Questão teocrática de cunho pessoal...hehehe

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Apocaliptica

Re.: Questão teocrática de cunho pessoal...hehehe

Mensagem por Apocaliptica »

Vou sair com um pessoal para jantar. Depois, se quiserem , continuamos o assunto. Bye.

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Led Zeppelin
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Re: Re.: Questão teocrática de cunho pessoal...hehehe

Mensagem por Led Zeppelin »

Apocaliptica escreveu:
Led Zeppelin escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Led Zeppelin escreveu:http://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Gustav_Jung#A_psicologia_anal.C3.ADtica

Se ele não é psicanalista, é da mesma área.


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

A Psicanálise é Freudiana . Nada mais é psicanálise.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise

Então corrija a wiki, pois parece que formam psicanalistas até hoje! Que absurdo!

Ela ser freudiana impede em quê outros estudiosos de trabalharem com ela?

Cada uma...


João. Acalme-se. A escola psicanalítica é freudiana e se formam psicanalistas até hoje.
Mas fizer que a psicanálise diz coisas sem sentido e citar um tese de Jung não faz sentido. Jung é outra escola.


Mal-entendidos, não estou nervoso não Flávia. :emoticon1:

Só que... o post do Elvis deu a entender que Jung era psicanalista, e não era. Só isso. Resolvido então.
"Sua calcinha nos joelhos, sua bunda detonada... fazendo o velho movimento de entra e sai"

Elvis não morreu
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Mensagem por Elvis não morreu »

Apocaliptica escreveu:
Elvis não morreu escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Jolly_Roger escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Jolly_Roger escreveu:
Led Zeppelin escreveu:
Elvis não morreu escreveu:Quanto à Psicanálise,creio particularmente que a doutrina de Jung é bem mais embasada e coerente que a de Freud.Jung nos demonstra sucintamente que a não aceitação da religião por parte dos ateus pode ser um sinal evidente de um desejo incnsciente de matar o pai.


Cada uma que esses malucos da psicanálise soltam...

Faz seis anos que meu pai morreu e eu aindo sinto um amor enorme por ele.


pois é...

Pra mim isso não faz sentido, não tive pai


Jung nada tem a ver com a psicanálise de Freud...

E não importa que você não tenha tido o pai. O pai existe internalizado dentro de você. Não que eu concorde com a teoria, claro...


entendo !

A figura paterna pode representar um homem adulto próximo, ou mesmo a propria a mãe !


Sim e mais: todos temos um pai internalizado primitivamente, geneticamente e nas várias referências ao nosso redor.
Pode parecer paradoxal, mas já ouvir dizer que algumas pessoas quando amam muito alguém que morre, na verdade sentem muita raiva da pessoa as ter abandonado?
É assim, alguém pode mesmo desejar a morte de alguém que nunca viu, mas no inconsciente desejava fortemente ter tido. Como se a pessoa ausente a tivesse traído, pois negou a chance de ter recebido dado o seu amor.

Fica claro que é um desejo inerente ao ser, e não vem ao caso se a pessoa está ou não presente. :emoticon1:


Tá meio confuso este post;como pode alguém desejar a morte de alguém que nuca viu?Não seria desejar a morte do opressor?

As pessoas desejam a "morte" de uma figura real representativa de algum conceito ou qualidade que estas objetam,e não de alguém que nunca viu.


Não...é assim mesmo, embora parecça paradoxal e confuso.

A raiva, a revolta, o desejo de matar, não é matar literalmente, mas a pessoa projeta a dor que sente naquilo que representa a figura de pessoa ausente internalizada.
É um pouquinho complexo, mas é assim mesmo.

Quando saímos da infância e entramos na adoelcência e até o final dela, precisamos "matar" pai e mãe dentro de nós. Só assim, entraremos na vida adulta.


Sei que o desejo é uma metáfora,mas toda metáfora é uma representação subjetiva de um objeto real.Se não existe nenhum objeto real acerca do qual se possa traçar paralelismos e simbolismos logo não é possível compará-lo com coisa alguma.

Teu último parágrafo é significativo mas há o outro lado da moeda:O pai é uma figura de autoridade acerca da qual os adolescentes frequemente cultivam nimosidade;constantementqe desejam "matar".
what sound you?

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Led Zeppelin
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Re: Re.: Questão teocrática de cunho pessoal...hehehe

Mensagem por Led Zeppelin »

Apocaliptica escreveu:Vou sair com um pessoal para jantar. Depois, se quiserem , continuamos o assunto. Bye.


Bom apetite. Até mais.
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Led Zeppelin
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Re.: Questão teocrática de cunho pessoal...hehehe

Mensagem por Led Zeppelin »

Link pro Jung da wiki: A_psicologia_anal.

:emoticon5: :emoticon5: :emoticon5:
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Sorrelfa
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Re: Re.: Questão teocrática de cunho pessoal...hehehe

Mensagem por Sorrelfa »

Led Zeppelin escreveu:Link pro Jung da wiki: A_psicologia_anal.

:emoticon5: :emoticon5: :emoticon5:


:emoticon266:
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !

Apocaliptica

Mensagem por Apocaliptica »

Elvis não morreu escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Elvis não morreu escreveu:
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Jolly_Roger escreveu:
Led Zeppelin escreveu:
Elvis não morreu escreveu:Quanto à Psicanálise,creio particularmente que a doutrina de Jung é bem mais embasada e coerente que a de Freud.Jung nos demonstra sucintamente que a não aceitação da religião por parte dos ateus pode ser um sinal evidente de um desejo incnsciente de matar o pai.


Cada uma que esses malucos da psicanálise soltam...

Faz seis anos que meu pai morreu e eu aindo sinto um amor enorme por ele.


pois é...

Pra mim isso não faz sentido, não tive pai


Jung nada tem a ver com a psicanálise de Freud...

E não importa que você não tenha tido o pai. O pai existe internalizado dentro de você. Não que eu concorde com a teoria, claro...


entendo !

A figura paterna pode representar um homem adulto próximo, ou mesmo a propria a mãe !


Sim e mais: todos temos um pai internalizado primitivamente, geneticamente e nas várias referências ao nosso redor.
Pode parecer paradoxal, mas já ouvir dizer que algumas pessoas quando amam muito alguém que morre, na verdade sentem muita raiva da pessoa as ter abandonado?
É assim, alguém pode mesmo desejar a morte de alguém que nunca viu, mas no inconsciente desejava fortemente ter tido. Como se a pessoa ausente a tivesse traído, pois negou a chance de ter recebido dado o seu amor.

Fica claro que é um desejo inerente ao ser, e não vem ao caso se a pessoa está ou não presente. :emoticon1:


Tá meio confuso este post;como pode alguém desejar a morte de alguém que nuca viu?Não seria desejar a morte do opressor?

As pessoas desejam a "morte" de uma figura real representativa de algum conceito ou qualidade que estas objetam,e não de alguém que nunca viu.


Não...é assim mesmo, embora parecça paradoxal e confuso.

A raiva, a revolta, o desejo de matar, não é matar literalmente, mas a pessoa projeta a dor que sente naquilo que representa a figura de pessoa ausente internalizada.
É um pouquinho complexo, mas é assim mesmo.

Quando saímos da infância e entramos na adoelcência e até o final dela, precisamos "matar" pai e mãe dentro de nós. Só assim, entraremos na vida adulta.


Sei que o desejo é uma metáfora,mas toda metáfora é uma representação subjetiva de um objeto real.Se não existe nenhum objeto real acerca do qual se possa traçar paralelismos e simbolismos logo não é possível compará-lo com coisa alguma.

Teu último parágrafo é significativo mas há o outro lado da moeda:O pai é uma figura de autoridade acerca da qual os adolescentes frequemente cultivam nimosidade;constantementqe desejam "matar".


São conceitos diferentes. Pode existir um pai de fato, presente, conhecido e amado. Pode existir um pai de fato, distante emocionalmente, sádico, mau, violento. Pode ser que o pai já tenha morrido e seja uma boa lembrança, como o João falou. Pode ser que o pai exista e tenha se tornado doente...Também existe o pai que nunca se conheceu, ou num caso excepcional, um pai genético, de uma inseminação de banco de esperma, sem identidade, sem lembranças, sem identidade. Mas houve um pai. Estes pais todos representam a figura paterna presente nas relações entre o filho /filha geneticamente e evolutivamente marcados em nosso inconsciente. Este pai, seja lá como for, tem conosco independente de ter ou não havido uma memória realizável, praticável, exeqüível, existe como referência. Alguém pode fazer as vezes de pai, substituir o papel ( inclusive a mãe ). Mas é fato que algo de um pai está lá, guardado em algum ponto de nós. Assim como está a mãe.

Este "pai" constrói nossa psiqué, mesmo que achemos que ele está ausente. Podemos amá-lo, sentir saudade e ter por ele sentimentos conflitantes. Mas eles existem.
Quando a fase adulta se aproxima, estes "pais" e "mães" ( cada um com o seu) precisam ser "mortos" dentro nós da forma que os formamos enquanto bebês e crianças. Há um "descolamento" de nossa dependência deles, para criarmos nossa própria identidade. Este processo é a crise de contrariar, se rebelar, odiar e querer distância. Ao mesmo tempo que os amamos. Para alguns este conflito interno é maior, no entanto necessário. Depois de passada esta "morte" interna, vivida com sofrimento pelos pais também, é que amadurecemos e passamos a vê-los de outra forma, como pesssoas, com seus defeitos e qualidades.

É mais ou menos e simplificadamente isto. :emoticon4:

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Edson Jr
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Re: Re.: Questão teocrática de cunho pessoal...hehehe

Mensagem por Edson Jr »

Elvis não morreu escreveu:A teoria de Jung é,em seu âmago,o que a teoria de Freud desejou ser.


Tá de sacanagem!

O que Jung criou foi uma teoria dogmática e inteligível. Jung queria fama e glória e distorceu gradativamente conceitos psicanáliticos, como por exemplo, a sexualidade, com a intenção de receber maior aplauso e aceitação.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)

Trancado