Beleza vegetariana

[O ENCOSTO]

[b]Perfeito Res, a desonestidade intelectual abunda dos dois lado, sem contar com a substituição de refutação inteligente, e suportada por evidências, por os ataques apopléticos de agressividade geralmente vindos do lado defensores da dieta carnívora.

Estou sendo intelectualmente honesto quando escrevo que só como carne.

[Anna]

Perfeito Res, a desonestidade intelectual abunda dos dois lado, sem contar com a substituição de refutação inteligente, e suportada por evidências, por os ataques apopléticos de agressividade geralmente vindos do lado defensores da dieta carnívora.

Estou sendo intelectualmente honesto quando escrevo que só como carne.

[b]Eu também estou quando digo que só como vc meu incoustchinhu.

[O ENCOSTO]

Perfeito Res, a desonestidade intelectual abunda dos dois lado, sem contar com a substituição de refutação inteligente, e suportada por evidências, por os ataques apopléticos de agressividade geralmente vindos do lado defensores da dieta carnívora.

Estou sendo intelectualmente honesto quando escrevo que só como carne.

[b]Eu também estou quando digo que só como vc meu incoustchinhu.

Porra Anna. Eu vou fical mal falado no forum...

[Najma]

Vai nada... as más línguas bífidas que pululavam por aqui foram caladas... E se voltarem a falar eu parto pra cima novamente...

[Anna]

Perfeito Res, a desonestidade intelectual abunda dos dois lado, sem contar com a substituição de refutação inteligente, e suportada por evidências, por os ataques apopléticos de agressividade geralmente vindos do lado defensores da dieta carnívora.

Estou sendo intelectualmente honesto quando escrevo que só como carne.

[b]Eu também estou quando digo que só como vc meu incoustchinhu.

Porra Anna. Eu vou fical mal falado no forum...

Ah! Vc já é mal falado por metade da internet religiosa, que diferença faz ficar mal falado por aqui?

[videomaker]

A pecuária representa uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente, consumindo grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas. Esta atividade é também a principal causa por trás da destruição das florestas tropicais e outras áreas naturais, além de grande responsável por outros impactos ambientais, como a extinção de espécies, erosão do solo, escassez e contaminação de águas, desertificação, poluição orgânica e efeito estufa.



A especulacão imobiliaria então , acaba com nosso planeta !
E esses carros queimando todo esse combustiveis ?
Deviamos morar nas arvores e andar a cavalo !
Ops! , mas a natureza deve ser protegida a seria muita maldade montar em um cavalo por horas ...

Fico com o casseta e planeta : Salve uma arvore ! Mate um castor .

[Anna]

A pecuária representa uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente, consumindo grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas. Esta atividade é também a principal causa por trás da destruição das florestas tropicais e outras áreas naturais, além de grande responsável por outros impactos ambientais, como a extinção de espécies, erosão do solo, escassez e contaminação de águas, desertificação, poluição orgânica e efeito estufa.



A especulacão imobiliaria então , acaba com nosso planeta !
E esses carros queimando todo esse combustiveis ?
Deviamos morar nas arvores e andar a cavalo !
Ops! , mas a natureza deve ser protegida a seria muita maldade montar em um cavalo por horas ...

Fico com o casseta e planeta : Salve uma arvore ! Mate um castor .

Tanto a pecuária como a agricultura. Mas este tipo de argumento é pura ignorância, visto que não é a pecuária tão pouco a agricultura os vilões desta história mas sim a falta de planejamento e a ambição abusiva. Ninguém precisa sair por ai desmatando nada pra plantar e criar boi. Tão pouco deixar de comer e viver de luz como vegetais. Isso é argumento frouxo desprovido de lógica e validado por pouca informação, vendido por aí por aqueles que desejam ridicularizar ciências que nada mais fazem do que demosntrar o óbvio e trivial. Recursos têm fim se são mal explorados e depredados. Uso inteligente dos mesmos determinados por planejamentos tão inteligentes o quanto, é mais simples do que se imagina, e existem aos montes. mas não agradam aqueles que echem a burra de zilhões.
Basta examinar um mapa de imagem de satélite e análises estatisticas recentes. Além do mais tem mais boi no mundo do que o necessário para alimentar muitas gerações de humanos. A subsitituição por uma dieta vegetariana não resolveria o problema se continuamos utilizando o tradicional mecanismo de exploração e desuso de estratégias inteligentes e viáveis, como sempre fazemos, soja é um ótimo exemplo disso, e hoje é uma ameaça muito maior do que pecuária. Bah!

[Ben Carson]

Vegetarianismo a favor do meio ambiente

POR CRISTIANE SENNA


Algumas pessoas se tornam vegetariana pela libertação animal e outras em busca da boa saúde, mas há um motivo muito importante que deve ser considerado por todos: a ação impactante que a pecuária tem sobre o meio ambiente. Em entrevista a ÉPOCA Online, o biólogo e ativista Sérgio Greif explicou um pouco mais sobre o assunto.

Impacto ambiental de uma dieta centrada na carne
A pecuária representa uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente, consumindo grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas. Esta atividade é também a principal causa por trás da destruição das florestas tropicais e outras áreas naturais, além de grande responsável por outros impactos ambientais, como a extinção de espécies, erosão do solo, escassez e contaminação de águas, desertificação, poluição orgânica e efeito estufa.


CONTAMINAÇÃO A pecuária consome grandes quantidades de recursos, gerando resíduos e gases que contaminam o solo, a água e o ar
Destruição da flora e fauna natural
A maior parte do gado brasileiro é criada pelo sistema extensivo, onde os animais permanecem soltos no campo, ocupando vastas áreas. Neste sistema, considerado pouco produtivo, cada cabeça de gado necessita de um hectare (10.000 m²) de terra para engordar. O Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo (mais de 200 milhões de cabeças), que necessita de uma área de pastagem de, no mínimo, 2 milhões de km² para ser sustentado. Esta área equivale a um quarto do território nacional. Estas pastagens eram anteriormente áreas naturais como cerrados, florestas tropicais, entre outros.

