada pela assembléia geral, haja vista a invasão do Iraque com base numa flagrante e delirante invenção de J.W. Bush.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Os franceses vendiam armamentos para Israel e repassavam tecnologia que não mais lhes interessavam, como qualquer país desenvolvido faz. Nenhum deles é ingênuo de repassar a outros a mesma tecnologia de que dispõem no momento. Não discuto a capacidade dos Israelenses em desenvolver o que recebiam. Mas acreditar que a tecnologia americana não entrou em Israel por debaixo dos panos é acreditar que a Índia se aproximou da URSS e os EUA se voltaram para o Paquistão sem nenhum interesse das superpotências em "equipá-los" para defenderem seus objetos de expansão e restrição mútua.

A Força Aérea de Israel a partir de certo momento pode contar com caças F-15, assim como o Japão e aliados europeus. Quando os americanos tem interesse vital na defesa de um aliado tratam de supri-los com o que tem de melhor.

Mas é o que Eu venho dizendo há séculos...






Acauan escreveu:Isto é um risco calculado em diplomacia militar, que a experiência prova não ser fatal. Quando a America apoiava o Xá Reza Pahlavi no Irã, armou a aviação iraniana com esquadrilhas de F-14, a jóia da aviação naval americana.
Quando Khomeini tomou o poder e tornou o Irã um inimigo dos Estados Unidos, os americanos simplesmente cortaram o fornecimento de peças de manutenção e assistência técnica e os aiatolás passaram a dispor de uma caríssima força aérea que não tinha como sair do chão.

Para Você ver como os EUA agem quando há interesses e quando não há. Eles agem assim com o mundo todo. E por que seria diferente com Israel? Nesse caso específico, nunca deixei de admitir a capacidade semita de desenvolver o que recebiam, muito diferente dos outros países. Ou seja, se não fosse o empurraozinho dos americanos, Israel não seria o que é hoje.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Lendas e exageros podem existir em qualquer situação. Mas ignorar que um dos pilares da economia americana subsiste em função dos investimentos judaicos, vai além do crédito que se pode dar a essas mesmas lendas e exageros.

Eu, particularmente, nunca vi um estudo de economia minimamente confiável que demonstrasse isto com dados objetivos.
Se alguém viu, me avise.

Os Judeus constituem apenas três por cento da população dos Estados Unidos, mas eles exercem grande poder e influência, política e econômica nos Estados Unidos, muito mais que qualquer outro grupo étnico ou religioso. O diretor de três das maiores redes de comunicações televisivas e quatro dos maiores estúdios de cinema são Judeus. Da mesma forma, são donos da maior cadeia nacional de jornais e do mais influente jornal, o New York Times. Os Escritores Judeus, Seymour Lipset e Earl Raab, registraram em livros a influência semita de informações na América. E os patrocínios desses jornais contam com substanciais apoios financeiros de empresas, cujos diretores são também ... judeus!





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: A situação é bem díspare. A China é um gigante que hoje não é ameaçada por ninguém. Ela se impõe ao mundo, ao seu modo, de forma independente e sem precisar de Lobby "heavy" em nenhum congresso de outro país.

Note que não me referi à China e sim aos chineses, que formam uma comunidade comercial étnica com presença mundial, tem forte caráter corporativo e movimentam bilhões de dólares em negócios e investimentos diversos. A maioria destes chineses são expatriados do governo comunista ou são originários de Hong Kong, Taiwan, Cingapura e outras regiões de colonização étnica chinesa, atuam nos mercados internacionais desde muito antes do boom econômico chinês e são sob diversos aspectos mais conectados entre si em defesa de seus interesses do que os judeus, mas não são mencionados porque, como disse, não há uma mística medieval em torno dos chineses como povo.

Se formos nos basear na atuação de grupos isolados chineses, especialmente no Brasil, essa lógica pode até funcionar, mas os exemplos não são nem um pouco recomendáveis, basta lembrar Law Kin Chong. Mas isso não desmerece e nem influencia a atuação em bloco que os judeus fazem nos Estados Unidos, e é esse o foco da discussão. Um diário Israelita "Jerusalem Post" reconhece e admite a influência deles na política americana que, no final da contas, direciona verbas e comanda a economia dos EUA. Além da quantidade de dinheiro que eles enviam para as campanhas eleitorais. Um membro da Conferência dos Presidentes das Principais Organizações Judaicas dos Estados Unidos revelou que os Judeus contribuíram isoladamente com 50% dos fundos para a reeleição do Presidente Bill Clinton na campanha eleitoral de 1996.






Acauan escreveu:
Benetton escreveu: A influência dos judeus na política americana é satisfeita na medida que seus interesses são atingidos, não mais do que isso. Estrategicamente, seria um tiro no pé mexer drasticamente contra a estrutura constitucional e econômica do Estado. Não há razões para passar dos limites além do que o necessário para, além de propósitos localizados em aumentar lucros, pois ninguém investe pesadamente a troco de nada, manter a atual política de apoio americano aos confrades distantes.

De novo, particularmente não consigo identificar um único decreto americano cujo conteúdo possa ser identificado como discriminatoriamente benéfico aos judeus em especial.
Todas as ações daquele governo conciliam uma guerra de lobby legalizados que disputam seu quinhão do orçamento federal. Organizações judaicas entram nesta briga, mas nenhuma delas pode representar os judeus americanos como um todo e nenhuma delas tem conseguido qualquer resultado melhor que de outros lobbys, em especial os defensores de minorias e questões ambientais.

Os interesses judaicos não dependem de Decretos presidenciais. O Lobby semita no capitólio inclui ex-líderes da maioria na Câmara dos Deputados, e todos eles acreditam que o renascimento de Israel é o cumprimento de uma profecia bíblica.(???) Grupos de interesse podem pressionar deputados eleitos e membros do Executivo a fazer doações para campanhas e eleições. Em aditamento a essa influência nas decisões de Washington, desde 1982, os Estados Unidos vetaram 32 resoluções do Conselho de Segurança da ONU que criticam Israel, mais do que o número inteiro de vetos de todos os outros membros do Conselho. Eles obstruem os esforços dos árabes para incluir o arsenal nuclear de Israel na agenda do tratado da não-proliferação nuclear.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Perfeito. Lobbies existem em qualquer lugar do mundo. E lá não seria diferente. Que outros Lobbies das mais variadas matizes existem, isso qualquer um sabe. Mas o que está evidenciado nesse debate é o Lobby semita.

E influenciar, aberta ou veladamente, decisões do poder público da américa sob o prisma de interesses de Israel, é claro e patente, como já venho dizendo reiteradamente desde o início.

Os muçulmanos na Europa tem conseguido muito mais privilégios políticos e sociais nos países que os hospedam do que os judeus nos Estados Unidos, mesmo estes judeus sendo cidadãos americanos há muitas gerações e os muçulmanos europeus sendo imigrantes recém chegados.
Se compararmos o poder de cada lobby pelo resultado obtido, os islâmicos tem se saído melhor.

A atuação em bloco dos judeus na américa é o bastante para satisfazer seus interesses de ajuda a Israel. Se é maior ou menor do que os muçulmanos, não faz diferença e nem é o caso de compará-los, pois os interesses são bem díspares.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: O interessante é que, conspiração ou não, Hitler e seus asseclas usaram os Protocolos para justificar a necessidade do extermínio de judeus, 10 anos antes da Segunda Guerra Mundial. Falsos ou não, houve repercussão dramática na história sionista, servindo de base para os textos de "Mein Kampf", o que na prática, respaldou muito bem aos objetivos nazistas. Alguns dos fatos contidos nos Protocolos eram incontestáveis, como o domínio judaico nas finanças e na imprensa. Outros eram sem base, como por exemplo o caso Dreyfus, em que um militar judeu foi acusado injustamente de vender segredos e estratégias militares aos alemães.

Os tais Protocolos foram feitos sob medida para justificar a repressão anti-semita na Russia czarista e servem sob medida para justificar perseguições a qualquer grupo ao qual possam atribuir uma conspiração intelectualmente sofisticada.
Basta substituir a palavra "judeus" por maçons, Templários, Iluminatti, Skull and Bones ou o que se queira e as referências judaicas por referências a estas irmandades e a fórmula serve como uma luva: – decreta-se que determinado grupo é uma irmandade conspiratória que está por trás de todo o mal, defende-se que a falta de provas disto é devido poder onipresente dos conspiradores e argumenta-se que a falta de provas da existência da conspiração é a maior prova da existência da conspiração.
Como é muito maluco, um montão de gente acredita.

Os protocolos não foram feitos com essa intenção. Se servem a interesses anti-semita da Russia, maçons, templários, etc, acabam então configurando uma atuação de oportunistas que se valem de uma obra de repercussão mundial, sendo ou não sem base, pois muitos dão valor àquilo que mais lhe é conveniente, o que não invalida algumas das informações ( não todas, admito ) e que incomodam muitos que preferem julgá-la toda falsa, taxando a todos que lhe contradizem, de malucos, o que aliás é muito conveniente para os que acreditam no direito de Israel de fazer o que faz.





" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

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Acauan
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

Benetton escreveu: O apoio dos Estados Unidos amolda-se à cultura dos povos sobre os quais há interesse. Evidentemente não dá para comparar Japão, Alemanha e Israel com Irã, Iraque e América Latina. O que serve ou serviu para uns, pode não servir para outros. E o próprio tempo vai se encarregando de mostrar o que é melhor apoiar, face ao relacionamento que se mantém com a América. Vinte anos, o que não é pouco, de ditadura no Brasil foram o bastante para satisfazer os EUA. E não é muito distante. Basta lembrar que o General Figueiredo foi o último resquíscio de ditadura brasileira até 1985. Depois disso, uma democracia implantada homeopaticamente passou a ser mais cômoda aos interesses deles.


Se isto fosse correto os americanos não estariam se empenhando para implantar um regime democrático no Iraque, uma vez que a cultura árabe não possui qualquer familiaridade com a democracia ocidental moderna.
Mesmo no caso da ditadura militar brasileira, as relações com os Estados Unidos começaram a azedar já no governo Geisel, quando a política internacional de defesa dos direitos humanos de Jimmy Carter bateu de frente com o orgulho nacionalista dos generais no poder.


Benetton escreveu: O apoio financeiro de Judeus à economia Americana foi um ponto decisivo na política externa estadunidense de respaldar as ações Israelitas na região.


