Indiferença
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Re.: Indiferença
SE FOR O CASO DE UMA FAMÍLIA QUE CAIU EM DESGRAÇA, EU ENTENDO, MAS SE FOR O CASO DOS PAIS JÁ SEREM MISERÁVEIS AO TER O FILHO, ACHO ATÉ QUE DEVERIAM SER PUNIDOS POR ESTRAGAREM O FUTURO DA CRIANÇA
BUDDHHA O BOM
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Re: Re.: Indiferença
Flavio Costa escreveu:Ontem conheci uma mulher que é enfermeira e trabalha em programas com a população carente. Ela disse algumas coisas pertinentes a esse tópico:
Eles são bombardeados com informações e com o acesso aos métodos anticoncepcionais, eles não querem (1) ou não se importam (2) com os anticoncepcionais.
(1) Ainda existe a cultura de que ter muitos filhos é bom, seja para ajudar no trabalho, na velhice, ou para cumprir o papel de macho.
(2) Mesmo os que não querem deliberadamente ter muitos filhos, têm um problema muito sério de auto-estima, de desvalorização da própria vida. Quando você não tem um sentido, não se importa com seu futuro, simplesmente sobrevive.
Tão vendo? Tão vendo? EC!!!
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Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
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Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
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Re: Re.: Indiferença
Samael escreveu:Exato, Vitor. Fora a divergência ideológica natural nossa, eu concordo com a sua postagem. Que tal então um incentivo nessa "ordem cultural" ao invés de qualquer mecanismo esterilizador?![]()
Aliás, uma coisa que eu não sei: você concorda com a EC?
Não. Acho que a esterilização compulsória é uma violação da liberdade individual em que acredito.
Mas acho que quem tem um monte de filhos e vive na miséria não merece ajuda governamental.
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- Fernando Silva
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Re: Re.: Indiferença
clara campos escreveu:E se é para ser radical Fernando, se alguém alguma vez me mutilasse dessa forma, nunca mais dormiria uma noite descansado.
Você dormiria, sim, se tivesse concordado com a cirurgia. Se conseguisse entender os benefícios dela. Você está vendo a coisa do seu ponto de vista, ou seja, de alguém que pretende um dia ter filhos quando for capaz de sustentá-los, não do ponto de vista de quem está condenado a ter um filho atrás do outro.
A verdade é que há muita gente querendo ser esterilizada, mas o governo não tem recursos para atendê-la.
O que não justifica a irresponsabilidade de sair trepando sem pensar no futuro, por mais forte e básico que seja o instinto.
Re: Re.: Indiferença
clara campos escreveu:Cris e Fernando: percebo a vossa revolta e a dura realidade a que se referem, mas os fins não justificam os meios, jamais se pode passar por cima dos direitos humanos e legislar no sentido de mutilar as pessoas, isso simplesmente não é aceitável.
E se é para ser radical Fernando, se alguém alguma vez me mutilasse dessa forma, nunca mais dormiria uma noite descansado.
A questão Clara, não é revolta não, pelo menos não de minha parte. E eu seria radical se dissesse que pobre não tem direito de ter filhos. Eles podem, só sou a favor da laqueadura em casos em que a mulher não tem condições mesmo de sustentar uma família. Para que ter filhos, se estes serão lançados à própria sorte? Que tenha um, não mais que isso. E lembro que eu disse também que isso seria em caso da pessoa ganhar menos que um salário mínimo ou até um salário mínimo.
Cris*
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Re: Re.: Indiferença
Fernando Silva escreveu:clara campos escreveu:E se é para ser radical Fernando, se alguém alguma vez me mutilasse dessa forma, nunca mais dormiria uma noite descansado.
Você dormiria, sim, se tivesse concordado com a cirurgia. Se conseguisse entender os benefícios dela. Você está vendo a coisa do seu ponto de vista, ou seja, de alguém que pretende um dia ter filhos quando for capaz de sustentá-los, não do ponto de vista de quem está condenado a ter um filho atrás do outro.
A verdade é que há muita gente querendo ser esterilizada, mas o governo não tem recursos para atendê-la.
O que não justifica a irresponsabilidade de sair trepando sem pensar no futuro, por mais forte e básico que seja o instinto.
Estou de pleno acordo!
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Re: Re.: Indiferença
Fernando Silva escreveu:clara campos escreveu:E se é para ser radical Fernando, se alguém alguma vez me mutilasse dessa forma, nunca mais dormiria uma noite descansado.
Você dormiria, sim, se tivesse concordado com a cirurgia. Se conseguisse entender os benefícios dela. Você está vendo a coisa do seu ponto de vista, ou seja, de alguém que pretende um dia ter filhos quando for capaz de sustentá-los, não do ponto de vista de quem está condenado a ter um filho atrás do outro.