Quando ambientes naturais são destruídos para a formação de pastos ocorre a perda de biodiversidade na área: a maior parte dos animais e plantas nativos desaparecem do local, sendo substituídos por forrageiras invasoras e gado. A remoção da cobertura vegetal original transforma completamente o ambiente, tornando-o impróprio para sustentar a maior parte das espécies que antes ali viviam. Ainda, as raras espécies que se adaptam às novas condições tendem a ser eliminadas pelos fazendeiros, uma vez que entram em competição com o gado ou passam a predá-lo devido a ausência de suas presas naturais. Há também várias doenças, como a raiva, o antraz, a toxoplasmose e a febre maculosa, que são transmitidas do gado para os animais silvestres e vice-versa, o que freqüentemente resulta na eliminação dos animais silvestres.

A remoção da cobertura vegetal original para formar pastos não apenas compromete a biodiversidade, como também interrompe o equilíbrio e a reciclagem natural de nutrientes, como o que estamos observando no caso da Floresta Amazônica. Locais no planeta onde a atividade de pastoreio é mais antiga são testemunhas de que o homem de fato transforma florestas em desertos. O super-pastoreamento destrói toda a possibilidade de rebrotamento e crescimento vegetal. Além disso, quando o gado pisoteia massivamente o solo, este é compactado. Isto torna a absorção da água dificultada, além de possibilitar o arraste de material superficial pelo vento e pela água, resultando em processos erosivos.

Poluição do meio ambiente
A pecuária também é uma das mais importantes fontes de poluição do meio ambiente. Ela consome grandes quantidades de recursos, gerando resíduos e gases que contaminam o solo, a água e o ar. A produção de excrementos animais ultrapassa em muito a produção de excrementos das grandes cidades. Este excremento na maior parte das vezes não pode ser empregado na agricultura e não é direcionado para nenhuma estação de tratamento de esgotos, sendo inadequadamente disposto no ambiente. No meio ambiente, estes excrementos colocam em risco a saúde pública, estando associados à disseminação de coliformes fecais, proliferação de insetos e problemas de saúde como alergias, hepatite, canceres e outras doenças. Em alguns municípios catarinenses a suinocultura é responsável por mais de 65% da emissão de poluentes. A contaminação das águas superficiais por coliformes fecais em algumas regiões do Sul do Brasil chega a 85% das fontes naturais de abastecimento.


FAUNA Quando ambientes naturais são destruídos para a formação de pastos, a maior parte dos animais desaparecem do local
Mesmo em países desenvolvidos, onde a abundância de recursos permite um manejo mais adequando e melhor infra-estrutura, a insustentabilidade da pecuária torna impossível o controle efetivo da poluição. Por exemplo, países europeus como a Holanda, Inglaterra, Dinamarca, Alemanha, Bélgica e França apresentam problemas ambientais ocasionados pela pecuária muito mais graves do que os nossos. Os Estados Unidos já possuem áreas com níveis de contaminação alarmantes.

A pecuária e a água
A pecuária implica também um uso ineficiente da água. Cerca de 70% da água doce captada pelo homem dos rios, lagos e depósitos subterrâneos é destinada para uso agrícola, sendo que os 30% restantes são utilizados para as demais atividades, como consumo doméstico, atividade industrial, geração de energia, recreação e abastecimento. No Brasil, são necessários em média 2 mil litros de água para produzir cada quilo de soja. Por outro lado, para produzir cada quilo de carne bovina são necessários cerca de 43 mil litros de água. Nesse cálculo entram não só a água que os animais bebem, cerca de 50 litros/dia, mas também a água utilizada na produção de seu alimento.

O pecuarista não paga pela água que utiliza nem para os dejetos que o abatedouro gera. No preço da carne não estão contabilizados nestes custos, nem os prejuízos ao meio ambiente causados pela criação de animais. Todos estes custos são subsidiados pelo governo. Isto significa que o contribuinte arca com todos, para lucro exclusivo do setor pecuário.

Vegetarianismo contra a fome no mundo
Se compararmos nossa atual produção agrícola com a população humana hoje existente, veremos que não há motivos para a fome no mundo. Não há déficit na produção, pelo contrário, são produzidas cerca de 1,5 quadrilhões de calorias a mais do que seria necessário para sustentar nossa população. A fome só existe porque cerca de 25% dos grãos cultivados no mundo são utilizados na alimentação do gado. Mesmo o fato de que este gado será posteriormente utilizado para alimentar seres humanos não é justificativa, visto que a produção de carne representa um uso ineficiente dos grãos. Os grãos são utilizados de forma mais eficiente quando consumidos diretamente por seres humanos

Vegetarianismo preservando florestas e áreas naturais
Caso o vegetarianismo fosse uma situação generalizada dentro de nossa espécie, seriam necessárias menos áreas de cultivo para sustentar nossa população. Muitas áreas naturais jamais precisariam ser tocadas e desta forma haveria uma maior preservação ambiental. Não haveria a situação de desperdício de recursos hídricos, pois seriam adotadas para cultivo apenas áreas próprias para agricultura, sem quase nenhuma necessidade de irrigação. A captação de água ocorreria basicamente para atender às cidades e às industrias, portanto haveria menor incidência de secas.

FANTÁSTICO! FANTÁSTICO! FANTÁSTICO!

Este tópico bem que poderia ser fixado bem no alto da página inicial do fórum. E lá permanecer por pelo menos um ano.



Obrigado pela postagem, Res. Você prestou um serviço de utilidade pública.

[Spitfire]

Monte de merda, isto sim. Pelo visto tu nunca viu uma área de pecuária na tua vida, né Amazonese?

Pois faça uma visita ao RS e veja que o gado é criado no campo in natura... em seguida veja uma lavoura de soja ou de arroz e veja o quanto um eco-sistema é destuído para preparar a terra para o cultivo.

Dai vem estes pseudo defensores dos direitos dos animais denunciando o mal trato de milhares de vaquinhas indefesas.

Snif snif... sinto vontade de chorar... Ôh, mundo cruel!

Pergunta:

E os TRILHÕES de insetos que são mortos por um arado quando vai semear a terra? E as BILHÕES de minhocas que são mortas quando um disco de arado corta a terra? E as espécies vegetais nativas que são retiradas para dar lugar as plantações? E os agro-tóxicos que envenenam nossa água que bebemos e que matam outro ZILHÃO de vidas de pequenos animaiszinhos?