Não consigo imaginar como "o apoio financeiro de Judeus à economia Americana foi um ponto decisivo" se a ajuda militar americana a Israel pode chegar a cinco bilhões de dólares por ano e eu duvido muito que qualquer apoio financeiro que os judeus dêem à economia dos Estados Unidos compense este dinheiro todo.

Benetton escreveu:
Acauan escreveu:A opinião de que Israel tem as melhores forças armadas do mundo não é minha, mas de especialistas militares, baseados nas capacidades demonstradas em campo pelas armas israelenses, lembrando que melhores forças armadas é muito diferente de maiores forças armadas.
E você subestima as capacidades tecnológicas de Israel.
Embora a ajuda militar americana seja decisiva, como disse os israelenses desenvolvem sua própria tecnologia militar de ponta desde os anos sessenta.
Na década de 70 fabricaram o kfir, versão local do Mirage III e hoje produzem alguns dos melhores e mais modernos armamentos do mundo.

E se considerarmos que os principais cientistas criadores da bomba atômica eram judeus e a quantidade de físicos nucleares judeus, entende-se que não é tão impossível a eles desenvolverem armas nucleares por seus próprios meios.


Primeiro os tais militares especializados deveriam definir o que é ter as melhores forças armadas do mundo.


Isto foi definido em meu post anterior:

A opinião de que Israel tem as melhores forças armadas do mundo não é minha, mas de especialistas militares, baseados nas capacidades demonstradas em campo pelas armas israelenses


Há forças armadas com maior poderio, como obviamente as dos Estados Unidos da America, mas Israel triunfou em combate contra forças muito superiores em número e poder de fogo, conseguindo vitórias avassaladaras com o mínimo de baixas entre suas tropas, valendo-se do brilhantismo estratégico, tático e de inteligência militar. Por este critério, nenhum exército atual alcança o número de pontos do Israelense.


Benetton escreveu:Em termos aeronáuticos não seria, pois nada mais sofisticado do que F-117 Stealth, reconhecidamente como uma máquina praticamente imbatível, além de não ser detectada por radares.


Bem..., o F-117 é obsoleto, superado em tudo pelo F-22 Raptor, inclusive na invisibilidade ao radar. Como primeira geração da tecnologia Stealth, a nave apresentava falhas que se evidenciaram quando uma delas foi abatida na Guerra da Bósnia.

Benetton escreveu: Marinha? Nem pensar. E nem seria de interesse de Israel, pois o teatro bélico deles é terrestre..
Resta o Exército. Talvez tanques e lançadores, mas qualquer país da região, estruturalmente organizado, conta com máquinas e tecnologia muito semelhantes. Já disse e repito : Nunca duvidei da capacidade de Israel de desenvolver o que lhe passavam, pois mesmo você disse que os caças Kfir foram projetados com base no mirage. Resumindo, se não fosse o apoio de outros países, principalmente dos Estados Unidos, Israel não seria o que é hoje.


Se não fosse o apoio de outros países, nenhum país do mundo seria o que é hoje. As nações são interdependentes, fato.
A Europa Ocidental foi reconstruída pelo Plano Marshall e mesmo inimigos jurados da America vez por outra recebem ajuda do Tio Sam.


Benetton escreveu: E se Você tiver algum site especializado que respalde e cite os militares que opinaram sobre Israel como detentor das "melhores forças armadas do mundo", gostaria de poder ler.


army.com

Verá que as opiniões variam sobre o melhor exército do mundo, com muita puxada de brasa para a sardinha americana, claro, mas quando o critério é realizações de campo, o consenso é óbvio quanto a supremacia de Tzavá Haganá.


Benetton escreveu: Israel, para desenvolver equipamentos para o enriquecimento de elemento radioativos, matéria prima para a Bomba-A, teve a aprovação justamente do já citado Grupo da ONU, ou seja, o do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. E não por coincidência, dois dos países que o compunham eram justamente França e Estados Unidos, que "com certeza" não facilitaram em nada o desenvolvimento dos citados equipamentos... É, coincidências existem.


Relevância?

Benetton escreveu: O Irã não está tão longe assim e já possui mísseis de alcance que preocupam Israel. A guerra dos seis dias, contou com uma atecipação de Israel bombardeando as forças aéreas do Egito que ainda estavam em terra e que deixaram aquele país vulnerável nessa área. Estranhamente, Israel já sabia da posição das aeronaves muito antes delas decolarem. Ora, certamente, os satélites americanos não passaram essa informação aos Israelitas de jeito nenhum, ou então não havia nenhum informante americano infiltrado no Egito que tivesse passado esse dado crucial aos judeus. Informantes americanos estavam e estão espalhados pelo mundo todo, menos naquela região ...


UAI...
Esta não entendi.
Desde quando a posição de aeronaves de guerra em terra é algum segredo que precisa ser detectado por satélites espiões?
Forças aéreas exigem uma infra-estrutura imensa, só podem ser alojados em bases aéreas imensas que todo mundo sabe onde ficam.

O grande desafio da força aérea de Israel era penetrar espaço aéreo inimigo em tempo de guerra, com a aviação inimiga em alerta máximo, driblando a vigilância extrema de suas patrulhas e radares, pilotando aviões que nem sonhavam com tecnologia stealth, armas inteligentes ou os recursos aviônicos de hoje.


Benetton escreveu: Não era papel da ONU ser uma liga de nações com poderio militar.


Era sim, tá lá na Carta da ONU, é só localizar no Google e ler.

Benetton escreveu: Para isso foi criada a Otan em 1949 para conter o que o Ocidente chamava de perigo vermelho.


Nada a ver. A ONU é teoricamente uma união de nações devotada à paz mundial, com opção de uso da força contra agressores quando esgotadas as possibilidades diplomáticas.
A OTAN é uma coalizão de nações para defesa mútua, voltada contra um inimigo específico.


Benetton escreveu: A ONU se limita a impor restrições a países que não rezarem pela cartilha americana, simples. O EUA tomam decisão em relação a algum país, mas dizem que foi uma "resolução da ONU". Agora, quando o desmando é flagrante, eles pouco se importam e desrespeitam qualquer decisão que seja tomada pela assembléia geral, haja vista a invasão do Iraque com base numa flagrante e delirante invenção de J.W. Bush.


Como disse antes, a dinâmica da ONU foi pautada pela Guerra Fria e após pelos interesses corporativos da entidade.
Em muitos aspectos a ONU hoje é uma pedra no sapato dos Estados Unidos, a começar pelo seu custo de manutenção.


Benetton escreveu: Os Judeus constituem apenas três por cento da população dos Estados Unidos, mas eles exercem grande poder e influência, política e econômica nos Estados Unidos, muito mais que qualquer outro grupo étnico ou religioso.


Você está defendendo que os judeus exercem mais poder e influência política nos Estados Unidos do que os cristãos brancos?

Benetton escreveu: O diretor de três das maiores redes de comunicações televisivas e quatro dos maiores estúdios de cinema são Judeus. Da mesma forma, são donos da maior cadeia nacional de jornais e do mais influente jornal, o New York Times. Os Escritores Judeus, Seymour Lipset e Earl Raab, registraram em livros a influência semita de informações na América. E os patrocínios desses jornais contam com substanciais apoios financeiros de empresas, cujos diretores são também ... judeus!


Isto é muito repetido e sempre contestado.
A linha editorial do The New York Times é considerada liberal, esquerdista pelos padrões americanos. Seus editores e redatores chefes tem praticamente carta branca para publicar o que quiserem, sem interferência direta dos acionistas, frequentemente contrariando os que dizem ser aquele jornal um braço da conspiração judaica ou coisa parecida, além dos muitos articulistas que são descaradamente contra as políticas do Estado de Israel.

No mais, quase ninguém que cita o NYT, lê o NYT para confirmar se é verdade o que falam.


Benetton escreveu: Se formos nos basear na atuação de grupos isolados chineses, especialmente no Brasil, essa lógica pode até funcionar, mas os exemplos não são nem um pouco recomendáveis, basta lembrar Law Kin Chong. Mas isso não desmerece e nem influencia a atuação em bloco que os judeus fazem nos Estados Unidos, e é esse o foco da discussão. Um diário Israelita "Jerusalem Post" reconhece e admite a influência deles na política americana que, no final da contas, direciona verbas e comanda a economia dos EUA. Além da quantidade de dinheiro que eles enviam para as campanhas eleitorais. Um membro da Conferência dos Presidentes das Principais Organizações Judaicas dos Estados Unidos revelou que os Judeus contribuíram isoladamente com 50% dos fundos para a reeleição do Presidente Bill Clinton na campanha eleitoral de 1996.


Estes números precisam ser checados.
Não vou fazer isto porque estou com preguiça, mas tenho quase certeza de que esta informação é, no mínimo, incompleta.


Benetton escreveu: Os interesses judaicos não dependem de Decretos presidenciais. O Lobby semita no capitólio inclui ex-líderes da maioria na Câmara dos Deputados, e todos eles acreditam que o renascimento de Israel é o cumprimento de uma profecia bíblica.(???) Grupos de interesse podem pressionar deputados eleitos e membros do Executivo a fazer doações para campanhas e eleições. Em aditamento a essa influência nas decisões de Washington, desde 1982, os Estados Unidos vetaram 32 resoluções do Conselho de Segurança da ONU que criticam Israel, mais do que o número inteiro de vetos de todos os outros membros do Conselho. Eles obstruem os esforços dos árabes para incluir o arsenal nuclear de Israel na agenda do tratado da não-proliferação nuclear.


Quem acredita em profecias bíblicas referentes a Israel no congresso americano são conservadores cristãos fundamentalistas, gente que não tem absolutamente nada a ver com os judeus.

Benetton escreveu: A atuação em bloco dos judeus na américa é o bastante para satisfazer seus interesses de ajuda a Israel. Se é maior ou menor do que os muçulmanos, não faz diferença e nem é o caso de compará-los, pois os interesses são bem díspares.


Faz toda a diferença compará-los, uma vez que em uma democracia todos os segmentos da sociedade tem direito de pressionar seus governantes em prol de seus interesses, sendo que somente a comparação permite concluir se algum grupo em especial está obtendo privilégios ilícitos ou injustos.

