Abmael coçando o saco

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Samael
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Re: Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por Samael »

Fernando Silva escreveu:Funcionário público não tem direito a greve, já que tem estabilidade no emprego.


Dentro dos rigores da lei, TODOS os funcionários têm direito à greve, se essa respeitar determinados ditames legais, é claro.

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Samael
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Re: Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por Samael »

zencem escreveu:
NeferNeferNefer escreveu:
Abmael escreveu:
NeferNeferNefer escreveu:
zencem escreveu:PS: A greve do Besc, a espelunca que o BB comprou, contempla até impedir o funcionamento de caixa eletrônico.

Os meninos certamente estavam lá na cerimônia da compra, aplaudindo o responsável pela benemerência.


[/b]


PÔ!!! Doeu!!! O Besc não é espelunca. :emoticon11: :emoticon11:
Tá saneadinho, dando lucro... e... pagando o leitinho das cças. Ademais a greve foi só em algumas cidades. Aqui trabalhamos duro, pesadaço na semana dos aposentados, tentando cumprir as metas. :emoticon11: :emoticon11:
E me surpreendo de ver q tem gente q acha que é o bancário (pobre de nós) que ficamos com a CPMF. Caraca!!!! Pagamos igual, e não lucramos NADA com ela.

Abraços



- Pois é Nefer, veja o nível das críticas desse pessoal, pensar que os funcionários públicos ficam com a CPMF é o fim né? - Só faltava essa...


- Se bem que seria ótimo se fosse verdade, pelo menos para mim, os outros que se f...


Abraços,


Outro dia uma cliente perguntou o que é que eu fazia com aquele dinheirinho que sempre ficava na conta dela, a tal da CPMF. Ela achava que ficava comigo. Achei absurdo, e encarei como umas dessas piadas prontas que a vida vai jogando no caminho da gente.
Mas ver esse tipo de observação nesse fórum... :emoticon12: :emoticon12:
Será que ainda temos chance de por a mão nesse dindim? :emoticon12:
E tem outra: Greve não é direito de todo trabalhador?

Abraços


Não!

Pros que não tem estabilidade, não!!! :emoticon9:


Engraçado, não é o que estatuto dos servidores estaduais do Rio afirma, por exemplo.

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clara campos
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Re: Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por clara campos »

Fernando Silva escreveu:Funcionário público não tem direito a greve, já que tem estabilidade no emprego.


1º Só se for no Brasil

2ºA estabilidade no emprego não é o único direito do trabalhador. A greve é uma forma - por vezes a única - de os trabalhadores fazerem ouvir o seu descontentamento em relação a determinados assuntos aos quais os funcionários públicos não são imunes.
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)

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RicardoVitor
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Re: Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por RicardoVitor »

clara campos escreveu:
Fernando Silva escreveu:Funcionário público não tem direito a greve, já que tem estabilidade no emprego.


1º Só se for no Brasil


Nos diga então em quais situações um funcionário público pode perder seu emprego aí no Primeiro Mundo.

clara campos escreveu:2ºA estabilidade no emprego não é o único direito do trabalhador. A greve é uma forma - por vezes a única - de os trabalhadores fazerem ouvir o seu descontentamento em relação a determinados assuntos aos quais os funcionários públicos não são imunes.


Descontentamento? Todo funcionário público (pelo menos aqui nesse paiseco) é concursado, isso é, se submete a um concurso para um cargo onde todas as condições são estabelecidas previamente (salário, jornada, etc). Sabe-se que tal salário não é estipulado em cima do mercado, e que não devem existir aumentos significativos. Todo aquele que se candidata a tal cargo analisa se tais características são vantajosas ou não. Se estão descontentes, se não consideram mais as condições vantajosas para si, que busquem a iniciativa privada. O setor público vive da contribuição dos cidadãos, não do lucro. Quer dizer, quem paga o aumento do salário do funcionário público somos nós, que com o setor público nada lucramos. Além de ser um abuso, é um ato de covardia o que esses vagabundos parasitas estão fazendo, se organizando em massas para ganhar vantagem sobre os demais. Exigir participação nos lucros não é só uma desfaçatez, é uma prova irrefutável do predomínio do mau-caratismo no funcionalismo público. O que pra mim, não é novidade alguma, é uma simples questão de lógica: Aqueles que não possuem capacidade e competência para se dar bem no setor privado, onde a concorrência é a lei e os incompetentes e preguiçosos se dão mal, somente onde conseguiriam abrigo e proteção, senão no setor público?
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rapha...
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Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por rapha... »

rapha..., há algum tempo, escreveu:(...)

Sou estritamente contra greve pelos agentes públicos. É inconcebível que pessoas que se responsabilizaram a manter o aparato estatal em funcionamento, que diz respeito ao interesse público (ou deveria dizer), insurjam-se, até porque em setores públicos o que ocorre é essencialmente diferente dos privados.

Nos setores privados, na maioria das vezes, a paralização é um estágio terminal das negociações, em que se faz pressão, agora já com uso da força que o trabalhador detém na empresa, ao dono do negócio pelo que se acha justo ser remunerado, onde voltam-se todos às negociações, e, nas atuais leis brasileiras, o empregador cede, devido à necessidade daquele excedente de mão-de-obra insurgente.