A dieta vegetariana é mais cruel aos animais e ao eco-sistema do que uma dieta carnivora... e quem acha ao contrario não passa de um gurizinho de apartamento que nunca viu um campo cultivado na porra da vida deles... a questão é que estes bundinhas não ficam com o seus emo coraçãozinhos feridos, porque não veêm uma alface gritando para morrer.

Tudo é tão lindo no papel... tudo tão "fantástico"... mas que na vida real não passa de um monte de bosta escrita por gente que nem sabe o que esta escrevendo.

[Spitfire]

FAUNA Quando ambientes naturais são destruídos para a formação de pastos, a maior parte dos animais desaparecem do local.

Quem escreveu isto deve ter pastado muito na vida.... nunca li tamanha MERDA quanto esta.
Pergunta para esta besta aonde se compra semente para plantar pasto para alimentar o gado?

Socorro... minhas hemorróidas ficam latejando quando tenho que ler tanta idiotice.

Mas claro... os animais desaparecem porque foi destruído uma área para formar o pasto.... mas eles não desaparecem se esta mesma área fosse destruída para plantar soja, por exemplo... Affff... SOCORRO! Será que xilocaína alivia a dor?

[ade]

O artigo assinado pela tal Cristiane Senna e o biólogo Sérgio Greif é proselitista e quase totalmente incorreto, mas isto é típico deste tipo de discussão, sempre muito folclore e romantismo é incluído, e pessoas falam sobre o que não conhecem e ainda colocam as coisas como verdades absolutas...
E antes que me crucifiquem como defensor irracional dos “comedores de carne”, devo dizer que sou agrônomo e produtor de cereais, mas verdade seja dita:

A pecuária representa uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente...
Realmente, é a segunda mais impactante, vem logo depois da agricultura...

CONTAMINAÇÃO: A pecuária consome grandes quantidades de recursos, gerando resíduos e gases que contaminam o solo, a água e o ar ...
Bem, se classificarmos como “resíduos contaminantes” o adubo deixado pelos animais sobre o solo e os peidos que eles dão, isto é verdade, mas nem de longe a pecuária usa a quantidade de recursos que a agricultura necessita, na forma de fertilizantes, óleo diesel e agrotóxicos, e a contaminação do solo, lençol freático e ar pela agricultura é bem maior que pela pecuária...

Quando ambientes naturais são destruídos para a formação de pastos ocorre a perda de biodiversidade na área...

Verdade, mas a agricultura comercial causa uma perda maior ainda, pois necessita do controle químico constante de insetos, doenças e de plantas invasoras, e leva ao extermínio direto por envenenamento de pássaros e roedores, e indireto de seus predadores, levando a um desequilíbrio ambiental muito maior que a pecuária...

A remoção da cobertura vegetal original para formar pastos... ...interrompe o equilíbrio e a reciclagem natural de nutrientes, como o que estamos observando no caso da Floresta Amazônica. Locais no planeta onde a atividade de pastoreio é mais antiga são testemunhas de que o homem de fato transforma florestas em desertos...

Isto não ocorre em todos os locais, apenas onde é feito um manejo ineficiente das pastagens, e o mesmo pode ser dito acerca da agricultura, em escala maior ainda. Em muitos locais impróprios para a agricultura, por exemplo laterais de morros com muita declividade, a pecuária é a opção mais viável...

O super-pastoreamento destrói toda a possibilidade de rebrotamento e crescimento vegetal. Além disso, quando o gado pisoteia massivamente o solo, este é compactado. Isto torna a absorção da água dificultada, além de possibilitar o arraste de material superficial pelo vento e pela água, resultando em processos erosivos.

Novamente decorrências de manejo incorreto, e o tráfego de maquinas agrícolas também causam compactação, sendo um dos maiores problemas da agricultura a longo prazo, e a erosão é constante em áreas agrícolas, e em maior grau que nas áreas de pasto...

Poluição do meio ambiente: A produção de excrementos animais ultrapassa em muito a produção de excrementos das grandes cidades. Este excremento na maior parte das vezes não pode ser empregado na agricultura e não é direcionado para nenhuma estação de tratamento de esgotos, sendo inadequadamente disposto no ambiente...

Errado, muitos resíduos podem e são aproveitados na agricultura sim, e mesmo jogados sobre a pastagem tem utilidade como adubo, e se levarmos isto a sério devemos então exterminar os grandes rebanhos de herbívoros que ainda existem soltos na áfrica e no ártico, pelos peidos que soltam?

No meio ambiente, estes excrementos colocam em risco a saúde pública, estando associados à disseminação de coliformes fecais, proliferação de insetos e problemas de saúde como alergias, hepatite, canceres e outras doenças...

Ridículo e mera suposição, não existem estudos conclusivos sobre o assunto, e muito disto também pode ser atribuído aos agrotóxicos antes de aos excrementos, e normalmente os pastos ficam tão longe das cidades que nem podem ser responsabilizados por tudo isto...

FAUNA Quando ambientes naturais são destruídos para a formação de pastos, a maior parte dos animais desaparecem do local...

Certo, e com a agricultura a mortandade é maior ainda...

A pecuária e a água : A pecuária implica também um uso ineficiente da água. Cerca de 70% da água doce captada pelo homem dos rios, lagos e depósitos subterrâneos é destinada para uso agrícola...

Sim, a maioria da água é para uso agrícola, ou seja, irrigação de lavouras, e não de pastagens...

No Brasil, são necessários em média 2 mil litros de água para produzir cada quilo de soja. Por outro lado, para produzir cada quilo de carne bovina são necessários cerca de 43 mil litros de água. Nesse cálculo entram não só a água que os animais bebem, cerca de 50 litros/dia, mas também a água utilizada na produção de seu alimento...

Dados estatísticos desvirtuados, as necessidades hídricas totais da soja oscilam entre 300 e 500mm durante o seu curto ciclo vital, de 120 a 150 dias, o que representa no mínimo 3 mil litros de água por kg de soja produzido, e muita desta água é aplicada por irrigação, o que sempre gera grandes perdas adicionais por evaporação, de mais da metade da água utilizada, enquanto na pecuária quase nunca a irrigação é utilizada, o pasto usa a água das chuvas, e a água que os animais bebem (aliás, nunca soube de bezerros que bebessem 50 litros de água por dia...) é retirada de fontes naturais, sem impacto ambiental significativo...

