Lei que descriminaliza o aborto é aprovada em Portugal
- O OBSESSOR
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- Registrado em: 19 Fev 2007, 22:12
Re.: Lei que descriminaliza o aborto é aprovada em Portugal
Fui banido durante semanas, por pouca coisa. Não tive contato com nenhum moderador, desde então.
A forista que divulgou meus dados pessoais... bem, ela continua ai...
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Re: Re.: Lei que descriminaliza o aborto é aprovada em Portu
O OBSESSOR escreveu:Fui banido durante semanas, por pouca coisa. Não tive contato com nenhum moderador, desde então.
A forista que divulgou meus dados pessoais... bem, ela continua ai...
Você foi SUSPENSO por 2 semanas.
Re: Re.: Lei que descriminaliza o aborto é aprovada em Portu
O OBSESSOR escreveu:Fui banido durante semanas, por pouca coisa. Não tive contato com nenhum moderador, desde então.
A forista que divulgou meus dados pessoais... bem, ela continua ai...
burrice sua em usar o mesmo avatar. Ainda mais não sendo novidade pra ninguém que muitos foristas daqui também participam de lá.
"divulgar meus dados pessoais".
pff...
- videomaker
- Mensagens: 8668
- Registrado em: 25 Out 2005, 23:34
Re: Lei que descriminaliza o aborto é aprovada em Portugal
QUANDO ESTÁ TERMINADO O HOMEM?
Resta ver a qualidade mais especificamente humana, aquela que distingue o homem de todos os animais, a inteligência. Quando aparece? Aos seis dias, aos seis meses, aos seis anos ou mais tarde?
Responder com uma só palavra não teria sentido algum; mas podemos, sim, distinguir as etapas do órgão da inteligência, que é acessível à observação.
O cérebro está no seu lugar passados dois meses, mas serão necessários os nove meses completos para que se constituam totalmente os seus dez milhões de células. Na criança que nasce, está então acabado o cérebro? Não. As inúmeras conexões que unem cada célula, por milhares de contactos, a todas as outras, não se estabelecerão totalmente senão aos seis ou sete anos de idade - o que corresponde à idade da razão.
E esta complicada teia de circuitos não poderá desenvolver a sua plena potência senão quando o seu mecanismo químico e elétrico estiver suficientemente rodado, isto é, aos quinze ou dezesseis anos, idade da plenitude da inteligência abstrata. Isto é tão certo que, passada essa idade, os especialistas em psicometria começam a preocupar-se com os estudantes, já que o inevitável envelhecimento começa aos vinte.
E que dizer das inexplicáveis modificações que, em cada dia, o próprio exercício do pensamento necessariamente acarreta? Quantas destas minúsculas retificações químicas ou anatômicas nesta imensa rede pensante são necessárias para definir finalmente o caráter, a experiência, ou o prêmio de consolação que nos outorga o tempo passado? Quanto tempo é necessário para fazer um homem?
Napoleão dizia que são precisos vinte anos. Um filósofo diria: pelo menos uma vida inteira... e depois a eternidade, acrescenta o cristão, unindo-se desta forma ao tempo do biólogo.
Através do longo rodeio de uma paciente observação, o médico volta a descobrir uma verdade evidente que a linguagem comum reconheceu sempre: o homem nunca está terminado.
André Luiz 17:09(1½ horas atrás) Terminado o Pequeno Polegar que se faz criança de peito? Terminado o escolar que se faz adulto? E o próprio adulto estará terminado, quando persiste ainda no seu próprio devir? Dizer que um homem está "terminado" não é a condenação mais grave? Quando recebe o golpe de graça, não se diz que o "acabaram"?
Só se pode julgar aquilo que já se realizou, com base nas provas produzidas; e o julgamento conduz à sanção: recompensa ou castigo, conforme o exija a justiça. Mas quem pode arrogar-se o direito de julgar a própria inocência?
Condenar um feto pelo futuro, é deixar de ver que o homem está já aí, e que só lhe falta acordar.
Pretender que o sono da existência obscura no seio da mãe não é o sono de um homem é um erro de método. Pois se todos os raciocínios não podem comover, se toda a biologia moderna parece insuficiente, se até se rejeitassem átomos e moléculas, e se mesmo tudo isso não pudesse convencer-nos, um só fato o poderia. Basta que esperemos algum tempo.
Isso que tomais por uma mórula informe dir-vos-á um dia o que era, convertendo-se, como vós mesmos, num homem.
E a experiência é fiel. Nada de parecido aconteceria se tivéssemos predito um acontecimento semelhante a propósito de uma célula de um tumor ou mesmo de um óvulo de chimpanzé.
Jérôme Lejeune
Resta ver a qualidade mais especificamente humana, aquela que distingue o homem de todos os animais, a inteligência. Quando aparece? Aos seis dias, aos seis meses, aos seis anos ou mais tarde?
Responder com uma só palavra não teria sentido algum; mas podemos, sim, distinguir as etapas do órgão da inteligência, que é acessível à observação.
O cérebro está no seu lugar passados dois meses, mas serão necessários os nove meses completos para que se constituam totalmente os seus dez milhões de células. Na criança que nasce, está então acabado o cérebro? Não. As inúmeras conexões que unem cada célula, por milhares de contactos, a todas as outras, não se estabelecerão totalmente senão aos seis ou sete anos de idade - o que corresponde à idade da razão.
E esta complicada teia de circuitos não poderá desenvolver a sua plena potência senão quando o seu mecanismo químico e elétrico estiver suficientemente rodado, isto é, aos quinze ou dezesseis anos, idade da plenitude da inteligência abstrata. Isto é tão certo que, passada essa idade, os especialistas em psicometria começam a preocupar-se com os estudantes, já que o inevitável envelhecimento começa aos vinte.