Na área pública, esse cenário é irreal, mas é o que os grevistas imaginam. Não há como pressionar o Estado, pois o mesmo não se sente intimidado, e nem há negociação bilateral, visto que neste caso tudo é definido por lei, estabelecida por um outro ente do poder que também não será coagido diretamente. O intimidado, coagido e pressionado é um terceiro ente, o cidadão, que depende totalmente dos serviços em que o Estado detém o monopólio, e que terá de bancar reinvindicações que os servidores considerarem justas.

É aí que entra a falta de divisão clara da atuação do Estado na sociedade, do que é do interesse geral (se é que existe isso) e do que é essencial (se é que existe isso, também). Deixando de lado as empresas mais absurdas que o Estado detém, como a Petrobrás, ocorrerá um desnível enorme em áreas onde a iniciativa privada também atua, extirpando do cidadão que atua como agente público a igualdade de direitos num setor onde isso pode ser evitado. Por isso, partindo de uma necessidade do Estado, ele precisa medir muito bem as áreas onde fará monopólio e parar de atuar em todas as outras.

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Lúcifer
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Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por Lúcifer »

Nefer, pelo menos o salários de vocês é muito melhor do que a nossa da Saúde do Estado de São Paulo.
E o pior é que nem adianta nós fazermos greve pois não damos prejuízo ao Estado.
Por exemplo: se a CPTM ou o Metrô fazem greve, o Estado deixa de ganhar mais de um milhão de reais só naquele dia. Então esses funcionários conseguem ser ouvidos. Agora, o pessoal da Educação, Saúde e Cultura só damos prejuízo se estivermos trabalhando pois ficamos gastando a (pouca) verba que o Estado nos dá. Quando entramos em greve, o Estado dá graças a Deus por não precisar gastar conosco naquele dia. :emoticon6: :emoticon6:
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Fabi
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Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por Fabi »

O problema do funcionário público é o mal atendimento...

Façam um teste, vão na caixa economica ou banco do brasil, e depois vão no santander, unibanco, ou hsbc, e vejam a diferença de atendimento, vejam quanto tempo vão ficar na fila, e como será o atendimento, e aí verão porque é melhor privatizar os bancos, vocês vão ver as desvantagens de ser atendido por alguém que tem estabilidade numa estatal, e ver que num banco privado o atendimento é mil vezes melhor e mais rápido, agora imaginem se todos os setores públicos fossem assim... :emoticon19:
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Aranha
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Mensagem por Aranha »

Conclusões:

Os debatedores anti-estado aqui do RV não entendem porra nenhuma de:

- Direito de Greve;
- Estabilidade;
- Formas de ingresso no serviço público e, mais especificamente, Concurso Público;
- Atendimento Bancário.

Ficam apenas repetindo sloganzinhos baratos que ouviram na Globo, da dó... :emoticon8:

E nem venham me perguntar, quando tiverem que estudar direito constitucional e regimento interno para algum concurso público vocês aprendem... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Abraços,
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Samael
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Re: Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por Samael »

RicardoVitor escreveu:
clara campos escreveu:
Fernando Silva escreveu:Funcionário público não tem direito a greve, já que tem estabilidade no emprego.


1º Só se for no Brasil


Nos diga então em quais situações um funcionário público pode perder seu emprego aí no Primeiro Mundo.

clara campos escreveu:2ºA estabilidade no emprego não é o único direito do trabalhador. A greve é uma forma - por vezes a única - de os trabalhadores fazerem ouvir o seu descontentamento em relação a determinados assuntos aos quais os funcionários públicos não são imunes.


Descontentamento? Todo funcionário público (pelo menos aqui nesse paiseco) é concursado, isso é, se submete a um concurso para um cargo onde todas as condições são estabelecidas previamente (salário, jornada, etc). Sabe-se que tal salário não é estipulado em cima do mercado, e que não devem existir aumentos significativos. Todo aquele que se candidata a tal cargo analisa se tais características são vantajosas ou não. Se estão descontentes, se não consideram mais as condições vantajosas para si, que busquem a iniciativa privada. O setor público vive da contribuição dos cidadãos, não do lucro. Quer dizer, quem paga o aumento do salário do funcionário público somos nós, que com o setor público nada lucramos. Além de ser um abuso, é um ato de covardia o que esses vagabundos parasitas estão fazendo, se organizando em massas para ganhar vantagem sobre os demais. Exigir participação nos lucros não é só uma desfaçatez, é uma prova irrefutável do predomínio do mau-caratismo no funcionalismo público. O que pra mim, não é novidade alguma, é uma simples questão de lógica: Aqueles que não possuem capacidade e competência para se dar bem no setor privado, onde a concorrência é a lei e os incompetentes e preguiçosos se dão mal, somente onde conseguiriam abrigo e proteção, senão no setor público?


Dois pontos:

Nem sempre a própria atualização de salários prevista em lei é respeitada. Além disso, o direito à greve se faz valer em outras situações, como é próprio do caso de insalubridade ou de abuso de autoridades superiores dentro do serviço.

Existem fundações públicas que DEVEM dar lucro.

O resto é provocação barata de quem não tem nem capacidade pra ingressar concursadamente no serviço público.

