Bons motivos para votar na oposição

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marta
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por marta »

Fernando Silva escreveu:Romeu Tuma Jr. peita todo mundo, apesar de envolvido em um monte de maracutaias, e diz que "não vai sair".
E Lula fica pianinho porque não quer que Romeu Tuma Pai passe para a oposição.

Pelo menos, antes de Lula, bandido tentava esconder que era bandido. Hoje, eles riem na nossa cara porque Lula nos transformou na República dos Bundões.


O silêncio da oposição poderá abençoar o pecador debochado
13 de maio de 2010
Por Augusto Nunes

Pelo conjunto da obra, Romeu Tuma Junior conseguiu transformar-se num personagem espantoso no país que já não se espanta com nada. Delegado de polícia, confessou-se incapaz de distinguir um mafioso de um coroinha. Para virar secretário nacional de Justiça, bastou-lhe a certidão de nascimento. Incumbido de combater a pirataria e a evasão de divisas, comprou produtos contrabandeados e tentou liberar o embarque de uma deputada com 160 mil dólares escondidos na bagagem.

Alojado no alto escalão do Ministério da Justiça, reduziu o gabinete a território fora-da-lei. Em setembro, ao saber da prisão do bandido de estimação Paulinho Li, apareceu sem convite na Polícia Federal para explicar que só conhece o Paulinho Li, não o mafioso Paulinho Li. Contou o que ocorrera ao ministro Tarso Genro. “Toca o pau”, animou-o o chefe solidário. Tocou o pau com tanta animação que, há menos de um mês, o novo ministro Luiz Paulo Barreto promoveu o subordinado a presidente do Conselho de Combate à Pirataria.

Apadrinhado por Lula, afagado por Tarso Genro, promovido por Barreto, é compreensível que tenha reagido às denúncias publicadas pelo Estadão com o cinismo agressivo que identificam os condenados à impunidade. “É um problema político”, disse quando confrontado com as provas colhidas pela Polícia Geral. As declarações seguintes comprovaram que, no faroeste tropical produzido pela Era Lula, xerifes podem virar bandidos, dispensar disfarces e debochar dos homens de bem sem o risco de perder a estrela no peito.

“Tirem o cavalo da chuva: não vou sair”, sugeriu aos interessados em confirmar se o governo pedira que se afastasse do cargo. O ministro Barreto recomendou educadamente que se licenciasse por um mês, para costurar algum álibi consistente. O subordinado aceitou entrar em férias e voltar em 10 dias, por que precisava “descansar um pouco”. Enfim convencido a prorrogar o descanso, zombou outra vez do ministro: “Vou pegar um sol e voltar moreninho”.

Se não há limites para a arrogância do meliante sem medo, tampouco existem fronteiras para a leniência do presidente sem pudores. Há uma semana, com a expressão compungida de seminarista que perdeu a fé, voz de mãe de preso entrevistada pela TV em dia de rebelião na cadeia, o Pregador dos Pecadores Companheiros aconselhou o país a esperar o fim das investigações. Informado de que as investigações sobre Tuma Junior nem começaram, explicou que não tem autoridade para abrir inquéritos. Informado de que lhe sobra autoridade para afastá-lo do cargo, louvou a “folha de serviços prestados ao país por um delegado muito respeitado”.

Lula deve ter incluído nessa folha de serviços a viagem do secretário nacional de Justiça a Pequim, onde baixou em fevereiro de 2009 para discutir com autoridades chinesas um :emoticon26: “acordo de cooperação no combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro”. :emoticon26: A viagem acaba de ser incorporada ao prontuário do servidor da pátria por outra descoberta divulgada pelo Estadão desta quinta-feira: :emoticon27: o segundo representante brasileiro na incursão pelo Extremo Oriente foi Paulinho Li. :emoticon27: :emoticon27: Ele mesmo. :emoticon23: :emoticon23: Com diárias doadas pelo Ministério da Justiça.

Para o governo em avançado estágio de decomposição moral, Tuma Junior é só mais um na multidão. Se o Brasil ficasse repentinamente civilizado, e alguém gritasse “olha o rapa” no meio da plateia de um grande comício de Dilma Rousseff, todos no palanque sairiam em desabalada carreira. :emoticon28: Por acreditar que princípios éticos não influenciam a decisão do eleitorado, Lula vive desempenhando o papel de comparsa com convicção e entusiasmo. Vê-lo associado a Tuma Junior não tem nada de espantoso. O que espanta é a mudez dos oposicionistas.

Em 31 de março, ao deixar o governo paulista para disputar a presidência, o candidato José Serra disse o que o Brasil que presta esperava ouvir há muito tempo: “Estou convencido de que o governo, assim como as pessoas, tem que ter honra. E assim falo não só porque aqui não se cultiva escândalos, malfeitos, roubalheira, mas também porque nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade e da conivência com o malfeito”. :emoticon45:

O caso protagonizado por Tuma Junior é um escândalo que envolve malfeitos e roubalheiras. O que espera Serra para mostrar-se fiel ao discurso e garantir que, se for o vitorioso, tais afrontas não serão toleradas? Ou a oposição condena sem rodeios o malfeitor ou terá optado pelo silêncio cúmplice. Pouco importa que o senador Romeu Tuma e o PTB inteiro repliquem com a adesão à candidatura de Dilma Rousseff. A opção correta vale qualquer custo. A honestidade não tem preço.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
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Fernando Silva
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por Fernando Silva »

Há um comentário em "O Globo" sobre um jornalista que denunciou a Tuma Jr. um traficante que agia em sua vizinhança. No dia seguinte, o traficante parou a filha do jornalista na rua e avisou que isto não ia ficar assim.

Sem poder mais confiar em ninguém, o jornalista preferiu se mudar.

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Fernando Silva
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por Fernando Silva »

As últimas:

- Programa partidário do PT na TV fala de Dilma o tempo todo e nem menciona o PT.

- No programa do PT, Dilma faz discurso eleitoreiro e dá a entender que criou o programa "Luz para Todos", na verdade obra do governo anterior. Sendo que ele beneficiou muito mais gente no governo anterior do que neste.

- Dilma diz em comício que acabou com a inflação:

“Lembro muito bem o que era o governo de transição. Ali tivemos o apoio de vocês, que nos deu a centralidade para fazer o que chamo de a passagem pelo deserto, porque este país estava com inflação descontrolada, de certa forma de joelhos, diante de sua dívida externa, do seu compromisso com o FMI.”

- Lula compara o PAC de Dilma aos 12 trabalhos de Hércules, diz que ela agiu no governo com o talento de Michelangelo ao pintar a Capela Sistina, que as pirâmides do Egito não são nada diante do programa "Minha casa, minha vida" e a comparou a Mandela por ter sido presa.

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Fernando Silva
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por Fernando Silva »

"O Globo" 15/05/10
Eu sou você ontem

GUILHERME FIUZA


Quando Dilma Rousseff traficou a foto da atriz Norma Bengell para seu site oficial, fazendo-se passar pela atriz numa passeata contra a ditadura, houve um certo mal-estar. Mas não foi tão absurdo assim.

Dilma, a candidata de Lula para governar o Brasil, anda dizendo por aí que tirou o país da “inflação descontrolada”.

Para uma mulher que se faz passar por Pedro Malan, convenhamos, roubar a identidade de Norma Bengell é o de menos.

Essas coisas são normais hoje em dia. Luiz Fernando Verissimo escreveu um texto genial contra o Big Brother Brasil, que logo se espalhou pela internet. O único problema era que o texto não era dele (e não era genial, mas isso é detalhe). O suposto autor ainda se atreveu a desmentir, mas a web não lhe deu bola, e o artigo-fantasma continuou bombando.

Dilma Rousseff está, de certa forma, sintonizada com seu tempo. Para o mau entendedor, tanto faz Malan, Norma Bengell ou Verissimo — desde que a mensagem contenha o que ele quer ouvir. Ouçam Dilma em recente comício para militantes na Câmara de Vereadores de São Paulo: “Lembro muito bem o que era o governo de transição. Ali tivemos o apoio de vocês, que nos deu a centralidade para fazer o que chamo de a passagem pelo deserto, porque este país estava com inflação descontrolada, de certa forma de joelhos, diante de sua dívida externa, do seu compromisso com o FMI.” A passagem pelo deserto deve mesmo ter sido extenuante. Muito sol na cabeça não faz bem a ninguém.

Ali surgem as miragens, os delírios — e, sabe-se agora, a mitomania.

“É a construção de um novo Brasil”, declarou a candidata do PT no mesmo discurso. Não há dúvida, novo em folha. E, para garantir, o jeito foi apagar tudo que é velho: o Plano Real, as metas de inflação, a responsabilidade fiscal, a política de superávit primário, a renegociação da dívida externa, o fim da farra dos bancos estaduais, a abertura da economia, a atração de divisas a partir do fim das moratórias populistas e da redução do risco-Brasil. Sumiu tudo na poeira do deserto petista.

Retocar a história é um clássico do stalinismo, mas com isso o Plano Dilma não compactua. É arriscado, sempre fica algum vestígio da manobra.

Melhor apagar tudo. Explicar que o “governo de transição” foi uma passagem de bastão de Pedro Malan para Antonio Palocci tornaria o novo texto confuso. O jeito foi sumir com o bastão.

