Acauan escreveu:André escreveu:E quaisquer críticas que possamos ter a Lênin, e principalmente a Stalin, e eu tenho muitas, a Revolução Russa faz parte das lutas dos trabalhadores. O que foi feito depois com esse poder foi uma calamidade, algo profundamente condenável, em diversos níveis.
É impressionante como alguém pode falar de genocídio com este tom burocrático, como se o assunto fosse a quebra na safra de batatas.
Cem milhões de pessoas mortas é o suficiente para que alguém que ostente os retratos dos assassinos como modelos de líderes seja considerado da mesma laia deles.
Que diria você se os retratos mostrados fossem de Adolf Hitler e Heinrich Himmler.
A participação popular no caso da subida deles ao poder é muito mais verdadeira, já que chegaram lá pelo voto.
Você seria tão burocraticamente tolerante com a exibição de retratos de líderes nazistas em propaganda política quanto foi com a dos genocidas soviéticos?
Eu não preciso repetir que Hitler foi indicado e não eleito ne? Hindenburg nomeou Hitler. Chegou na "legalidade" e os nazistas tiveram votos, mas foi com muita violência e pressão.Respeitando a Constituição de Weimar por isso na legalidade, mas seus métodos foram terríveis e abomináveis, e não foi eleito diretamente, mas sim com muita pressão.
Agora o Nazismo tinha no discurso ódio racial, e violência como estratégia continua. Fora o apoio ,de boa parte, da alta burguesia.
Vc quer que eu demonstre emoção, que eu fique digitando o absurdo nazista, os absurdos do socialismo real. Cara é claro que foram isso é óbvio.
Sobre o retrato, mesmo que Lênin e principalmente Stalin tenham sangue nas mãos e eu não vou negar, negar que foram lideranças de movimentos das lutas dos trabalhadores seria um erro histórico. Sou favorável a rejeição do conteúdo do seu legado, obviamente. Assim como que não se esquecer dos perigos do autoritarismo e centralização de poder. Ver socialismo real no discurso do PT é caso de alucinação, o vídeo apenas narra durante um momento lutas socialistas.
Para que fique claro, o socialismo real é algo repugnante, autoritário e centralizador. Eu estou mais próximo do liberalismo social, do que do socialismo real.
No entanto não rejeito como George Orwell não rejeitava o pensamento do que era o socialismo democrático, pois entendo que a socialização, especialmente do que tange as necessidades básicas, é a grande luta, a ser travada sem guerra, sem violência, mas através dos canais democráticos e do debate, diálogo e desenbocando no exercício do poder.