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Apo
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Mensagem por Apo »

Quem tem estabilidade não deveria poderia ter direito à greve, já que a contrapartida, que seriam a cobrança de produtividade com qualidade e o direito do empregador em avaliá-lo, não existe. Se o cara não fizer o trabalho direito, se for negligente ou simplesmente cruzar os braços e tirar uma soneca, não pode ser demitido.

Já chega o que eles têm de direitos a licença disto e licença daquilo. Não vou dizer todos, mas o que tem de funcionário público "encostado" não é fácil. E a gente que paga..

Outra questão diz respeito às àreas de serviços básicos, como saúde e educação. Pagamos impostos altos para que o Estado mantenha estes serviços em pleno funcionamento ( e já funcionam muito mal, obrigado, quando a pleno). Se a categoria pára, é o caos geral.
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clara campos
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Re: Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por clara campos »

RicardoVitor escreveu:
clara campos escreveu:
Fernando Silva escreveu:Funcionário público não tem direito a greve, já que tem estabilidade no emprego.


1º Só se for no Brasil


Nos diga então em quais situações um funcionário público pode perder seu emprego aí no Primeiro Mundo.

Agrada-me o humor da ironia mas terei que responder com uma pergunta que se impõe para que não hajam mal-entendidos.

Estabilidade no Emprego para ti é somente/unicamente não perder o Emprego?


Respondendo agora à tua pergunta: não sei o que se pssa no Primeiro Mundo, em Portugal determinados funcionários públicos, como professores e enfermeiros, tem grandes probabilidades de ficar diversos anos no desemprego. Os professores, principalmente, são actualmente uma das classes (se não a classe) com maior instabilidade no emprego, quer na possibilidade de terem um emprego, quer na possibilidade de se manterem na mesma escola.


RicardoVitor escreveu:Se estão descontentes, se não consideram mais as condições vantajosas para si, que busquem a iniciativa privada.

A vida é mais do que escolher entre duas coisas más.
Temos o todo o direito de lutar para que se abram novas e melhores escolhas.
Se os trabalhadores de um empresa estiverem insatisfeitos com as condições, têm todo o direito de fazer ouvir a sua voz, sem serem imediatamente convidados a sair.

Se sairmos e "procurarmos" melhor cada vez que as coisas ficarem piores, não existe impulso para melhorar o que há.



RicardoVitor escreveu:O setor público vive da contribuição dos cidadãos, não do lucro. Quer dizer, quem paga o aumento do salário do funcionário público somos nós, que com o setor público nada lucramos.

Errado.
Todos nós lucramos com o serviço público. Só porque os funcionários publicos contribuem na forma de serviços - e não de dinheiro - não significa que sejam cidadãos menores.
Descontam e trabalham como os outros (se não for ess o caso devem sair e dar lugar a funcionarios competentes), não existe nenhum argumento válido que justifique a diminuição dos direitos dum trabalhador apenas porque ele trabalha num sector público.



RicardoVitor escreveu:Além de ser um abuso, é um ato de covardia o que esses vagabundos parasitas estão fazendo, se organizando em massas para ganhar vantagem sobre os demais.Exigir participação nos lucros não é só uma desfaçatez, é uma prova irrefutável do predomínio do mau-caratismo no funcionalismo público.


Isto é um argumento?
A ironia ainda me faz rir a difamação gratuita... enfim dos debates anteriores certamente percebeste que não entro nestas... conversas.
Pelo que retornamos à lógica, ou nos ficamos por aqui.
Como será?
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Alter-ego
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Mensagem por Alter-ego »

Nem todo funcionário público trabalha pouco ou atende mal. Justiça seja feita.

Na verdade, os últimos cinco a dez anos trouxeram algumas lufadas de ar fresco para o setor público. Cada vez mais pessoas bem qualificadas, com formação superior e experiência têm buscado os concursos. Isso os torna mais concorridos, dando chance para que, ao menos em tese, se escolham melhores funcionários. Claro que isso emperra na falta de estrutura de trabalho, de recursos humanos, materiais e financeiros e na marcação dos antigos, que pegam no pé de quem chega com vontade de trabalhar ou simplesmente "montam nas costas".
Em um orgão que trabalhei, encontrei uma repartição cheia de vícios, com um monte de gente pensando em se aposentar e criando as piores formas possíveis de espexinhar os novatos. De 06 pessoas que chegaram para lá, duas foram embora ainda no primeiro trimestre. Uma se afastou com depressão, até que acabou perdendo o cargo e um outro vivia metendo atestados médicos para fugir da perseguição. Eu fui um dos últimos a sair...
Depois prestei consultoria em educação para o Estado por dois meses, até chegar na Justiça. Lá, temos uma repartição relativamente ágil e eficiente. Há alguns parasitas, sim. Mas a maioria se esforça por fazer fluir as coisas.
Nesse meio tempo, pulei algumas oportunidades de ir para um banco público e de ir para a administração direta do Governo do Estado. Mas procurei fazer a diferença por onde passei.
"Noite escura agora é manhã..."

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zencem
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Mensagem por zencem »

Abmael escreveu:Conclusões:

Os debatedores anti-estado aqui do RV não entendem porra nenhuma de:

- Direito de Greve;
- Estabilidade;
- Formas de ingresso no serviço público e, mais especificamente, Concurso Público;
- Atendimento Bancário.