A verdade é que há muita gente querendo ser esterilizada, mas o governo não tem recursos para atendê-la.
O que não justifica a irresponsabilidade de sair trepando sem pensar no futuro, por mais forte e básico que seja o instinto.
não foi isso que eu diss Fernando, o que eu quis dizre foi que quem me mutilasse nunca mais dormiria em paz, eu o asseguraria.
Fica por explicar como não conseguem convencer as pessoas a usar contracepção, mas as convenceriam a mutilarem-se.
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
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Re.: Indiferença
Para mim o controle de natalidade é essencial para assegurar o sucesso das políticas públicas que visam justamente a eliminação dos problemas que causam o alto índice de natalidade nas famílias pobres. Digamos que um projeto é feito dentro de uma perspectiva de ação, de forma que assegure a eficiência deste de acordo com um índice onde estivesse planejado orbitar em torno de uma margem de erro para mais ou para menos. Se a natalidade não for controlada, o plano deveria ser re-visto a cada vez que o índice de natalidade sofresse uma flutuação de acordo com os números que estavam planejados a orbitar. Por isso que o controle de natalidade é imprescindível para o sucesso do projeto.
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Re.: Indiferença
Existem diversas políticas de controlo de natalidade que não incluem a mutilação de pessoas.
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Re.: Indiferença
Dar um nó é mutilação?
Re: Re.: Indiferença
clara campos escreveu:Existem diversas políticas de controlo de natalidade que não incluem a mutilação de pessoas.
Interromper os canais seminíferos ou a "saída" das trompas de Falópio não seria mutilação?
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Re: Re.: Indiferença
heilel ben-shachar escreveu:Dar um nó é mutilação?
Apesar da implicação machista da tua pergunta, aqui vai a resposta: claro.
Uma intervenção que destrua a integridade de um orgão/membro é uma mutilação.
políticas "esterilizadoras" around the world: http://www.acidigital.com/eutanasia/populacao.htm
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Re: Re.: Indiferença
carlos escreveu:clara campos escreveu:Existem diversas políticas de controlo de natalidade que não incluem a mutilação de pessoas.
Interromper os canais seminíferos ou a "saída" das trompas de Falópio não seria mutilação?
claro.
Daí eu defender outro tipo de políticas de controlo de natalidade.
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Re: Re.: Indiferença
clara campos escreveu:Existem diversas políticas de controlo de natalidade que não incluem a mutilação de pessoas.
Clara, existir diversos métodos existem, mas foi como uma amiga neste final de semana citou, ela é enfermeira e disse claramente que as mulheres não o fazem, porque é uma das formas iludidas "que vão prender um homem a elas". Inventam que já usam anticoncepcional, fogem deste tipo de controle. Então, na minha opinião é descaso consigo mesmo , irresponsabilidade.
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- Flavio Costa
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Re: Re.: Indiferença
Cris escreveu:Clara, existir diversos métodos existem, mas foi como uma amiga neste final de semana citou, ela é enfermeira e disse claramente que as mulheres não o fazem, porque é uma das formas iludidas "que vão prender um homem a elas". Inventam que já usam anticoncepcional, fogem deste tipo de controle. Então, na minha opinião é descaso consigo mesmo, irresponsabilidade.
Esqueci de comentar, ela também disse isso, dentre os fatores culturais a mulher tem vários filhos para "prender o homem". Perguntam para ela se ela usa anticoncepcional, ela cita o nome de um que chegou a usar no passado, mas é mentira, ela mente para os enfermeiros ou assistentes sociais para continuar tendo filhos. Aì o homem acaba deixando a mulher e ela fica lá com um monte de filhos e sem condição para criar.
Perguntei para ela se a mãe não pensa ou se preocupa com a possibilidade dos filhos passarem fome e ela disse que não. Quando a mulher está nessa situação, ela está realmente convencida que o cara vai ficar "sensibilizado" com os filhos, vai ficar com ela pelo resto da vida e serão felizes para sempre... Essas mulheres vivem num mundinho pequeno, não percebem o quanto se iludem.
The world's mine oyster, which I with sword will open.
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Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
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Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006
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Re.: Indiferença
Legalzinho o desenho .... 

Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.
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- Lúcifer
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Re.: Indiferença
Concordo que tenha que ter alguma forma de controle e também concordo que fazer a EC é uma forma de mutilação.
Creio que existe uma forma de o controle de natalidade ser cumprida. Multa!
Como tudo neste país gira em torno do dinheiro, poderia se multar a família que tivesse mais de dois filhos, salvo a condição de a mulher ter gêmeos, trigêmeos, etc.
Não se esqueçam que, no começo, a multa para quem não usasse o cinto de segurança começou como uma polêmica mas, depois que as pessoas começaram a respeitar, muitas vidas foram salvas.
Acho que essa seria uma solução mais humana.