Benetton escreveu: Os protocolos não foram feitos com essa intenção. Se servem a interesses anti-semita da Russia, maçons, templários, etc, acabam então configurando uma atuação de oportunistas que se valem de uma obra de repercussão mundial, sendo ou não sem base, pois muitos dão valor àquilo que mais lhe é conveniente, o que não invalida algumas das informações ( não todas, admito ) e que incomodam muitos que preferem julgá-la toda falsa, taxando a todos que lhe contradizem, de malucos, o que aliás é muito conveniente para os que acreditam no direito de Israel de fazer o que faz.


Se tem uma coisa bem estudada, documentada e com conclusões definitivas são os Protocolos dos Sábios de Sion, mas não adianta exibir estes estudos quando a mística em torno deles fala mais alto que as evidências objetivas dos estudiosos.
Nós, Índios.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Discernimento »

Vamos dar uma olhada na retórica do judaísmo:

http://br.youtube.com/watch?v=9_yApGEpm ... re=related

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Discernimento
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Discernimento »

Já que o pessoal anda todo cheio de pontos históricos para defender javé, aqui vai um:

02/09/1994 - A lavagem de dinheiro das drogas pelos Judeus
http://www.radioislam.org/shahak/portug/laund.htm

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Lordakner »

Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Apoio a democracias, os EUA fazem de acordo com a sua conveniência política, independe de médio, curto ou longo prazo, desde que seus interesses estejam satisfeitos. Se a influência socialista cubana se intensificasse na américa latina, apoiada pela ex-União Soviética, com certeza os americanos esqueceriam qualquer tipo de prazo e redobrariam suas atividades de treinamentos contra os "subversivos" do seu quintal, ao sul do continente.


As coisas não funcionam assim e a experiência histórica mostra que frequentemente o apoio dos Estados Unidos a ditaturas geraram regimes inimigos da America. Foi assim no Irã, Iraque, Egito, Vietnã e em menor grau na maior parte da América Latina, que bandeou para regimes democráticos de esquerda, aliados dos Estados Unidos para todos os efeitos, mas que não escondem antipatia e má vontade para com aquele país.
Onde os americanos apoiaram regimes democráticos, desenvolveram aliados estáveis ao longo de décadas, como Japão, Alemanha, India e Israel.


Acauan,

Eu creio que, históricamente, a política externa dos EUA foi de garantir os lucros da multinacionais americanas. Sem se preocupar muito com que tipo de regime estava sendo imposto ao povo em questão.
Lembre-se das oscilações dos EUA, ora mais para a URSS, ora mais pró CHINA.
“Ante a imagem de Augusto César Sandino e Ernesto Che Guevara, ante a recordação dos heróis e mártires da Nicarágua, da América Latina e de toda a humanidade, ante a história, coloco minha mão sobre a bandeira vermelha e negra, o que significa Pátria Livre ou Morrer."

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Benetton »



Acauan escreveu:Se isto fosse correto os americanos não estariam se empenhando para implantar um regime democrático no Iraque, uma vez que a cultura árabe não possui qualquer familiaridade com a democracia ocidental moderna. Mesmo no caso da ditadura militar brasileira, as relações com os Estados Unidos começaram a azedar já no governo Geisel, quando a política internacional de defesa dos direitos humanos de Jimmy Carter bateu de frente com o orgulho nacionalista dos generais no poder.

Regime democrático no Iraque? Claro, é o que eles querem passar ao mundo, mas sabem muito bem que o povo daquela região nem sabe o que é um parlamento, o que facilita drasticamente manipulações de prepostos discretamente instruídos pelos EUA. Mas claro, ninguém poderá provar, logo o Iraque será um exemplo de democracia, como os EUA querem que o mundo ingenuamente pense. E quanto a Carter, esse iniciou um processo que já era conveniente à política americana, pois logo depois de Geisel, Figueiredo foi o último ditador bonzinho que esse país teve.





Acauan escreveu:Não consigo imaginar como "o apoio financeiro de Judeus à economia Americana foi um ponto decisivo" se a ajuda militar americana a Israel pode chegar a cinco bilhões de dólares por ano e eu duvido muito que qualquer apoio financeiro que os judeus dêem à economia dos Estados Unidos compense este dinheiro todo.

Se há direito a dúvidas, Eu também duvido muito acerca dessa ajuda que, ao que me consta, que é de 3 bilhões por ano, não venha através de financiamentos dos próprios judeus americanos, que facilitam esse desvio através do parlamento que, como já disse, é bem influenciado por uma forte bancada semita.





Acauan escreveu:Isto foi definido em meu post anterior :
A opinião de que Israel tem as melhores forças armadas do mundo não é minha, mas de especialistas militares, baseados nas capacidades demonstradas em campo pelas armas israelenses

Acho que não entendeu. Repetir o que "especialistas" militares" disseram, não define o que sejam, apenas reafirmam que são e ponto.





Acauan escreveu:Há forças armadas com maior poderio, como obviamente as dos Estados Unidos da America, mas Israel triunfou em combate contra forças muito superiores em número e poder de fogo, conseguindo vitórias avassaladaras com o mínimo de baixas entre suas tropas, valendo-se do brilhantismo estratégico, tático e de inteligência militar. Por este critério, nenhum exército atual alcança o número de pontos do Israelense.

Como disse anteriormente, o "bingo" de Israel foi se antecipar, atacando a força aérea do Egito, por exemplo, antes mesmo que os aviões decolassem. É como se um lutador atacasse o outro furtivamente e depois se vangloriasse de ser um exímio combatente. Claro que numa guerra, vale tudo. Mas duvido muito ( outra vez ) que os Judeus estivessem sozinhos naquela batalha, isto é, que os americanos não estivessem passando a eles todo esse "brilhantismo estratégico, tático e de inteligência militar", que Você citou.





Acauan escreveu:Bem..., o F-117 é obsoleto, superado em tudo pelo F-22 Raptor, inclusive na invisibilidade ao radar. Como primeira geração da tecnologia Stealth, a nave apresentava falhas que se evidenciaram quando uma delas foi abatida na Guerra da Bósnia.

Como Você pode perceber, fiz essa edição, na mensagem anterior, muito antes de Você postar sua resposta, e o próprio Fórum pode atestar isso, face à última modificação feita por mim bem antes de você postar qualquer mensagem depois de mim, pois o fórum detecta edições depois que há respostas subsequentes. E qualquer um pode notar que o sistema do fórum não detectou isso.





Acauan escreveu:Se não fosse o apoio de outros países, nenhum país do mundo seria o que é hoje. As nações são interdependentes, fato.
A Europa Ocidental foi reconstruída pelo Plano Marshall e mesmo inimigos jurados da America vez por outra recebem ajuda do Tio Sam.

Quando falo da ajuda americana a Israel, estou especificando a maneira como eles equipam belicamente seu aliado do oriente médio. Ajuda de recuperação, humanitária, política de reestruturação, até o Brasil faz e não é novidade nenhuma, o que é bem diferente de armar até os dentes um Estado que defende interesses da américa e recebe em troca, vultosos benefícios financeiros.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: E se Você tiver algum site especializado que respalde e cite os militares que opinaram sobre Israel como detentor das "melhores forças armadas do mundo", gostaria de poder ler.

army.com

A página inicial desse site não informa especificamente. Procurei no sistema de busca do próprio site e encontrei mais de 100 páginas que tratam de assuntos diversos. Poderia especificar qual página exatamente há essa afirmação?





Acauan escreveu:Verá que as opiniões variam sobre o melhor exército do mundo, com muita puxada de brasa para a sardinha americana, claro, mas quando o critério é realizações de campo, o consenso é óbvio quanto a supremacia de Tzavá Haganá.

Se puder também especificar a página exata quanto a esse reconhecimento, pois, como Eu já disse, o sistema de pesquisa traz dezenas de páginas com assuntos variados, mesmo tentanto restringir a search dentro daquilo que se quer.

Vale lembrar que todo país em guerra, busca seus aliados. Duvido muito que Israel não tenha obtido ajuda substancial da América. Basta lembrar, citando apenas UM exemplo de como agem os ianques, acerca do que eles fizeram DESCARADAMENTE durante a guerra das malvinas em 1982, quando apoiou sem escrúpulos, a Inglaterra, passando informações da esquadra e das aeronaves inimigas.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Israel, para desenvolver equipamentos para o enriquecimento de elemento radioativos, matéria prima para a Bomba-A, teve a aprovação justamente do já citado Grupo da ONU, ou seja, o do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. E não por coincidência, dois dos países que o compunham eram justamente França e Estados Unidos, que "com certeza" não facilitaram em nada o desenvolvimento dos citados equipamentos... É, coincidências existem.

Relevância?

Relevância? Está na facilidade com que Israel teve em produzir seus artefatos nucleares sem serem incomodados por ninguém, graças ao veto ianque. Já esse mesmo veto atua sempre em sentido contrário quando o país não reza pela cartilha americana, incluíndo restrições e sanções econômicas.






Acauan escreveu:
Benetton escreveu: O Irã não está tão longe assim e já possui mísseis de alcance que preocupam Israel. A guerra dos seis dias, contou com uma atecipação de Israel bombardeando as forças aéreas do Egito que ainda estavam em terra e que deixaram aquele país vulnerável nessa área. Estranhamente, Israel já sabia da posição das aeronaves muito antes delas decolarem. Ora, certamente, os satélites americanos não passaram essa informação aos Israelitas de jeito nenhum, ou então não havia nenhum informante americano infiltrado no Egito que tivesse passado esse dado crucial aos judeus. Informantes americanos estavam e estão espalhados pelo mundo todo, menos naquela região ...

UAI...
Esta não entendi.
Desde quando a posição de aeronaves de guerra em terra é algum segredo que precisa ser detectado por satélites espiões?
Forças aéreas exigem uma infra-estrutura imensa, só podem ser alojados em bases aéreas imensas que todo mundo sabe onde ficam.

UAI? UAI digo Eu! Sabem onde ficam quando não há iminência de combate. Quando há, qualquer país minimamente organizado redistribui essa importante força de combate justamente para tirar essa vulnerabilidade. Principalmente quando estão alojados em encouraçados gigantescos ( o que já garante a mobilidade e a necessidade de rastreamento ) e, é claro, muitíssimo bem protegidos por esquadras de apoio, embora não fosse o caso do Egito, pois o Golfo de Suez e Aqaba não garantissem tal estratégia pela própria condição geográfica dessas formações.






Acauan escreveu:Era sim, tá lá na Carta da ONU, é só localizar no Google e ler.