O pecuarista não paga pela água que utiliza...

E ele deveria pagar também pela chuva? E neste caso, a agricultura não precisaria pagar também?

A fome só existe porque cerca de 25% dos grãos cultivados no mundo são utilizados na alimentação do gado...

Outra “pérola”, na verdade a fome só existe porque os pobres não podem pagar pela comida, e não pela falta dela, a produção de cereais do mundo é muito maior que a demanda...

Caso o vegetarianismo fosse uma situação generalizada dentro de nossa espécie, seriam necessárias menos áreas de cultivo para sustentar nossa população. Muitas áreas naturais jamais precisariam ser tocadas e desta forma haveria uma maior preservação ambiental. Não haveria a situação de desperdício de recursos hídricos, pois seriam adotadas para cultivo apenas áreas próprias para agricultura, sem quase nenhuma necessidade de irrigação.

No tocante a área utilizada, obviamente isto depende da quantidade de pessoas que teremos de alimentar, se a população for muito grande, não tem como deixar de usar toda a área disponível...

A captação de água ocorreria basicamente para atender às cidades e às industrias, portanto haveria menor incidência de secas.
Puxa, e eu nem sabia que eram as pastagens e a irrigação que causavam as secas...
Secas talvez estejam relacionadas ao desmatamento, mas não a utilização posterior da terra para agricultura ou pecuária...

FANTÁSTICO! FANTÁSTICO! FANTÁSTICO!

Este tópico bem que poderia ser fixado bem no alto da página inicial do fórum. E lá permanecer por pelo menos um ano.

Só se for como exemplo de inverdades e deturpações...

[Spitfire]

Ufa! Uma cabeça pensante para iluminar as trevas das besteiras.

[ade]

Eu só consumo frutas, legumes e vegetais orgânicos. Em geral são mais feios e caros justamente por não conterem pesticidas, entretanto, são muito mais saudáveis.
E tambem:
A loja onde é feita as encomendas dos alimentos orgânicos que são consumidos aqui em casa possui fornecedores com certificação de qualidade não só do processo produtivo, assim como da água utilizada.
Produtores do ramo da agricultura orgânica agroecológica não entram no mercado para perder. Não é qualquer pequeno agricultorzinho pé sujo fundo de quintal que consegue essas parcerias com lojas distribuidoras aqui do Rio de Janeiro.

Aqui também temos alguma dose de folclore, é típico de vegetarianos acharem que usando somente produtos oriundos de agricultura orgânica estão consumindo produtos altamente seguros e saudáveis e contribuindo para a diminuição do uso de animais, mas na verdade a agricultura orgânica é elitista, voltada aos consumidores mais ricos, possui um custo mais alto de produção pelo uso intensivo de mão de obra e um rendimento menor que a agricultura convencional, não sendo adequada para a produção de alimentos baratos e em larga escala, e não dispensa o uso de animais, pois como não pode usar fertilizantes químicos convencionais, mais concentrados, lança mão de resíduos vegetais e animais na forma de compostagem e reciclagem de esterco e urina, e facilmente causa danos ambientais, como por exemplo aqueles resultantes do uso de quantidade excessiva de matéria orgânica no solo, que representa maior risco de acumulação de nitratos nas águas subterrâneas.

Outro exemplo refere-se aos efeitos dos estercos de aves e suínos adicionados ao solo: o de aves pode apresentar inconvenientes do ponto de vista da sanidade das plantas, da perda de nutrientes minerais e dos danos no médio prazo às condições físicas e biológicas do solo, enquanto que o esterco de suínos pode transmitir doenças ao homem (Khatounian, 1999).

Outra possibilidade, que pode ocorrer mesmo em cultivos com certificação de qualidade, é que o manejo dos solos ou condições climáticas adversas (muita chuva e calor, por exemplo) favoreçam o desenvolvimento de microrganismos fitopatogênicos.

Ainda, há o risco de utilização de matéria orgânica externa à propriedade que esteja contaminada com microrganismos patogênicos ao homem ou com metais pesados...

E dizer que não contem pesticidas ou que só usa materiais “não-químicos” não é bem verdade, pois para substituir os agrotóxicos convencionais, são usados, por exemplo, caldas tradicionais (bordaleza, viçosa e sulfocálcica) no controle de fitopatógenos, mas no fundo estas não deixam de ser “químicas”, a calda bordaleza tem como base o sulfato de cobre e cal virgem, a calda viçosa idem adicionada de uréia, e a calda sulfocálcica é feita de enxofre e cal virgem, estas substancias, apesar de menos tóxicas, são por isso também menos efetivas, e o controle dos patógenos não é tão eficiente, o que deixa os produtos com aspecto mais feio, e também com mais resíduos patogênicos...

[Washington]

PQP!!!


Não sobrou nado do vegetarianismo.



Mais uma religião implacavelmente destruída.

[Res Cogitans]

Pergunta para esta besta aonde se compra semente para plantar pasto para alimentar o gado?

Ouro Fino

Por meio de uma tecnologia desenvolvida em parceria com a Embrapa, a Ouro Fino produz sementes forrageiras com até 90% de pureza. Isso significa que, em um saco do produto, quase não há terra, folhagens secas e outros matérias que prejudicam o produtividade do pasto. No Brasil, concorrentes produzem sementes forrageiras com apenas 40% de pureza. O resultado disso é que, em dois hectares plantados com sementes produzidas pela Ouro Fino, nasce um pasto denso, que permite a criação de até seis animais. Com sementes de qualidade inferior, o pasto permite a criação de apenas um animal.
Em 2002, o mercado nacional de sementes forrageiras comercializou 98 mil toneladas, gerando um faturamento de R$ 700 milhões. Deste total, R$ 50 milhões foram de sementes de alta qualidade, que é o mercado da Ouro Fino. O mercado externo, concentrado em países da América Latina, apresentou, em 2002, um volume de cerca 6 mil toneladas, o equivalente a R$ 70 milhões. Esse mercado vem crescendo a uma taxa média de 30% ao ano, sendo que as exigências para exportação por qualidade (grau de pureza) é cada vez mais alta.

