Olavo de Carvalho morre aos 59 anos

[Spitfire]

Acento nem no

vai.

[Anna]

Que porra é essa? O ódio é tão grande assim, para desejarem a morte de uma pessoa somente por discordarem de suas idéias? Olavo está certo mesmo, é psicótico o ódio que nutrem por ele e por outros pensadores de direita. Fez muito bem de fugir desse país dominado pela esquerda criminosa.

Eu não tenho ódio do Olavo tão pouco sou esquerdista. Simplemente, não sou hipócrita a ponto de dizer "oh, pobre Olavo que pena que partiu!" quando o acho um perigo e detesto profundamente o poder de voz que ele possui. Acho sinceramente muito bom para a sociedade que pessoas como ele parem de produzir asneiras. Seria hipócrita lamentar que esta forma seja através de sua morte. Não estou nem aí pra morte dele, se morrer pra mim é menos um. O fato de morrer não apaga aquilo que pensei até aqui e semopre afirmei sobre ele.

Senti muito,e de verdade a morte do Bussunda, que sempre adorei, agora Olavo... ah, se for já vai tarde. Abaixo a hipocrisia e a falsidade.

[user f.k.a. Cabeção]

Eu não tenho ódio do Olavo.[/orange]

Anna, você pode até não odiá-lo, mas o resto da sua resposta não parece condizer com isso.

[Anna]

Eu não tenho ódio do Olavo.[/orange]

Anna, você pode até não odiá-lo, mas o resto da sua resposta dá a entender o exato oposto.

Discordo! acho que vc deveria ler de novo. Eu não concordo com o que ele escreve, e especialmente sobre criacionismo, portanto nunca tive nenhum tipo de simpatia por ele e acho que criaturas assim produzem caquinhas as quais não precisamos, portanto se for parado, mesmo por motivo de morte, não estou nem aí, e pra mim é bom.

Isso não é ódio, mas a sociedade empurra seus valores, assim a maioria de nós está tão impregnada de falsidade e de hipocrisia que aparentemente confundem sinceridade com ódio e falta de caráter.

[Samael]

Voa Olavo, voa!

[Anna]

Voa Olavo, voa!

Teremos que aturar suas merdas serem defendidas por Sodrés por muito tempo!

[rapha...]

(...) Vizinho ouviram gritos de Olavo na madrugada de anteontem para ontem , e relatam que ele gritava (...)

Só há um caso onde se possa usar a letra "e" após uma vírgula. É quando o sujeito anterior ao "e" é diferente daquele que vem adiante. Não é o caso no período acima.

[Samael]

Voa Olavo, voa!

Teremos que aturar suas merdas serem defendidas por Sodrés por muito tempo!

Acho que um Olavo nunca gostaria de um Sodré como discípulo.

[Anna]

Voa Olavo, voa!

Teremos que aturar suas merdas serem defendidas por Sodrés por muito tempo!

Acho que um Olavo nunca gostaria de um Sodré como discípulo.

Que ótimo! Pois ele nada pode fazer, Sodrés o amam. Vai vendo...

[Aurelio Moraes]

(...) Vizinho ouviram gritos de Olavo na madrugada de anteontem para ontem , e relatam que ele gritava (...)

Só há um caso onde se possa usar a letra "e" após uma vírgula. É quando o sujeito anterior ao "e" é diferente daquele que vem adiante. Não é o caso no período acima.

Cocada Mole de Maracujá
Receita indicada por: Atacir Latufe Garcia
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Tipo de Culinária: Culinária Popular
Categoria: Doces
Subcategorias: Docinhos / quitandas
Rendimento: 20 porções

Ingredientes

- 2 copo(s) de suco de maracujá
- 1 kg de côco ralado(s)
- 2 colher(es) (sopa) de glucose de milho
- 2 lata(s) de leite condensado
- 1 kg de açúcar União

Modo de preparo
Coloque na panela o suco em fogo baixo, com o açúcar; dissolvendo-o completamente.
A seguir, acrescente o coco ralado, mexa por 5 minutos e adicione o leite condensado e mexa por 10 a 15 minutos.
Em seguida retire do fogo, coloque o creme em um refratário, e enfeite com a polpa de maracujá.