Creio que existe uma forma de o controle de natalidade ser cumprida. Multa!
Como tudo neste país gira em torno do dinheiro, poderia se multar a família que tivesse mais de dois filhos, salvo a condição de a mulher ter gêmeos, trigêmeos, etc.
Não se esqueçam que, no começo, a multa para quem não usasse o cinto de segurança começou como uma polêmica mas, depois que as pessoas começaram a respeitar, muitas vidas foram salvas.
Acho que essa seria uma solução mais humana.

- Flavio Costa
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Re: Re.: Indiferença
Lúcifer escreveu:Não se esqueçam que, no começo, a multa para quem não usasse o cinto de segurança começou como uma polêmica mas, depois que as pessoas começaram a respeitar, muitas vidas foram salvas.
Quem pode ter carro tem dinheiro para pagar multas. Fazer filho é grátis.
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- clara campos
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Re: Re.: Indiferença
Lúcifer escreveu:Concordo que tenha que ter alguma forma de controle e também concordo que fazer a EC é uma forma de mutilação.
Creio que existe uma forma de o controle de natalidade ser cumprida. Multa!
Como tudo neste país gira em torno do dinheiro, poderia se multar a família que tivesse mais de dois filhos, salvo a condição de a mulher ter gêmeos, trigêmeos, etc.
Não se esqueçam que, no começo, a multa para quem não usasse o cinto de segurança começou como uma polêmica mas, depois que as pessoas começaram a respeitar, muitas vidas foram salvas.
Acho que essa seria uma solução mais humana.
estou contigo grande Mafarrico.
É indiscutível a necessidade de controlo da natalidade em muitos sítios do mundo, mas há coisas que devem logo à partida ficar fora da mesa.
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Re.: Indiferença

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Re: Re.: Indiferença
clara campos escreveu:Apesar da implicação machista da tua pergunta, aqui vai a resposta: claro.
Uma intervenção que destrua a integridade de um orgão/membro é uma mutilação.
Ha-ha... me pegou de surpresa, quero saber qual é a implicação machista do que eu falei. Quando falei do nó, me referi a uma técnica alternativa a vasectomia, onde ao invés de ligar os canais deferentes, dá-se um "nó" no canal deferente, fazendo com que o esperma não saia pela ejaculação.
Você fala sobre mutilação... e daí??? Várias intervenções cirúrgicas destroem a integridade de determinados orgãos a fim de evitar maiores complicações para a vida do indivíduo. Já ouviu falar em Necrose???
A questão é o que cada um define como um mal pior ou um mal menor. Para mim, existe uma gigante desproporção de valor entre ligar os canais deferentes do homem e fazer com que o seu esperma seja re-absorvido pelo organismo e colocar um ser humano no mundo sem que os seu genitores tenham condições materiais que possam lhe garantir uma vida digna.
- heilel ben-shachar
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Re: Re.: Indiferença
Lúcifer escreveu:Concordo que tenha que ter alguma forma de controle e também concordo que fazer a EC é uma forma de mutilação.
Creio que existe uma forma de o controle de natalidade ser cumprida. Multa!
Como tudo neste país gira em torno do dinheiro, poderia se multar a família que tivesse mais de dois filhos, salvo a condição de a mulher ter gêmeos, trigêmeos, etc.
Não se esqueçam que, no começo, a multa para quem não usasse o cinto de segurança começou como uma polêmica mas, depois que as pessoas começaram a respeitar, muitas vidas foram salvas.
Acho que essa seria uma solução mais humana.
Ó, brilhante...
Se as famílias que vivem abaixo da linha pobreza não tem dinheiro nem para comer e comprar camisinha, de onde eles tirariam dinheiro para pagar tal multa? Confisco de bens? Opa... que bens essas famílias possuem?
Acorda companheiro, essa medida seria um fracasso.
- clara campos
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Re: Re.: Indiferença
Flavio Costa escreveu:Quem pode ter carro tem dinheiro para pagar multas.
demonstra
Flavio Costa escreveu:Fazer filho é grátis.
fazer filhos é um direito que não deve ser regulamentado por outra coisa que não a consciência pessoal. É um direito individual inviolável.
Agir no sentido de alterar a consciência pessoal, é a única coisa decente que se pode fazer no controlo de natalidade.
Uma multa poderossísima, que pusesse em xeque quem tivesse mais de x filhos, seria bastante eficiente.
Mas para legislar nesse sentido, há que ter em conta que a lei (como todas as leis sociais) deveria ser igual para TODOS, independentemente da conta bancária. seria intolerável qualquer coisa do género:
-se ganha x pode ter um filho
-se ganha y, dois
-se ganha z, três
...
(o mesmo se alguma vez a esterilização obrigatória fosse aprovada, teria que ser igual para todos, homens e mulheres, claro)
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