A Ouro fino pretende alavancar R$ 1,5 milhão na participação do 9 Venture Fórum Brasil, a serem aplicados em pesquisa e desenvolvimento e geração de novas variedades genéticas, entre outras ações. As projeções financeiras da empresa indicam que o faturamento crescerá de forma acelerada nos próximos cinco anos, devido à oportunidade de rápida penetração de mercado. Para 2008 , a previsão é faturar R$ 15 milhões, contra 4 milhões em 2004.

[Aranha]

PQP!!!
Não sobrou nada do vegetarianismo.

Mais uma religião implacavelmente destruída.

O Avatar usou como argumento que os animais vivem maravilhosamente bem na natureza e nós os submetemos à vidas torturantes e citou o rebanho de milhões de gnus que migram nas savanas africanas.

Por coincidência, ontem passou um documentário na National Geographic sobre essa tal migração nas planícies do Serengeti, vou postar alguns dados aqui.

- A mortalidade dos filhotes antes do desmame varia de 40 a 60%.

- 20% dos animais morrem na migração, apenas 30% destes morrem nas garras dos predadores, o restante morre de fome, sede, doenças diversas, afogamento e exaustão.

- Os animais passam o ano todo migrando, não passam mais que um mês numa pastagem.

- Os leões e os leopardos gostam mais de atacar à noite, exaurindo ainda mais os animais que não podem dormir.

- Mais de 250.000 animais morrerão pelo caminho de pura exaustão e os migrantes são seguidos de forma implacável pelos grandes predadores da África – leões, guepardos, hienas, abutres e crocodilos -, que esperam apenas por uma oportunidade para atacar as enfraquecidas presas.

- O momento mais dramático de todos é quando o grupo precisa atravessar o Rio Mara, infestado de crocodilos, para alcançar a rica pastagem. Os mais corajosos dão o mergulho inicial e lideram milhares de outros animais para as fortes correntezas. O destino de muitos é a morte certa.

- Notei também que não há moralidade nenhuma entre os predadores, as hienas perseguem os leopardos e guepardos implacavelmente para roubar suas presas, as leoas também roubam se encontrá-los, os crocodilos são ainda mais imorais pois roubam uns dos outros, não respeitando nem mesmo a própria espécie.

- Os Gnus jamais auxiliam um semelhante em apuros, mesmo que seja seu filhote, já os leões fazem tudo em conjunto e dividem suas presas.

- Quando o leão alfa do bando fica velho, leões mais jovens o expulsam do bando na base da porrada e matam todos os filhotes para forçar novo cio das fêmeas.

Abraços,

[Spitfire]

Pergunta para esta besta aonde se compra semente para plantar pasto para alimentar o gado?

Ouro Fino

Por meio de uma tecnologia desenvolvida em parceria com a Embrapa, a Ouro Fino produz sementes forrageiras com até 90% de pureza. Isso significa que, em um saco do produto, quase não há terra, folhagens secas e outros matérias que prejudicam o produtividade do pasto. No Brasil, concorrentes produzem sementes forrageiras com apenas 40% de pureza. O resultado disso é que, em dois hectares plantados com sementes produzidas pela Ouro Fino, nasce um pasto denso, que permite a criação de até seis animais. Com sementes de qualidade inferior, o pasto permite a criação de apenas um animal.
Em 2002, o mercado nacional de sementes forrageiras comercializou 98 mil toneladas, gerando um faturamento de R$ 700 milhões. Deste total, R$ 50 milhões foram de sementes de alta qualidade, que é o mercado da Ouro Fino. O mercado externo, concentrado em países da América Latina, apresentou, em 2002, um volume de cerca 6 mil toneladas, o equivalente a R$ 70 milhões. Esse mercado vem crescendo a uma taxa média de 30% ao ano, sendo que as exigências para exportação por qualidade (grau de pureza) é cada vez mais alta.

A Ouro fino pretende alavancar R$ 1,5 milhão na participação do 9 Venture Fórum Brasil, a serem aplicados em pesquisa e desenvolvimento e geração de novas variedades genéticas, entre outras ações. As projeções financeiras da empresa indicam que o faturamento crescerá de forma acelerada nos próximos cinco anos, devido à oportunidade de rápida penetração de mercado. Para 2008 , a previsão é faturar R$ 15 milhões, contra 4 milhões em 2004.

Legal... só que isto vale apenas para aquelas regiões onde a pecuária não é uma atividade viável naturalmente. Conte para um pecuarista gaúcho sobre plantar pasto para o gado e ele irá rolar de tanto rir... bem como em várias regiões de Mato Grosso, que são os dois pólos mais importantes da atividade pecuária.

Um exemplo... aqui no RS a atividade pecuária é centenas de vezes menos agressiva ao meio ambiente do que a agricultura, uma vez que utiliza de uma situação que é natural da região (grandes campos que são próprios para a atividade).


http://www.pdg.com.br/papelparede/200102-800x600s.jpg

Esta é uma paisagem natural no interior do RS... é só colocar o gado em cima, não precisa plantar nada para criar gado.
Tornar esta terra agriculturavel seria agredir o meio ambiente.

{Mensagem alterada por Cláudio - A imagem estava muito grande, desconfigurando a página, e foi substituida por um link}

[Anna]

...O ponto 2 também apresentou maior riqueza (9 spp) e abundância (168 indivíduos), seguido do ponto 1 com seis espécies registradas e um total de 66 indivíduos, nos pontos 3 e 4 a riqueza e abundância de espécies foram muito baixas, 4 espécies registradas e um total de 16 indivíduos coletados no ponto 3, e no ponto quatro apenas 2 espécies registradas e 7 indivíduos coletados. As três espécies novas, até o momento exclusivas para a área de várzea do Piranha-Caju, Geaya sp2, Hutamaia sp. nov. e Trinella sp. nov., foram também registradas apenas no ponto 2 do Piranha. Aparentemente o ponto 2 parece possuir uma camada de liteira mais densa e profunda, um fator de extrema importância para opiliões por fornecer abrigo e condições de temperatura e umidade elevadas.

