Muçulmanos ficam irritadinhos com o Papa
Re.: Muçulmanos ficam irritadinhos com o Papa
Estou acompanhando, Igor. Já elogiei a participação do Lord antes.
Abraço.
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- Fernando Silva
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Re: Re.: Muçulmanos ficam irritadinhos com o Papa
Lúcifer escreveu:Nostradamus um dia disse que neste século em que vivemos, só restariam apenas dois papas antes de a Igreja Católica cair de vez. Segundo as suas previsões, o papamonha Chico Bento é o penúltimo, isso quer dizer que só restará um papa em toda a história do Vaticano.
Se o próximo papamonha for que nem o alemão, então pode ser que a profecia se realize de verdade.
E ele (ou quem escreveu em seu nome), também disse que a Europa entraria em guerra com os árabes, mas venceria no final.
- Fernando Silva
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Re: Re.: Muçulmanos ficam irritadinhos com o Papa
Alter-ego escreveu:A analogia não procede, Flavinho. O Poindexter, assim como todo o mundo, não teve a oportunidade de escolher aonde gostaria de nascer. Mas qualquer pode escolher o grupo religioso do qual queira fazer parte. Logo, não faz sentido alguém ser membro de um grupo religioso e tecer críticas duríssimas ao mesmo.Flavio Costa escreveu:Alter-ego escreveu:O fato é que Jesus não podia ser fariseu. Não faz sentido alguém criticar tão duramente os fariseus, suas doutrinas pessoais, seus costumes e até chama-los de filhos do diabo e no fim ser... fariseu! Isso é ilógico, Fernando.
É mesmo? Então leia o que o Poindexter escreve sobre os brasileiros.
1. Não sabemos se foi Jesus quem criticou os fariseus ou se foram os evangelistas, décadas depois, devido a uma disputa pelo poder religioso.
2. Por que Jesus não poderia ser fariseu e criticar os que ele considerava maus fariseus? Ou que ele tivesse uma cultura farisaica, mas criticasse os fariseus de sua época?
- Fernando Silva
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Re: Re.: Muçulmanos ficam irritadinhos com o Papa
Alter-ego escreveu:Não dá para crer que alguém tenha aceitado morrer (como Pedro, Tiago, estevão), por alguém que sabiam não existir.
Argumento de crente. Islamitas não morrem por Maomé, morrem por causa de Alá e da recompensa no paraíso. Saberem que Maomé existiu não prova para eles que os ensinamentos de Maomé são verdadeiros. Até budistas se incendeiam, às vezes, em protesto. É algo comum a várias religiões.
Alter-ego escreveu:No entanto, os discípulos de jesus mostraram um Jesus humano, que chorava ao ver a morte dos seus, que se irava ao ver seus ideiais serem pisoteados, que tinha compaixão ao ver os que sofrem, que fugia da multidão quando era muito assediado. Isto não bate com alguém apenas querendo exaltar um herói.
Depende do que eles consideravam ser um herói. Depende da cabeça deles, que pode não ser aquilo que achamos que era. Os profetas do A.T. também falaram do rei que chegou montado num jumento, humildemente (e Jesus tratou de copiar o gesto...).
E, finalmente, não importa se o papa falou algum absurdo ou não. Importa é que a situação é explosiva e ele deveria ter mais cuidado com o que diz. Se os islamitas se ofendem com qualquer coisa, e se eles podem se vingar, então é melhor tomar cuidado com as palavras.
Por outro lado, se a intenção dele era criar polêmica e iniciar um debate, teve sucesso. Talvez até leve alguns líderes islamitas a pensar no absurdo de se reagir com tanta violência a simples argumentos. Pena que vários inocentes estejam morrendo por causa disto.
Se não me engano a "raiz" do zoroatrismo, Mitha (o "bom pastor", a "verdade que liberta" que nasceu de uma virgem, em uma manjedoura, em meio a pastores guiados por uma estrela) toda noite reunia seus doze companheiros em volta de uma mesa e oferecia carne e vinho como forma de ligação destes a ele na forma da carne e sague de Mitha.