Até aqui está dando tudo certo. O povo não parece muito interessado no pântano que era a economia brasileira uma década antes de 2003, o ano zero. É uma pré-história realmente repugnante. Tinha monstros à solta, como um dragão que devorava até metade do salário do trabalhador mesmo que ele não gastasse nada. A expressão “poder de compra” soava ridícula na boca de qualquer governante.

Prometer trazer de volta o ser amado em dois dias era mais seguro.

De 1993 a 2003 aconteceram as tais coisas velhas que o novo Brasil deixou para trás. Na economia pantanosa, onde tudo que se construía afundava lenta e gradualmente, surgiram pilares. (O PT foi contra todos eles, mas o pessoal botou assim mesmo).

O trabalhador, o pobre, descobriu enfim que o tal “poder de compra” não era ganhar na loteria, ou papo de bruxaria. Foi nessa pré-história horrenda que o Brasil entendeu o sentido da expressão “dinheiro na mão”.

É sobre esse chão de verdade que hoje evolui a DisneyLula, e seu divertido jogo dos sete erros. “Empilhamos dois tijolos onde não havia nenhum! Nosso governo é 200% melhor que o deles! Os números não mentem!” Não mentem mesmo. Quem mente é quem os recita, nessa aritmética deliberadamente ignorante, que o povo ama e aplaude. Guido Mantega, o ministro surfista, enteado do Banco Central a quem dirige sua rebeldia sem causa, anuncia para uma plateia da CUT um PIB de 6% para 2010. E tripudia, bradando que Lula priorizou o crescimento: “É incorreto dizer que este governo manteve a política econômica anterior. Houve uma mudança na forma de o Estado agir.” Ainda bem que a plateia contente não pergunta que mudança foi essa.

Teria sido o PAC? Não... Os números, se bem adestrados, até mentem um pouquinho. Mas Mantega sabe que, se ligar o PAC ao PIB, depois não arranja emprego nem de faxineiro da FGV.

José Dirceu, o homem, o mito e a consciência da companheira Dilma, já a instruiu para trombetear que a dívida interna explodiu no governo FHC. Segue o joguinho de sete erros.

Na abominável pré-história, a dívida pública era em grande parte clandestina, não contabilizada (expressão depois imortalizada por Delúbio) e devorava os investimentos. O governo anterior tirou-a do armário, trouxe à luz todos os seus zeros e começou a pagá-la. Foi um plano concreto de aceleração do crescimento — que tragicamente não tinha sigla nem placa.

É claro que numa campanha eleitoral ninguém vai explicar um rolo desses.

Neste novo Brasil, ninguém se comove com o passado. Nem a Norma Bengell.

GUILHERME FIUZA é escritor.

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marta
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Re: Bons motivos para votar na oposição

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Fernando Silva escreveu:Há um comentário em "O Globo" sobre um jornalista que denunciou a Tuma Jr. um traficante que agia em sua vizinhança. No dia seguinte, o traficante parou a filha do jornalista na rua e avisou que isto não ia ficar assim.

Sem poder mais confiar em ninguém, o jornalista preferiu se mudar.


Fernando, quando se vive num país em que o presidente e sua candidata, utilizam ostensivamente, dinheiro público pra fazer campanha fora de hora, fazem os juizes do TSE de verdadeiros palhaços, o que se pode esperar de um secretário de justizza? É fazer as malas e dar no pé mesmo, igual fizeram os irmãos do Celso Daniel.
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marta
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por marta »

Fernando Silva escreveu:As últimas:

- Programa partidário do PT na TV fala de Dilma o tempo todo e nem menciona o PT.

- No programa do PT, Dilma faz discurso eleitoreiro e dá a entender que criou o programa "Luz para Todos", na verdade obra do governo anterior. Sendo que ele beneficiou muito mais gente no governo anterior do que neste.

- Dilma diz em comício que acabou com a inflação:

“Lembro muito bem o que era o governo de transição. Ali tivemos o apoio de vocês, que nos deu a centralidade para fazer o que chamo de a passagem pelo deserto, porque este país estava com inflação descontrolada, de certa forma de joelhos, diante de sua dívida externa, do seu compromisso com o FMI.”

- Lula compara o PAC de Dilma aos 12 trabalhos de Hércules, diz que ela agiu no governo com o talento de Michelangelo ao pintar a Capela Sistina, que as pirâmides do Egito não são nada diante do programa "Minha casa, minha vida" e a comparou a Mandela por ter sido presa.


Eles estão tão desnorteados com esse tipo de exagero, que precisam se explicar a toda hora. A maria-boniteza já virou piada de botiquim e isso não tem conserto. É irreversível.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: Bons motivos para votar na oposição

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Primeiro eu gostaria de cumprimentá os internautas. Cadê a câmera? Qual? Ah!
Oi internautas!

Segundo: Greve da Bebel da Apeoesp pra quebrar a espinha dorsal do governo Serra era legítima. Contra o lullorota é um atentado à democracia. Então tá.
Isso é o que eu chamo de morrer com o próprio veneno. Aí segue:

ELE ACHA GREVE DE SERVIDORES UM ATENTADO À DEMOCRACIA
sábado, 15 de maio de 2010 | 4:53

Sergio Dutti/AE

METAMORFOSE
O advogado-geral Luís Adams diz que greve de servidor é crime


O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, classifica a greve de servidores públicos como um atentado à democracia - e defende mudanças na lei que permite paralisações no funcionalismo.

Há uma série de ameaças de greve de funcionários públicos de setores essenciais. Isso assusta o governo?
Estamos preocupados. É hora de discutir uma regulação melhor para distinguir o direito de greve do setor privado do direito de greve do serviço público. No serviço público, a greve não é feita contra o patrão, é feita contra a sociedade. É um atentado descarado contra a democracia. Essa característica não permite que os dois setores tenham a mesma legislação sobre greve.

Como regular isso?
O Judiciário deu um primeiro sinal ao derrubar a jurisprudência de que era preciso manter o atendimento de apenas 30% nos serviços em greve. Isso pode valer para o serviço privado, jamais para o serviço público. Serviços essenciais têm de funcionar integralmente sempre. Greve no serviço público tem de ser muito restrita. Agora isso vai mudar.

Mas no governo Lula, que já está no oitavo ano, pouco foi feito nessa direção.
Estou no cargo há pouco mais de seis meses, não posso falar de todo o governo. Há um anteprojeto de lei para regulamentar o direito de greve do servidor. O governo tem cortado o ponto dos servidores grevistas e a AGU vem participando de negociações sobre essas ameaças de greve. Mas há uma característica muito complicada, que são os limites dos direitos da burocracia do estado. A Constituição foi muito pródiga em direitos para essa burocracia, com irredutibilidade salarial, prerrogativas de movimentação, estabilidade, direito de greve.

O senhor acha que os direitos dos servidores travam o serviço público?
Às vezes, o excesso de direitos da burocracia inviabiliza a governança. A burocracia de estado é boa tecnicamente, vem evoluindo, mas precisa se afinar mais com os princípios de governança. O direito a esses benefícios não pode ser usado para inviabilizar o estado. A burocracia cria pequenos totalitarismos no governo. Há servidores que não cumprem leis e não são punidos. Isso não pode existir, a lei deve ser cumprida por todos. É outro atentado à democracia.

Mas, ainda assim, a máquina pública continua crescendo no governo petista.
Não quero acabar com a burocracia, com o funcionalismo público, mas qualificá-la. O que há muitas vezes é a politização da atividade burocrática, o que é danoso. O funcionário pode não gostar pessoalmente daquele governo, mas tem obrigação, como servidor, de servi-lo. Eu sempre votei no presidente Lula, desde 1989. Mas quando fui agente público na administração FHC eu a defendi da mesma maneira que defendo hoje o governo. Defendi as privatizações, defendi o Sivam, defendi o governo nas questões de greve, fui assessor do Gilmar Mendes… O que a gente precisa é de um funcionalismo que seja responsável, que sirva ao país independentemente do partido que esteja no governo.
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Re: Bons motivos para votar na oposição

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Primêro eu quiria cumprimentá us internautas. Cadê a câmara? Ondi? Ah!
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Celso Arnaldo sobre Dilma Rousseff:
a desmontagem da farsa exige mais que galhofa

16 de maio de 2010

“A galhofa já não basta”, escreveu Celso Arnaldo neste ótimo texto sobre a ameaça que representa para o país a candidatura de Dilma Rousseff. Também acho. A sucessora que Lula inventou é uma piada, mas uma piada no poder é um perigo, e perigos devem ser tratados com seriedade. Ressalvo, contudo, que nunca nos limitamos a galhofas, que aliás é coisa muito séria. Galhofa não é brincadeira, sobretudo quando incorpora a ironia localizada na fronteira do sarcasmo.
Para desmontar a fraude aqui identificada há oito meses, a coluna procura dosar corretamente o humor que desconcerta o farsante e o ataque frontal que traduz a indignação do país que presta. A fórmula tem sido aplicada com eficácia? Boa pergunta para o timaço de comentaristas. Leia e diga o que acha.

Por enquanto, levamos a coisa na brincadeira ─ e nos divertimos muito. Mas acho que a coisa ficou séria. Porque ela não é a Hebe Camargo ou a Ana Maria Braga ─ ainda pode ser eleita presidente da República.