[user f.k.a. Cabeção]

Anna, eu não tenho como avaliar os reais sentimentos que você possa ter por alguém, só o que você escreveu aqui no fórum.

Não que eu tenha pego exatamente o que você quis dizer, até por isso eu afirmei que "dava a entende".

E, realmente, quando se "detesta profundamente o poder de voz de uma pessoa", quando achamos que aquela pessoa é "um perigo", e achar que a morte de uma pessoa seria boa para a sociedade, já que faria essa pessoa se calar, pode muito bem ser tido como um discurso de ódio.

Tudo bem, se não foi exatamente isso que você quis dizer, o que eu estou dizendo é aquilo que você passou.

Eu tenho certeza que que você é talentosa o suficiente para refutar toda a argumentação de Olavo de Carvalho sobre a teoria da evolução sem precisar dar a impressão de que o odeia (ou despreza). Basta colocar os fatos, sem mencionar a pessoa dele.

Digo isso porque conhecendo um pouco do estilo de debate de Olavo de Carvalho, sei que ele "derrota" muitos especialistas fazendo com que o debate convirja para troca de acusações e desmoralização do adversário, coisa que ele é extremamente competente em fazer, muito mais do que em dar pitacos sobre evolução das espécies.

Atacá-lo, chamá-lo de ignorante, que só escreve "cacas", é tudo que ele quer, irritar o interlocutor, para que dali, ele administre, pois domina perfeitamente "A arte de insultar" e "Como vencer um debate sem ter razão"...

[Samael]

Cabeça, fui comprar "A arte de insultar" e o prefácio era justamente do dito cujo.

E olha que faz alguns anos que eu não curto o Schopp...

[user f.k.a. Cabeção]

Cabeça, fui comprar "A arte de insultar" e o prefácio era justamente do dito cujo.

E olha que faz alguns anos que eu não curto o Schopp...

O livro "Como vencer um debate sem precisar ter razão" também foi traduzido por ele.

[Samael]

Cabeça, fui comprar "A arte de insultar" e o prefácio era justamente do dito cujo.

E olha que faz alguns anos que eu não curto o Schopp...

O livro "Como vencer um debate sem precisar ter razão" também foi traduzido por ele.

É uma boa oportunidade que eu tenho de avaliar o Olavo enquanto filósofo (não que sejam lá obras extremamente interessantes ou que necessitem de alguma grande erudição), mas, de qualquer forma, são obras que fogem ao simples debate político mais parcial.

Vou aproveitar a oportunidade. Obrigado pelo aviso.

[user f.k.a. Cabeção]

Na verdade, esse título é do próprio Olavo de Carvalho, no livro em que ele abre e comenta a obra original de Arthur Schoppenhauer, Dialética Erística. Trata-se sobre tudo da diferenciação entre a ciência retórica e os estratagemas erísticos, constantemente confundidos.

O nome do livro é "Como vencer debates sem precisar ter razão. A Dialética Erística de Arthur Schoppenhauer".

[Acauan]

Que porra é essa? O ódio é tão grande assim, para desejarem a morte de uma pessoa somente por discordarem de suas idéias? Olavo está certo mesmo, é psicótico o ódio que nutrem por ele e por outros pensadores de direita. Fez muito bem de fugir desse país dominado pela esquerda criminosa.

Vejamos quem tem ódio de pessoas que discordam de suas idéias:

"O enxugamento ideológico, eliminando atritos que antes limitavam seus movimentos, permitiu que seu raio de ação se estendesse ad infinitum , irmanando comunistas, socialistas, “progressistas” de toda sorte, ateístas e secularistas em geral, militantes gays e black power , radicais muçulmanos, neonazistas, revisores do Holocausto, feministas, abortistas, narcotraficantes e, por fim, nacionalistas de direita (fascistas, para dizer o português claro) do Terceiro Mundo.

Que raio de “sociedade melhor” poderia surgir desse melting pot de tudo o que não presta -- eis uma pergunta que pessoas educadas não fazem."

Palhaçada Total, Olavo de Carvalho, Jornal do Brasil de 19 de janeiro de 2006.

