O segundo texto que o Tranca-ruas postou, tirado do site
http://www.metas.com.br/add/add.htm , na verdade é um dos capítulos do livro Transforme seu cérebro, transforme sua vida, do doutor Daniel Amen. Um excelente livro. Muito bom mesmo. Não trata apenas de DDA, mas de todos os distúrbios mais comuns.
Alenônimo escreveu:DDA, ou Distúrbio do Déficit de Atenção é uma doença que se caracteriza por problemas no controle do hormônio serotonina no cérebro que faz a pessoa se comportar das seguintes maneiras:
- Ela não presta muita atenção em nada e é extremamente distraída. Praticamente vive no mundo da Lua.
- Ela não consegue se concentrar em nenhuma tarefa por muito tempo, mesmo que esta tarefa lhe seja de interesse.
- Ela não consegue ler ou esperar por muito tempo, ou não consegue terminar um livro, por exemplo.
- Ela passa muita raiva e até não consegue fazer qualquer tarefa em que sofra algum tipo de pressão para acabá-la. Geralmente quem tem essa doença não pára em qualquer emprego por muito tempo ou não acaba nenhuma faculdade.
- Essa pessoa tende a geralmente ser muito agitada (Hiperatividade) ou muito explosiva (Impulsividade).
- Essa doença se manifesta na grande maioria dos casos desde o nascimento e as crianças geralmente são conhecidas por ser extremamente arteiras e levadas (Hiperatividade) ou extremamente isoladas (Impulsividade).
- Costuma vir com alguns outros comportamentos ou doenças congênitas como depressão, distimia, isolamento social e até criatividade excessiva.
Basicamente isso… Outros sinônimos para essa doença são
Transtorno do Déficit de Atenção (TDA),
TDA com Hiperatividade (TDA-H ou TDAH) e
TDA com Impulsividade (TDA-I). O tratamento geralmente é feito com um remédio
estimulante como a
Ritalina (estranhamente se usa estimulante, mesmo que a criança seja hiperativa pois acontece do uso de calmantes e anti-depressivos possuírem o efeito de piorar os sintomas).
O tratamento é mais proveitoso se feito com um
neurologista e com o paciente ainda criança, e esta doença geralmente é hereditária. É bom, na suspeita da doença, procurar comparar os sintomas com o de sites como o
http://www.tdah.org.br/ e procurar um neurologista especializado na área. A doença em sí não traz problemas de saúde nenhum mas o tratamento ajuda a pessoa a resolver esses sintomas e aumentar a qualidade de vida da pessoa.
O site da ABDA, citado acima, é muito bom. É um dos melhores sobre o assunto. Mas, sinceramente, eu não gostei dessa descrição não. É genérica e inexata. Não concordo muito, por exemplo, com a afirmação de que um DDA não consegue prestar atenção mesmo naquilo que lhe desperta interesse. Isso contraria todas as outras fontes, bem como a minha experiência pessoal. Há textos bem melhores, no próprio site.
Não sei se a situação ainda continua a mesma, mas havia muita informação ruim sobre o DDA na internet. Informações defasadas. O conceito atual de DDA é bastante recente, tem menos de 10 anos. As novas pesquisas demoliram muitos conceitos antigos, que ficaram ultrapassados. Qualquer site que considere DDA e hiperatividade como sinônimos deve ser descartado imediatamente.
Se alguém tiver interesse em se aprofundar sobre o DDA, eu sugiro a seguinte seqüência:
1) Ler no site
http://www.mentalhelp.com.br toda a seção sobre esse distúrbio. O site Mentalhelp é excelente, e pode ser usado como leitura de partida para qualquer distúrbio psiquiátrico que se queira pesquisar. Sugiro enfaticamente como primeira leitura. A leitura desse site é muito instrutiva.
Para alguém que é apenas um curioso, a leitura do site Mentalhelp já seria suficiente. Mas se a pessoa desconfia que pode ter esse problema, ou algum parente, então poderia continuar assim:
2) Ler todo o site da ABDA,
http://www.tdah.org.br .
3) Ler o site
http://www.universotdah.com.br e fazer todos os testes.
4) Se ainda quiser continuar a pesquisar na internet, consultar os demais sites apontados na seção de links do site Mentalhelp.
http://www.mentalhelp.com.br/dda_ADHD_links.htm
5) Comprar e ler o livro Transforme seu cérebro, transforme sua vida, do Dr. Daniel G. Amen, Editora Mercuryo.
6) Comprar e ler o livro Mentes Inquietas, de Ana Beatriz G. Silva, Editora Gente.
Este último livro têm uma visão bastante peculiar sobre o assunto. Não encara o DDA como uma doença, embora reconheça os males que ela causa, mas como um modo especial de funcionamento cerebral. Por isso a autora usa com freqüência a expressão modo de funcionamento DDA.
Os demais livros sobre o tema eu não conheço. Só posso recomendar esses dois. Ambos são ótimos.