Há oito meses ouço tudo o que Dilma diz em público. Não lhe ouvi ainda uma frase inteligente. Um raciocínio límpido, criativo. Uma tirada esperta. Um jogo de palavras que faça sentido lógico e tenha algum requinte metafórico. Uma boa ideia própria. Uma resposta satisfatória e sincera. Um pensamento sobre o Brasil que denote um juízo superior sobre nossas raízes, nossas mazelas e nosso futuro. Um cacoete de estadista. Uma réplica ferina. Sequer uma grosseria fina tirada do bolso do casaquinho como recurso dialético.

Só sandices, pensamentos toscos, construções que não param de pé, só o mais absoluto desconhecimento das leis básicas da argumentação, da sintaxe, da gincana política e da articulação de modernos conceitos de estado. Uma incultura geral inédita entre pessoas públicas.

Decorou de orelhada meia dúzia de conceitos primários ─ o Brasil como quinta potência, a creche como berço de tudo, a casa como identidade pessoal ─ e os repete país afora, com um detalhe: a repetição, que normalmente produz aprimoramento, só piora sua capacidade de expressão. Não consegue sequer reproduzir, sem erros grosseiros, máximas, ditados e aforismos que já fazem parte da psique popular.

Políticos cometem gafes, dizem asneiras, cometem atentados de estilo. Mas não todos os dias. Não em todos os discursos, todas as entrevistas, todas as frases. Todas, literalmente todas. Qualquer pessoa tem lampejos.

Em Dilma, nada se salva, rigorosamente nada. Não domina nenhum tema, nada lhe é familiar. Nem sua doença, nem os livros que (não) leu, os filmes que (não) viu. Nem sequer sua família lhe é familiar. Pior: apresenta a forma mais profunda de ignorância, que é não saber que não sabe. Se se assistisse no estarrecedor vídeo do Neymar/Ganso, diria que deu um show de bola.

Dilma Rousseff não chega a ser uma dona de casa caindo de paraquedas na disputa da Presidência. Ela não tem nem mesmo os dons mínimos para ser “do lar” – haja vista o omelete Superpop, cujos ovos ela mexeu antes de quebrar, se é que isso era possível. Palmirinha seria uma candidata mais viável. Dilma é nosso Zelig ─ e de Woody Allen só tem a feiúra. E olha nós aqui de novo fazendo piada com algo seriíssimo.

Acho que basta. Uma coisa é chutar de canela ao falar de Vidas Secas, dos instintos paternos, de Neymar e Ganso. Outra é divagar tão ignorantemente sobre um hipotético arsenal atômico de um país hoje aliado. Dilma não é uma ameaça ao vernáculo ─ mas à segurança nacional.

Essa mulher evidentemente não tem a menor condição de representar um único brasileiro ─ sequer seu neto Gabriel, ainda “unborn”. O que dirá de representar o Brasil, sujeitando-nos à galhofa, ao escárnio, a incidentes diplomáticos irreparáveis ─ do que são prova o “meio ambiente como ameaça ao desenvolvimento” e as agora reveladas bombas nucleares do Irã, país que ela nem sabe onde fica. Impô-la ao país, sem medir as consequências, é uma afronta ─ e, de todos os malfeitos do PT, o mais criminoso.

A bem da verdade: ela não tem culpa. Os escândalos do mensalão e dos aloprados privaram Lula de suas duas apostas para a sucessão ─ Dirceu e Palocci. Então, por instinto de sobrevivência, ele se lembrou da gerentona do sub-solo, a mineira-gaúcha de poucas e duras palavras, que exigia para ontem o que não podia ser feito hoje e nem seria feito amanhã — como as obras do PAC.

Durante anos, a inegável eficiência dos técnicos do segundo escalão do governo camuflou a fraude da falsa competência. No dia em que o Criador, depois da última cinzelada na criatura, ordenou “Fala Dilma”, o mito começou a ruir.

Mas, na busca desesperada pela continuidade da Ptcracia, os criadores fingem que não percebem o cruel desmoronamento da criatura Dilma ─ e ainda fazem questão de exibi-la, como uma avis rara mais primitiva que os Pterossaurus.

Se não me falha a memória, o mito começou a ruir aqui.

Mas a galhofa já não basta.

Agora, com a ameaça da bomba nuclear, é preciso falar sério sobre Dilma Rousseff.

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/
Editado pela última vez por marta em 18 Mai 2010, 00:27, em um total de 1 vez.
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Re: Bons motivos para votar na oposição

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Discurso sobre o Nada (46): Dilma e a insegurança pública
17 de maio de 2010

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/

Enquanto dois artigos e dezenas de comentários evisceravam a fraude, Dilma Rousseff tratava de fornecer material para que as ponderações feitas aqui fossem testadas. Acabou pilhada em flagrante por Celso Arnaldo durante a escala na Bahia. O texto do grande caçador de cretinices confirma que a fórmula correta para afastar o perigo em campanha pode ser resumida em duas palavras: pancada e gargalhada. Confira:

“Primavera para Dilma” é uma versão tupiniquim daquele filme do Mel Brooks, “Primavera para Hitler”, depois transformada num musical da Broadway, “Os produtores”, em que dois espertalhões montam a pior peça de todos os tempos para fracassar na primeira noite e não precisar remunerar os investidores às prometidas taxas inviáveis. Mas a peça se torna um fenômeno de bilheteria, um cult instantâneo. E os produtores vão parar na cadeia por fraude.

Lula produziu a pior candidata do mundo. Seria derrubada no primeiro discurso, a primeira entrevista. Não foi. Seguiu em frente, em performances cada vez mais vexaminosas, e, pelo menos para um instituto de pesquisa, lidera o ranking das urnas.

A esperança agora é o primeiro debate. Se ela não sair de cartaz, será a maior fraude da história da política brasileira. E Lula merecerá prisão perpétua — com o consolo do menino do MEP, hoje um senhor, como companheiro de cela.

Mas Dilma continua atraindo público. Em entrevista coletiva neste domingo, em Salvador, ao lado do governador Jaques Wagner, ela falou sobre os temas que domina tão bem, com destaque para a segurança pública — uma “questão muito importante” no governo Lula, que continuará sendo uma “questão muito importante” em seu governo. Foi muito aplaudida: podemos esperar um Brasil completamente seguro sob Dilma.

“Criamos a Força Nacional de Segurança Pública e vamos tê de expandi. A Força Nacional de Segurança Pública ela foi criada justamente porque era necessário que houvesse uma força nacional em que, em casos de extrema gravidade, no que se refere à segurança pública, pudesse haver uma intervenção”.

Depois de explicar que a Força Nacional de Segurança Pública é uma Força Nacional de Segurança Pública, Dilma finalmente explicou por que a Força Nacional de Segurança Pública parece mais fictícia que a tropa de elite do Capitão Nascimento: não houve no Brasil, nos últimos seis anos, nenhum caso de extrema gravidade “no que se refere” à segurança pública para que ela precisasse intervir.

Que a Força esteja com Dilma. Mas ela prometeu mais. Prometeu acabar com a rede do crime organizado:

“Nosso negócio não é só combatê. É derrotá. Quando o negócio é derrotá, cê tem de descobri em que condições cê derrota”.

Desconfio que, por enquanto, o crime organizado está mais organizado que o pensamento de Dilma sobre o crime organizado – e o desorganizado também.

“Pra você desmontá a rede, cê precisa de conhecê a rede, tê esse, essa, isso que a Polícia Federal faz, que é jugá a inteligência e fazê ações de desmantelamento dessas redes, né? Por isso foi muito importante”.
Deve ser por isso que ela contratou a mulher do phoderoso das FARC, podre Medina. Para conhecê a rede, de perto.

É por coisas assim que o desmantelamento da rede de sandices proferidas por Dilma deve ser a prioridade número 1 de qualquer ação de inteligência do eleitor consciente.

Ou esse filme-catástrofe ainda leva o Oscar.

A POLÍTICA DE (IN)SEGURANÇA DE DILMA:

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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por Tranca »

marta escreveu:
Após críticas, Dilma se defende

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira (14) que a comparação de sua trajetória com a de Nelson Mandela no programa do PT foi ideia do presidente Lula

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira (14) que a comparação de sua trajetória com a de Nelson Mandela - líder sul-africano que lutou contra o apartheid - no programa do PT, transmitido na noite desta quinta-feira (13), foi decidida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A inclusão do tema abordando a resistência à ditadura no programa de TV do PT faz parte da estratégia traçada pelo comando da campanha petista para se defender antecipadamente dos ataques de adversários. Motivo: a oposição critica a participação de Dilma em grupos de esquerda que pregavam a luta armada, nos anos 60.

"O presidente queria destacar duas características similares das ditaduras: elas deixam pouca opção para as pessoas. Então, quando você de fato quer combater as ditaduras, você não tem muitas opções e recorre aos meios de que dispõe naquele momento", afirmou Dilma.