Ou seja, para Olavo de Carvalho "ateístas e secularistas em geral" podem ser colocados no mesmo saco que neo-nazistas e narcotraficantes, igualados como parte do tudo que não presta.

A partir daí podemos considerar que qualquer ateísta ou secularista que simpatizasse pessoalmente com Olavo de Carvalho é que merece a qualificação de psicótico.

No mais, O.C. não esconde de ninguém suas propostas de calar a voz de quem não pensa como ele.
Se duvida, leia:

"Os mentores e autores da campanha anti-religiosa universal sabem perfeitamente que estão mentindo. Não precisam ser avisados disso. Precisam é ser detidos, desprovidos de seus meios de agressão, reduzidos à impotência e tornados inofensivos como tigres empalhados."
A guerra contra as religiões, Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 23 de janeiro de 2006]

Propor que os que tem outra opinião sejam reduzidos a tigres empalhados é uma metáfora que pode ser entendida de muitas formas. Nenhuma delas boa.
Quem conseguiu enxergar uma ameaça implícita no texto acima não deve estar paranóico.
Notem que Olavo de Carvalho não prega que as idéias anti-religiosas devem ser combatidas com o uso da liberdade de expressão, no debate aberto e democrático, de modo que em sendo mesmo melhores as idéias que defende, estas sairiam vitoriosas e se provariam superiores por si só.

É assim que democracias funcionam.
Mas Olavo de Carvalho não acredita na democracia, pelo menos na democracia laica ocidental, que considera uma criação da Maçonaria, que, segundo ele, substituiu a igreja como poder moderador no Ocidente. Idéia explicitamente defendida por ele em "O Jardim das Aflições", capítulo IX, A Religião do Império.

Quem apresenta Olavo de Carvalho como um coitadinho injustamente criticado por seus opositores, devia ler com mais atenção o que ele escreve.
Ou apenas ler o que ele escreve.

[Anna]

Anna, eu não tenho como avaliar os reais sentimentos que você possa ter por alguém, só o que você escreveu aqui no fórum.

Não que eu tenha pego exatamente o que você quis dizer, até por isso eu afirmei que "dava a entende".

E, realmente, quando se "detesta profundamente o poder de voz de uma pessoa", quando achamos que aquela pessoa é "um perigo", e achar que a morte de uma pessoa seria boa para a sociedade, já que faria essa pessoa se calar, pode muito bem ser tido como um discurso de ódio.

Tudo bem, se não foi exatamente isso que você quis dizer, o que eu estou dizendo é aquilo que você passou.

Eu tenho certeza que que você é talentosa o suficiente para refutar toda a argumentação de Olavo de Carvalho sobre a teoria da evolução sem precisar dar a impressão de que o odeia (ou despreza). Basta colocar os fatos, sem mencionar a pessoa dele.

Digo isso porque conhecendo um pouco do estilo de debate de Olavo de Carvalho, sei que ele "derrota" muitos especialistas fazendo com que o debate convirja para troca de acusações e desmoralização do adversário, coisa que ele é extremamente competente em fazer, muito mais do que em dar pitacos sobre evolução das espécies.

Atacá-lo, chamá-lo de ignorante, que só escreve "cacas", é tudo que ele quer, irritar o interlocutor, para que dali, ele administre, pois domina perfeitamente "A arte de insultar" e "Como vencer um debate sem ter razão"...

Cabecinha,

Eu cansei de refutar o Olavão juntamente com os excelentes debatedores do extinto fórum STR e fui treinada na academia para manter-me "no salto" quando em confronto público de idéias científicas.

Só que aqui não estou em confronto intelectual com Olavo ou seus textos criacionistas, estou sendo sincera acerca de um fato como pessoa. Eu sinceramente não estou nem aí pra morte do Olavo. E sua ausência da face da Terra a meu ver seria positiva. Infelizmente toda vez que somos sinceros quanto a essas questões diante da morte de alguém esbarramos nos conceitos passados a nós por uma sociedade cristã, nossa cultura. Onde devemos omitir nossos pensamentos em condições de morte, por um respeito que se não existe, não é respeito é hipocrisia. Eu não respeito o Olavo, e não concordo com suas idéias, e acho que o que ele escreve em defesa do criacionismo é caca, é feio, é desprovido de lógica, isso é uma verdade para mim, não posso dizer o oposto aqui pelo fato de sua suposta morte, se não estaria mentindo, entranto não sou obrigada a dizer isso em um debate intelectual.

