Acauan escreveu:Benetton escreveu:Reitero que, as dúvidas surgiram quanto aos "milhões" ou "milhares" de mortos pelo papado. Ficar agora tomando as dores um lado ou outro, não vai levar a lugar nenhum. E nem de longe pode-se comparar a quantidade de gente assasinada pelos papas com a quantidade de pessoas mortas pelos Protestantes. A primeira é imensamente maior do que a segunda.
Mal o protestantismo se instalou na Alemanha e Lutero reprimiu a revolta dos anabatistas com um saldo que pode ter chegado a cem mil mortos.
Pode-se e se deve alegar as mesmas questões políticas e de dúvidas quanto às fontes, mas se os protestantes mataram menos, não foi por falta de vontade e empenho.
Sinceramente... e Daí? Estou por acaso preocupado e questionando quantos e por quais razões os protestantes mataram? Mas não foi justamente a dúvida quanto ao papado ter eliminado "milhões" ou "milhares" que desencadeou a sequência desse tópico? Protestantes terem matados mais ou menos que os papas não vai mudar a carnificina da inquisição, cruzadas e da Noite de São Bartolomeu, que somadas, talvez alcancem a casa dos milhões. Era isso que estava em discussão :
"É possível que, somadas todas as habilidades políticas papais durante o domínio teocrático católico, que durou mais de 1.500 anos, as cifras alcancem a casa dos milhões de assassinatos promovidos por esses "dignos" representantes de Deus na terra ..."Acauan escreveu:Benetton escreveu:Para os homens de antigamente, a diferença entre uma esfera religiosa e outra não-religiosa não faria qualquer sentido, pois tudo estava profundamente impregnado pelo sagrado.
Na Grécia, como em outras cidades, não havia diferença entre o religioso e o secular. A união entre religião e estado que caracterizava as cidades repúblicas da Grécia era a de um estado dominante e uma religião atuante. O cidadão ateniense, enquanto livre para cultuar os seus deuses particulares, tinha o dever de participar do culto a Zeus e Apolo do modo prescrito pela lei.
Em Roma, o imperador era também o Pontíficie Maximus ou sumo-sacerdote da religião do Estado. Demonstrando interesses políticos, César Augusto ordenou a restauração dos templos e do antigo culto aos deuses. Ele também deu início à verdadeira religião da Roma antes do cristianismo : O culto ao imperador. Mais tarde, quando esse culto tornou-se totalmente institucionalizado, a recusa em reverenciar a César passou a ser encarada como um ato de desobediência, atraindo a ira do Estado.
Se não for pedante citar a mim mesmo, tratei do tema em Roma, a Religião da República Sagrada, que trata inclusive de como o cristianismo rompeu com aquele modelo ao invés de referendá-lo/
Muito bem! Vou ler, assim que dispuser de mais tempo. Obrigado.
Acauan escreveu:Benetton escreveu:Essa Biblioteca não apareceu da noite para o dia. Foi um trabalho que reuniu os maiores historiadores, Títulos selecionados, encartes, referências bibliográficas meticulasamente eleitas sob rigoroso processo de qualificação daquilo que se podia ter como base de estudos à história das religiões.
Continuamos sem um ponto específico que esta biblioteca referende em defesa da tese.
Carrol estruturou uma Biblioteca desse naipe e, após algum tempo de sua morte, a mesma é aceita pelo Seminário Teológico do Texas, Estados Unidos. Um trabalho assim requer um atividade coordenada digna de um pesquisador sério e voltado para os ideais da cultura e da história. Mas, talvez isso não tenha tanta importância assim para alguns...
Além disso, não creio que o foco seja esse. Se citamos uma fonte e não há nada que a desabone, por que não deveríamos dar crédito a ela? Citei outras lá atrás, no total foram 4, e não foi dito nada que as descredenciassem como fidedignas, a saber ( Pág. 5 desse tópico ) :
"Autores e pesquisadores como Justine Glass ou David Bay, citados por mim anteriormente, os quais mencionam como "milhões" os mortos na inquisição...
...Haveria algo a desabonar acerca da organização "The Cutting Edge", que afirma que foram de 75 a 100 milhões de mortos na inquisição ? ->
http://www.cuttingedge.org/news/n1676.cfm :
"We will quote Catholic documents just as they were printed, so you can see the true face of this beast that slaughtered 75-100 million people over 1,200 years "
Se não podemos refutá-las como idôneas, creio que são fontes passíveis de serem citadas como base de pequisas históricas.