Indagada se considerava legítima a comparação de sua biografia com a de Mandela, a pré-candidata do PT respondeu de pronto: "Se você for olhar o tempo de prisão, não. Ele ficou 27 anos e eu fiquei 3 anos e meio. Mas o sentido não é esse." Dilma disse que a campanha petista quis destacar "o que se faz" diante das ditaduras
http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... FENDE.html


Críticas :emoticon12:
A comparação que estuprou a verdade é um insulto a Mandela
14 de maio de 2010
•http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/

O presidente Lula precisou de duas frases e uma comparação infamante para afrontar a Justiça Eleitoral, escancarar a própria indigência intelectual e assassinar a verdade: “Uma parte da história da Dilma me lembra muito a do Mandela”, disse no programa ilegal do PT. “Uma vez o Mandela me disse que só foi para o confronto quando não deram outra saída para ele”. O estupro da História foi chancelado pela candidata que mente como quem respira: “Eu lutei, sim. Pela liberdade, pela democracia”.

A comparação é mais que uma impostura atrevida, é mais que outro estelionato eleitoreiro. É um insulto ao homem que redesenhou o destino da África do Sul. Nelson Mandela lutou pelo fim do apartheid, pela restauração da liberdade e pelo nascimento do regime democrático. Dilma Rousseff serviu a grupos radicais que queriam trocar a ditadura militar pela ditadura comunista. Ele aceitou o confronto depois de propor todas as soluções pacíficas possíveis. Ela aderiu à luta armada em 1967, um ano antes da decretação do AI-5.

Mandela protagonizou combates reais. Dilma não passou de figurante em assaltos a bancos e cofres particulares. Ele ficou preso 27 anos por liderar a imensa maioria negra. Ela ficou três anos na cadeia por obedecer a extremistas ignorados pelo povo. Mandela venceu. Dilma perdeu. A ditadura militar foi derrotada pela resistência democrática de que jamais participou.

Mandela chegou ao poder pela vontade popular. Dilma, que nunca disputou nem eleição de síndico, é fruto da vontade de Lula. Ele negociou com os carcereiros brancos a extinção do apartheid. Ela despreza os democratas que negociaram a anistia de que foi beneficiária e declara guerra a todos os oposicionistas. Mandela é um grande orador, um líder vocacional e um político sedutor. Dilma não diz coisa com coisa, faz tudo o que manda o mestre e tem a simpatia de um poste.

Nelson Mandela é um estadista. Dilma Rousseff é uma farsa.


Quotei só porque este post merece figurar em cada página do tópico.

Nada mais nojento no processo eleitoral do que tentar usurpar a história, violar a verdade, manipular os fatos para mostrar-se algo que nunca foi.
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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marta
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por marta »

Certamente, Tranca. A maria-boniteza já virou piada e quando uma pessoa pública vira piada é difícil reverter o quadro. Já fizeram uma montagem faquela "história de mi vida" trocando a foto da Norma Bengell pela do Mandella. Essa gente não tem moral, não tem caráter, não tem vergonha. É um insulto à nação brasileira.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Tranca
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por Tranca »

Martita, vivemos em tempos estranhos. Nesse lodaçal em que chafurda o Governo neste presente processo eleitoral submergem as mentes de parte do eleitorado acrítico, ainda engolfando aqueles que por falta de vergonha na cara se prestam a defender com unhas e dentes um governo que - se de boa fé estavam - claramente os enganou. Concordo com o abaixo quotado, retirado do postado retro:

A sucessora que Lula inventou é uma piada, mas uma piada no poder é um perigo, e perigos devem ser tratados com seriedade. Ressalvo, contudo, que nunca nos limitamos a galhofas, que aliás é coisa muito séria. Galhofa não é brincadeira, sobretudo quando incorpora a ironia localizada na fronteira do sarcasmo.


Lula e o PT, para poderem concorrer, criaram uma "criatura eleitoral", uma mistura da criatura do Dr. Frankenstein com o Homem de Lata do Mágico de Oz. As semelhanças não param na desarticulação e na falta de algo na cabeça...

O PT e alinhados usam da mentira para tentar vender ao povo uma história do Brasil que não é verdadeira. Mudam o passado, emporcalham o presente e turvam nosso futuro. Parte por vaidade, parte por estreiteza de visão.

Utilizam-se das mesmas estratégias comunistas de apagar o passado reescrevendo a história; demonizando, para tal intento, todos os "inimigos" e criando mitos fundadores e heróis que nunca o foram.

Revoltante.

Aviltante.
Editado pela última vez por Tranca em 18 Mai 2010, 13:50, em um total de 1 vez.
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

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Johnny
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por Johnny »

Serra homenageia terrorista

O hipocondríaco governador José Serra é refém das suas oposições da esquerda amiga que estão de olho nas vulnerabilidades da Segurança Pública, pois não esquecem que o chefe do Palácio dos Bandeirantes, à semelhança de seu antecessor, o falecido Mário Covas, não aprecia policiais e militares e, discretamente, convive com ex auto-exilados, não desejando se constranger com o passado de seus crimes.

Na última quarta-feira, dia 4, a Câmara Municipal de São Paulo, por iniciativa de inexpressivo representante, teve o desplante de desonrar a cidade de Nóbrega e Anchieta ao outorgar título de cidadão paulistano ao falecido Carlos Mariguella, um dos maiores crápulas do terrorismo comunista no país, conhecidíssimo do senador Romeu Tuma, ex-chefe da polícia política secreta (SI) de São Paulo.

Para frisson dos presentes no plenário da edilidade, comunistas trotskistas, bolcheviques, petistas, farquistas, bolivarianos e outros quetais, foi anunciado o representante do Exmo.Sr.Governador Serra, Aloysio Nunes Ferreira, Chefe da Casa Civil, anistiado ex-terrorista e assaltante, que dividiu aplausos com José Dirceu, o ex-guerrilheiro alérgico à pólvora e deposto chefe da quadrilha de 40 pupilos do Palácio do Planalto, e o nonagenário socialista prof. Antonio Candido, fundador do PT.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por marta »

O PT e alinhados usam da mentira para tentar vender ao povo uma história do Brasil que não é verdadeira. Mudam o passado, emporcalham o presente e turvam nosso futuro. Parte por vaidade, parte por estreiteza de visão.


Caro Tranca, ouso dizer que 10% por vaidade, 10% por estreiteza de visão e 90% por pura esperteza.
Sabe, no nosso sistema político, primeiro o sujeito entra para se arrumar. Depois precisa se manter no cargo para que os podres não sejam vasculhados e descobertos pelo sucessor. É o caso da Sua Cafagestage o rei de Lorotânia. Se entra o Serra, ele tá fudido e mal pago. Imagine alguém levantar a tampa desse esgoto todo?
Vale notar que o rei já tomou algumas atitudes providenciais: cidadania italiana pra primeira-desocupada e aparelhou o STF, onde possívelmente seu processo poderá parar se, eventualmente, entrar um sucessor de oposição. De qualquer forma, isso causaria um verdadeiro rombo na sua santa e imaculada história, conforme se vê no filme da sua santa vida que está mais para "divina comérdia".
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por marta »

Johnny escreveu:Serra homenageia terrorista

O hipocondríaco governador José Serra é refém das suas oposições da esquerda amiga que estão de olho nas vulnerabilidades da Segurança Pública, pois não esquecem que o chefe do Palácio dos Bandeirantes, à semelhança de seu antecessor, o falecido Mário Covas, não aprecia policiais e militares e, discretamente, convive com ex auto-exilados, não desejando se constranger com o passado de seus crimes.

Na última quarta-feira, dia 4, a Câmara Municipal de São Paulo, por iniciativa de inexpressivo representante, teve o desplante de desonrar a cidade de Nóbrega e Anchieta ao outorgar título de cidadão paulistano ao falecido Carlos Mariguella, um dos maiores crápulas do terrorismo comunista no país, conhecidíssimo do senador Romeu Tuma, ex-chefe da polícia política secreta (SI) de São Paulo.

Para frisson dos presentes no plenário da edilidade, comunistas trotskistas, bolcheviques, petistas, farquistas, bolivarianos e outros quetais, foi anunciado o representante do Exmo.Sr.Governador Serra, Aloysio Nunes Ferreira, Chefe da Casa Civil, anistiado ex-terrorista e assaltante, que dividiu aplausos com José Dirceu, o ex-guerrilheiro alérgico à pólvora e deposto chefe da quadrilha de 40 pupilos do Palácio do Planalto, e o nonagenário socialista prof. Antonio Candido, fundador do PT.


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Re: Bons motivos para votar na oposição

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SOBRE TER UMA CARA, DUAS OU DEZ
segunda-feira, 7 de junho de 2010 | 20:10

Eu estou pouco me lixando se a desconstrução que costumo fazer aqui das barbaridades que Lula diz é ou não “eficiente” no sentido de convencer este ou aquele. Não escrevo para que concordem comigo, mas porque acho necessário. Ele tem 180% de popularidade? Que faça bom proveito! Sempre que falar uma besteira, aparecerei para dizer: “É besteira”. Sempre que contar uma história que é o oposto da verdade, escreverei: “É mentira!” Simples assim.

Ele anunciou nesta segunda, na sede da Embrapa, o Plano Safra 2010/2011. Assim como o governo se apropriou de todas as obras que se fazem no Brasil, as públicas e as privadas, Lula também expropriou a competência do setor rural brasileiro. Não pensem que o Brasil avançou muito nessa área por causa do esforço dos empresários. Ele já sabe os motivos:
“[O Brasil] está dando certo porque EU não tenho vergonha de chegar em qualquer país do mundo e defender o algodão brasileiro, defender a cana e o álcool brasileiro, defender a soja, o milho e o empresário brasileiro.”