Não posso de maneira hipócrita fingir um respeito que não possuo, ou lamentar a ausência de quem acho que seja melhor ausente. Para odiar Olavo eu deveria sentir raiva dele, e não sinto, porém não posso dizer que gosto do cara ou o respeito. Ao contrário, pelos motivos citados acima e já debatidos, julgo que devo sincera e fiel aos meus princípios mesmo que seja diante de sua morte, e assumir que não o respeito, nunca simpatizei com sua forma arrogante e pobre de combater ciência e suas idéias, não acho que fará falta, tão pouco fariam suas idéias criacionistas, e acho que sua morte me beneficia a medida que não terei mais que ler e gastar tempo refutando o que julgo ser uma bela porcaria em defesa do crianionismo.

Isso não é ódio nem deve ser usada para avaliar minha capacidade, ou ausência dela, em refutar Olavo, esta deve ser medida em um tópico onde eu esteja debatendo textos criacionistas de Olavo e não dando minha opinião sobre sua morte e ausência do planeta, são coisas bem diferentes.

[Anna]

Que porra é essa? O ódio é tão grande assim, para desejarem a morte de uma pessoa somente por discordarem de suas idéias? Olavo está certo mesmo, é psicótico o ódio que nutrem por ele e por outros pensadores de direita. Fez muito bem de fugir desse país dominado pela esquerda criminosa.

Vejamos quem tem ódio de pessoas que discordam de suas idéias:

"O enxugamento ideológico, eliminando atritos que antes limitavam seus movimentos, permitiu que seu raio de ação se estendesse ad infinitum , irmanando comunistas, socialistas, “progressistas” de toda sorte, ateístas e secularistas em geral, militantes gays e black power , radicais muçulmanos, neonazistas, revisores do Holocausto, feministas, abortistas, narcotraficantes e, por fim, nacionalistas de direita (fascistas, para dizer o português claro) do Terceiro Mundo.

Que raio de “sociedade melhor” poderia surgir desse melting pot de tudo o que não presta -- eis uma pergunta que pessoas educadas não fazem."

Palhaçada Total, Olavo de Carvalho, Jornal do Brasil de 19 de janeiro de 2006.

Ou seja, para Olavo de Carvalho "ateístas e secularistas em geral" podem ser colocados no mesmo saco que neo-nazistas e narcotraficantes, igualados como parte do tudo que não presta.

A partir daí podemos considerar que qualquer ateísta ou secularista que simpatizasse pessoalmente com Olavo de Carvalho é que merece a qualificação de psicótico.

No mais, O.C. não esconde de ninguém suas propostas de calar a voz de quem não pensa como ele.
Se duvida, leia:

"Os mentores e autores da campanha anti-religiosa universal sabem perfeitamente que estão mentindo. Não precisam ser avisados disso. Precisam é ser detidos, desprovidos de seus meios de agressão, reduzidos à impotência e tornados inofensivos como tigres empalhados."
A guerra contra as religiões, Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 23 de janeiro de 2006]

Propor que os que tem outra opinião sejam reduzidos a tigres empalhados é uma metáfora que pode ser entendida de muitas formas. Nenhuma delas boa.
Quem conseguiu enxergar uma ameaça implícita no texto acima não deve estar paranóico.
Notem que Olavo de Carvalho não prega que as idéias anti-religiosas devem ser combatidas com o uso da liberdade de expressão, no debate aberto e democrático, de modo que em sendo mesmo melhores as idéias que defende, estas sairiam vitoriosas e se provariam superiores por si só.

É assim que democracias funcionam.
Mas Olavo de Carvalho não acredita na democracia, pelo menos na democracia laica ocidental, que considera uma criação da Maçonaria, que, segundo ele, substituiu a igreja como poder moderador no Ocidente. Idéia explicitamente defendida por ele em "O Jardim das Aflições", capítulo IX, A Religião do Império.