E quanto a "simpatia" de Bento a separação entre igreja e estado (que neste tópico foi classificada de "de nascença") ele já classificou o laicismo de erro da sociedade e pediu que seja "combatido".
Ou seja... é realmente o roto falando do esfarrapado (com a diferença do esfarrapado provar por atos o argumento do roto
)
E quanto a "simpatia" de Bento a separação entre igreja e estado (que neste tópico foi classificada de "de nascença") ele já classificou o laicismo de erro da sociedade e pediu que seja "combatido".
Ou seja... é realmente o roto falando do esfarrapado (com a diferença do esfarrapado provar por atos o argumento do roto

- Flavio Costa
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Re: Re.: Muçulmanos ficam irritadinhos com o Papa
Alter-ego escreveu:A analogia não procede, Flavinho.
Guarde sua viadagem para si.

The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006
- William Shakespeare
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- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
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- Luis Inácio, 20/10/2006
Critiquez l’islam! N’abandonnez pas les musulmans!
andrés allemand / service international
Publié le 30 septembre 2006
«Je ne cesserai jamais de dire que l'islam nous donne la liberté, y compris celle d'insulter Dieu.» C'est Mohamed Talbi qui l'affirme sans détour dans les colonnes du Monde. Profondément croyant, l'historien tunisien est un inconditionnel du Coran. A ne pas confondre avec la charia, loi islamique développée deux siècles après le Prophète, rappelle-t-il. «Jamais le Livre saint n'a recommandé de couper la main des voleurs ou de lapider les femmes adultères!»
Bref, pour cet islamologue décapant, le pape a bien le droit de s'exprimer. Comme tout le monde, d'ailleurs. Il n'y a pas non plus de raison que des caricaturistes se retiennent de brocarder le Prophète. Le romancier Michel Houellebecq, «un garçon sympathique», peut écrire sans autre que l'islam est la religion «la plus con du monde». Et même, au fond, un prof de philo doit pouvoir prétendre dans le Figaro que Mahomet n'était qu'un «chef de guerre impitoyable, pillard, massacreur de juifs et polygame».
On aimerait bien sûr que tous les musulmans défendent avec autant de ferveur la liberté d'expression. Ce n'est évidemment pas le cas. Et on peut le comprendre. Pas facile, en effet, d'essuyer sans broncher les critiques et les injures, souvent plus provocantes les unes que les autres.
Bien des gens y voient des attaques contre leur identité personnelle, souligne Hasni Abidi, du Centre d'études et de recherches sur le monde arabe et méditerranéen (Cermam). «L'islam est une identité de repli pour qui ne se sent pas accepté, accueilli, intégré. Les musulmans en Occident sont pris pour cibles et ne comprennent pas pourquoi. Ils sont encore dans une phase de transition. Transition entre le respect dû au sacré sur leurs terres d'origine et la primauté de la liberté d'expression dans leurs pays d'adoption.» Leur colère ne doit pas surprendre. Ça n'en fait pas des tueurs.
Faudrait-il donc, pour ne pas brusquer cette multitude de «modérés», éviter la critique? Ce tabou poli serait, à mon sens, extrêmement dommageable pour nos sociétés. Car l'autocensure exclut du débat les critiques les plus constructives. Aujourd'hui déjà, on entend surtout les plus virulents détracteurs de l'islam. A l'exception du pape, dont les paroles «mal comprises» ont débouché sur un dialogue avec le monde musulman.
Alors oui, il faut critiquer l'islam. Autant que le christianisme, le judaïsme, le bouddhisme ou toute autre religion. Critiquer de bonne foi. Entrer en discussion. Ne pas laisser tomber les musulmans.
Fonte: Tribune de Genève
andrés allemand / service international
Publié le 30 septembre 2006
«Je ne cesserai jamais de dire que l'islam nous donne la liberté, y compris celle d'insulter Dieu.» C'est Mohamed Talbi qui l'affirme sans détour dans les colonnes du Monde. Profondément croyant, l'historien tunisien est un inconditionnel du Coran. A ne pas confondre avec la charia, loi islamique développée deux siècles après le Prophète, rappelle-t-il. «Jamais le Livre saint n'a recommandé de couper la main des voleurs ou de lapider les femmes adultères!»