Ficam apenas repetindo sloganzinhos baratos que ouviram na Globo, da dó... :emoticon8:

E nem venham me perguntar, quando tiverem que estudar direito constitucional e regimento interno para algum concurso público vocês aprendem... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Abraços,


O problema do funcionalismo engajado é que ele vive num país que só existe pra ele.

Ele até já esqueceu o outro Brasil, este sim injustiçado, que vive uma vida de escravidão e humilhação para sustentar uma casta de nababos que não gosta nem de ser incomodada por esta verdade.

E como não podia deixar de ser diferente, ainda se acha no direito de se apropriar do que é de todos, para que somente eles, usufruam dalí, impedindo que a nação toda se beneficie do que não é só deles.


Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Deu no que deu !!! ... :emoticon147:


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Apo
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Re: Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por Apo »

RicardoVitor escreveu:
clara campos escreveu:
Fernando Silva escreveu:Funcionário público não tem direito a greve, já que tem estabilidade no emprego.


1º Só se for no Brasil


Nos diga então em quais situações um funcionário público pode perder seu emprego aí no Primeiro Mundo.

clara campos escreveu:2ºA estabilidade no emprego não é o único direito do trabalhador. A greve é uma forma - por vezes a única - de os trabalhadores fazerem ouvir o seu descontentamento em relação a determinados assuntos aos quais os funcionários públicos não são imunes.


Descontentamento? Todo funcionário público (pelo menos aqui nesse paiseco) é concursado, isso é, se submete a um concurso para um cargo onde todas as condições são estabelecidas previamente (salário, jornada, etc). Sabe-se que tal salário não é estipulado em cima do mercado, e que não devem existir aumentos significativos. Todo aquele que se candidata a tal cargo analisa se tais características são vantajosas ou não. Se estão descontentes, se não consideram mais as condições vantajosas para si, que busquem a iniciativa privada. O setor público vive da contribuição dos cidadãos, não do lucro. Quer dizer, quem paga o aumento do salário do funcionário público somos nós, que com o setor público nada lucramos. Além de ser um abuso, é um ato de covardia o que esses vagabundos parasitas estão fazendo, se organizando em massas para ganhar vantagem sobre os demais. Exigir participação nos lucros não é só uma desfaçatez, é uma prova irrefutável do predomínio do mau-caratismo no funcionalismo público. O que pra mim, não é novidade alguma, é uma simples questão de lógica: Aqueles que não possuem capacidade e competência para se dar bem no setor privado, onde a concorrência é a lei e os incompetentes e preguiçosos se dão mal, somente onde conseguiriam abrigo e proteção, senão no setor público?


Exatamente. Na hora de fazer o concurso estão cientes de que terão uma benesse que nenhum outro funcionário tem: não terão que se preocupar com nada a não ser receber o salário no fim do mês líquido e certo.
Quem faz concurso público já faz pensando na estabilidade. Aceitas as demais condições do contrato, deveria pelo menos agir como os trabalhadores comuns: trabalhar, e não fazer greve.

E ainda acham que quem não faz concurso público e critica a putaria da máquina gastadora , critica por inveja ou por não teve capacidade de passar...

Por acaso todo mundo almeja as mesma coisas na vida, todo mundo nasce querendo uma vaguinha na vida mole?

Eu já passei em concurso federal, fiz porque me fizeram a cabeça e me fizeram sentir uma trouxa se não fizesse ( emprego fácil, não requer prática nem habilidade, grana pingando na conta ad infinitum, seo chefe ou o colega é chato é só pedir transferência ou virar a cara...são todos iguais e não precisam andar em cima do fio da faca).

Mas não assumi a vaga. Não tenho estômago.

Também já contei que não precisei nem passar em concurso algum, que me deram grátis uma função muito bem remunerada da Assembléia Legislativa do Estado. Fui lá às 3 da tarde olhar: metade tava fazendo de conta que trabalhava, a outra metade se compunha de pessoas andando e batendo papo prá cá e para lá pelos corredores e rampas, uma boa parte estava no bar, outra no caixa da agência bancária interna e alguns estavam trabalhando.

Senti vergonha. Declinei do convite.
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Apo
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Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por Apo »

Aliás, não sei bem o que a sociedade tem a ganhar com a máquina pública como ela se mostra no Brasil. Gostaria de saber.
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Lúcifer
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Mensagem por Lúcifer »

Apo escreveu:Quem tem estabilidade não deveria poderia ter direito à greve, já que a contrapartida, que seriam a cobrança de produtividade com qualidade e o direito do empregador em avaliá-lo, não existe. Se o cara não fizer o trabalho direito, se for negligente ou simplesmente cruzar os braços e tirar uma soneca, não pode ser demitido.

Já chega o que eles têm de direitos a licença disto e licença daquilo. Não vou dizer todos, mas o que tem de funcionário público "encostado" não é fácil. E a gente que paga..

Outra questão diz respeito às àreas de serviços básicos, como saúde e educação. Pagamos impostos altos para que o Estado mantenha estes serviços em pleno funcionamento ( e já funcionam muito mal, obrigado, quando a pleno). Se a categoria pára, é o caos geral.