Incrível você dizer isso. Então o papel escrito com palavras bonitinhas é mais verdadeiro do que a realidade ESCANCARADA imposta pelos ianques, e que todo mundo sabe muito bem como funciona, quando os americanos decidem vetar, DESRESPEITAR, manipular ou cagar e andar para o que está escrito nessa tão "respeitada carta"?






Acauan escreveu: Nada a ver. A ONU é teoricamente uma união de nações devotada à paz mundial, com opção de uso da força contra agressores quando esgotadas as possibilidades diplomáticas.
A OTAN é uma coalizão de nações para defesa mútua, voltada contra um inimigo específico.

Acauan, teoricamente você está certo. Mas desde quando a teoria é igual à prática? A ONU se limita à vontade dos americanos e ponto. Quando Você vai aceitar isso?

Então a OTAN não faria nada se os interesses estadunidenses não estivessem em jogo? Papel aceita qualquer coisa e todo mundo acha bonitinho as intenções dos países bonzinhos e civilizados. Mas basta alguém que não aceite as imposições dos EUA, para ser ameaçado, primeiro com sanções economicas e, se não funcionar, podem esperar míssseis voando sobre suas cabeças e tudo muito bem apoiado por aliados seculares, como é tipicamente o caso da Inglaterra que apoioa todas as barbaridades dos seus colonizados.





Acauan escreveu: Como disse antes, a dinâmica da ONU foi pautada pela Guerra Fria e após pelos interesses corporativos da entidade. Em muitos aspectos a ONU hoje é uma pedra no sapato dos Estados Unidos, a começar pelo seu custo de manutenção.

Dissestes bem : pautada. A carta é um exemplo teórico e muito bem escrito de como as nações civilizadas "deveriam" agir. E essas despesas não passam de troco em vista do que os EUA já obtiveram ou conquistaram, desde que a relação custo/benefício compense. E essa conta eles fazem muito bem, senão a ONU já seria um cemitério de boas intenções há muito tempo, com um prédio bonitinho e cheio de bandeiras tremulando ao vento.





Acauan escreveu:Você está defendendo que os judeus exercem mais poder e influência política nos Estados Unidos do que os cristãos brancos?

NÃO! Quando foi que Eu disse isso? Os interesses judaicos LIMITAM-SE a lucros e apoios localizados aos seus confrades distantes. Leia meus posts anteriores.





Acauan escreveu:Isto é muito repetido e sempre contestado.
A linha editorial do The New York Times é considerada liberal, esquerdista pelos padrões americanos. Seus editores e redatores chefes tem praticamente carta branca para publicar o que quiserem, sem interferência direta dos acionistas, frequentemente contrariando os que dizem ser aquele jornal um braço da conspiração judaica ou coisa parecida, além dos muitos articulistas que são descaradamente contra as políticas do Estado de Israel.
No mais, quase ninguém que cita o NYT, lê o NYT para confirmar se é verdade o que falam.

Mas é evidente que um jornal de maior circulação nos EUA não seria tolo o bastante para disseminar interesses abertos e exclusivamente judaicos. Os Israelistas podem ser tudo, menos burros. É claro que essa mídia foca os interesses da Nação como um todo. Mas deixam transparecer discretamente o que seria mais interessante, quando se tratata de política externa voltada para o Oriente Médio. Guardadas as devidas proporções, lembre-se do que as Organizações Globo fizeram na época das eleições de Collor.





Acauan escreveu: Estes números precisam ser checados.
Não vou fazer isto porque estou com preguiça, mas tenho quase certeza de que esta informação é, no mínimo, incompleta.

Muitos estão lendo esses posts. Qualquer um pode fazer isso. E realmente os números podem estar incompletos. Só não imagino que os mesmos sejam drasticamente inferiores a ponto de impedir a flagrante ajuda nas reeleições de quem os judeus acreditam serem mais convenientes.





Acauan escreveu:Quem acredita em profecias bíblicas referentes a Israel no congresso americano são conservadores cristãos fundamentalistas, gente que não tem absolutamente nada a ver com os judeus.

Os Cristãos conservadores constituem apenas parte do Lobby. A principal organização do Lobby sionista, como já disse, é o AIPAC ( American Israel Public Affairs Comittee ). Essa bancada praticamente decretou aos parlamento americano que os árabes pertencem ao eixo do mal, que eles são terroristas, inimigos da humanidade e devem ser eliminados. Atiçam, sem parar, o poderio dos EUA contra o mundo muçulmano.






Acauan escreveu: Faz toda a diferença compará-los, uma vez que em uma democracia todos os segmentos da sociedade tem direito de pressionar seus governantes em prol de seus interesses, sendo que somente a comparação permite concluir se algum grupo em especial está obtendo privilégios ilícitos ou injustos.

Você pode comparar o que julgar conveniente, mas nesse caso, está claro que os interesses de cada povo, e em particular, dos judeus, não se compara com nenhum outro. E tenho minhas dúvidas se os Israelitas estão "muito" preocupados se os privilégios que eles têm na política americana são lícitos ou ilícitos.





Acauan escreveu: Se tem uma coisa bem estudada, documentada e com conclusões definitivas são os Protocolos dos Sábios de Sion, mas não adianta exibir estes estudos quando a mística em torno deles fala mais alto que as evidências objetivas dos estudiosos.

Por mais bem estudada e esmiuçada que seja uma Obra, nunca haverá conclusões definitivas e impeditivas de novas especulações. E não se trata de mística, quando os mesmos protocolos falam do poderio semita na mídia escrita e televisiva. Ninguém pode negar isso. Mas tem gente que nega, por encontrar falhas nos protocolos. Falhas em um trabalho não siginifica que todo ele deva ser desconsiderado, se bem entendido.




Editado pela última vez por Benetton em 13 Jan 2009, 16:41, em um total de 7 vezes.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

Lordakner escreveu: Acauan,

Eu creio que, históricamente, a política externa dos EUA foi de garantir os lucros da multinacionais americanas. Sem se preocupar muito com que tipo de regime estava sendo imposto ao povo em questão.
Lembre-se das oscilações dos EUA, ora mais para a URSS, ora mais pró CHINA.



Lordakner escreveu:Acauan,

Eu creio que, históricamente, a política externa dos EUA foi de garantir os lucros da multinacionais americanas. Sem se preocupar muito com que tipo de regime estava sendo imposto ao povo em questão.
Lembre-se das oscilações dos EUA, ora mais para a URSS, ora mais pró CHINA.


Lordakner,

Como disse em alguma postagem anterior, os Estados Unidos são pragmáticos em sua política externa e a norteiam na defesa do que chamam interesses americanos.
Estes interesses incluem, claro, suas empresas multinacionais, mas estas formam um elemento em um sistema bem mais complexo, que associa a segurança da America e a sobrevivência de seu modo de vida à continuidade de sua hegemonia econômica, tecnológica e militar.

Uma visão global deste cenário pode ser tirada do Project for the New American Century, uma perspectiva conservadora, mas bastante abrangente do conceito de interesses americanos.

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Lordakner
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Lordakner »

Acauan escreveu:
Lordakner escreveu: Acauan,

Eu creio que, históricamente, a política externa dos EUA foi de garantir os lucros da multinacionais americanas. Sem se preocupar muito com que tipo de regime estava sendo imposto ao povo em questão.
Lembre-se das oscilações dos EUA, ora mais para a URSS, ora mais pró CHINA.



Lordakner escreveu:Acauan,

Eu creio que, históricamente, a política externa dos EUA foi de garantir os lucros da multinacionais americanas. Sem se preocupar muito com que tipo de regime estava sendo imposto ao povo em questão.
Lembre-se das oscilações dos EUA, ora mais para a URSS, ora mais pró CHINA.


Lordakner,

Como disse em alguma postagem anterior, os Estados Unidos são pragmáticos em sua política externa e a norteiam na defesa do que chamam interesses americanos.
Estes interesses incluem, claro, suas empresas multinacionais, mas estas formam um elemento em um sistema bem mais complexo, que associa a segurança da America e a sobrevivência de seu modo de vida à continuidade de sua hegemonia econômica, tecnológica e militar.

Uma visão global deste cenário pode ser tirada do Project for the New American Century, uma perspectiva conservadora, mas bastante abrangente do conceito de interesses americanos.



Certo.
Assim como a postura dos EUA no caso do Allende/Chile.
Não que o Allende fosse uma ameaça... mas havia a questão da Anaconda.
E as "fruteiras", que Neruda bem cita.
Mais interesse financeiro do que ideológico, penso eu!
Abraço
“Ante a imagem de Augusto César Sandino e Ernesto Che Guevara, ante a recordação dos heróis e mártires da Nicarágua, da América Latina e de toda a humanidade, ante a história, coloco minha mão sobre a bandeira vermelha e negra, o que significa Pátria Livre ou Morrer."

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Acauan
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

Benetton escreveu: Regime democrático no Iraque? Claro, é o que eles querem passar ao mundo, mas sabem muito bem que o povo daquela região nem sabe o que é um parlamento, o que facilita drasticamente manipulações de prepostos discretamente instruídos pelos EUA. Mas claro, ninguém poderá provar, logo o Iraque será um exemplo de democracia, como os EUA querem que o mundo ingenuamente pense. E quanto a Carter, esse iniciou um processo que já era conveniente à política americana, pois logo depois de Geisel, Figueiredo foi o último ditador bonzinho que esse país teve.


É preciso ponderar outros fatores que pesam na balança, como a opinião pública americana, junto a quem pegou muito mal o fiasco da desculpa das armas de destruição em massa para invadir o Iraque.
Nesta situação, além do interesse estratégico de criar a primeira democracia do mundo árabe, fica a tentativa de justificar perante os próprios americanos os gastos e mortos da guerra.


Benetton escreveu: Se há direito a dúvidas, Eu também duvido muito acerca dessa ajuda que, ao que me consta, que é de 3 bilhões por ano, não venha através de financiamentos dos próprios judeus americanos, que facilitam esse desvio através do parlamento que, como já disse, é bem influenciado por uma forte bancada semita.


Como disse, a ajuda pode chegar a cinco bilhões por ano, conforme o interesse estratégico da época.
Para que este dinheiro todo fosse desviado dos Estados Unidos por conta de uma bancada semita, os americanos teriam que ser um povo de trouxas, o que não parecem ser, dado onde chegaram, onde estão e o onde projetam estar no futuro.


