André escreveu:1)Não é uma mera discussão opinativa. Muitas vezes as evidencias apontam apenas para (...)
Esses estudos podem ser questionados como o de Kinsey, que teve seus dados revisados. E podem ser sim rigorosos mas de forma alguma suas conclusões são absolutas.
Então estamos de acordo, eu não espero que sejam dadas respostas claras, apenas pretendo que se compreenda que as "explicações", tratam de "possibilidades" e contém o fator subjetividade.
André escreveu:2)Todas as ciências tem um grau de subjetividade as humanas têm mais (O grau do observador do objeto ou inserido já coloca isso). Isso não as invalida. Outra física é ciência aproximada não exata.
ótimo, perfeito, é difícil alguém admitir isso em ciência.
Digo mais, as ciências mais objetivas o são em alguns níveis de profundidade (depende da ciência e do objeto de estudo), mas a maioria atinge alguns pontos onde tratam apenas de teorias ou mesmo bases em hipóteses filosóficas, por exemplo, questiona-se em termos materialistas e buscam teorias partindo desse ponto de vista, que pode ser mais testado e investigado de forma objetiva.
André escreveu:Sociologia pode sim seguir um método científico, e eu posso atestar que trabalhos históricos seguem. Porém ciência não é sinônimo de certeza inexorável. O que a ciência faz é apontar explicações,com base em evidencias, das mais variadas, se for sustentável, e não se conseguir derrubar, tal explicação se torna válida. Isso não significa que seja absoluta pois é inteiramente comum em todas as ciências o conhecimento sobre algo ser aperfeiçoado, em momentos modificado, e em momentos totalmente alterado.
Sim eu sei disso, mas a maioria não sabe.
Não é difícil ver explicações de sociólogos indo contra explicações de psicólogos, eu só alerto para uma maior subjetividade nessas ciências e, para o fato de que as explicações aceitas, muitas vezes já encontram concorrência na própria filosofia, mesmo que essa não seja conciderada ciência, muitas vezes acerta mais que a explicação das ciências.
Eu acho interessante, por exemplo, ver um filosofo como Camus falando de forma MUITO mais acertada, sobre algo que na psicologia classificam como uma doença mental chamada fobia social.
Segundo a psicologia, isso é uma doença que afeta algumas poucas pessoas, segundo Camus, é parte do comportamento humano e afeta todos nós.
Se você vai discutir uso com um leigo ou mesmo com alguns psicólogos, vão apelar para o termos como "ciência" e conhecimento cientifico... Ainda dizem coisas como: "Então os psicólogos estão todos errados?, psicologia é ciência, filosofia é opinião de alguém que não entendi do assunto".
A palavra "ciência" coloca um peso muito grande na mente das pessoas, isso inclusive atrapalha o raciocínio.
Me desculpem os psicólogos, mas o filosofo acertou... não posso fazer nada.
Isso não é difícil de ocorrer nessas ciências, é necessário aqui uma atitude mais moderada e menos passional.
André escreveu:3)Pode se ser cientifico e tratar de coisas extremamente subjetivas, a analise, os paradigmas utilizados são subjetivos por natureza. Nem por isso deixam de ser científicos. O relevante é a resposta para simples pergunta "Resiste a crítica?" se sim agrega conhecimento, se não é descartável. Como uma explicação pode ser longa e ter vários elementos é possível separar os válidos dos descartáveis.
Se tem charlatões que falam sobre coisas que existe muita especulação tirando conclusões para eles definitivas esses não estão fazendo ciência.
Sim, concordamos com tudo, talvez eu só tenha um ceticismo um pouco maior quando lido com essas ciências.
De fato eu sou mais cético que a maioria em relação a todas as ciências (mesmo as mais objetivas), não me agrada a fé (confiança) nas ciências.