Os moradores João e Alessandro confirmaram que o ponto 2 é um local utilizado pela comunidade exclusivamente para atividades de pesca e passeios, enquanto os demais pontos amostrados são áreas onde há presença de gado bovino mantido para fins comerciais e não propriamente para consumo da comunidade local. A pastagem de gado poderia estar influenciando a baixa riqueza e abundância de invertebrados dos 3 outros pontos, uma vez que a pastagem de ovelhas e bois em bosques florestais tem efeitos profundos sobre a estrutura da vegetação através da remoção de liteira e vegetação rasteira (Bromham e cols, 1999; Lesica & Cooper, 1999). Invertebrados são um componente importante dos ecossistemas nativos, e são sensíveis as mudanças no habitat (Brohman e cols, 1999).

O impacto da pastagem de bois, búfalos e ovelhas sobre diversidade e abundância da fauna de invertebrados terrestres (principalmente insetos e aranhas) já foram documentados em diversas publicações (Assmann & Janssen, 1999, Bromham e cols., 1999; King & Hutchinson, 1983; Paoleti, 1999, Robinson & Traill, 1996; Tilman e cols., 1996). Nas áreas estudadas por Brohman e cols. (1999) os invertebrados foram representados por uma fauna mais empobrecida com massiva abundância de Orthoptera e Dermaptera, ordens mais resistentes a ambientes de pastagem, enquanto ordens menos abundantes foram encontradas em maior número nas áreas livres da ação de bois e ovelhas.

Desta maneira o gado poderia estar influenciando o aparente empobrecimento detectado nestes pontos, já que os opiliões são extremamente suscetíveis tanto à perda de qualidade ambiental quanto a fragmentação (Bragagnolo, 2005) e respondem de maneira muito rápida a alterações em seu habitat.

De qualquer maneira, sabemos que invertebrados do solo são um componente diverso e abundante da fauna e preenchem uma variedade de papeis ecológicos (Abbott e cols. 1979; Abbott, 1989; Majer, 1989), sabemos dos efeitos da pastagem sobre as comunidades de invertebrados, e alguns dos efeitos deste empobrecimento local, dentre eles o mais preocupante é ciclagem de matéria orgânica. Em florestas uma grande proporção da produtividade é processada pelos organismos detritívoros (Begon e cols. 1996), como a grande maioria das espécies de opiliões, e muitas das ordens de insetos, encontradas com abundâncias reduzidas em bosques com pastagem já estudados, contribuidoras ativas do turnover de nutrientes através da decomposição da matéria orgânica da liteira (Bromhan e cols. 1999). Mesmo assim, independente da possível alteração de processos ecológicos pela pastagem, a perda de diversidade é, por si só, a maior preocupação conservacionista, além disso, a redução da diversidade de invertebrados de chão em florestas com pastagem pode ser um indicativo de redução da biodiversidade de outros grupos causados pelo mesmo efeito (Robinson & Traill, 1996).

Desta forma, é recomendável o controle populacional e da irradiação desses rebanhos na reserva. O declínio significante na abundância de invertebrados do folhiço e da superfície do solo (Abbott e cols. 1979; Abbott, 1989; Majer, 1989), parece ter uma relação positiva com o aumento da pressão da pastagem (King & Hutchinson, 1983).

Segundo os depoimentos dos moradores João e Alessandro, os criadores da Reserva Piranha-Caju não possuem um controle das cabeças de gado presentes em cada uma dessas três regiões de pastagem, soltando o gado na floresta para que engordem, e retornam no ano seguinte para recolher o rebanho e comercializar a carne. Ainda, apenas um criador seria morador local, os outros três teriam adquirido suas propriedades através de compra de lotes, visando aproveitá-los para criação de gado, o que diminui o comprometimento destes com a reserva e seus componentes biológicos propriamente ditos.

Inventário preliminar da fauna de opiliões da RDS Piranha, Município de Manacapuru – AM – Brasil
(Arthropoda, Arachnida, Opiliones)
pesquisador: Ana Lúcia Tourinho
Relátorio entregue a Secretaria do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável do Estado da Amazônia como parte da avaliação da Reserva para elaboção do plano de Manejo.

[Anna]

Pergunta para esta besta aonde se compra semente para plantar pasto para alimentar o gado?

A soja é uma commodity de grande importância, responsável pelo
suprimento de um quarto da produção mundial de óleos vegetais e
por mais da metade da produção de farelo de soja . Em 2003/04,
foram produzidos 186 milhões de toneladas de soja. Com
populações em crescimento, e cada vez mais abundantes, a
demanda mundial de soja e derivados de soja (óleo vegetal, ração
para animais), continuará em expansão e, a expectativa é de que
aumente em 60%, atingindo mais de 300 milhões de toneladas por
ano, em 2020. Durante as últimas décadas, o extraordinário
aumento de produção não foi suficiente para satisfazer o
crescimento de demanda. Portanto, a área cultivada com soja está
expandindo, continuamente, às custas de outras colheitas e
ecossistemas naturais. Como a China e os EUA têm pequenas
reservas de terras cultiváveis, as futuras expansões da produção
de soja acontecerão, principalmente, em países produtores da
América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai.

Soja: uma commodity mundialmente importante
A soja (Glycine max) é uma colheita anual, cultivada em regiões de
clima temperado, subtropical e tropical. A soja, um grão de alto
valor protéico, contém até 50% proteína. Com um rendimento de
até 3.600 kg/ha por ciclo de colheita, é a maior fonte de proteína
vegetal no mundo. Além disso, a composição de aminoácidos da
proteína de soja é semelhante à proteína animal, bem mais do
que o milho ou outras proteínas vegetais, tornando-a um
componente ideal na dieta humana e para o gado. A soja é, sem
dúvida, a proteína mais importante na produção de alimentos para
animais, e o óleo de soja é o óleo vegetal mais consumido no
mundo.