E que dizer das inexplicáveis modificações que, em cada dia, o próprio exercício do pensamento necessariamente acarreta? Quantas destas minúsculas retificações químicas ou anatômicas nesta imensa rede pensante são necessárias para definir finalmente o caráter, a experiência, ou o prêmio de consolação que nos outorga o tempo passado? Quanto tempo é necessário para fazer um homem?
Napoleão dizia que são precisos vinte anos. Um filósofo diria: pelo menos uma vida inteira... e depois a eternidade, acrescenta o cristão, unindo-se desta forma ao tempo do biólogo.
Através do longo rodeio de uma paciente observação, o médico volta a descobrir uma verdade evidente que a linguagem comum reconheceu sempre: o homem nunca está terminado.
André Luiz 17:09(1½ horas atrás) Terminado o Pequeno Polegar que se faz criança de peito? Terminado o escolar que se faz adulto? E o próprio adulto estará terminado, quando persiste ainda no seu próprio devir? Dizer que um homem está "terminado" não é a condenação mais grave? Quando recebe o golpe de graça, não se diz que o "acabaram"?
Só se pode julgar aquilo que já se realizou, com base nas provas produzidas; e o julgamento conduz à sanção: recompensa ou castigo, conforme o exija a justiça. Mas quem pode arrogar-se o direito de julgar a própria inocência?
Condenar um feto pelo futuro, é deixar de ver que o homem está já aí, e que só lhe falta acordar.
Pretender que o sono da existência obscura no seio da mãe não é o sono de um homem é um erro de método. Pois se todos os raciocínios não podem comover, se toda a biologia moderna parece insuficiente, se até se rejeitassem átomos e moléculas, e se mesmo tudo isso não pudesse convencer-nos, um só fato o poderia. Basta que esperemos algum tempo.
Isso que tomais por uma mórula informe dir-vos-á um dia o que era, convertendo-se, como vós mesmos, num homem.
E a experiência é fiel. Nada de parecido aconteceria se tivéssemos predito um acontecimento semelhante a propósito de uma célula de um tumor ou mesmo de um óvulo de chimpanzé.
Jérôme Lejeune
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: Lei que descriminaliza o aborto é aprovada em Portugal
videomaker escreveu:QUANDO ESTÁ TERMINADO O HOMEM?
Resta ver a qualidade mais especificamente humana, aquela que distingue o homem de todos os animais, a inteligência. Quando aparece? Aos seis dias, aos seis meses, aos seis anos ou mais tarde?
Responder com uma só palavra não teria sentido algum; mas podemos, sim, distinguir as etapas do órgão da inteligência, que é acessível à observação.
O cérebro está no seu lugar passados dois meses, mas serão necessários os nove meses completos para que se constituam totalmente os seus dez milhões de células. Na criança que nasce, está então acabado o cérebro? Não. As inúmeras conexões que unem cada célula, por milhares de contactos, a todas as outras, não se estabelecerão totalmente senão aos seis ou sete anos de idade - o que corresponde à idade da razão.
E esta complicada teia de circuitos não poderá desenvolver a sua plena potência senão quando o seu mecanismo químico e elétrico estiver suficientemente rodado, isto é, aos quinze ou dezesseis anos, idade da plenitude da inteligência abstrata. Isto é tão certo que, passada essa idade, os especialistas em psicometria começam a preocupar-se com os estudantes, já que o inevitável envelhecimento começa aos vinte.
E que dizer das inexplicáveis modificações que, em cada dia, o próprio exercício do pensamento necessariamente acarreta? Quantas destas minúsculas retificações químicas ou anatômicas nesta imensa rede pensante são necessárias para definir finalmente o caráter, a experiência, ou o prêmio de consolação que nos outorga o tempo passado? Quanto tempo é necessário para fazer um homem?
Napoleão dizia que são precisos vinte anos. Um filósofo diria: pelo menos uma vida inteira... e depois a eternidade, acrescenta o cristão, unindo-se desta forma ao tempo do biólogo.
Através do longo rodeio de uma paciente observação, o médico volta a descobrir uma verdade evidente que a linguagem comum reconheceu sempre: o homem nunca está terminado.
André Luiz 17:09(1½ horas atrás) Terminado o Pequeno Polegar que se faz criança de peito? Terminado o escolar que se faz adulto? E o próprio adulto estará terminado, quando persiste ainda no seu próprio devir? Dizer que um homem está "terminado" não é a condenação mais grave? Quando recebe o golpe de graça, não se diz que o "acabaram"?
Só se pode julgar aquilo que já se realizou, com base nas provas produzidas; e o julgamento conduz à sanção: recompensa ou castigo, conforme o exija a justiça. Mas quem pode arrogar-se o direito de julgar a própria inocência?
Condenar um feto pelo futuro, é deixar de ver que o homem está já aí, e que só lhe falta acordar.
Pretender que o sono da existência obscura no seio da mãe não é o sono de um homem é um erro de método. Pois se todos os raciocínios não podem comover, se toda a biologia moderna parece insuficiente, se até se rejeitassem átomos e moléculas, e se mesmo tudo isso não pudesse convencer-nos, um só fato o poderia. Basta que esperemos algum tempo.
Isso que tomais por uma mórula informe dir-vos-á um dia o que era, convertendo-se, como vós mesmos, num homem.
E a experiência é fiel. Nada de parecido aconteceria se tivéssemos predito um acontecimento semelhante a propósito de uma célula de um tumor ou mesmo de um óvulo de chimpanzé.
Jérôme Lejeune
E?