Apo, eu até te entendo quando você disse essas coisas e até concordaria se não fosse por um detalhe. No caso de São Paulo, o governo do Estado nuncaq respeitou o funcionário. Aumento de salário bom, o governador só dá para o pessoal do judiciário e outras dessas elites. Tirando o Metrô, que eu já acho sacanagem eles entrarem em greve pois é uma das categorias que melhor recebem, as outras Secretarias, como a Educação e Saude sempre foram desprezadas.

Pra você ter uma idéia: Estou a mais de quinze anos na Saúde, somente com pouquíssimas faltas justificadas e menos ainda, licença médica. O meu salário já deveria estar próximo dos 1,200 reais, mas, na verdade, recerbo um pouco mais que um salário mínimo. Nesse ano, quando o Serra era pra dar o aumento anual, ele achou que recebíamos muito e deu um aumento simbólico de 0,01%. Lembrando que sou admitido no regime da CLT, mas admitido por concurso público.

Agora, ponha-se no lugar desses funcionários e se pergunte se você nao entraria em greve nessas condições?
Beijos.
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Apo
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Re.: Abmael coçando o saco

Mensagem por Apo »

Posso me colocar e me coloco, especialmente no lugar de professores e pessoal da área de saúde.
Mas é como eu disse: quem se aluga a São Tomé, não se senta quando quer. Qualquer empregado passa por estes problemas ( e nunca sabe quando vai chegar no trabalho e receber uma cartinha de demissão por vários motivos, alguns bem justos).
Por que os funcionários públicos não podem viver como os outros vivem? Não está satisfeito com trabalho, com o ambiente ou com o salário, pegue seu currículo ( precisa ter um curriculo meritório e competitivo, como todos que conseguem as melhores posições, tem. E não há pleno emprego para todos neste país) e vá colher frutos noutro pomar.

Eu não ficaria em lugar algum ganhando salário mínimo. Por que você não troca de emprego?
Como funcionário público CLT você pode ser demitido?

beijos!
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Aranha
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zencem escreveu:
Abmael escreveu:Conclusões:

Os debatedores anti-estado aqui do RV não entendem porra nenhuma de:

- Direito de Greve;
- Estabilidade;
- Formas de ingresso no serviço público e, mais especificamente, Concurso Público;
- Atendimento Bancário.

Ficam apenas repetindo sloganzinhos baratos que ouviram na Globo, da dó... :emoticon8:

E nem venham me perguntar, quando tiverem que estudar direito constitucional e regimento interno para algum concurso público vocês aprendem... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Abraços,


O problema do funcionalismo engajado é que ele vive num país que só existe pra ele.

Ele até já esqueceu o outro Brasil, este sim injustiçado, que vive uma vida de escravidão e humilhação para sustentar uma casta de nababos que não gosta nem de ser incomodada por esta verdade.

E como não podia deixar de ser diferente, ainda se acha no direito de se apropriar do que é de todos, para que somente eles, usufruam dalí, impedindo que a nação toda se beneficie do que não é só deles.




- Pode chorar a vontade, mas continua não entendendo nada do que critica, as queixas dos revoltadinhos não servem para me arredar em nadinha dos meus engajamentos nem dos meus nababos, apresente algum argumento sério prá eu responder ou vá chorar na cama que é lugar quentinho.

Abraços,
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Apo escreveu:Quem tem estabilidade não deveria poderia ter direito à greve, já que a contrapartida, que seriam a cobrança de produtividade com qualidade e o direito do empregador em avaliá-lo, não existe. Se o cara não fizer o trabalho direito, se for negligente ou simplesmente cruzar os braços e tirar uma soneca, não pode ser demitido.

Já chega o que eles têm de direitos a licença disto e licença daquilo. Não vou dizer todos, mas o que tem de funcionário público "encostado" não é fácil. E a gente que paga..

Outra questão diz respeito às àreas de serviços básicos, como saúde e educação. Pagamos impostos altos para que o Estado mantenha estes serviços em pleno funcionamento ( e já funcionam muito mal, obrigado, quando a pleno). Se a categoria pára, é o caos geral.


A única licença "boazinha" é a licença-prêmio. De resto, só vai haver funcionário "encostado" se houver algum tipo de corrupção (e há muita corrupção, é claro), mas o alvo dos ataques deve ser justamente a corrupção.

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Alter-ego escreveu:Nem todo funcionário público trabalha pouco ou atende mal. Justiça seja feita.

Na verdade, os últimos cinco a dez anos trouxeram algumas lufadas de ar fresco para o setor público. Cada vez mais pessoas bem qualificadas, com formação superior e experiência têm buscado os concursos. Isso os torna mais concorridos, dando chance para que, ao menos em tese, se escolham melhores funcionários. Claro que isso emperra na falta de estrutura de trabalho, de recursos humanos, materiais e financeiros e na marcação dos antigos, que pegam no pé de quem chega com vontade de trabalhar ou simplesmente "montam nas costas".
Em um orgão que trabalhei, encontrei uma repartição cheia de vícios, com um monte de gente pensando em se aposentar e criando as piores formas possíveis de espexinhar os novatos. De 06 pessoas que chegaram para lá, duas foram embora ainda no primeiro trimestre. Uma se afastou com depressão, até que acabou perdendo o cargo e um outro vivia metendo atestados médicos para fugir da perseguição. Eu fui um dos últimos a sair...
Depois prestei consultoria em educação para o Estado por dois meses, até chegar na Justiça. Lá, temos uma repartição relativamente ágil e eficiente. Há alguns parasitas, sim. Mas a maioria se esforça por fazer fluir as coisas.
Nesse meio tempo, pulei algumas oportunidades de ir para um banco público e de ir para a administração direta do Governo do Estado. Mas procurei fazer a diferença por onde passei.