Benetton escreveu:
Acauan escreveu:Isto foi definido em meu post anterior :
A opinião de que Israel tem as melhores forças armadas do mundo não é minha, mas de especialistas militares, baseados nas capacidades demonstradas em campo pelas armas israelenses


Acho que não entendeu. Repetir o que "especialistas" militares" disseram, não define o que sejam, apenas reafirmam que são e ponto.


Agora realmente não entendi.

Benetton escreveu: Como disse anteriormente, o "bingo" de Israel foi se antecipar, atacando a força aérea do Egito, por exemplo, antes mesmo que os aviões decolassem. É como se um lutador atacasse o outro furtivamente e depois se vangloriasse de ser um exímio combatente. Claro que numa guerra, vale tudo. Mas duvido muito ( outra vez ) que os Judeus estivessem sozinhos naqula batalha, isto é, que os americanos não estivessem passando a eles todo esse "brilhantismo estratégico, tático e de inteligência militar", que Você citou.


Isto é o que ficou conhecido como ataque preventivo e se tornou objeto de estudo em todas as Academias Militares do mundo.

Na verdade o boxeador atacado estava no meio do ringue em pleno combate, se apanhou e foi a nocaute é porque não conseguiu se defender de um golpe rápido e preciso do adversário, que pode sim ser considerado exímio combatente por isto.

A proeza da força aérea israelense foi escapar do radar inimigo em vôo baixo de altíssimo risco para os instrumentos de aviação da época, contornar o perímetro de defesa e atacar vindos do leste, quando eram, obviamente, esperados no oeste e, last but not least, executar tudo isto de modo cronometrado para surpreender as patrulhas aéreas egípcias no momento da troca de turno, quando estavam mais vulneráveis.

O mais mínimo erro e os aviões de Israel teriam que se deparar com os Mig's egípcios na proporção de várias aeronaves inimigas para cada uma das suas e talvez perdessem a guerra ali.

Não perderam.


Benetton escreveu: Como Você pode perceber, fiz essa edição muito antes de Você postar sua resposta, e o próprio Fórum pode atestar isso, face à última modificação feita por mim bem antes de você postar qualquer mensagem depois de mim, pois o fórum detecta edições depois que há respostas subsequentes. E qualquer um pode notar que o sistema do fórum não detectou isso.


As mensagens estão muito longas, eu as copio para responder, por isto sua revisão não foi incluída no post anterior.

Benetton escreveu: A página inicial desse site não informa especificamente. Procurei no sistema de busca do próprio site e encontrei mais de 100 páginas que tratam de assuntos diversos. Poderia especificar qual página exatamente há essa afirmação?


Se digitar na busca "best army" ou "best army in the world" encontrará vários artigos discutindo o tema, com muitos destacando a superioridade de desempenho de campo do exército de Israel.
As opiniões são, como esperado, variadas, com gente defendendo até o exército do Paquistão, mas após uma meia dúzia de leituras dá para tirar uma síntese.


Benetton escreveu: Vale lembrar que todo país em guerra, busca seus aliados. Duvido muito que Israel não tenha obtido ajuda substancial da América. Basta lembrar, citando apenas UM exemplo de como agem os ianques, acerca do que eles fizeram DESCARADAMENTE durante a guerra das malvinas em 1982, quando apoiou sem escrúpulos, a Inglaterra, passando informações da esquadra e das aeronaves inimigas.


Os Estados Unidos apoiaram seu maior, mais tradicional, mais confiável e mais próximo aliado em uma guerra.
Qual o problema?
Estranho se tivessem traído os ingleses para apoiar aquela ditadura de gorilas da Argentina.


Benetton escreveu: Relevância? Está na facilidade com que Israel teve em produzir seus artefatos nucleares sem serem incomodados por ninguém, graças ao veto ianque. Já esse mesmo veto atua sempre em sentido contrário quando o país não reza pela cartilha americana, incluíndo restrições e sanções econômicas.


Índia e Paquistão fizeram a mesma coisa e não será sanções que vão impedir o Irã de seguir pelo mesmo caminho.

Benetton escreveu:
Acauan escreveu: UAI...
Esta não entendi.
Desde quando a posição de aeronaves de guerra em terra é algum segredo que precisa ser detectado por satélites espiões?
Forças aéreas exigem uma infra-estrutura imensa, só podem ser alojados em bases aéreas imensas que todo mundo sabe onde ficam.


UAI? UAI digo Eu! Sabem onde ficam quando não há iminência de combate. Quando há, qualquer país minimamente organizado redistribui essa importante força de combate justamente para tirar essa vulnerabilidade. Principalmente quando estão alojados em encouraçados gigantescos, e é claro, muitíssimo bem protegidos por esquadras de apoio, embora não fosse o caso do Egito, pois o Golfo de Suez e Aqaba não garantissem tal estratégia, claro, pela própria condição geográfica dessas formações.


Redistribui forças aéreas onde?
Os Mig's 21 usados pelos egípcios não decolavam de pistas improvisadas e exigiam todo um aparato de suporte para manutenção, abastecimento, rodízio dos pilotos e instrução tática a cada pouso e decolagem.
Nem aeroportos civis podem prover estes recursos e mesmo que pudessem todo mundo sabe onde ficam os aeroportos civis, não há como esconder bases aéreas.

Além de tudo isto, em uma guerra as forças de superioridade aérea devem estar sempre o mais próximo possível do front, para interceptar a força aérea inimiga antes que ataquem suas linhas avançadas.


Benetton escreveu:
Acauan escreveu:Era sim, tá lá na Carta da ONU, é só localizar no Google e ler.


Incrível você dizer isso. Então o papel escrito com palavras bonitinhas é mais verdadeiro do que a realidade ESCANCARADA imposta pelos ianques, e que todo mundo sabe muito bem como funciona, quando os americanos decidem vetar, DESRESPEITAR, manipular ou cagar e andar para o que está escrito nessa tão "respeitada carta"?


Sei lá, o que sei é que a ONU foi criada para ser uma Liga das Nações com força armada, os tais capacetes azuis, que era o ponto em discussão neste parágrafo.

Benetton escreveu: Acauan, teoricamente você está certo. Mas desde quando a teoria é igual à prática? A ONU se limita à vontade dos americanos e ponto. Quando Você vai aceitar isso?


Talvez no dia que tiver evidências melhores. As votações em assembléia geral da ONU refletem o quórum da casa, dominado por países de merda do terceiro mundo.
No Conselho de Segurança a Russia e a China também tem poder de veto, logo, o jogo fica empatado.


Benetton escreveu: Então a OTAN não faria nada se os interesses estadunidenses não estivessem em jogo?


Estamos falando da OTAN ou da ONU?
A OTAN existe única e exclusivamente para defender a America e seus aliados.


Benetton escreveu: Papel aceita qualquer coisa e todo mundo acha bonitinho as intenções dos países bonzinhos e civilizados. Mas basta alguém que não aceite as imposições dos EUA, para ser ameaçado, primeiro com sanções economicas e, se não funcionar, podem esperar míssseis voando sobre suas cabeças e tudo muito bem apoiado por aliados seculares, como é tipicamente o caso da Inglaterra que apoioa todas as barbaridades dos seus colonizados.


Se eu tivesse que fazer uma lista de países que cometem barbaridades, Inglaterra e Estados Unidos estariam longe de encabeçá-la.
Estranho que ninguém fala mal do Sudão, cujo governo islâmico está exterminando parte de seu próprio povo em uma das mais brutais campanhas de limpeza étnica já vistas.


Benetton escreveu: Dissestes bem : pautada. A carta é um exemplo teórico e muito bem escrito de como as nações civilizadas "deveriam" agir. E essas despesas não passam de troco em vista do que os EUA já obtiveram ou conquistaram, desde que a relação custo/benefício compense. E essa conta eles fazem muito bem, senão a ONU já seria um cemitério de boas intenções há muito tempo, com um prédio bonitinho e cheio de bandeiras tremulando ao vento.


Na verdade durante a Guerra Fria a ONU até servia para alguma coisa, pois sua burocracia diplomática mantinha sempre próximos os representantes dos Estados Unidos e da União Soviética e oferecia panos quentes quando a coisa parecia degringolar.
No caso dos mísseis de Cuba foi assim, quando toda aquela papagaiadas nas seções da ONU levou a público as instalações soviéticas e garantiu o tempo necessário para a busca de uma solução pacífica.
Talvez sem isto os americanos tivessem optado pelo ataque aéreo, o que poderia levar à tal de guerra termonuclear global.


Benetton escreveu:
Acauan escreveu:Você está defendendo que os judeus exercem mais poder e influência política nos Estados Unidos do que os cristãos brancos?


NÃO! Quando foi que Eu disse isso? Os interesses semitas SE LIMITAM a lucros e apoios localizados aos seus confrades distantes. Leia meus posts anteriores.


Sem querer ser chato e já o sendo, no post anterior você afirmou que nos Estados Unidos os judeus exercem muito mais poder e influência que qualquer outro grupo étnico ou religioso.
Ora, se tem muito mais poder e influência que qualquer outro grupo étnico ou religioso, isto inclui os brancos cristãos.


Benetton escreveu: Mas é evidente que um jornal de maior circulação nos EUA não seria tolo o bastante para disseminar interesses abertos e exclusivamente judaicos. Os Israelistas podem ser tudo, menos burros. É claro que essa mídia foca os interesses da Nação como um todo. Mas deixam transparecer discretamente o que seria mais interessante, quando se tratata de política externa voltada para o Oriente Médio. Guardadas as devidas proporções, lembre-se do que as Organizações Globo fizeram na época das eleições de Collor.


Nestes termos fica difícil de explicar porque o NYT foi o centro de um dos maiores escândalos de difamação anti-Israel, quando em 30 de setembro de 2000 publicou na capa foto que falsamente denunciava a violência da polícia israelenses contra os palestinos. E o que não falta no mundo é judeu reclamando da parcialidade do NYT CONTRA Israel.

Benetton escreveu: Os Cristãos conservadores constituem apenas parte do Lobby. A principal organização do Lobby sionista, como já disse, é o AIPAC ( American Israel Public Affairs Comittee ). Essa bancada praticamente decretou aos parlamento americano que os árabes pertencem ao eixo do mal, que eles são terroristas, inimigos da humanidade e devem ser eliminados. Atiçam, sem parar, o poderio dos EUA contra o mundo muçulmano.