Pois é… É evidente que cumpriria ao jornalismo nativo lembrar que foi o governo FHC quem recorreu à Organização Mundial do Comércio contra os subsídios dados pelo governo dos EUA aos produtores de algodão daquele país. O fato se deu em outubro de 2002. O Brasil só obteve autorização para retaliar os americanos em abril deste ano. As condições dessa retaliação ainda estão sendo negociadas — o governo brasileiro a tem evitado, no que, se querem saber, faz muito bem. Fosse um tucano a conduzir a negociação, Lula diria que é por subserviência; como são os petistas, então é estratégia.

Notem, no entanto, que ele já tomou a “batalha do algodão” como evidência de sua “coragem” de defender o Brasil.

Quanto à dedicação de Lula pelos aos usineiros, a Internet está aí. Os petistas eram, para ser genérico, inimigos históricos do setor, acusado por eles de sucessivos calotes no Banco do Brasil e de terem renegociadas suas dívidas sempre em condições camaradas — as coisas se davam daquele modo, evidentemente, porque todos os governos que antecederam o do PT eram compostos de vigaristas contumazes, de modo que a seriedade só chegou ao poder em janeiro de 2003…

Um dos grandes algozes do setor era Ricardo Berzoini (até ontem presidente do PT) , então “líder” dos bancários na Câmara, o que fazia dele uma pessoa muito “bem-informada” sobre transações bancárias. Muita denúncia contra os “horríveis usineiros” saiu do notável amor que o ex-chefão da Bancoop tem pelo dinheiro público.

E o que disse Lula hoje? Isto:
:emoticon28:
“Neste país, por interesses eminentemente políticos, tinha governante que tinha vergonha de usineiro. Não tinha vergonha possivelmente de pedir dinheiro para campanha, mas tinha vergonha depois de dizer que era amigo de usineiro.”Fazendo de conta que as coisas são como ele diz, parece que ele acha feio que alguém receba doação eleitoral de usineiros e depois tenha vergonha de se dizer amigo deles. Mas acha normal que um partido cresça e se fortaleça como “inimigo” dos produtores para depois se dizer seu mais fiel aliado — e recebendo, é certo, doação de campanha!

E Lula emendou: :emoticon27: :emoticon27:
“Tem político que tem vergonha de evangélico. Antes das eleições, todo evangélico é bom. Depois das eleições, se puder, não recebe porque significa atraso :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: . Comigo não tem essa história. Não é possível governar um país deste tamanho com duas caras. Ou você tem uma cara única, que você se mostra do jeito que ela é e faz as coisas do jeito que elas têm que ser feitas, ou o Brasil não poderia dar certo.”

Os exemplos que vão acima realmente evidenciam as virtudes de se ter uma cara só, não é mesmo, leitores?

PS - Que fique claro: nem os 800% de popularidade de Lula me farão mudar de idéia. Com efeito, acho detestável que políticos e partidos tenham duas, três ou dez caras.

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Re: Bons motivos para votar na oposição

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A INACREDITÁVEL INTERPELAÇÃO FEITA PELO PT: ELA CHEGA A SER CÔMICA
segunda-feira, 7 de junho de 2010 | 18:43

O PT protagonizou hoje o que talvez seja o ato mais cômico de sua existência: protocolou uma interpelação contra o candidato tucano à Presidência, José Serra. Por quê? Serra afirmou que “a principal responsabilidade [pelo dossiê que petistas armaram contra ele] é da candidata Dilma”. Os petistas tentam, com esse gesto, sair da defensiva. A ação foi ajuizada do Fórum Criminal da Barra Funda.

Serra pode ignorar a coisa se quiser. Não é obrigado a responder a nenhuma das indagações. Em tese, as coisas funcionam assim: se ele responder e se os petistas se derem por satisfeitos, então não processam o adversário; caso ele não responda ou eles não gostem da resposta, podem escolher o processo. E, evidentemente, podem fazer esse movimento de agora e, com ou sem as explicações, deixar a coisa pra lá.

O PT faz sete perguntas a Serra, a saber. Leiam com atenção. Volto em seguida:

1) O demandado [Serra] confirma ser o autor da afirmação “o PT tem tradição na produção de dossiês” mencionada nas matérias citadas?

2) O que o demandado entende por “dossiê”?

3) O demandado confirma ser o autor da afirmação: “A principal responsabilidade desse dossiê é da candidata Dilma. Não tenho dúvidas, assim como o principal responsável pelo dossiê dos aloprados foi o Aloizio Mercadante e como a principal responsabilidade por dossiês em 2002 foi do Ricardo Berzoini”, mencionada nas matérias citadas?

4) A referência à “responsabilidade” dos filiados ao partido demandante [PT] teve o sentido de imputar a eles a efetiva autoria direta - material ou intelectual - de supostos dossiês?

5) O demandado confirma ter mencionado a repórteres que o partido demandante “teria formado um “bunker’ com o objetivo de colher denúncias e informações contra os adversários” e que “o ex-presidente petista Ricardo Berzoini faria parte desse grupo”, como noticiado nos periódicos mencionados?

6) O que o demandado entende por bunker?

7) Qual o objetivo do demandado ao prestar as declarações citadas nos itens 1, 4 e 6?


Reinaldo Comenta
Para quem é versado nos caminhos do juridiquês e sua firulas, é como se uma pergunta anulasse a outra. Digamos que Serra respondesse à primeira indagação: “Sim, fiz essa afirmação”. Aí cumpriria a Serra dizer o que é um dossiê. Digamos que ele driblasse a questão conceitual para ficar na questão aplicada: “Ah, dossiê é o tal material reunido por certo ex-jornalista, que participou de uma reunião com Luiz Lanzetta, então subordinado de Fernando Pimentel”. Ao que o PT poderia responder: “Ah, nós temos concepções distintas do que é um dossiê”.

Vamos à terceira. O tucano poderia dizer: “Sim, afirmei que a responsabilidade é da candidata petista, já que ela é a chefe de Pimentel, que era o chefe de Lanzetta”. E partiria para a seguinte: “Não, autoria direta é outra coisa”. E pronto! O PT poderia alardear: “Ah, estão vendo? Ele voltou atrás!” Porque até as pedras sabem que “responsabilidade” e “autoria direta” são coisas muito distintas, não é mesmo?

E o questionário segue tentando relativizar o sentido das palavras. Outro exemplo: mas o que Serra entende por “bunker”? Parece uma questão de natureza existencial… O adversário de Dilma poderia responder simplesmente de acordo com a acepção 3 do Houaiss: “abrigo muito protegido”. Estaria bem para os petistas?

Segundo a interpelação, a depender do sentido, as palavras “podem revelar sérias e graves ofensas à sua [do partido] honra e à de seus filiados”.

Só uma pergunta: o “dossiê” dos “aloprados”, na expressão do próprio Lula, ofende a honra do PT e dos seus filiados ou, pelo contrário, lustra-a com o verniz da ética? E aquele armado na Casa Civil contra o ex-presidente FHC e sua mulher, Ruth Cardoso, a quem Dilma pediu desculpas num telefonema?

Na sétima pergunta, o PT quer saber: “Qual o objetivo do demandado ao prestar as declarações citadas nos itens 1, 4 e 6?” Só falta agora o PT começar a inferir que Serra tem especial interesse em criticar o PT, né? Onde já se viu uma coisa dessas? Sendo assim, o que quer que um adversário diga contra o partido teria o objetivo óbvio de desgastá-lo, o que é, obviamente, uma coisa inaceitável, demonstrando que as oposições ainda não adotaram o padrão petista de civilidade política. E em que consiste a visão maiúscula do petismo? Ora, em jamais atacar o oponente, reconhecendo sempre as suas qualidades e procurando superá-lo nas virtudes. Essa é ou não é cara deles?


E que a ironia não sugira que Serra age com o PT como o PT age com os adversários. Eu a emprego apenas para encarecer o aspecto surrealista das indagações. Não é possível que um partido que tem na biografia o “dossiê dos aloprados” e, agora, esse imbróglio envolvendo a tal Lanza — o que custou a cabeça, ao menos oficialmente, de Luiz Lanzetta — suponha que cabe a Serra, alvo de ambos, dar explicações.

Ou melhor: é possível, sim! O PT, como diria Lula, é mesmo o partido que faz o impossível acontecer.

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Re: Bons motivos para votar na oposição

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OS NOVOS ALOPRADOS: O CRIME PREVISTO NO CÓDIGO PENAL E O CRIME CONTRA A CONSTITUIÇÃO
segunda-feira, 7 de junho de 2010 | 4:41

Cuidado! O aparelho dos novos aloprados do PT foi estourado, mas eles continuam trabalhando. E a armação está em curso. E já começaram a misturar por aí alhos com bugalhos. Volto logo a este ponto. Antes, falemos um pouco de Luiz Lanzetta, um dos sócios da Lanza.

Lanzetta é o fusível queimado — ao menos oficialmente — no curto-circuito do dossiê petista. Está inquieto e, segundo diz, topa depor em qualquer lugar. À Folha e ao Estadão, ele se apresenta como VÍTIMA (!!!) de uma grande conspiração. Se, no PT, fazer dossiês não é coisa nova, tentar inverter as culpas também não. Luiz Inácio Lula da Silva já lançou a interessantíssima teoria de que o mensalão foi uma grande armação tucana. Segundo entendi, almas puras como José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino repousavam, como Inês de Castro, “no sossego de seus anos”, e os tucanos, naturalmente malvados, resolveram arrastá-los para o desastre, plantando Marcos Valério em seu caminho.