Quem apresenta Olavo de Carvalho como um coitadinho injustamente criticado por seus opositores, devia ler com mais atenção o que ele escreve.
Ou apenas ler o que ele escreve.

É impossível concordar que o Olavo é um pobre coitado e lamentar sua suposta morte. Não há nada nas opiniões explícitas de Olavo de Carvalho que me faria sentir uma nesga de simpatia, ou me fizesse omitir o quanto ele é ruim para a sociedade e o quanto não fariam falta seus textos nocivos, mesmo que o tenha que fazer diante de sua morte.

[o anátema]

acho que a morte do O de C seria ruim.... daria aquela pequena elevação de status pós-morte... um monte de fãs lamentando, menos gente se colocando a criticar, porque, afinal, o coitado morreu e não pode se defender, tem que se respeitar os mortos porque senão podem puxar nosso pé, etc... falarão dos textos dele com saudosismo e acaba até servindo para atrair mais fãs, quando divulgado como o "o saudoso último grande filósofo defensor do direitismo no Brasil, contra a tirania e incompetência esquerdista, defensor irredutível da vida...." ou qualquer outra puxa-saquice desse tipo...

[Acauan]

É impossível concordar que o Olavo é um pobre coitado e lamentar sua suposta morte. Não há nada nas opiniões explícitas de Olavo de Carvalho que me faria sentir uma nesga de simpatia, ou me fizesse omitir o quanto ele é ruim para a sociedade e o quanto não fariam falta seus textos nocivos, mesmo que o tenha que fazer diante de sua morte.

Eu distinguo o Olavo de Carvalho filósofo e crítico cultural do Olavo de Carvalho militante político.
Ele próprio não.
Mesmo um livro rico em informações sobre a história da cultura ocidental como O Jardim das Aflições é contaminado pelas obsessões do autor, que entre uma e outra explanação brilhante sobre o epicurismo ou os significados simbólicos do cristianismo, abre parênteses para chamar o Betinho (o da campanha contra a fome) de oportunista canalha (ou coisa parecida) porque ele era esquerdista e defender Edir Macedo, porque lidera o que seria uma igreja cristã.

O estranho é que Olavo de Carvalho defendeu Edir Macedo com o argumento de que nenhuma das acusações contra o auto-proclamado bispo o levaram à condenação na justiça, o que não o impediu de mostrar Herbert de Souza como um vigarista, mesmo não existindo sequer acusações contra ele.

Nos últimos tempos, Olavo de Carvalho assumiu de vez a idéia messiânica que tem de si próprio, como o herói solitário que tenta salvar uma nação de imbecis (nós) da ameaça do Fóro de São Paulo.

No mais acho Olavo de Carvalho nocivo aos interesses da própria direita, pelo menos da direita liberal, muito melhor representada ontem por Roberto Campos e hoje pelo jornalista João Mellão e por Guilherme Afif Domingos.
O discurso anti-comunista dele faz sucesso entre estudantes de filosofia deslumbrados, adolescentes e jovens em busca de uma causa perdida para defender, não importa qual, saudosistas do regime militar e gente normal que acredita que o Brasil não tem mais jeito e apostam suas esperanças em O.C. e naquela turminha do Mídia Sem Máscara.

Mesmo que haja verdades em muitas comentários de Olavo de Carvalho, ele já deu provas suficientes de que julga pessoas pelo grupo em que as classifica, não como indivíduos, em flagrante contradição com muita coisa que ele próprio prega.

[Capitão América]

Que porra é essa? O ódio é tão grande assim, para desejarem a morte de uma pessoa somente por discordarem de suas idéias? Olavo está certo mesmo, é psicótico o ódio que nutrem por ele e por outros pensadores de direita. Fez muito bem de fugir desse país dominado pela esquerda criminosa.

Vejamos quem tem ódio de pessoas que discordam de suas idéias:

"O enxugamento ideológico, eliminando atritos que antes limitavam seus movimentos, permitiu que seu raio de ação se estendesse ad infinitum , irmanando comunistas, socialistas, “progressistas” de toda sorte, ateístas e secularistas em geral, militantes gays e black power , radicais muçulmanos, neonazistas, revisores do Holocausto, feministas, abortistas, narcotraficantes e, por fim, nacionalistas de direita (fascistas, para dizer o português claro) do Terceiro Mundo.