Duvido que a tal AIPAC possa influenciar a opinião pública americana contra os muçulmanos mais do que fez os atentados do 11 de setembro e mesmo assim, que eu saiba, os muçulmanos na America continuam curtindo o bem bom de prosperidade, democracia, liberdade e direitos civis que aquele país lhes oferece e que americano nenhum encontra nos países muçulmanos.

Benetton escreveu: Você pode comparar o que julgar conveniente, mas nesse caso, está claro que os interesses de cada povo, e em particular, dos judeus, não se compara com nenhum outro. E tenho minhas dúvidas se os Israelitas estão "muito" preocupados se os privilégios que eles têm na política americana são lícitos ou ilícitos.


Talvez estivessem se existisse um sujeito "os israelitas" como se todos tivessem uma só cabeça para se preocupar.

Benetton escreveu: Por mais bem estudada e esmiuçada que seja uma Obra, nunca haverá conclusões definitivas e impeditivas de novas especulações. E não se trata de mística, quando os mesmos protocolos falam do poderio semita na mídia escrita e televisiva. Ninguém pode negar isso. Mas tem gente que nega, por encontrar falhas nos protocolos. Falhas em um trabalho não siginifica que todo ele deva ser desconsiderado, se bem entendido.


Pelo contrário, o que denuncia os Protocolos é seu arranjo elegante, lembrando um tanto O Príncipe de Maquiavel e outras assinaturas de estilo que se tornaram irrelevantes desde que foram descobertos seus verdadeiros autores e a intenção deles.
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marcoscfh
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por marcoscfh »

Israel não tem o direito de existir por 3 motivos:

1 - os "não judeus" eram maioria na terra santa enquanto q os "judeus" eram só 10% da população

2 - os "judeus" q eram oriundos da terra santa eram uma minoria assimilada pelos "não judeus" e por isso não se importavam em viver misturados com eles.

3 - os fundadores de Israel são um povo chamado "asquenazis" que nada tem a ver com os hebreus. Não existe nenhuma prova científica q tenha existido da História um pais chamado "Azquenazis" naquela região.


Pq a Síria e Jordânia tem o direito de existir?

1-Na verdade, nem a Síria e nem a Jordânia têm o direito de existir pois seus povos originais foram culturalmente assimilados pelas tribos mulçumanas vindas do sul da Arábia. A cultura original do povo sírio há muito se diluiu com a cultura da Arábia assim como acorreu com o povo Hitita (os jordanianos)

2-Tanto os sírios qto os jordanianos tem legítimo direito sobre a terra em q pisam pois lá pisaram, moraram e construiram cidades seus ancestrais durante os últimos 5 mil.

3-Se a sua dúvida é "os sírios e jordanianos são donos do lugar onde ficam seus paises?", a resposta é "sim" pois lá moraram e construiram cidades os seus ancestrais nos últimos 5 mil anos.




De acordo com a ONU todos os gentios da terra santa foram deportados, expulsos e tiveram suas casas, comércio e propriedades confiscadas e/ou demolidas por Israel.Isso é Fato. Não é opinião pessoal minha.
A ONU reconhece Israel como tendo praticado limpeza etnica contra os gentios tomando-lhes suas casas, lojas e propriedades e reconhece tanto o direito de retorno dos gentios qto a obrigação do governo de Israel em indenizá-los pelas suas propriedades demolidas ou confiscadas.Sendo assim Israel está praticando uma limpeza etnica!!



Dizem que em 2000 o primeiro-ministro israelense propôs devolver aos palestinos mais de 90% das áreas ocupadas dos tais territórios ocupados e os grupos e Iasser Arafat recusaram.Só que tal "oferta" não contemplava 90% das área ocupadas, não restituida a soberania palestina sobre suas cidades e nem reconhecia o direito de retorno dos palestinos expulsos por Israel.

Só por isso...

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Acauan
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

marcoscfh escreveu:De acordo com a ONU todos os gentios da terra santa foram deportados, expulsos e tiveram suas casas, comércio e propriedades confiscadas e/ou demolidas por Israel.Isso é Fato. Não é opinião pessoal minha.


Vivem em Israel 1,3 milhão de árabes com cidadania israelense, quase 25% da população total do país.
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

marcoscfh escreveu:A cultura original do povo sírio há muito se diluiu com a cultura da Arábia assim como acorreu com o povo Hitita (os jordanianos)

2-Tanto os sírios qto os jordanianos tem legítimo direito sobre a terra em q pisam pois lá pisaram, moraram e construiram cidades seus ancestrais durante os últimos 5 mil.


Sírios e jordanianos são etnicamente semitas árabes. Não é possível estabelecer ancestralidade além do que o registro étnico define.
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BOO
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por BOO »

pior é a esquerda apoiar a causa do Hamas.

Bom, vou ver bbb9...

Ia ser engraçado a casa do religião é veneno. RV2009... Vou refletir sobre isso

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NadaSei
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por NadaSei »

O governo americano usa de recursos publicos para "financiar" campanhas em "democracias" de seu interesse, isso quando não usa de outros meios.

Essa paixão por uma suposta democracia patética é só parte da retorica americana na imposição de uma ideologia capenga de fachada, o que os ditadores no poder visam é sempre o mesmo, o próprio bolso e o próprio ego.

Fala-se me democracia, mas esquecem dos golpes contra democracias, falam na modernidade da "única" democracia do oriente médio como se isso fosse o mais importante e como se tal coisa patética fosse algo magico e lindo.
Israel ter um governo democratico não significa p* nenhuma, não vejo ninguém elogiando o fato do hamas ter sido eleito, nem reclamando da maldita rainha Elizabete de toda sua corja real.

Viva la democracia!

Uma coisa eu sei, preferia viver em Dubai ou na inglaterra.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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BOO
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por BOO »

existem muitas coisas que acontecem que não apoio dos EUAS, porém também não apoio "um partido" armado que quer impor aos outros suas vontades pela força.

É a mesma coisa que os milicanos começassem a atirar misseis na população porque não vão sair dos seus domínios na favela. Teoricamente, eles são legitimos, podem até ter armas. Imagina ter que conviver com misseis caindo todo dia no quintal de sua casa por 8 anos? Se as pessoas aqui do Rio não aguentam nem um tiroteiozinho mequetrefe, que dirá bombas? É só se colocar na pele.

Legitimar terrorrismo vai liberar a todos a fazerem o que quiser. Se Israel está atacando nessas proporções é porque as bombas começaram a ficar mais fortes e o Irã está criando bombas nucleares. Todo mundo sabe. ninguém quer ver. Imagin uma bomba nuclear dessas na mão do Hamas? Não sofreria somente Israel, como outros países também.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por BOO »

A lógica é então: Já que o povo hebreu não tem direito de existir, vamos tacar misseis e exterminar todos os judeus da face da terra? Ah se os indios do Brasil comecassem a jogar misseis na população "branca" e "negra" do Brasil....

Tá podem jogar em Brasilia...


:emoticon13:


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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Discernimento »

BOO escreveu:A lógica é então: Já que o povo hebreu não tem direito de existir, vamos tacar misseis e exterminar todos os judeus da face da terra? Ah se os indios do Brasil comecassem a jogar misseis na população "branca" e "negra" do Brasil....

Tá podem jogar em Brasilia...


:emoticon13:


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Breve história sobre nativos do Brasil:
viewtopic.php?f=1&t=18274

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Benetton »



Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Regime democrático no Iraque? Claro, é o que eles querem passar ao mundo, mas sabem muito bem que o povo daquela região nem sabe o que é um parlamento, o que facilita drasticamente manipulações de prepostos discretamente instruídos pelos EUA. Mas claro, ninguém poderá provar, logo o Iraque será um exemplo de democracia, como os EUA querem que o mundo ingenuamente pense. E quanto a Carter, esse iniciou um processo que já era conveniente à política americana, pois logo depois de Geisel, Figueiredo foi o último ditador bonzinho que esse país teve.

É preciso ponderar outros fatores que pesam na balança, como a opinião pública americana, junto a quem pegou muito mal o fiasco da desculpa das armas de destruição em massa para invadir o Iraque. Nesta situação, além do interesse estratégico de criar a primeira democracia do mundo árabe, fica a tentativa de justificar perante os próprios americanos os gastos e mortos da guerra.

Duvido muito que o povo americano vá mesmo acreditar que o Iraque irá se transformar numa democracia árabe. Começar uma guerra parece fácil, mas sair dela ... E Bush vai passar esse abacaxi para Obama que, certamente, vai querer por um ponto final naquele fiasco, pois não se vislumbram uma democracia nem a médio prazo. Quem for eleito, terá que governar aquela região com mão de ferro por um bom período. Aquele povo não sabe o que é liberdade democrática, talvez um dia aprenda. Porém, isso vai levar muito, mas muito tempo.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Se há direito a dúvidas, Eu também duvido muito acerca dessa ajuda que, ao que me consta, que é de 3 bilhões por ano, não venha através de financiamentos dos próprios judeus americanos, que facilitam esse desvio através do parlamento que, como já disse, é bem influenciado por uma forte bancada semita.

Como disse, a ajuda pode chegar a cinco bilhões por ano, conforme o interesse estratégico da época. Para que este dinheiro todo fosse desviado dos Estados Unidos por conta de uma bancada semita, os americanos teriam que ser um povo de trouxas, o que não parecem ser, dado onde chegaram, onde estão e o onde projetam estar no futuro.

Ninguém pode garantir que não existe influência semita no desvio desse dinheiro a fundo perdido. O mais provável, face às atuações da American Israel Public Affairs Comittee, é que haja mesmo uma bancada que atue intensamente nessa área. As verbas não seriam necessária e exclusivamente governamentais, mas uma composição de doações dos próprios judeus abastados. Se eles fazem isso nas campanhas eleitorais, por que não fariam diretamente em prol dos seus confrades do oriente médio?





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Como disse anteriormente, o "bingo" de Israel foi se antecipar, atacando a força aérea do Egito, por exemplo, antes mesmo que os aviões decolassem. É como se um lutador atacasse o outro furtivamente e depois se vangloriasse de ser um exímio combatente. Claro que numa guerra, vale tudo. Mas duvido muito ( outra vez ) que os Judeus estivessem sozinhos naqula batalha, isto é, que os americanos não estivessem passando a eles todo esse "brilhantismo estratégico, tático e de inteligência militar", que Você citou.