Sim. Eu acho que uma idéia interessante para se dar cabo desse tipo de problema se foca na descentralização dos poderes das entidades públicas.

As instituições não teriam tanto trabalho em se livrar dos parasitas e dos ineficientes e, simultaneamente, não cairíamos na babaquice "sui generis" de um sistema privado, onde lobo come lobo.

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zencem
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Mensagem por zencem »

Abmael escreveu:
zencem escreveu:
Abmael escreveu:Conclusões:

Os debatedores anti-estado aqui do RV não entendem porra nenhuma de:

- Direito de Greve;
- Estabilidade;
- Formas de ingresso no serviço público e, mais especificamente, Concurso Público;
- Atendimento Bancário.

Ficam apenas repetindo sloganzinhos baratos que ouviram na Globo, da dó... :emoticon8:

E nem venham me perguntar, quando tiverem que estudar direito constitucional e regimento interno para algum concurso público vocês aprendem... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Abraços,


O problema do funcionalismo engajado é que ele vive num país que só existe pra ele.

Ele até já esqueceu o outro Brasil, este sim injustiçado, que vive uma vida de escravidão e humilhação para sustentar uma casta de nababos que não gosta nem de ser incomodada por esta verdade.

E como não podia deixar de ser diferente, ainda se acha no direito de se apropriar do que é de todos, para que somente eles, usufruam dalí, impedindo que a nação toda se beneficie do que não é só deles.




- Pode chorar a vontade, mas continua não entendendo nada do que critica, as queixas dos revoltadinhos não servem para me arredar em nadinha dos meus engajamentos nem dos meus nababos, apresente algum argumento sério prá eu responder ou vá chorar na cama que é lugar quentinho.

Abraços,


Dói, né, Abmael?

Essas coisas, os cínicos falam pra ganhar votos, mas depois de eleitos o que se vê são os festeiros, correndo pro buffet, enquanto esquecem os que ficaram lá fora, com a mesma cara de bobo.

É, Ab! Pra que lembrar isso né?

O jeito é repetir o mais novo refrão: "Você não entende nada do que critica.
É um chorão e eu não vou deixar de continuar defendendo o meu pirão primeiro".

Enquanto isso, a voracidade continua.

Já nem se fala mais na redução da CPMF a um valor simbólico para mantê-la, apenas, como um controle contra a sonegação.

Mas é pouco ainda: Agora, privatizar já é uma coisa boa, como as rodovias; uma coisa interessante, ...até agradável, pra esse governo continuar a sua sanha de pungar o bolso do cidadão.

O governo agora tem um aliado gordo, bom de boca... esfomeado: o PMDB. Tem que dinamizar a arrecadação, para adequá-la à cobiça do novo membro da patifaria. :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:



Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Deu no que deu !!! ... :emoticon147:


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Res Cogitans
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Mensagem por Res Cogitans »

Greve forte leva direção da Caixa a apresentar nova proposta para ser apreciada pelas assembléias desta terça
Proposta prevê novo valor para a PLR, unificação da tabela salarial do PCS, não-desconto dos dias parados e acata o acordo com a Fenaban

Pressionada pela cobrança do Comando Nacional dos Bancários e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e depois de várias horas de negociação, durante reunião na Matriz em Brasília (DF), a diretoria da Caixa Econômica Federal apresentou proposta com mudança de abordagem no item econômico e com acréscimo de alguns itens tratados em mesa específica.

Entre outros itens, a nova proposta prevê novo valor para a PLR, unificação da tabela salarial do Plano de Cargos e Salários (PCS), não desconto dos dias parados e compromisso de respeitar o que foi negociado com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a exemplo do reajuste de 6% para os salários e as demais verbas salariais e do pagamento da 13º cesta-alimentação, no valor de R$ 252,36. Na rodada que varou a madrugada, a Caixa assumiu ainda o compromisso de cancelar pedido de dissídio coletivo contra a greve dos empregados no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

No caso da PLR, a nova proposta da Caixa prevê valores distintos para empregados sem função em relação aos empregados com função. Fica assim: R$ 4.100,00 para empregado sem função e R$ 4.362,84 para empregado com função. Caso a empresa obtenha lucro superior a 15% no ano de 2007, serão pagos mais R$ 600,00 linearmente em março de 2008. A empresa se compromete a pagar 60% da PLR na folha deste mês (outubro – até pelo menos 10 dias após a assinatura do acordo coletivo) e 40% em março de 2008.

Para os outros itens específicos da campanha nacional salarial de 2007, foram feitos as seguintes propostas:

PCS
Unificação das tabelas das carreiras administrativas dos planos pré e pós 98, com inclusão das vantagens pessoais e curva salarial relativa aos R$ 30,00 da campanha salarial de 2004. A migração para a nova tabela será feita por adesão e aproximação salarial. Fica assegurada que não haverá redução salarial. O critério de ascensão se dará por antiguidade e mérito, cujos parâmetros serão negociados até 30 de abril de 2008.