Bref, pour cet islamologue décapant, le pape a bien le droit de s'exprimer. Comme tout le monde, d'ailleurs. Il n'y a pas non plus de raison que des caricaturistes se retiennent de brocarder le Prophète. Le romancier Michel Houellebecq, «un garçon sympathique», peut écrire sans autre que l'islam est la religion «la plus con du monde». Et même, au fond, un prof de philo doit pouvoir prétendre dans le Figaro que Mahomet n'était qu'un «chef de guerre impitoyable, pillard, massacreur de juifs et polygame».
On aimerait bien sûr que tous les musulmans défendent avec autant de ferveur la liberté d'expression. Ce n'est évidemment pas le cas. Et on peut le comprendre. Pas facile, en effet, d'essuyer sans broncher les critiques et les injures, souvent plus provocantes les unes que les autres.
Bien des gens y voient des attaques contre leur identité personnelle, souligne Hasni Abidi, du Centre d'études et de recherches sur le monde arabe et méditerranéen (Cermam). «L'islam est une identité de repli pour qui ne se sent pas accepté, accueilli, intégré. Les musulmans en Occident sont pris pour cibles et ne comprennent pas pourquoi. Ils sont encore dans une phase de transition. Transition entre le respect dû au sacré sur leurs terres d'origine et la primauté de la liberté d'expression dans leurs pays d'adoption.» Leur colère ne doit pas surprendre. Ça n'en fait pas des tueurs.
Faudrait-il donc, pour ne pas brusquer cette multitude de «modérés», éviter la critique? Ce tabou poli serait, à mon sens, extrêmement dommageable pour nos sociétés. Car l'autocensure exclut du débat les critiques les plus constructives. Aujourd'hui déjà, on entend surtout les plus virulents détracteurs de l'islam. A l'exception du pape, dont les paroles «mal comprises» ont débouché sur un dialogue avec le monde musulman.
Alors oui, il faut critiquer l'islam. Autant que le christianisme, le judaïsme, le bouddhisme ou toute autre religion. Critiquer de bonne foi. Entrer en discussion. Ne pas laisser tomber les musulmans.
Fonte: Tribune de Genève
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido


Mohamed Talbi, libre penseur de l'Islam
Benoît XVI a le droit, "comme tout le monde", de s'exprimer. Mohamed Talbi n'a d'ailleurs pas été vraiment surpris par les propos du pape à Ratisbonne. "Je connaissais les écrits de celui qui a été le cardinal Ratzinger. Je savais que, pour lui, comme pour beaucoup d'Occidentaux, l'islam est synonyme de violence, et je le déplore, dit-il tranquillement. Mais la liberté ne se divise pas. Le pape a eu raison de donner son opinion sur l'islam, avec franchise et sincérité."
En matière de liberté, Mohamed Talbi ne fait pas dans la demi-mesure. A 85 ans, l'homme est un curieux mélange d'intransigeance et de tolérance. On le dit de plus en plus radical. Peut-être est-ce plutôt qu'il ne fait plus la moindre concession. L'historien a attendu d'être au soir de sa vie pour entrer en dissidence. "Pas de politique" a été sa profession de foi pendant des années. Mais comment respecter ce credo lorsqu'on est un homme de foi et de conviction ?
Longtemps, cet agrégé d'arabe, spécialiste du Moyen Age au Maghreb, a cru pouvoir composer avec le pouvoir, au motif qu'il était un serviteur de l'Etat. En 1989, il chavire. Ce qu'il avait supporté d'Habib Bourguiba, le libérateur de la nation devenu un dictateur, Mohamed Talbi ne le supporte plus de son successeur, Zine El-Abidine Ben Ali, président de la République depuis 1987.
Lorsqu'on lui refuse le droit de lancer une revue consacrée à une interprétation moderne de l'islam, puis qu'on interdit en Tunisie l'un de ses ouvrages, Iyal Allah (La Famille de Dieu), l'universitaire admet qu'il ne peut plus continuer à dresser des barrières entre son travail de chercheur et la vie de la cité. En 1993, il abandonne la dernière des fonctions officielles qu'il détenait encore, celle de président du Comité culturel national. "J'ai viré et on m'a viré", résume-t-il, assis dans son salon aux murs couverts de livres, dans le quartier du Bardo, à Tunis. En 1995, il entre au Conseil national pour les libertés en Tunisie (CNLT, non reconnu). Une association, pas un parti. "Je n'ai jamais adhéré à un parti, dit-il. La liberté est la dimension structurante de ma pensée."