O comércio e o processamento mundial de grãos de soja
concentram-se nas mãos de um pequeno número de empresas
multinacionais. Archer Daniels Midland, Bunge, Cargill (nos EUA),
e Louis Dreyfuss, França, controlam 43% da capacidade de
processamento no Brasil, e quase 80% na União Européia 8. As
três empresas norte americanas controlam 75% do mercado de
soja dos EUA9. As empresas de processamento comercializam o
óleo e o farelo de soja, junto a um grande grupo de produtores de
alimentos, para consumo humano e de animais, assim como para
indústrias de substâncias químicas e detergentes.10

Jan Maarten Dros
A IDEnvironment
Donker Curtiusstraat 7-523
1051 JL AMSTERDAM
Tel. +31 20 6868111
Fax. +31 20 6866251
Email: info@aidenvironment.org

[Spitfire]

Segundo os depoimentos dos moradores João e Alessandro, os criadores da Reserva Piranha-Caju não possuem um controle das cabeças de gado presentes em cada uma dessas três regiões de pastagem, soltando o gado na floresta para que engordem, e retornam no ano seguinte para recolher o rebanho e comercializar a carne.

É assim que se cria gado no Amazonas?
Errrr... isto dai não é nem de perto um pecuarista... são uns gigolos de de vaca, isto sim.

Convenhamos... gado na floresta é inviável, gado foi feito para campo, não para áreas de floresta.

[Spitfire]

A soja é uma commodity de grande importância, responsável pelo
suprimento de um quarto da produção mundial de óleos vegetais e
por mais da metade da produção de farelo de soja . Em 2003/04,
foram produzidos 186 milhões de toneladas de soja. Com
populações em crescimento, e cada vez mais abundantes, a
demanda mundial de soja e derivados de soja (óleo vegetal, ração
para animais), continuará em expansão e, a expectativa é de que
aumente em 60%, atingindo mais de 300 milhões de toneladas por
ano, em 2020. Durante as últimas décadas, o extraordinário
aumento de produção não foi suficiente para satisfazer o
crescimento de demanda. Portanto, a área cultivada com soja está
expandindo, continuamente, às custas de outras colheitas e
ecossistemas naturais. Como a China e os EUA têm pequenas
reservas de terras cultiváveis, as futuras expansões da produção
de soja acontecerão, principalmente, em países produtores da
América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai.

Soja: uma commodity mundialmente importante
A soja (Glycine max) é uma colheita anual, cultivada em regiões de
clima temperado, subtropical e tropical. A soja, um grão de alto
valor protéico, contém até 50% proteína. Com um rendimento de
até 3.600 kg/ha por ciclo de colheita, é a maior fonte de proteína
vegetal no mundo. Além disso, a composição de aminoácidos da
proteína de soja é semelhante à proteína animal, bem mais do
que o milho ou outras proteínas vegetais, tornando-a um
componente ideal na dieta humana e para o gado. A soja é, sem
dúvida, a proteína mais importante na produção de alimentos para
animais, e o óleo de soja é o óleo vegetal mais consumido no
mundo.

O comércio e o processamento mundial de grãos de soja
concentram-se nas mãos de um pequeno número de empresas
multinacionais. Archer Daniels Midland, Bunge, Cargill (nos EUA),
e Louis Dreyfuss, França, controlam 43% da capacidade de
processamento no Brasil, e quase 80% na União Européia 8. As
três empresas norte americanas controlam 75% do mercado de
soja dos EUA9. As empresas de processamento comercializam o
óleo e o farelo de soja, junto a um grande grupo de produtores de
alimentos, para consumo humano e de animais, assim como para
indústrias de substâncias químicas e detergentes.10

Jan Maarten Dros
A IDEnvironment
Donker Curtiusstraat 7-523
1051 JL AMSTERDAM
Tel. +31 20 6868111
Fax. +31 20 6866251
Email: info@aidenvironment.org

Aqui no RS se planta muita soja... não tanto como no passado, atualmente o Paraná superou o RS. Era basicamente uma época de monocultura onde se plantava somente soja. Atualmente, no RS ao menos, existe uma mentalidade de plantar uma cultura em determinada época e depois da colheita se plantar outra (exemplo: se planta uma safra de soja e a seguir se planta milho).
Mas soja não é para alimentar o gado... a maior parte vai para exportação. Gado, aqui, no RS, é criado solto pelos campos... que são ideais para este tipo de atividade (e bem menos impactante do que a agricultura). É só ver a foto que postei acima para se ter uma idéia da paisagem do interior do RS. Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que a atividade econômica que menos agride o nosso meio ambiente é justamente a pecuária.

[Anna]

Segundo os depoimentos dos moradores João e Alessandro, os criadores da Reserva Piranha-Caju não possuem um controle das cabeças de gado presentes em cada uma dessas três regiões de pastagem, soltando o gado na floresta para que engordem, e retornam no ano seguinte para recolher o rebanho e comercializar a carne.

É assim que se cria gado no Amazonas?
Errrr... isto dai não é nem de perto um pecuarista... são uns gigolos de de vaca, isto sim.

Convenhamos... gado na floresta é inviável, gado foi feito para campo, não para áreas de floresta.

Sinto muito acabar com o sonho de que a maioria dos criadores de gado obedecem e fazem seriamente um plano de manejo antes de colocarem seus bois no lugar.

A várzea é um bosque florestal, não uma floresta fechada, lugar perfeito para pastagem de gado e bufalo.

Isso ocorre não apenas na Amazônia, como em MUITOS outros locais Brasil afora, incluindo grandes estados. O problema é que o público jamais saberá disso, e geralmente acha que tudo segue o sonho que é mostrado e vendido por empresários e organizações governamentais interessadas em $. A menos que os famigérados pesquisadores, aclamados por aí como eco-chatos, e gente imbecil que não sabe nada, demonstrem sua "imbecilidade" através dos dados que recolhem em avaliações de impacto (que poucos querem que sejam feitas antes de implementar uma estrada, desmatar pra meter gado, ou usar a área como bosque natural de pastagem). O público s[o vai saber por relatos de pesquisadores e instituiçães ambinetalistas.

Além disso nem todos os campos de agro-pecuária do Sul da América do Sul foram implementados apenas com os prados naturais. MUITA floresta foi abaixo pra dar lugar a gado e agricultura, e continua indo pra colocar soja no lugar.

[Spitfire]

É... realmente na Amazônia a situação se complica. Creio que a unica atividade não impactante seja o extrativismo controlado. Nem a agricultura e nem a pecuária são, nem de perto, a melhor solução.