A mesma tática foi usada no dossiê dos aloprados: os petistas se mobilizaram para tentar incriminar o delegado que estourou o imbróglio. E agora se repete a ladainha: Lanzetta acusa um complô. Ele só não consegue explicar por que alguém contratado para cuidar de uma das áreas de comunicação da campanha petista se reuniu com dois arapongas, um empresário de trajetória suspeita e um jornalista metido a fazer dossiês para tratar de temas como espionagem, dossiês e afins. Voltemos àquele ponto do primeiro parágrafo.

Crimes diferentes
Os petistas insistem em misturar as coisas, e cumpre fazer as devidas distinções. O “dossiê” do tal jornalista Amaury Ribeiro — finalmente, um homem quase célebre — já está pronto faz tempo e é matéria requentada. Ninguém pagaria por ele um tostão. Conta que vai se transformar num livro-denúncia contra as privatizações. Segundo a rede petralha, teria sido encomendado, lá atrás, pelo então governador Aécio Neves para atingir José Serra no tempo em que Amaury trabalhava no jornal O Estado de Minas. Como se nota, já está em curso a tática de transformar tudo num “problema de tucanos”. Uma “reportagem” sobre o livro do tal Amaury circula nos blogs petralhas — INCLUSIVE EM UM CRIADO POR LANZETTA E DIRIGIDO POR SEU SÓCIO NA LANZA!!! Cabe a pergunta: ele realmente se desligou da campanha de Dilma?

Lanzetta não se reuniu com aquela turma da pesada para tratar do livro do tal ex-jornalista. O “material” já estava pronto. O mais importante e grave é que o grupo decidiu, segundo o ex-delegado Onézimo Souza, partir para ações novas. :emoticon27: :emoticon27: Os petistas queriam, revelou o policial em entrevista à VEJA, GRAMPEAR os telefones de José Serra. Estamos falando da convergência de duas delinqüências: requentar o dossiê, tentando lhe dar vida nova para produzir turbulência na campanha eleitoral, e armar uma escuta telefônica tendo como alvo ninguém menos do que o candidato das oposições.

Grampo, todo mundo sabe, virou uma esculhambação no país. Faço várias vezes por dia a mesma ironia. Toca o telefone, atendo, saúdo a pessoa do outro lado da linha e brinco:
— Vamos bater um papo: eu, você e o terceiro ouvido…
Saibam, pois, os arapongas que não falo uma única vírgula ao telefone que não queira que eles também saibam. Todas as vezes que simulo uma linguagem cifrada ao telefone é porque me divirto com a idéia de que os vagabundos estão transcrevendo as palavras e tentando lhes desvendar o sentido.
— Querida, sabe aquele negócio? Acabou! Estou doidinho! Traga logo um pacote com dez!
— Rei, você precisa parar com esse vício!
É só Hollywood!

Fernando Pimentel, o chefe de Lanzetta, já declarou que não trata de nada relevante ao telefone. É… Eis aí um homem que sabe do que está falando. O crime da escuta é generalizado, não raro praticado por franjas do próprio estado. Mas não se tinha notícia, até este novo escândalo ganhar o noticiário, de que o comando de campanha da candidatura oficial decidiu grampear o candidato adversário.

O escândalo dos escândalos nessa área, o episódio verdadeiramente emblemático, é o Caso Watergate. Em 1972, Richard Nixon, então presidente dos EUA, ordenou a invasão do Comitê do Partido Democrata para fotografar documentos e instalar escutas. Os invasores foram presos, e a crise resultou na renúncia do presidente da República. :emoticon45: No Brasil, homens da inteira confiança de Lula e um assessor de Aloizio Mercadante — os tais “aloprados” — foram flagrados tentando negociar um dossiê armado por pilantras, e nada aconteceu :emoticon28: . Não se sabe até hoje nem mesmo a origem do dinheiro. Nos EUA, os desdobramentos do Caso Watergate fortaleceram as instituições; no Brasil, elas se conspurcaram um pouco mais. Tanto é assim que os chefes de Lanzetta e o próprio se meteram nesta outra operação.

Os novos aloprados continuam em ação, agora recorrendo à rede de blogs de aluguel e a criminosos para tentar fazer cirular o “dossiê” de anteontem. A traficância com documentos requentados, no entanto, não está na raiz daquele famoso encontro nem resume a operação que estava em curso: o grupo iria (iria?) se dedicar a novas ilegalidades: monitorar nada menos do que o candidato das oposições.

Vagabundo que organiza denúncias caluniosas e que arma dossiês é matéria para o Código Penal. É a bandidagem a serviço da política. Violar o sigilo telefônico e tentar impedir o livre exercício da oposição é matéria que agride a Constituição Federal, a democracia e o estado de direito.

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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por marta »

LULA BANALIZA O CRIME PARA VER SE NINGUÉM MAIS DÁ BOLA
quinta-feira, 3 de junho de 2010 | 5:51
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Pouco importa quem vença a eleição de 2010 — o tucano José Serra ou a petista Dilma Rousseff —, uma coisa é certa: a legalidade já perdeu. E a bandalheira é, por enquanto, amplamente vitoriosa. E, como já afirmei aqui outras vezes, os petistas estão descobrindo que o crime, também o eleitoral, compensa. Lula já não disfarça, não tenta fingir, não tergiversa. É mesmo um homem sincero: usa a máquina e pronto! E se considera acima da lei. Abaixo, segue trecho de uma reportagem de Fernando Mello e Mirella D’Elia na VEJA.com — íntegra aqui. Não duvidem jamais: eles sempre podem se superar.
*
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já avisou muitas vezes que não irá poupar esforços para eleger Dilma Rousseff sua sucessora. Há quatro anos, Lula foi multado em 900.000 reais por distribuir uma cartilha que foi considerada propaganda antecipada. Em uma nova eleição, o governo repete o método: começou a distribuir no mês passado um caderno com 43 páginas que exalta programas governamentais e faz elogios à gestão Lula. A publicação é chamada “BRASIL 2009 - Estamos vivendo um novo Brasil. Feito por você. Respeitado pelo mundo”. Em todas as páginas o bordão “estamos vivendo um novo Brasil” é repetido.

Imagem

Logo na apresentação, o texto diz que “o Brasil está no caminho certo”. A conclusão é ainda mais laudatória e aponta para o futuro, em um ano eleitoral em que Dilma é candidata. Diz o texto: “As principais conquistas do povo brasileiro em 2009 e suas projeções para os próximos anos são apresentadas nesta publicação, que é uma prestação de contas do governo federal, mas também uma demonstração de que o Brasil sabe enfrentar os desafios e encarar o futuro”.

Imagem

A Secretaria de Comunicação da Presidência, responsável pela publicação, diz que imprime o texto todos os anos e que, em 2010, foram produzidos 1,2 milhão de exemplares, ao custo total de 2,195 milhões de reais. A entrega do material ocorreu em 207 mil escolas municipais, estaduais e federais, universidades, federações, sindicatos, bibliotecas, governos estatuais,prefeituras, embaixadas, deputados, vereadores e ONGs.
(…)
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Quando não estão fabricando dossiês nas sombras, estão fabricando mistificações à luz do sol. Com dinheiro público. Lula é assim: responde às acusações de ilegalidades com mais ilegalidades. Está convencido de que duas ou três transgressões irritam as pessoas e que centenas as deixam abestalhadas, e elas já não podem mais reagir.

Lula descobriu um caminho eficientíssimo para a impunidade: banalizar o crime.
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Re: Bons motivos para votar na oposição

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A ERA DA BOÇALIDADE

Por Reinalkdo Azevedo

terça-feira, 8 de junho de 2010 | 4:01

Escrevi ontem sobre a interpelação que o PT decidiu fazer ao tucano José Serra por conta da afirmação de que Dilma Rousseff, sua adversária, tinha “responsabilidade” na armação do tal dossiê e na operação que estava destinada, segundo um delegado que integraria o grupo dos novos aloprados, à espionagem, inclusive com escuta telefônica. O PT, como está claro no documento, tem algumas curiosidades transcendentais, a saber: o que Serra quer dizer com “dossiê”?; que sentido atribui à palavra “bunker”? Pelo visto, a interpelação pode se transformar numa espécie de “Escolinha do Professor Serra”. Abordagem jocosa à parte, há um trecho da interpelação que chega a assustar em razão do cinismo. Constitui em si mesmo um escândalo.

Ao analisar os motivos que teriam levado Serra a fazer aquela afirmação, a interpelação do PT resolveu fazer uma leitura do resultado das eleições de 2006, recontando assim o passado. Leiam:

“Ao acusar Dilma, Serra tenta desestabilizar a campanha petista, a exemplo do que ocorreu em 2006, quando a candidatura de Aloizio Mercadante ao governo paulista foi abatida em meio ao escândalo dos aloprados. A idéia é reeditar o clima de 2006. Até hoje, tucanos creditam a vitória fácil de Serra em 2006 à descoberta de uma operação para compra de dossiês contra o partido. A aparição de dinheiro destinado à compra também beneficiou Geraldo Alckmin, então candidato ao Planalto.”