Nota: Retirado do forum do jornal Le monde
Benoît XVI a le droit, "comme tout le monde", de s'exprimer. Mohamed Talbi n'a d'ailleurs pas été vraiment surpris par les propos du pape à Ratisbonne. "Je connaissais les écrits de celui qui a été le cardinal Ratzinger. Je savais que, pour lui, comme pour beaucoup d'Occidentaux, l'islam est synonyme de violence, et je le déplore, dit-il tranquillement. Mais la liberté ne se divise pas. Le pape a eu raison de donner son opinion sur l'islam, avec franchise et sincérité."
En matière de liberté, Mohamed Talbi ne fait pas dans la demi-mesure. A 85 ans, l'homme est un curieux mélange d'intransigeance et de tolérance. On le dit de plus en plus radical. Peut-être est-ce plutôt qu'il ne fait plus la moindre concession. L'historien a attendu d'être au soir de sa vie pour entrer en dissidence. "Pas de politique" a été sa profession de foi pendant des années. Mais comment respecter ce credo lorsqu'on est un homme de foi et de conviction ?
Longtemps, cet agrégé d'arabe, spécialiste du Moyen Age au Maghreb, a cru pouvoir composer avec le pouvoir, au motif qu'il était un serviteur de l'Etat. En 1989, il chavire. Ce qu'il avait supporté d'Habib Bourguiba, le libérateur de la nation devenu un dictateur, Mohamed Talbi ne le supporte plus de son successeur, Zine El-Abidine Ben Ali, président de la République depuis 1987.
Lorsqu'on lui refuse le droit de lancer une revue consacrée à une interprétation moderne de l'islam, puis qu'on interdit en Tunisie l'un de ses ouvrages, Iyal Allah (La Famille de Dieu), l'universitaire admet qu'il ne peut plus continuer à dresser des barrières entre son travail de chercheur et la vie de la cité. En 1993, il abandonne la dernière des fonctions officielles qu'il détenait encore, celle de président du Comité culturel national. "J'ai viré et on m'a viré", résume-t-il, assis dans son salon aux murs couverts de livres, dans le quartier du Bardo, à Tunis. En 1995, il entre au Conseil national pour les libertés en Tunisie (CNLT, non reconnu). Une association, pas un parti. "Je n'ai jamais adhéré à un parti, dit-il. La liberté est la dimension structurante de ma pensée."
Nota: Retirado do forum do jornal Le monde
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- Fernando Silva
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Pug escreveu:Critiquez l’islam! N’abandonnez pas les musulmans!
Alguém também disse que evitar as críticas por medo da reação dos extremistas equivale a ofender aos demais islamitas.
Equivale a igualá-los todos, a vê-los todos como fanáticos raivosos.
Ao enfrentar as ameaças de uma (espero) minoria de imbecis, estaríamos trazendo à luz o problema e ajudando a resolvê-lo, libertando com isto os que vivem sob o jugo dos barbudos mal encarados de turbante.
- Fernando Silva
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Victor escreveu:Se não me engano a "raiz" do zoroatrismo, Mitha (o "bom pastor", a "verdade que liberta" que nasceu de uma virgem, em uma manjedoura, em meio a pastores guiados por uma estrela) toda noite reunia seus doze companheiros em volta de uma mesa e oferecia carne e vinho como forma de ligação destes a ele na forma da carne e sague de Mitha.
Todos esses elementos estão presentes em uma ou mais religiões antigas, mas não necessariamente todas no mitraísmo.
Também é preciso distinguir entre o mitraísmo persa e a versão que ele tomou ao chegar a Roma.
De qualquer forma, é curioso observar que o chapéu dos bispos é uma cópia de chapéus usados pelos mitraístas, e que a tiara usada pelo papa em algumas cerimônias é chamada de "mitra papal"
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