betossantana escreveu:Vitor Moura escreveu:Baseado que trata-se da explicação mais parcimoniosa. Inteligências da Dimensão X ou formas de vida que residem em nossa atmosfera são elementos a mais desnecessários para a explicação. Como tratam-se de fenômenos psíquicos, e os rostos que aparecem nesses casos de ideoplastias são semelhantes a fotos antigas, é natural concluir que é a lembrança do médium das fotos das pessoas falecidas que está sendo materializada. Em casos de espíritos o fenômeno mostra-se muito mais forte, chegando mesmo a entidade a conversar com os presentes e até com o médium, o que mostraria a existências de outra inteligência além da do médium atuando.
Mas você aprendeu direitinho mesmo com o Oráculo no Ceticismo Aberto, hein??? Elementos a mais desnecessários, CONCLUIR o tempo todo, etc, benza-te Deus!
Bom, nesse terreno do fantástico e maravilhoso
O que é "fantástico e maravilhoso" é subjetivo. Uma máquina fotográfica pode ser "fantástica e maravilhosa" para um aborígene africano, não pra nós. Da mesma forma, a energia qui não é "fantástica e maravilhosa" para os orientais, para nós é. Evite usar tais adjetivos em seus discursos.
betossantana escreveu:, decidir QUAL é a explicação "mais parcimoniosa" é simplesmente um critério de escolha pessoal
Não, não é, é bem objetivo, basta contar o número de elementos, se possível a probabilidade e pronto. Por exemplo, vc ouve um cavalgar chegando. Seria um cavalo ou um unicórnio se aproximando. Bem, "nada" impede que seja um unicórnio, e vc não pode verificar qual que é a hipótese correta até que o animal se aproxime. Mas pela lâmina de Ochkam, unicórnio é uma entidade a mais desnecessária para explicar o cavalgar, então descarto tal explicação.Sabemos que cavalos existem, mas não sabemos se unicórnios existem. Supô-los é colocar uma entidade e mais em nosso mundo de forma desnecessária.
betossantana escreveu:, já que as relações de causa e efeito estão presentes em qualquer teoria bonitinha que alguém invente e ainda não podem ser refutadas.
Por isso que se conta o número de entidades mínimas necessárias para explicar o caso.
betossantana escreveu:Eu não acho que ideoplastia seja a teoria mais nada, já que as MAIS parcimoniosas são mesmo a FRAUDE e a MÁGICA, só que aí você ia dizer "fraude e mágica não se aplicam porque não podem explicar todos os elementos presentes nos casos concretos", e aí eu ia ficar com cara de cu porque afinal seria supostamente verdade, relevando-se o fato de que SEMPRE poderão existir maneiras prosaicamente mágicas de se produzir os ditos fenômenos e que não podem ser verificadas a não ser com alguma confissão do praticante, já que, como o Zangari colocou, nenhum mágico conhece todas as mágicas.
Só que aí sua hipótese é infalseável. Se SEMPRE existem maneiras prosaicas - o que discordo, se fosse prosaico, os mágicos repetiriam os experimentos hoje com sucesso, o que não ocorre - vc SEMPRE vai poder alegar isso para manter sua mentalidade cética dos fenômenos, ou seja, vc JAMAIS mudará de opinião, NÃO EXISTE experimento que o convença do contrário.
betossantana escreveu:Assim, já que não existem evidências que apontem pra ideoplastia MAIS do que apontem pra Dimensão X
Mais uma vez, a Dimensão X é uma entidade desnecessária. Ideoplastia é um enômeno que foi bastante replicado.
betossantana escreveu:, eu ESCOLHO a explicação da Dimensão X, pronto.
Vc além de estar ignorando as evidências, está indo CONTRA a lâmina de ockham.
betossantana escreveu: As "evidências" de seres extra-dimensionais são tão "concludentes" quanto as "evidências" ideoplásticas.
Não, não são. Mais uma vez, seres extra-dimentionais são um elemento a mais, quando posso atribuir tudo ao psiquismo humano.
betossantana escreveu:Aliás, o ectoplasma dito ideoplástico poderia ser apenas LIXO extra-dimensional, detritos, fezes e esgoto expulsos da Dimensão X (ou qualquer outra Dimensão) através dos orifícios do médium, só que ao passar pela interface psíquica deste, elas sofrem a ação plástica do pensamento mediúnico e estampam figuras de seres humanos! Pronto, realmente poderia haver uma certa ideoplastia no meio, que interessante.
Veja que de uma forma ou de outra na sua hipótese há ideoplastia, logo, é mais complexa do que meramente ideoplastia. Pela lâmina de Ockham, descarto sua hipótese.
betossantana escreveu:Mas a explicação mais parcimoniosa ainda acho que é simplesmente o Demônio. Satanás procura desviar os olhos e consciências das pessoas para as obras de Deus, logo usa todos esses feiticeiros e bruxos intitulados médiuns para mistificar a humanidade e seduzí-la pelos seus grandes prodígios. É a Serpente, o Dragão, que se manifesta nesses fenômenos.
O Demônio é um anjo decaído, logo, aceitando a existência do demôio, vc precisa aceitar a existência de anjos por definição, E anjos são seres criados por Deus, logo, vc também precisa aceitar a existência de Deus. 3 entidades vc precisa aceitar, sua hipótese é a menos parcimoniosa de todas.
betossantana escreveu:Realmente, como posso criticar? Se alguém realiza um estudo pesquisando as evidências da existência da Fada do Dente, como eu poderia criticar sem ler?
Vc tem algum estudo publicado numa revista científica pra mostrar que comprove a existência da fada do dente? Tem?Se não, falácia da falsa comparação.
betossantana escreveu:Se alguém conclui em uma pesquisa que a radiotividade do Urânio apresenta fortes correlações telepáticas com as músicas de Donna Summer, como eu poderia criticar sem ler?
Existe este estudo?Se não, falácia da falsa comparação.
betossantana escreveu: Se alguém chama de evidência uma relação de causa e efeito entre a Nebulosa Cabeça De Cavalo e a incidência de estupro homossexual na cidade de Cabo Frio, como eu poderia criticar sem lê-lo?
Existe este estudo? Se não, falácia da falsa comparação.
betossantana escreveu:Se os astrólogos já CONCLUÍRAM exaustivamente, através das EVIDÊNCIAS coletadas ao longo de centenas de anos, que os corpos celestes influem em nossas vidas, como poderia eu criticar sem lê-los? Dããããã.
Há inúmeros estudos que mostram que não há nenhuma correlação astrológica em nossas vidas.Falácia da falsa comparação.