O leitor não se assuste que não terá cometido nenhum erro de interpretação. A interpelação petista quer dizer rigorosamente o que vai acima: Serra estaria atuando de modo similar ao que fez em 2006, quando, segundo o documento, “a candidatura de Mercadante foi abatida em meio ao escândalo dos aloprados”. Observem que o texto não contesta que o tal escândalo tenha existido. Ao contrário: chega a lembrar que o próprio Lula batizou aquela canalha de “aloprados”, embora pertencessem quase todos à sua cozinha política e à sua churrasqueira moral.

Se Serra atua, pois, segundo o próprio PT, do modo como atuou em 2006, então é porque as circunstâncias se repetem. Como, naquele caso, comprovou-se uma armação de petistas para abater a sua candidatura, é forçoso concluir que ela se repete agora. É mentira, evidentemente, que Mercadante tenha sido “abatido” por aquele episódio — ele foi abatido pela falta de votos mesmo! —, mas digamos que tivesse sido como dizem. Pergunto: qual teria sido, para esses valentes, o comportamento razoável de Serra em 2006? Qual seria o comportamento razoável agora?

A interpelação é um documento precioso de um tempo da política brasileira, em que aos petistas tudo é permitido, inclusive posar (oi, Emir Sader!) de vítimas enquanto confessam abertamente um crime. Eles não negam as ações dos “aloprados”, como se pode constatar. Mas insistem na tecla de que foram os principais prejudicados. A tese fabulosa é a seguinte (exposta em primeira pessoa):

1 - nós, petistas, tentamos mesmo armar contra eles em 2006;
2 - deu tudo errado;
3 - a gente quebrou a cara, e nosso candidato ao governo de São Paulo se deu mal;
4 - a gente acha que Serra acabou beneficiado;
5 - logo, isso nos torna vítimas e inocentes e faz do tucano o beneficiário indireto da nossa ação destrambelhada, o que é expressão de sua… culpa!


E o que dizer deste trecho: “A aparição de dinheiro destinado à compra também beneficiou Geraldo Alckmin, então candidato ao Planalto.“? A “compra”, pois, segundo os advogados do PT, estava mesmo decidida. Onde já se viu mostrar o dinheiro? Foi uma grande injustiça com os aloprados, gente! Imaginem como poderia ser sem graça um mundo em que os petistas se obrigassem a fazer política apenas nos limites dados da Constituição e das instituições…

Tenho para mim que a interpelação significa ainda um pequeno passo para o direito, mas um grande salto, para trás, para o Homo sapiens sapiens… Se bem entendi, ao tentar caracterizar a grande “armação” dos tucanos em 2006 e em 2010, os advogados do PT os censuram por terem tentado fazer o que é um imperativo até dos culpados: defender-se!!!

Concluo
Já classifiquei a tese de ridícula. Caracterizei seu aspecto assustador. E digo agora que ela também revela a face perigosa do PT. Os advogados arranjados pelo partido realmente conseguiram extrair o que eu chamaria de o sumo — e a suma — da legenda. A culpa pelos malfeitos dos petistas está nas vítimas, que resistem a seu assédio, a suas armações, a suas lambanças. Estamos diante de um jeito “Hamas” de ser: então a gente não pode jogar alguns milhares de mísseis naqueles caras ou tentar violar suas águas territoriais que eles vão logo reagindo? Que gente mais bruta!

É isto: eis o triunfo da mentalidade terrorista; os sobreviventes são culpados por não se deixarem abater. Essa interpelação petista é um retrato e uma síntese de uma era: A ERA DA BOÇALIDADE
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
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Fernando Silva
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por Fernando Silva »

Recebi por email. Não sei se já foi postado.

DESCULPE A MINHA DECISÃO: Virei casaca estou ao lado do Lula!

Hoje, refletindo sobre o efeito do nada sobre o porra nenhuma, me dei conta de que o Brasil é o único país do mundo que:

a) é governado por um alcoólatra que instituiu uma lei seca;

b) é governado por um analfabeto que assinou uma reforma ortográfica;

c) o presidente tem um filho formado em porra nenhuma, que é o gênio das finanças; e

d) o presidente teve a cara de pau de pedir a Deus para dar INTELIGÊNCIA a Barack Obama, que é formado em Harvard.


Depois disso, EU TINHA QUE MUDAR DE LADO. Resolvi ficar ao lado de Lula.

Que me desculpem os meus amigos e, por favor, não me critiquem, nem mandem e-mails indignados.

Antes, reflitam melhor sobre a situação atual. Tenho certeza que também ficarão ao lado do Lula.

Afinal, se eu ficar atrás... ele me caga! E se eu ficar na

frente ... ele me fode! Portanto, a melhor opção é ficar ao lado dele.

ENQUANTO ISSO, ESPERO E SONHO QUE TUDO VOLTE AO NORMAL...

E isso só será no dia em que:

- ARRUDA será simplesmente uma plantinha pra espantar mal-olhado;

- GENUINO será algo verdadeiro;

- GENRO, apenas o marido da filha;

- SEVERINO, apenas um nome comum no nordeste;

- FREUD voltará a ser só o criador da Psicanálise;

- LORENZETTI será só uma marca de chuveiro;

- GREENHALGH voltará a ser um almirante que participou de nossa história;

- Dirceu, Palloci, Delúbio, Silvio Pereira, Berzoini, Gedimar, Valdebran, Bargas, Expedito Veloso, Gushiken, Dilma, Renan, etc, serão simplesmente.... presidiários!!!

- E LULA, APENAS UM FRUTO-DO-MAR.


Finalmente, quando olho meu título de eleitor, velhinho, coitado, sempre usado desde 1984 e vejo o Lula, aliado ao Collor, e - pasmem - na defesa da vida ilibada dos Sarneys, concluo que entendo o verdadeiro significado do nome "ZONA ELEITORAL"' escrito nele!


ACORDA BRAzyu!!!

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marta
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por marta »

:emoticon22: :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:

Não havia lido não, Fernando. Muito bom :emoticon45:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
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Fernando Silva
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por Fernando Silva »

Velho ditado comunista: "Acuse-os daquilo que você é"

O PT acusa Serra de ser neoliberal (como se isto fosse um crime...) e tenta espalhar o pânico dizendo que ele vai acabar com a Bolsa Família e outras demagogias.
Acontece que é justamente o PT que está sendo neoliberal.

"O Globo" 16/06/10
Quem é neoliberal?

CLAUDIO SALM

Os marqueteiros do PT estão fazendo de tudo para grudar em José Serra o epíteto de neoliberal. Sua vitória implicaria um retrocesso ao neoliberalismo.

Valem três perguntas e uma resposta.

Implicaria? Desde quando o neoliberalismo foi enterrado pelo governo do PT? Como é que se formam os dois preços mais importantes da economia, a taxa de juros e a taxa de câmbio? Exatamente como antes de chegarem ao governo, os petistas deixaram que esses preços fossem determinados pelos erráticos fluxos de capitais, quer dizer, pelo mercado. A sustentação do crescimento depende dos investimentos e estes, em enorme medida, de taxas de juros e de câmbio que não inviabilizem nossa competitividade, como acontece hoje na indústria. Enquanto a candidata do PT pisa ovos e não perde chance de reafirmar sua reverência às forças do mercado, como fez agora na palestra lida em Nova York, Serra levantou o assunto sem receio de cometer heresias antiliberais.

A propaganda eleitoral petista busca impingir a Serra intenções impopulares, como a de querer privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Petrobras.

Não colou, mas o discurso chantagista não para.

Uma ameaça feita pelo marketing petista é a de que Serra cortaria o gasto público social, especialmente o gasto assistencial.

Quando ele teria feito algo semelhante no passado? Nunca. E nem os grandes teóricos do liberalismo são contra as transferências assistenciais, dado que defendem os gastos públicos que promovam a maior igualdade de oportunidades.


Famílias que vivem abaixo da linha da pobreza são as que mais carecem de oportunidades. Os que são contra costumam apelar para o surrado refrão que diz ser melhor ensinar a pescar que dar o peixe. Ora, não se trata de uma coisa ou de outra. Junto com o Bolsa Família, o Estado deve proporcionar saúde e educação de qualidade, o que não acontece por esse Brasil afora. Essa é a crítica do Serra.

Nossas deficiências educacionais são muito sérias, como atestam as avaliações internacionais (Pisa), nas quais o Brasil sempre aparece entre os últimos colocados. A questão da educação básica é tão grave que deveria ser mais federalizada, assim como a segurança pública, tal como proposto por Serra. Educação e saúde, como segurança, devem ser encaradas como políticas de natureza universal, que demandam vultosos recursos, cortes de desperdícios, planejamento, disposição para enfrentar interesses e aversão ao loteamento político dos ministérios, das empresas, das agências reguladoras.

O tamanho do gasto público em relação ao PIB não é divisor de águas nem mesmo para o mainstream da teoria econômica.

A discussão que interessa tem a ver com necessidades e com os meios para financiar os programas. A questão deve ser tratada de forma pragmática, e não doutrinária.