Isto é o que ficou conhecido como ataque preventivo e se tornou objeto de estudo em todas as Academias Militares do mundo.
Na verdade o boxeador atacado estava no meio do ringue em pleno combate, se apanhou e foi a nocaute é porque não conseguiu se defender de um golpe rápido e preciso do adversário, que pode sim ser considerado exímio combatente por isto.

Essa comparação pode ser mais exata quando um lutador, em posição de combate, aproxima-se do outro, e este último ainda está com os braços estendidos e totalmente desprotegido. Assim, é fácil nocauteá-lo e cantar vitória.






Acauan escreveu:A proeza da força aérea israelense foi escapar do radar inimigo em vôo baixo de altíssimo risco para os instrumentos de aviação da época, contornar o perímetro de defesa e atacar vindos do leste, quando eram, obviamente, esperados no oeste e, last but not least, executar tudo isto de modo cronometrado para surpreender as patrulhas aéreas egípcias no momento da troca de turno, quando estavam mais vulneráveis.O mais mínimo erro e os aviões de Israel teriam que se deparar com os Mig's egípcios na proporção de várias aeronaves inimigas para cada uma das suas e talvez perdessem a guerra ali.Não perderam.

Não duvido da boa estratégia usada por eles, pois como disse, numa guerra vale tudo, ou quase tudo. Mas duvidar que não houve um bom apoio de informantes interessados na vitória de Israel, seria no mínimo imprudente. Mercenários existem em qualquer lugar. E naquela região, muitos poderiam ter sido comprados com dinheiro ( seriam dólares ? ), para passar as coordenadas às forças Israelenses que agiram com precisão invejável e que, dificilmente teriam sucesso se não contassem com os mais variados contatos de "aliados" muito bem pagos por estrategistas, sejam eles americanos ou não.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Vale lembrar que todo país em guerra, busca seus aliados. Duvido muito que Israel não tenha obtido ajuda substancial da América. Basta lembrar, citando apenas UM exemplo de como agem os ianques, acerca do que eles fizeram DESCARADAMENTE durante a guerra das malvinas em 1982, quando apoiou sem escrúpulos, a Inglaterra, passando informações da esquadra e das aeronaves inimigas.

Os Estados Unidos apoiaram seu maior, mais tradicional, mais confiável e mais próximo aliado em uma guerra. Qual o problema?
Estranho se tivessem traído os ingleses para apoiar aquela ditadura de gorilas da Argentina.

Eles realmente não se importam em derrotar um país do próprio continente. Afinal, o que a Argentina poderia dar em troca depois, não é mesmo? Mais uma vez impera os interesses do "toma lá, dá cá". Eles apoiam onde depois podem tirar proveito. E é isso que Eu venho dizendo, respaldando que, certamente, os EUA apoiaram, e muito, Israel na Guerra dos seis dias.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Relevância? Está na facilidade com que Israel teve em produzir seus artefatos nucleares sem serem incomodados por ninguém, graças ao veto ianque. Já esse mesmo veto atua sempre em sentido contrário quando o país não reza pela cartilha americana, incluíndo restrições e sanções econômicas.

Índia e Paquistão fizeram a mesma coisa e não será sanções que vão impedir o Irã de seguir pelo mesmo caminho.

Fizeram porque se a ex-União Soviética começou a se aproximar da Índia, e os EUa não iriam ficar quietos e fizeram o mesmo com relação ao Paquistão. Com relação ao Irã, ele pode até conseguir sua Bomba-A, mas vai sofrer muitas sanções econômicas antes disso, o que, EM TEMPO ALGUM, aconteceu com Israel.






Acauan escreveu:Redistribui forças aéreas onde?
Os Mig's 21 usados pelos egípcios não decolavam de pistas improvisadas e exigiam todo um aparato de suporte para manutenção, abastecimento, rodízio dos pilotos e instrução tática a cada pouso e decolagem.
Nem aeroportos civis podem prover estes recursos e mesmo que pudessem todo mundo sabe onde ficam os aeroportos civis, não há como esconder bases aéreas.
Além de tudo isto, em uma guerra as forças de superioridade aérea devem estar sempre o mais próximo possível do front, para interceptar a força aérea inimiga antes que ataquem suas linhas avançadas.

Você desescreve isso como se um país só tivesse uma base aérea capaz de suprir caças. Pode e deve mesmo ter uma base primária de atuação, mas há diversas outras menores minimamente preparadas e espalhadas pelo seu território, além do uso de bases falsas, muito comuns em estratégias de guerra objetivando desviar o inimigo e fazê-lo gastar munição. Isso já existia desde a 1º guerra, e certamente o Egito não desconhecia essa tática. E os Israelenses não atacaram nenhuma base falsa ... E fizeram isso sem nenhuma informação externa? Não havia americanos infiltrados ou mercenários pagos por eles para passar essa importante informação aos Israelenses? Creio quer não.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu:Incrível você dizer isso. Então o papel escrito com palavras bonitinhas é mais verdadeiro do que a realidade ESCANCARADA imposta pelos ianques, e que todo mundo sabe muito bem como funciona, quando os americanos decidem vetar, DESRESPEITAR, manipular ou cagar e andar para o que está escrito nessa tão "respeitada carta"?

Sei lá, o que sei é que a ONU foi criada para ser uma Liga das Nações com força armada, os tais capacetes azuis, que era o ponto em discussão neste parágrafo.

Sei lá? Muita gente sabe disso. Os objetivos de uma Organização Internacional, evidentemente, será eivada dos mais nobres objetivos, comuns aos interesses de quem a integra. E é assim que todos querem e acham bonito. Mas é aí que entra a esperteza de quem tem as cartas na manga. E os Americanos souberam e sabem manipular muito bem essa ONU qua não passam de um fundo colorido para as suas ações de hegemonia, onde mais lhe aprouver.





Acauan escreveu:Talvez no dia que tiver evidências melhores. As votações em assembléia geral da ONU refletem o quórum da casa, dominado por países de merda do terceiro mundo.

Já havia dito que, quando não há veto americano, é porque não foi de interesse deles, e nas decisões menores que não influenciam sua política externa, não há porque interferir. É lógico que nem tudo o que se vota naquela Assembléia vai ser contestado pelos EUA, e aí, fica parecendo que a ONU é isenta e vota imparcialmente. Mas basta um assunto arranhar os interesses americanos, para eles logo se levantarem a bunda da cadeira ameaçando vetar tudo.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Então a OTAN não faria nada se os interesses estadunidenses não estivessem em jogo?

Estamos falando da OTAN ou da ONU?
A OTAN existe única e exclusivamente para defender a America e seus aliados.

Ela existe assim no papel, assim como a ONU existe para defender os interesses dos países que a integram. Defender a América e seus aliados? O ataque ao Afeganistão, conta com países integrantes da OTAN, porque os ... americanos, é claro, decretraram que lá existe terrorismo ( como decretaram que havia armas de destruição em massa no Iraque, e o mundo sabe do fiasco desse decreto ) e lá se vão vários países defender os interesses de quem? Dos americanos.






Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Papel aceita qualquer coisa e todo mundo acha bonitinho as intenções dos países bonzinhos e civilizados. Mas basta alguém que não aceite as imposições dos EUA, para ser ameaçado, primeiro com sanções economicas e, se não funcionar, podem esperar míssseis voando sobre suas cabeças e tudo muito bem apoiado por aliados seculares, como é tipicamente o caso da Inglaterra que apoioa todas as barbaridades dos seus colonizados.

Se eu tivesse que fazer uma lista de países que cometem barbaridades, Inglaterra e Estados Unidos estariam longe de encabeçá-la.

Pode começar a encabeçar os Estados Unidos na invasão do Panamá, em 89, ou então na tortura psicológica e física dos prisioneiros da baía de Guantanamo. Se Você achar que tais fatos não foram barbaridades, retire-os da sua lista.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Dissestes bem : pautada. A carta é um exemplo teórico e muito bem escrito de como as nações civilizadas "deveriam" agir. E essas despesas não passam de troco em vista do que os EUA já obtiveram ou conquistaram, desde que a relação custo/benefício compense. E essa conta eles fazem muito bem, senão a ONU já seria um cemitério de boas intenções há muito tempo, com um prédio bonitinho e cheio de bandeiras tremulando ao vento.

No caso dos mísseis de Cuba foi assim, quando toda aquela papagaiadas nas seções da ONU levou a público as instalações soviéticas e garantiu o tempo necessário para a busca de uma solução pacífica.
Talvez sem isto os americanos tivessem optado pelo ataque aéreo, o que poderia levar à tal de guerra termonuclear global.

Mesmo que esse caso tenha importância para o mundo, mais uma vez a ONU serve aos interesses dos EUA. Infelizmente as grandes intervenções da ONU tem, no fundo, satisfazer projetos ( Defesa ou ataque ) do Tio Sam.





Acauan escreveu:Sem querer ser chato e já o sendo, no post anterior você afirmou que nos Estados Unidos os judeus exercem muito mais poder e influência que qualquer outro grupo étnico ou religioso. Ora, se tem muito mais poder e influência que qualquer outro grupo étnico ou religioso, isto inclui os brancos cristãos.

Os judeus, sendo ou não da AIPAC, influenciam, de acordo com o interesse de cada facção. O que quis dizer é que o peso da influência dessa organização é muito maior do que a influência do outros grupos, como os cristãos, que estão mais preocupados com as questões internas, como foi a da enorme repercussão do caso de Terri Schiavo, por exemplo.





Acauan escreveu:Nestes termos fica difícil de explicar porque o NYT foi o centro de um dos maiores escândalos de difamação anti-Israel, quando em 30 de setembro de 2000 publicou na capa foto que falsamente denunciava a violência da polícia israelenses contra os palestinos. E o que não falta no mundo é judeu reclamando da parcialidade do NYT CONTRA Israel.

Judeus contra Judeus existem até em Israel. Lá militam, e com extrema infuência e violência, grupos que desafiam as autoridades judaicas, na questão do massacre na Faixa de Gaza. Dentro dos EUA existem grandes grupos de americanos que promoviam e promovem as mais diversas manifestações contra as guerras do Vietnam e Iraque. Evidentemente, dentro de uma organização daquela proporção, o NYT tem suas pedras nos sapatos, mas que não chegam a desestruturar os objetivos principais de influência nas decisões mais importantes das eleições que, no final de tudo, vai decidir o que é melhor para os interesses de quem é formador de opinião pública.





