André escreveu:Se vc não vê problemas nisso e acha justo, não existe possibilidade de diálogo entre nós, então é melhor parar.
Porque você está levando a coisa para justo-injusto? As pessoas são diferentes, o justo-injusto está limitado a isso. Você fala como se você fosse o único que ache isso ou aquilo feio.
André escreveu:1- Ricos que dependem do trabalho dos outros não produziriam nada sem esse trabalho. Produção envolve ambos, vc está superestimando os donos, e subestimando os trabalhadores.
Ora essa, e isso torna os trabalhadores importantes? Se não fossem eles, logo alguém ocuparia seus lugares, existe um número quase ilimitado, porque eles não tem algum talento especial.
No caso dos patrões, eles que tem algo em especial. Eles não são patrões por um acaso (obviamente excluindo casos como herança e etc). Veja o caso da Apple, antes granda mas que não fabricava absolutamente nada que preste após a demissão de um homem, e que se tornou uma das maiores empresas depois de seu retorno. Não há porque eu não superestimar os patrões, sem eles não haveria o que há.
No caso dos trabalhadores, quais seus talentos? Sendo bem sacástico: fazer protesto para não serem substituídos por máquinas?
É pura questão de oferta e demanda, a concorrência é inversamente proporcional ao preço, e onde não há talento, a concorrência não tem limites senão o número da população. Na verdade, praticamente ocorre que quem tem dinheiro é quem tem o talento que se busca. É por isso que a idéia de redistribuição de renda não funciona, pois mandando as pessoas que tem esses talentos ao ralo, não há quem as substitua.
André escreveu:É da relação, normalmente, que ocorre a produção, e essa relação sem regulação vira exploração sim. Vc sabia que no Brasil no inicio do sec. XX existiam jornadas de 14h, gente tendo que morar no lugar de trabalho, e recebendo em comida. Regime de semi-escravidão, e todo baseado na idéia que a liberdade econômica deveria ser total, com essa os patrões submeteram os trabalhadores a isso, e para sobreviver esses aceitaram.
Agora quando a relação é mais justa, digamos a "exploração", para produzir, pode acabar sendo benéfica para ambos.
O livre mercado não é o que causa isso, é a concorrência derivada da super-população.
Esse é o problema da imigração hoje nos EUA. Lá não espere encontrar um trabalhador que aceita um salário menor que 20 dólares por hora. Onde está o malvado livre-mercado prejudicando os EUA?
Esses trabalhadores que reclamam dos imigrantes ilegais (imigrantes com boa instrução acabam sendo aceitos legalmente), que vem para seu país e aceitam serviços por 10 dólares a hora, e os trabalhadores americanos podem acabam tendo de ofertar receber salários menores para competir.
André escreveu:2-Já dão. Eles existem nos EUA, e em boa parte da Europa. Na Inglaterra e França ajudam a financiar seus sistemas de saúde.
Não é uma questão teórica, e o que muitos me acusam na verdade são eles que cometem. Eu estou falando nesse caso de experiências concretas.
Que acumularam riquezas, recursos e descobertas por anos e anos infundados de capitalismo?
André escreveu:3-Do nível do atual, logo existente, imposto sobre herança nos EUA, e de boa parte dos países europeus. E do nível dos impostos Suecos, e Ingleses, sobre renda, e sobre propriedade.
Não to falando de nada que não já exista em algum lugar. Lógico levando em conta os níveis, mais alto para quem pode mais, sem, no entanto chegar ao ponto de impedir acumulação.
E de que nível é esse? Não me dá a impressão de que seja o suficiente para resolver algum problema. Você deve de ter percebido que eu tomei como partida um nível muito maior.
André escreveu:Cabe ao Estado garantir os direitos sociais, mediante a condicionais que estimulam, coisas como saúde, educação, trabalho.
O assunto sempre termina no quesito super-população. Estudo e trabalho um regime ultra-capitalista pode dar, se não houver excesso de população. Apesar novos recursos de saúde seriam limitados pela patente.