Comparada à de outros países, e levando em conta a renda per capita, nossa carga tributária é elevada. Tão ou mais grave, porém, é a injustiça embutida na arrecadação. Basta lembrar que a carga para as famílias que ganham até dois mínimos mensais é o dobro em relação à das que ganham acima de 30. Estudo da Cepal/ONU (“La hora de la igualdad”) mostra a importância dos impostos e transferências para a distribuição de renda na Europa, enquanto no Brasil e na América Latina o efeito redistributivo é mínimo, quando não é regressivo. Serra tem se posicionado claramente a respeito desse assunto espinhoso, sempre evitado pelos governos, inclusive pelo do PT e, até agora, também pela sua candidata.

Por último, a candidata é apresentada como a heroína de um suposto retorno das políticas industriais no Brasil. Serra criou, na Constituinte, o Fundo de Amparo ao Trabalhador, que financia o BNDES, e foi ele quem propôs e aprovou o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro Oeste. Foi ele também que pilotou, no Planejamento, a implantação do regime automotriz que salvou, modernizou e descentralizou a indústria automobilística (incluindo o RJ).

Já o PT preside um ciclo de desindustrialização e retorno a uma economia primária exportadora, incapaz de gerar empregos em quantidade e qualidade. Empresta dinheiro subsidiado para empresas comprarem empresas, sem investimento novo, destrói cadeias produtivas, encolhe as exportações de produtos com mais tecnologia, se humilha diante da China e promove a farra dos importados.

Haja neoliberalismo!

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marta
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por marta »

E A PETRALHADA PERMANECE ESTUPRANDO A DEMOCRACIA E O ESTADO DE DIREITO

GOVERNO LULA CENSURA PORTAL NA INTERNET QUE TRAZIA DADOS DO PAÍS REAL, NÃO DAQUELE VENDIDO PELA PROPAGANDA
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

sábado, 19 de junho de 2010 | 5:55

O decálogo de problemas que segue abaixo poderia se um roteiro utilizado pelos candidatos de oposição José Serra (PSDB) ou Marina Silva (PV). Mas não é — ou NÃO ERA. Ribamar Oliveira, do jornal Valor Econômico, colheu essas avaliações num portal oficial, do próprio governo (ver post de ontem). Antes que prossiga, uma síntese:

1 - a política de reforma agrária do governo Lula não alterou a estrutura fundiária do país nem assegurou aos assentamentos assistência técnica, qualificação, infra-estrutura, crédito e educação;
2 - a qualidade dos assentamentos é baixa;
3 - os programas oficiais não elevam a renda dos agricultores, que ficam dependendo do Bolsa Família;
4 - imposições da legislação trabalhista no campo acabam provocando fluxo migratório para as cidades;
5 - a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda não definiu uma política de curto ou médio prazo para a formação de um estoque estratégico e regulador de produtos agrícolas.
6 - em futuro próximo, a produção de biodiesel não será economicamente viável;
7 - a reconstrução de uma indústria nacional de defesa voltada para o mercado interno, prevista na Estratégia Nacional de Defesa, não se justifica;
8 - a educação brasileira avançou muito pouco e apresenta os mesmos índices de 2003 em várias áreas:
9 - é baixa a qualidade da educação em todos os níveis; os que concluem os cursos não têm o domínio dos conteúdos, e as comparações com indicadores internacionais mostram deficiências graves no Brasil;
10 - O analfabetismo funcional, entre jovens e adultos, está em 21% na PNAD de 2008, uma redução pequena com relação à PNAD de 2003, que era de 24,8%. O número absoluto de analfabetos reduziu-se, no mesmo período, de 14,8 para 14,2 milhões, o que aponta a manutenção do problema.


Essas informações todas estavam no “Portal do Planejamento”, criado pela Secretaria de Planejamento e Investimento Estratégico (SPI), tarefa que durou um ano e meio. E QUE SUMIU EM UM DIA. Bastaram uma ordem e um clique. É isto mesmo: o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) mandou tirar o site do ar. Eram cerca de 3 mil páginas abordando 52 temas.

Bernardo justificou assim a censura em entrevista à rádio CBN:
“Vários ministros me ligaram para dizer: ‘Olha, estão fazendo críticas às políticas desenvolvidas pelo meu ministério, mas nós não fomos chamados a discutir’. Ficamos numa posição um pouco delicada de explicar que aquilo não era posição fechada do Planejamento; são técnicos fazendo debate.”


Entendo… o ministro convocou uma reunião para segunda-feira com os responsáveis pelo Portal:
Me parece que um site para discutir políticas de governo deve ter um nível de acesso para quem é gestor, outro para quem é jornalista e outro para o público em geral”.
Deixe-me adivinhar como seria essa gradação e o produto oferecido a cada um:
- ao gestor, a verdade;
- ao jornalista, uma quase verdade;
- ao público, o de sempre…


Vamos compreender
É evidente que nenhum governo gosta de ser criticado pelo… próprio governo. Não me atrevo a dizer que este ou aquele não agiriam assim. Aliás, acho curioso que um portal dessa importância vá ao ar sem o conhecimento do chefe da pasta. A questão aí não é matéria de gosto, não.

O que o portal revela é que existem dois Brasis: aquele real, conhecido pelos técnicos do governo, que veio a público por um breve instante, e o outro, o de propaganda, este de novas auroras permanentemente anunciadas pelo governo, ancorado numa verba bilionária de propaganda,e aquele em que o Johnny acredita piamente :emoticon12:

Como se nota, Paulo Bernardo acha que é preciso trabalhar com “níveis” de acesso, como se aquelas informações não fossem dados sobre políticas públicas, mas matéria de “segurança nacional”. Informações relevantes, pois, para orientar tais políticas passariam a ser privilégio de uma espécie de casta.

:emoticon27: Nunca antes na história destepaiz!!! :emoticon41:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: Bons motivos para votar na oposição

Mensagem por marta »

E A PETRALHADA BANDIDA TERRORISTA VAGABUNDA SEGUE ESTUPRANDO A DEMOCRACIA E O ESTADO DE DIREITO


ESTADO POLICIAL PETISTA – DADO SIGILOSO DE DOSSIÊ CONTRA TUCANO SAIU DA RECEITA
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

sábado, 19 de junho de 2010 | 5:59

Leiam trecho de reportagem de Leonardo Souza, da Folha. Volto em seguida:
Os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, levantados pelo “grupo de inteligência” da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT), saíram diretamente dos sistemas da Receita Federal, como atestam documentos aos quais a Folha teve acesso.

Em todas as páginas de um conjunto de cinco declarações completas do Imposto de Renda (entregues entre 2005 e 2009) de EJ, como o dirigente tucano é conhecido, consta a seguinte frase: “Estes dados são cópia fiel dos constantes em nossos arquivos. Informações protegidas por sigilo fiscal”.

Conforme a Folha revelou na semana passada, os papéis integram um dossiê elaborado por um grupo de espionagem que começava a ser montado com o aval de uma ala da pré-campanha presidencial petista.

O formato dos documentos obtidos pela reportagem é exclusivo do fisco.

A Folha exibiu parte dos papéis a EJ. Ele não só confirmou a veracidade das informações como confrontou com as cópias das declarações que enviou de seu computador para a Receita. O modelo dos dois documentos é bem distinto, apesar de os dados serem os mesmos.

“Esses documentos não estão em nenhum outro lugar que não a Receita Federal. Eu afirmo que meu sigilo fiscal foi violado”, disse ele. Procurada desde o começo da semana, a Receita informou que não iria se manifestar sobre o assunto.

Reinaldo comenta

O crime cometido contra Eduardo Jorge agride um direito protegido pela Constituição. Não estamos mais falando de bandidos que saem por aí soletrando, na prática, o Código Penal. A coisa agora é diferente: dados que estavam sob a guarda do estado foram fornecidos à bandidagem para tentar servir de peça de intimidação e de chantagem. Nessas horas, fico sempre pensando que reação uma coisa assim não despertaria em democracias ciosas dos chamados direitos fundamentais.

Dia desses, um desses articulistas metidos a petista light, civilizado, cantava as glórias do que considerava o formidável avanço da democracia no Brasil. Se tiver paciência, ainda voltarei a seu artigo. Eis aí um caso exemplar. Pouco importa se o adversário é um caseiro ou um alto dirigente de um partido da oposição, ninguém é cidadão para os novos donos do poder. E essa gente está em toda parte. Os bancos públicos de dados lhe servem de arsenal contra inimigos — e, segundo Lina Vieira (lembram-se dela?), se preciso, as informações sigilosas também servem para proteger amigos.

Aqui e ali, leio textos de articulistas isentos a afirmar que, ganhe Serra ou Dilma, estaremos igualmente mal ou bem-servidos (a avaliação varia de acordo com o gosto de cada um). Bem, ouso dizer que não é verdade. Nos EUA que depuseram Nixon — ele renunciou, mas seria deposto —, foi preciso que um bando de larápios invadisse, na calada da noite, o comitê dos democratas. No Brasil, nada disso é necessário. Basta que um “funcionário” da “turma”, a serviço de uim partido, acesse uma fonte de dados, protegido pela burocracia.

Coisa de gente “ficha-limpa”…

Ah, sim: “Como você pode falar em estado policial petista?” Porque o papelório da tramóia estava com a turma do PT. Simples, não é?


PS: Espero que Eremildo, o Idiota, leia a reportagem. Segundo o preclaro, esse negócio de falar em dossiê é coisa de gente que quer ficar cavando pênalti…
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
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Trancado