Que raio de “sociedade melhor” poderia surgir desse melting pot de tudo o que não presta -- eis uma pergunta que pessoas educadas não fazem."

Palhaçada Total, Olavo de Carvalho, Jornal do Brasil de 19 de janeiro de 2006.

Ou seja, para Olavo de Carvalho "ateístas e secularistas em geral" podem ser colocados no mesmo saco que neo-nazistas e narcotraficantes, igualados como parte do tudo que não presta.

Onde está o ódio? Como podemos ver nesse texto, em nenhuma parte Olavo se dirige de forma violenta aos alvos de sua crítica. Bem ao contrário dos que pertencem ao grupinho citado no texto acima.

A partir daí podemos considerar que qualquer ateísta ou secularista que simpatizasse pessoalmente com Olavo de Carvalho é que merece a qualificação de psicótico.

Olavo critica o ateísmo militante, que é tão intolerante quanto o mais radical islamofascismo.

No mais, O.C. não esconde de ninguém suas propostas de calar a voz de quem não pensa como ele.
Se duvida, leia:

"Os mentores e autores da campanha anti-religiosa universal sabem perfeitamente que estão mentindo. Não precisam ser avisados disso. Precisam é ser detidos, desprovidos de seus meios de agressão, reduzidos à impotência e tornados inofensivos como tigres empalhados."
A guerra contra as religiões, Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 23 de janeiro de 2006]

A religião, como uma liberdade fundamental de todo cidadão, deve ser de livre manifestação, assim respeitando os valores democráticos. Pessoas e instituições religiosas devem ser protegidas de qualquer ação anti-religiosa. Como Olavo disse no trecho acima, qualquer um que se manifeste contra as liberdades religiosas, deve ser detido e, inclusive, condenado à penas severas, como mandam os valores da democracia.

Deve-se calar a voz de quem é contra a tolerância, contra a liberdade e os bons valores. Algum problema com isso?

Propor que os que tem outra opinião sejam reduzidos a tigres empalhados é uma metáfora que pode ser entendida de muitas formas. Nenhuma delas boa.
Quem conseguiu enxergar uma ameaça implícita no texto acima não deve estar paranóico.

Não deve, é paranóico.

Notem que Olavo de Carvalho não prega que as idéias anti-religiosas devem ser combatidas com o uso da liberdade de expressão, no debate aberto e democrático, de modo que em sendo mesmo melhores as idéias que defende, estas sairiam vitoriosas e se provariam superiores por si só.

Calúnia. Poderia provar essa sua afirmação?

É assim que democracias funcionam.

Afirmando que "Religião é Veneno"? É assim?

Mas Olavo de Carvalho não acredita na democracia, pelo menos na democracia laica ocidental, que considera uma criação da Maçonaria, que, segundo ele, substituiu a igreja como poder moderador no Ocidente. Idéia explicitamente defendida por ele em "O Jardim das Aflições", capítulo IX, A Religião do Império.

Algum problema? É a opinião dele. Existem diversas formas de democracia. A democracia ocidental nunca foi laica, desde seu início é fundada em valores cristãos. Já leu a Constituição norte-americana?

A única "democracia" laica que existiu foi responsável por mais de 100 milhões de mortos. Resultado do anti-cristianismo ateísta instríseco às "democracias" socialistas.

Quem apresenta Olavo de Carvalho como um coitadinho injustamente criticado por seus opositores, devia ler com mais atenção o que ele escreve.
Ou apenas ler o que ele escreve.

Ele incomoda seus opositores, o que é sinal de que reconhecem muitas de suas qualidades e, em troca, reagem não com argumentos, mas com truculências e escánio pueril.

[Washington]

Capitão América, aceite a recomendação do Acauam e leia os escritos de OC.

O cara é um direitista maluco e cria uma diversão acerca do que é o liberalismo, prejudicando, e muito, o entedimento do mesmo.

Ele ataca a esquerda, mas o ataque é tão destrambelhado que fica prejudicado, os esquerdistas somente precisam apontar e dizer: "viram só, é este o nível da oposição."

