-O divórcio é permitido se um dos cônjuges não for cristão (1 Coríntios 07:14).
Isto me parece bem claro. Como é que a ICAR proíbe o divórcio?
-O divórcio é permitido se um dos cônjuges não for cristão (1 Coríntios 07:14).
Fernando Silva escreveu:-O divórcio é permitido se um dos cônjuges não for cristão (1 Coríntios 07:14).
Isto me parece bem claro. Como é que a ICAR proíbe o divórcio?
Acauan escreveu:Fernando Silva escreveu:-O divórcio é permitido se um dos cônjuges não for cristão (1 Coríntios 07:14).
Isto me parece bem claro. Como é que a ICAR proíbe o divórcio?
Tecnicamente a Igreja Católica diferencia separação e divórcio. Um católico que se separa de seu cônjuge está proibido de contrair novo matrimônio - enquanto no divório a autorização de novo casamento é explícita.
E Paulo deixa claro que a separação só é autorizada quando o pagão é que toma a iniciativa, proibida aos católicos casados.
No mais, Paulo explicita que a proibição de os cônjuges se separarem é ordem divina, enquanto a tolerância com a separação pedida por um cônjuge pagão é recomendação pessoal dele.
Johnny escreveu:Acauan escreveu:Fernando Silva escreveu:-O divórcio é permitido se um dos cônjuges não for cristão (1 Coríntios 07:14).
Isto me parece bem claro. Como é que a ICAR proíbe o divórcio?
Tecnicamente a Igreja Católica diferencia separação e divórcio. Um católico que se separa de seu cônjuge está proibido de contrair novo matrimônio - enquanto no divório a autorização de novo casamento é explícita.
E Paulo deixa claro que a separação só é autorizada quando o pagão é que toma a iniciativa, proibida aos católicos casados.
No mais, Paulo explicita que a proibição de os cônjuges se separarem é ordem divina, enquanto a tolerância com a separação pedida por um cônjuge pagão é recomendação pessoal dele.
A ICAR não admite a separação pois segundo ela, o que Deus uniu, o homem não separa. No espiritismo também existe algo parecido, mas não é taxativo ou seja, não há a regra "você não pode se separar e depois se casar novamente". Se você se separou na ICAR, você não casa mais na ICAR. Na teoria funciona assim, mas depende de quanto você argumenta ($) com o padre.
Convém fazer uma distinção para evitar equívocos entre três noções essencialmente distintas:
a) nulidade de matrimônio;
b) dissolução do matrimônio;
c) separação conjugal.
...
c) A separação conjugal também supõe que existe o vínculo conjugal, ainda que se produz uma suspensão dos direitos e deveres conjugais, sem ruptura do vínculo, quer dizer, permanecendo o vínculo conjugal.
Enquanto às causas justas de separação, há que dizer que no matrimônio, ademais dos direitos e deveres conjugais em sentido estrito, se devem ter em conta os princípios informadores da vida matrimonial, ou seja, as diretrizes gerais do comportamento dos cônjuges.
Estes princípios são cinco:
1.- os cônjuges devem guardar-se fidelidade;
2.- deve tender-se ao mutuo aperfeiçoamento material ou corporal;
3.- deve tender-se ao mútuo aperfeiçoamento espiritual;
4.- os cônjuges devem viver juntos; e
5.- deve tender-se ao bem material e espiritual dos filhos havidos.
São causas de separação aquelas condutas que lesionam gravemente algum desses princípios. Por conseguinte, as causas de separação podem resumir-se nestes quatro capítulos: adultério;
grave detrimento corporal do cônjuge ou dos filhos;
grave detrimento espiritual do cônjuge ou dos filhos e abandono malicioso.
Enquanto à duração da separação, esta pode ser perpétua ou temporal. A única causa que pode dar lugar a uma separação perpétua é o adultério (cfr. cânon 1152). As demais causas, que o Código de direito canônico enuncia genericamente, podem dar lugar só a uma separação temporal, quer dizer, a que permanece enquanto subsiste a causa (cfr. cânon 1153).
Fonte: Comissão Nacional dos Diáconos
Apo escreveu:Como gostam de complicar, criar regras, encher o saco!
Johnny escreveu:Acauan escreveu:Fernando Silva escreveu:-O divórcio é permitido se um dos cônjuges não for cristão (1 Coríntios 07:14).
Isto me parece bem claro. Como é que a ICAR proíbe o divórcio?
Tecnicamente a Igreja Católica diferencia separação e divórcio. Um católico que se separa de seu cônjuge está proibido de contrair novo matrimônio - enquanto no divório a autorização de novo casamento é explícita.
E Paulo deixa claro que a separação só é autorizada quando o pagão é que toma a iniciativa, proibida aos católicos casados.
No mais, Paulo explicita que a proibição de os cônjuges se separarem é ordem divina, enquanto a tolerância com a separação pedida por um cônjuge pagão é recomendação pessoal dele.
A ICAR não admite a separação pois segundo ela, o que Deus uniu, o homem não separa. No espiritismo também existe algo parecido, mas não é taxativo ou seja, não há a regra "você não pode se separar e depois se casar novamente". Se você se separou na ICAR, você não casa mais na ICAR. Na teoria funciona assim, mas depende de quanto você argumenta ($) com o padre.
Fernando Silva escreveu:Isto é interessante, mas desconfio que, tradicionalmente, as esposas traídas foram sempre encorajadas a aguentar caladas em nome da santidade do matrimônio.
Desconfio que a possibilidade de divórcio em certos casos nunca foi abertamente divulgada.