O valor inicial da nova tabela terá como parâmetro o nível 101 do PCS de 1998, corrigido pelo índice de 6% da Fenaban. Para valor final, será aplicada o parâmetro da referência 95 do PCS de 1989. O cronograma de implantação acertado prevê ainda que as negociações do PCS sejam iniciadas 30 dias após a assinatura do aditivo à Convenção Coletiva Nacional. A proposta deverá ser aprovada até 30 de abril de 2008 e implantada até 1º de julho do próximo ano.

Adiantamento de férias
Parcelamento passa de cinco para 10 meses sem juros.

Emprego
Contratação de mais três mil empregados até o final de 2007. Realização de concurso público para novas contratações em março de 2008, exceto para Rio de Janeiro e São Paulo.

Empréstimo consignado
Os empregados da Caixa terão direito a empréstimo consignado pela menor taxa praticada pela Caixa no mercado.

Saúde/Caixa
Inclusão no aditivo à Convenção Coletiva Nacional da garantia do plano Saúde/Caixa aos empregados que tenham se aposentado pelo INSS em efetivo exercício na Caixa.

Internet
Negociação no prazo de 30 dias da regulamentação do uso da internet pelos empregados.

Bolsas
Aumento do número de bolsas de incentivo à graduação, de 4.000 para 4.100. E mais: instituição de uma bolsa para cursos em idiomas (inglês – espanhol – japonês) de até R$ 1.200,00 no ano.

Auxílio-creche
Pagamento do auxílio-creche na data do nascimento do filho. Hoje, o benefício é pago a partir do terceiro mês.

Tíquete-refeição
Pagamento do tíquete para os novos empregados no mês em que são admitidos, mas desde que a contratação tenha ocorrido até o 15º dia.

Licença-prêmio e Apip
Conversão em espécie da licença-prêmio e do Apip.

Funcef
Reabertura do saldamento do REG/Replan e da adesão ao Novo Plano. A empresa assume ainda o compromisso de fazer a transferência dos aposentados do Plano de Melhoria de Proventos e Pensões (PMPP) para a Funcef.

Dias parados
Compromisso de não descontar os dias parados em decorrência da greve por tempo indeterminado, deflagrada em 3 de outubro.


Confira o resultado das assembléias realizadas pelas bases sindicais de todo o país
A orientação do Comando Nacional dos Bancários é pela aprovação da proposta da empresa, pondo fim à greve - informações atualizadas às 21h30

Os sindicatos estão realizando assembléias por todo o país para avaliar a proposta da Caixa. Acompanhe o resultado.

Atualizado às 21h30

Os sindicatos de capitais que aprovaram a proposta da Caixa e encerraram a greve são os seguintes: Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

As bases sindicais do Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pará/Amapá, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Roraima também aprovaram a proposta da Caixa e encerraram a greve.

No interior, a proposta da Caixa foi aprovada nas seguintes bases sindicais, até o momento: ABC (SP), Alegrete (RS), Alto Uruguai (SC), Andradina (SP), Angra dos Reis (RJ), Araçatuba (SP), Araraquara (SP), Baixada Fluminense (RJ), Barretos (SP), Bragança Paulista (SP), Campina Grande (PB), Campinas (SP), Campos de Goytacazes (RJ), Campo Mourão (PR), Chapecó (SC), Concórdia (SC), Cornélio Procópio (PR), Franca (SP),Guaratinguetá (SP), Irecê (BA), Itaperuna (RJ), Jundiaí (SP), Limeira (SP), Londrina (PR), Naviraí (MS), Niterói (RJ), Nova Friburgo (RJ), Paranavaí (PR), Patos de Minas (MG),Pelotas (RS), Petrópolis (RJ), Ponta Porã (MS), Riberão Preto (SP),Rosário do Sul (RS), Santa Maria (RS), Santos (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Preto (SP), Sorocaba (SP), Sul Fluminense (RJ), Taubaté (SP), Teófilo Otoni (MG), Teresópolis (RJ), Três Lagoas (MS), Três Rios (RJ), Uberaba (MG), Umuarama (PR), Vale do Cai (RS),Vale do Ribeira (SP) e Vitória da Conquista (BA).

Até agora, apenas os bancários de Belo Horizonte (MG), de Bauru (SP), de Salvador (BA), do Maranhão e de Sergipe recusaram a proposta da Caixa e aprovaram a continuidade da greve.


Fonte:
http://www.fenae.org.br/
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Apo
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Mensagem por Apo »

Samael escreveu:
Apo escreveu:Quem tem estabilidade não deveria poderia ter direito à greve, já que a contrapartida, que seriam a cobrança de produtividade com qualidade e o direito do empregador em avaliá-lo, não existe. Se o cara não fizer o trabalho direito, se for negligente ou simplesmente cruzar os braços e tirar uma soneca, não pode ser demitido.

Já chega o que eles têm de direitos a licença disto e licença daquilo. Não vou dizer todos, mas o que tem de funcionário público "encostado" não é fácil. E a gente que paga..