[Capitão América]

Não concordo com todas as idéias de Olavo. Algumas coisas que diz considero óbvias, outras geniais, outras ridículas. Mas afinal, o que justifica o conteúdo desse tópico?

[Samael]

Não concordo com todas as idéias de Olavo. Algumas coisas que diz considero óbvias, outras geniais, outras ridículas. Mas afinal, o que justifica o conteúdo desse tópico?

Brincadeira, talvez?

[Anna]

É impossível concordar que o Olavo é um pobre coitado e lamentar sua suposta morte. Não há nada nas opiniões explícitas de Olavo de Carvalho que me faria sentir uma nesga de simpatia, ou me fizesse omitir o quanto ele é ruim para a sociedade e o quanto não fariam falta seus textos nocivos, mesmo que o tenha que fazer diante de sua morte.

Eu distinguo o Olavo de Carvalho filósofo e crítico cultural do Olavo de Carvalho militante político.
Ele próprio não.
Mesmo um livro rico em informações sobre a história da cultura ocidental como O Jardim das Aflições é contaminado pelas obsessões do autor, que entre uma e outra explanação brilhante sobre o epicurismo ou os significados simbólicos do cristianismo, abre parênteses para chamar o Betinho (o da campanha contra a fome) de oportunista canalha (ou coisa parecida) porque ele era esquerdista e defender Edir Macedo, porque lidera o que seria uma igreja cristã.

O estranho é que Olavo de Carvalho defendeu Edir Macedo com o argumento de que nenhuma das acusações contra o auto-proclamado bispo o levaram à condenação na justiça, o que não o impediu de mostrar Herbert de Souza como um vigarista, mesmo não existindo sequer acusações contra ele.

Nos últimos tempos, Olavo de Carvalho assumiu de vez a idéia messiânica que tem de si próprio, como o herói solitário que tenta salvar uma nação de imbecis (nós) da ameaça do Fóro de São Paulo.

No mais acho Olavo de Carvalho nocivo aos interesses da própria direita, pelo menos da direita liberal, muito melhor representada ontem por Roberto Campos e hoje pelo jornalista João Mellão e por Guilherme Afif Domingos.
O discurso anti-comunista dele faz sucesso entre estudantes de filosofia deslumbrados, adolescentes e jovens em busca de uma causa perdida para defender, não importa qual, saudosistas do regime militar e gente normal que acredita que o Brasil não tem mais jeito e apostam suas esperanças em O.C. e naquela turminha do Mídia Sem Máscara.

Mesmo que haja verdades em muitas comentários de Olavo de Carvalho, ele já deu provas suficientes de que julga pessoas pelo grupo em que as classifica, não como indivíduos, em flagrante contradição com muita coisa que ele próprio prega.

Particularmente acho que aquilo que Olavo de Carvalho produziu em filosofia pode até ser bom, eu não conheço o suficiente para falar, tão pouco sou grande conhecedora de filosofia. Mas reunir informações culturais em um livro, como em Jardim das Aflições, é um trabalho de um bom compilador, eu teria que conhecer mais sobre Olavão filósofo para respeita-lo profissionalmente.

Quanto a não simpatizar com a pessoa de Olavão no meu caso é simples de explicar. Não dá pra melhorar a imagem negativa que o Olavão construiu com os textos que me levaram a conhecê-lo. Não posso dissociar as opiniões insanas que Olavão defende em seus textos de sua pessoa, pois elas refletem aquilo que ele defende e pensa, portanto uma parte significativa de sua personalidade. Posso dizer com certeza que não é algo que me agrade. Olavão se pronuncia contra e ataca muitos dos pilares que sustentam minhas posições filosóficas, científicas, além de valores sócio-políticos que julgo importantes. O cara não perde a chance de demonstrar seu preconceito contra grupos que não atendem ao que cristãos julgam ser bom, defende Edir Macedo, chama Betinho de canalha, defende o criacionismo, sugere que sejam burlados pilares básicos de democracia em favor de seus interesses, ou seja, é um bom reacionário. Assumir que ele, como pessoa, merece minha simpatia seria como assumir que Duane Gish, o Papa e certos pastores também são merecedores dela.