Acauan escreveu:Duvido que a tal AIPAC possa influenciar a opinião pública americana contra os muçulmanos mais do que fez os atentados do 11 de setembro e mesmo assim, que eu saiba, os muçulmanos na America continuam curtindo o bem bom de prosperidade, democracia, liberdade e direitos civis que aquele país lhes oferece e que americano nenhum encontra nos países muçulmanos.

O poder de ingluência da AIPAC existe na medida que satisfaçam os planos dos judeus em Israel. Se esse ou aquele fato tem maior influência que essa "bancada", isso não muda em nada o que eles fazem, mesmo porque, 11 de setembro não acontece todo dia, mas a AIPAC vem trabalhando com resultados constantes e eficazes há décadas.

E os muçulmanos que vivem lá são hostilizados pela própria população e mídia, que não pensam duas vezes em acusá-los quando suspeitam de qualquer ato terrorista que ocorra na américa. Lá, só por serem muçulmanos, já são os primeiros suspeitos de qualquer ocorrência relacionada a fatos que subvertam à ordem pública.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Você pode comparar o que julgar conveniente, mas nesse caso, está claro que os interesses de cada povo, e em particular, dos judeus, não se compara com nenhum outro. E tenho minhas dúvidas se os Israelitas estão "muito" preocupados se os privilégios que eles têm na política americana são lícitos ou ilícitos.

Talvez estivessem se existisse um sujeito "os israelitas" como se todos tivessem uma só cabeça para se preocupar.

As decisões são tomadas em bloco pela citada "bancada", e a grande preocupação deles nada tem a ver com questões internas e de menor repercussão.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu: Por mais bem estudada e esmiuçada que seja uma Obra, nunca haverá conclusões definitivas e impeditivas de novas especulações. E não se trata de mística, quando os mesmos protocolos falam do poderio semita na mídia escrita e televisiva. Ninguém pode negar isso. Mas tem gente que nega, por encontrar falhas nos protocolos. Falhas em um trabalho não siginifica que todo ele deva ser desconsiderado, se bem entendido.

Pelo contrário, o que denuncia os Protocolos é seu arranjo elegante, lembrando um tanto O Príncipe de Maquiavel e outras assinaturas de estilo que se tornaram irrelevantes desde que foram descobertos seus verdadeiros autores e a intenção deles.

Boa apresentação não garante o conteúdo, admito. Mas a comunidade judaica não deveria deixar de ler. Esse livro deveria ser discutido dentro de seu contexto histórico e político para que cada judeu soubesse porque os racistas empregam este livro por mais de 1 século. Ninguém consegue se esconder dos fatos neles contidos negando sua existência.






" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

Benetton escreveu:
Acauan escreveu: Isto é o que ficou conhecido como ataque preventivo e se tornou objeto de estudo em todas as Academias Militares do mundo.
Na verdade o boxeador atacado estava no meio do ringue em pleno combate, se apanhou e foi a nocaute é porque não conseguiu se defender de um golpe rápido e preciso do adversário, que pode sim ser considerado exímio combatente por isto.


Essa comparação pode ser mais exata quando um lutador, em posição de combate, aproxima-se do outro, e este último ainda está com os braços estendidos e totalmente desprotegido. Assim, é fácil nocauteá-lo e cantar vitória.


Não sei como uma coalizão de nações em alerta máximo de estado de guerra, com absoluta superioridade de poderio, com suas forças mobilizadas e concentradas nas fronteiras, com patrulhas aéreas e vigilância de radar ininterruptas pode ser comparada a um lutador totalmente desprotegido.

Benetton escreveu: Eles realmente não se importam em derrotar um país do próprio continente. Afinal, o que a Argentina poderia dar em troca depois, não é mesmo? Mais uma vez impera os interesses do "toma lá, dá cá". Eles apoiam onde depois podem tirar proveito. E é isso que Eu venho dizendo, respaldando que, certamente, os EUA apoiaram, e muito, Israel na Guerra dos seis dias.


No próprio continente Cuba também está e é uma nação declaradamente inimiga da America.
Neste caso tinha-se uma escolha simples entre apoiar seu maior aliado ou uma ditadura de gorilas.


Benetton escreveu:Você desescreve isso como se um país só tivesse uma base aérea capaz de suprir caças. Pode e deve mesmo ter uma base primária de atuação, mas há diversas outras menores minimamente preparadas e espalhadas pelo seu território, além do uso de bases falsas, muito comuns em estratégias de guerra objetivando desviar o inimigo e fazê-lo gastar munição. Isso já existia desde a 1º guerra, e certamente o Egito não desconhecia essa tática. E os Israelenses não atacaram nenhuma base falsa ... E fizeram isso sem nenhuma informação externa? Não havia americanos infiltrados ou mercenários pagos por eles para passar essa importante informação aos Israelenses? Creio quer não.


Como disse, Mig's 21 não operam em pistas improvisadas, ao contrário dos aviões da Primeira Guerra que podiam decolar e pousar até em pistas de grama.
Para enganar o inimigo seria necessário torrar fortunas construindo aeroportos militares completos, capazes de operar caças supersônicos.
Era muito mais lógico investir este dinheiro em mais aviões, que foi o que os egípcios fizeram.


Benetton escreveu: Ela existe assim no papel, assim como a ONU existe para defender os interesses dos países que a integram. Defender a América e seus aliados? O ataque ao Afeganistão, conta com países integrantes da OTAN, porque os ... americanos, é claro, decretraram que lá existe terrorismo ( como decretaram que havia armas de destruição em massa no Iraque, e o mundo sabe do fiasco desse decreto ) e lá se vão vários países defender os interesses de quem? Dos americanos.


Nem o próprio governo Talibã do Afeganistão negou a presença de Osama Bin Laden e da Al Qaeda no país, logo não foram os americanos que decretaram nada, a presença de terroristas era um fato consumado.

E os atentados a Londres e Madri deixaram claro que o terrorismo é sim uma ameaça a todo o Ocidente, não só aos Estados Unidos.


Benetton escreveu: Pode começar a encabeçar os Estados Unidos na invasão do Panamá, em 89, ou então na tortura psicológica e física dos prisioneiros da baía de Guantanamo. Se Você achar que tais fatos não foram barbaridades, retire-os da sua lista.


Não disse que eram ou não barbaridades, apenas que não encabeçariam a lista.
As "torturas psicológicas" de Guantânamo, como privar os prisioneiros de sono, nunca resultaram em morte ou lesão permanente de ninguém.

Já o outro lado fez e faz coisas como dizimar populações inteiras com gás venenoso, conduzir sessões de tortura ao fim das quais sobrava muito pouco da vítima para contar a história, se sobrava ou promover o extermínio de parte de seu próprio povo por conta de alguma diferença que incomoda o tirano da vez.

Cada qual monte sua escala comparativa, se achar que deve.


Benetton escreveu: E os muçulmanos que vivem lá são hostilizados pela própria população e mídia, que não pensam duas vezes em acusá-los quando suspeitam de qualquer ato terrorista que ocorra na américa. Lá, só por serem muçulmanos, já são os primeiros suspeitos de qualquer ocorrência relacionada a fatos que subvertam à ordem pública.


Não consigo enxergar a mais mínima hostilidade aos muçulmanos na grande imprensa americana, se sabe de alguma manchete de algum grande jornal hostilizando genericamente os islâm-americanos, me informe.

Nada mais natural que se suspeite que terroristas sejam muçulmanos radicais, uma vez que muçulmanos radicais declararam guerra à America, o que não significa que todo muçulmano é suspeito de terrorista.

E que eu saiba também, nenhum muçulmano dos Estados Unidos emigrou para o Irã ou Arábia Saudita por conta de perseguições, já o caminho inverso está sempre com trânsito lotado.
Nós, Índios.

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Liberdade! Liberdade!
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Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Tranca »

As verbas não seriam necessária e exclusivamente governamentais, mas uma composição de doações dos próprios judeus abastados. Se eles fazem isso nas campanhas eleitorais, por que não fariam diretamente em prol dos seus confrades do oriente médio?


Qual o problema dos judeus americanos abastados doarem capital para o governo israelense? O dinheiro é deles e ninguém tem nada com isso. Tal dinheiro pode integrar não somente os gastos com tecnologia militar, mas com infra-estrutura, saúde e o escambau.

Já há muito se divulga que árabes abstados também financiam grupos terroristas islâmicos, que tem por único objetivo a prática de ações terroristas... E é raro ver alguém apontando o dedo para eles...
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Tranca »

Benetton escreveu:Como disse anteriormente, o "bingo" de Israel foi se antecipar, atacando a força aérea do Egito, por exemplo, antes mesmo que os aviões decolassem. É como se um lutador atacasse o outro furtivamente e depois se vangloriasse de ser um exímio combatente. Claro que numa guerra, vale tudo. Mas duvido muito ( outra vez ) que os Judeus estivessem sozinhos naqula batalha, isto é, que os americanos não estivessem passando a eles todo esse "brilhantismo estratégico, tático e de inteligência militar", que Você citou.


Acauan escreveu:Isto é o que ficou conhecido como ataque preventivo e se tornou objeto de estudo em todas as Academias Militares do mundo.
Na verdade o boxeador atacado estava no meio do ringue em pleno combate, se apanhou e foi a nocaute é porque não conseguiu se defender de um golpe rápido e preciso do adversário, que pode sim ser considerado exímio combatente por isto.


Benetton escreveu:Essa comparação pode ser mais exata quando um lutador, em posição de combate, aproxima-se do outro, e este último ainda está com os braços estendidos e totalmente desprotegido. Assim, é fácil nocauteá-lo e cantar vitória.


Realmente.

Israel deveria ser mais cordial e leal com seus inimigos jurados que pretendem desde sempre que este Estado suma do mapa.

Deveriam esperar Egito, Jordânia e Síria agruparem suas forças nas linhas de combate que melhor lhes apetecessem e quando tudo estivesse certo para todos os envolvidos, deveriam dar ainda um telefonema camarada para avisar quando e onde iriam atacar, para que seus inimigos tivessem chance de se defender, sob pena de serem considerados indevidos os ataques-surpresa, sem hora marcada.

Qualquer General deveria saber disso.

Pobre Moshe Dayan; até quando?
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

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