Outra questão diz respeito às àreas de serviços básicos, como saúde e educação. Pagamos impostos altos para que o Estado mantenha estes serviços em pleno funcionamento ( e já funcionam muito mal, obrigado, quando a pleno). Se a categoria pára, é o caos geral.


A única licença "boazinha" é a licença-prêmio. De resto, só vai haver funcionário "encostado" se houver algum tipo de corrupção (e há muita corrupção, é claro), mas o alvo dos ataques deve ser justamente a corrupção.


Não...tem licenças de saúde a troco e a direito. E muitos dos que trabalham estão só fazendo de conta, estão "encostados" nas mesas do cafezinho, do banco, nos corredores conversando. Ninguém vai obrigá-los a trabalhar mesmo...
Evidente que o problema é a corrupção. Mas quem trabalha para corrupto já sabe que tudo pode acontecer, seja o empregador público ou privado.
Eu trabalhei 1 mês para um safado mau pagador e corrupto. Quando fechou o mês ele levantou acampamento e sumiu do mapa. Éramos adolescentes precisando de estágio ( 12 pessoas ). Trabalhamos, não recebemos nada e ainda tivemos que servir de testemunha. Bem feito para nós. Ninguém mandou topar o jogo do cara de não assinar carteira nem contrato.

Como a máquina pública é corrupta, eu não me amigo com ela. Assim posso criticar de consciência tranquila e não fico reclamando e nem fazendo greve.
Toda vez que trabalhei, assinei contrato e função e salário definido. Nunca fiz greve. Quando estive insatisfeita, peguei minhas coisas na gaveta e saí.
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Mensagem por Aranha »

zencem escreveu:
Dói, né, Abmael?


- Não tô sentindo nadinha...

zencem escreveu:
Essas coisas, os cínicos falam pra ganhar votos, mas depois de eleitos o que se vê são os festeiros, correndo pro buffet, enquanto esquecem os que ficaram lá fora, com a mesma cara de bobo.

É, Ab! Pra que lembrar isso né?


- Concordo! - Prá que!?!?!

zencem escreveu:
O jeito é repetir o mais novo refrão: "Você não entende nada do que critica.
É um chorão e eu não vou deixar de continuar defendendo o meu pirão primeiro".


- Realmente...é o jeito...

zencem escreveu:
Enquanto isso, a voracidade continua.

Já nem se fala mais na redução da CPMF a um valor simbólico para mantê-la, apenas, como um controle contra a sonegação.

Mas é pouco ainda: Agora, privatizar já é uma coisa boa, como as rodovias; uma coisa interessante, ...até agradável, pra esse governo continuar a sua sanha de pungar o bolso do cidadão.

O governo agora tem um aliado gordo, bom de boca... esfomeado: o PMDB. Tem que dinamizar a arrecadação, para adequá-la à cobiça do novo membro da patifaria. :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:



- Que diabos essa merda toda tem a ver com a greve da CAIXA!?!?! - Não sei se você lembra, mas este é o assunto do tôpico.

Abraços,
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Mensagem por Aranha »

- Acabou !!!


[center]Servidores da Caixa no DF voltam ao trabalho nesta quarta [/center]


Arnaldo Júnior
Do CorreioWeb


09/10/2007
20h33-Em assembléia realizada na noite desta terça-feira, os servidores da Caixa Econômica Federal no Distrito Federal resolveram voltar ao trabalho a partir desta quarta-feira. A decisão é mesma tomada em São Paulo, onde os trabalhadores aceitaram a contra-proposta oferecida pela direção do Banco e já anunciaram o retorno às agências.

Os trabalhadores conquistaram um reajuste de 6%, que incide também sobre o tíquete-refeição, a cesta-alimentação e auxílio-creche ou babá. Também está garantida a 13ª cesta-alimentação, no valor de R$ 252,60. Além disso, a proposta da Caixa ainda prevê a elaboração de cronograma com os empregados – após 30 dias da assinatura do acordo – para um novo Plano de Carreira e Salários, que deverá ser implantado até o fim de junho julho de 2008. A Caixa também concordou em pagar a Participação nos Lucros e Resultados (PRL). Para os empregados não-comissionados (técnicos bancários e escriturários) o valor é de R$ 4,1 mil. Já para os comissionados (analistas, técnicos de fomento, caixas, avaliador de penhor, entre outros) a gratificação é de R$ 4.362,84. Até março de 2008, será creditado também um valor adicional à PLR, de R$ 600, caso o aumento do lucro líquido seja superior a 15% quando se compara 2007 com 2006.

No DF, a greve completou cinco dias nesta terça-feira. Para um dos diretores do Sindicato dos Bancários de Brasília, Jair Ferreira, o resultado da mobilização foi positivo. Ele explica que a nova proposta ainda deixa de atender a algumas reivindicações presentes na pauta de negociações. Mesmo assim, os servidores a consideraram satisfatória, já que a falta de consenso entre as partes poderia levar o caso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). “A Caixa já havia protocolado o dissídio coletivo ontem à noite (segunda-feira). Mas, com a nova proposta, a direção resolveu apresentar uma proposta que está sendo analisada em todo o país. Aqui no DF, a categoria aceitou, principalmente com a promessa de não haver desconto nos dias parados”, destacou Ferreira.


FONTE:CorreioWeb

Abraços,
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