[Anna]

É... realmente na Amazônia a situação se complica. Creio que a unica atividade não impactante seja o extrativismo controlado. Nem a agricultura e nem a pecuária são, nem de perto, a melhor solução.

Não só aqui como no Cerrado, lá então a coisa tá crítica, mais de 70% do total já foi destruído. Isso não é um absurdo, é uma tremenda burrice, apoiada por Lula.

Não é a pecuária que vai acabar com o planeta, a soja pode até ser. Tão pouco a pecuária pode ser dita como a atividade que menos impacta no meio ambiente. Basta fazer uma busca de resultados honestos em qualquer acervo bibliográfico científico sério e avaliar os resultados presentes neles. As duas atividades têm seus problemas, e eles existem, é um fato.

Porém, tanto a pecuária quanto a agricultura podem impactar menos com o uso de análises de impacto e planos de manejo. E já existem locais fazendo uso de estratégias para minimizar esses impactos. Foi pra isso que a evolução nos dotou de inteligência, para criarmos saídas inteligentes. Hum?

Vou abordar aqui apenas o sentido dos possíveis danos ambientais, onde não há justificativas que tornem a adoção de apenas uma das dietas como mais benéfica para o meio ambiente do que outra. Ambas possuem seus contras. Além do mais, nem sei por que entramos neste debate de qual é melhor ou pior ambientalmente. Isso é ridículo porque não conheço nenhum homo sapiens estritamente carnívoro, Tenha santa paciência. Logo, ainda que a pecuária fosse um exímio exemplo de atividade ecológica, apenas as onças que invadem fazendas pra fazer um banquete poderiam se vangloriar de sua dieta.

Causas da agricultura
Perda de habitat, perda da biodiversidade local,
Erosão do solo
Contaminação da água
Esgotamento do aquífero (lençol freático)

Pecuária
Perda de habitat, perda da biodiversidade local, outro problema da pecuária é que pecuaristas com áreas próximas a remanescentes florestais naturais, matam mamíferos de grande porte representantes da fauna local por estarem ameaçando o rebanho.
Contaminação das águas através do esterco
Danos no ecossistema aquático através do esterco
Produção de gases que causam o Efeito Estufa (óxido nitroso e metano)
Chuva ácida e danos nas florestas causados pela emissão de amônia

Um caso a parte é o volume dantesco de água é gasto nos matadouros.

Existem pastagens que desmatam a área para colocar os bois, existem pastagens realizadas em áreas não desmatadas, os bois são colocados em bosques naturais e florestais sem que seja necessário modificações no mesmo. Estas teoricamente não causariam impacto; porém ao contrário do que se imagina esse forma de pastagem impacta sim.

Abbott, I. 1989. The Influence of fauna on soil structure. In: Majer, J.D. (Eds). Animals in Primary Succession; the Role of Fauna in Reclaimed Land. Cambridge University Press, Cambridge.

Abboutt, I., Parker, C.A. & Sills, I.D. 1979. Changes in the abundance of large soil animals and physical properties of soils following cultivation. Aus. J. Soil Res. 17: 343-53.

Assman, T. & Janssen. 1999. The effects of habitats changes on the endangered ground beetle Carabus nitens (Coleoptera, Carabiidae). Journal of insect conservation, 3:107-116.

Begon, M., Harper, J.L. & Twonsend, C.R. 1996. Ecology, 3rd ed. Blackwell Science, Oxford.

Bromham, L., Cardillo, M., Bennet, F.A. & Elgar, M. A. 1999. Effects of Stock Grazing on the Ground Invertebrate Fauna of Woodland Remnants. Australian Journal of Ecology. 24:199-207.

King, K.L. & Hutchinson, K. 1983. The effect of sheep grazing on invertebrate numbers and biomass in unfertilized natural pasture of the New England Tablelands (NSW). Australian Journal of Ecology. 8:245-255.

Lesica, P. & Cooper, S.V. 1999. Succession and Disturbance in Sandhills Vegetation: Constructing Models for Managing Biological Diversity. Conservation Biology, 13(2): 293-302.

Majer, J.D. (ed).1989. Animals in Primary Succession: the Role of Fauna in Reclaimed Land, Cambridge University Press, Cambridge.

Paoletti, M.G. 1999. Using bioindicators based on biodiversity to assess landscape sustainability. Agriculture, Ecosystems and Environment. 74: 1-18.

Robinson, D. & Traill, B.J. 1996. Conserving woodland birds in the wheat and sheep belts of Southern Australia. Wingspan. S6:1-15.

Rossetti, D.F., Toledo, P.M. & Góes, A.M. 2005. New geological framework for Western Amazonia (Brazil) and implications for biogeography and evolution. Quaternary Research. 63: 78-89.

Tilman, D., Wedlin, D. & Knops, J. (1996) Productivity and sustainability influenced by biodiversity in grassland ecosystems. Nature. 379: 363-365.

TODOS os problemas acima podem ser sanados por meio de um estudo de impacto ambiental e planejamento de manejo para área. Existem áreas onde os custos não são tantos e os benefícios muitos. Muitos agricultores e pecuaristas fizeram isso e são exemplos, eu visitei algumas aqui na Amazônia e no Sul do Brasil. Porém não é via de regra, não é mesmo! MUITAS áreas não tem este tipo de controle.

Pra finalizar este post imenso. A agricultura e pecuária seriam vilões? Não, precisamos comer. Os vilões nesta história são a falta de planejamento e aplicação de um conheciemnto existente para manejar áreas. É simples. Nenhum ecólogo ou biólogo quer que parem de plantar ou criar gado, eles comem essas coisas também. O que pedem é simplesmente CALMA antes de sair fazendo um projeto por que ele é lucrativo, ou porque precisamos de dinheiro. Vamos gastar uns dois meses, colocar especialistas avaliando o local e então usaremos o local de uma forma inteligente para que não venhamos a lamentar, e muito, depois. Simples.

[Anna]

Ridículo e mera suposição, não existem estudos conclusivos sobre o assunto, e muito disto também pode ser atribuído aos agrotóxicos antes de aos excrementos, e normalmente os pastos ficam tão longe das cidades que nem podem ser responsabilizados por tudo isto...

Cidade não, mas existem comunidades que vivem pertos de fazendas.