Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
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Samael escreveu:Tenho! Tenho um cocker de 10 anos e já tive jabutis também.
Se você os estima, e se esforça para poupar-lhes do sofrimento, por que não se importa com o sofrimento dos outros animais também? Seriam eles diferentes de seus animais caseiros?
Simples, porque esses são os meus animais e os animais que eu amo. Da mesma forma que eu choro pela morte de entes queridos, mas não choro pela morte de cada pessoa no mundo a cada segundo.
Samael escreveu:O Euzébio me pareceu o cara mais lúcido nessa opinião, estendendo o "não matar" a outros seres, mas isso é uma loucura sem tamanho. Loucura que busca negar a própria natureza da vida, que é destruir para sobreviver.
Eu penso e aposto na idéia de que o homem moderno tem inteligência e recursos suficientes para quebrar os grilhões que lhe acorrentam a esta natureza cruel do matar para sobreviver, como se ainda estivéssemos vivendo sob os imperativos da lei das selvas.
Samael escreveu:Zébio, a morte é inerente à vida e temos de matar pra sobreviver. Eu não fujo dessa regra. Ninguém foge.
Digo que podemos superar esta condição, pela nossa inteligência.
Samael escreveu:Simples, porque esses são os meus animais e os animais que eu amo. Da mesma forma que eu choro pela morte de entes queridos, mas não choro pela morte de cada pessoa no mundo a cada segundo.
Pois eu sofro muito quando vejo no noticiário uma criança que sofreu algum tipo de violência, como se estivesse assisitindo algo sobre as minhas próprias crianças. Acho que chamam a isto de empatia*...
* Capacidade psicológica para se identificar com o eu de outro, conseguindo sentir o mesmo que este nas situações e circunstâncias por esse outro vivenciadas.
Samael escreveu:Zébio, a morte é inerente à vida e temos de matar pra sobreviver. Eu não fujo dessa regra. Ninguém foge.
Digo que podemos superar esta condição, pela nossa inteligência.
Samael escreveu:Simples, porque esses são os meus animais e os animais que eu amo. Da mesma forma que eu choro pela morte de entes queridos, mas não choro pela morte de cada pessoa no mundo a cada segundo.
Pois eu sofro muito quando vejo no noticiário uma criança que sofreu algum tipo de violência, como se estivesse assisitindo algo sobre as minhas próprias crianças. Acho que chamam a isto de empatia*...
* Capacidade psicológica para se identificar com o eu de outro, conseguindo sentir o mesmo que este nas situações e circunstâncias por esse outro vivenciadas.
Não gosto de ver o sofrimento alheio, a não ser que se trate de alguém que eu repudie. Mas isso não me faz sofrer como sofreria por alguém que amo.
E não vejo maneira da nossa inteligência superar esse sistema, Euzébio.
Samael escreveu:O Euzébio me pareceu o cara mais lúcido nessa opinião, estendendo o "não matar" a outros seres, mas isso é uma loucura sem tamanho. Loucura que busca negar a própria natureza da vida, que é destruir para sobreviver.
Eu penso e aposto na idéia de que o homem moderno tem inteligência e recursos suficientes para quebrar os grilhões que lhe acorrentam a esta natureza cruel do matar para sobreviver, como se ainda estivéssemos vivendo sob os imperativos da lei das selvas.
Mas, como disse, um passo de cada vez...
Euzébio,somos seres orgânicos e nosso metabolismo necessita de nutrientes para sobreviver,e estes nutrientes encontram-se inevitavelmente em seres vivos.Tua ideologia é muito bonita mas me parece excessivamente utópica.
A nâo ser que criemos nutrintes sintéticos e artificiais jamais sacieremos nossas necessidades fisiológicas.Mas no entanto que será a matéria prima a partir da qual obteremos o produto sintético e industrializado?seres vivos..há coisas que sâo simplesmente inevitáveis;o que temos que fazer é construir uma poítica de conscientizaçâo e controle sobre a predaçâo desnecessária e empregada para fins escusos.
o pensador escreveu:Euzébio,somos seres orgânicos e nosso metabolismo necessita de nutrientes para sobreviver,e estes nutrientes encontram-se inevitavelmente em seres vivos.
Sky escreveu:Era uma vez uma vegetariana que flagrou um pobre campones a comer Bife com frango assado.
Ela ficou tão furiosa que a cara dela ficou da cor do sangue; espumou baba e ranho e o cabelo ficou todo branco.
Então, caminhando como um Gorila Alfa a emergir das brumas e pronto a trucidar o invasor, dirige-se a pobre camponês e grunhe: "VC É UM ASSASSINO!"
O pobre camponês, na sua inocência omnivora responde timida e humildemente: "Mas senhora gorila, eu sou omnivoro. A natureza me fez assim."
E foram as últimas palavras do pobre camponês...
Coisa de maluco, miguelito. Eles se escondem atrás do argumento do "sistema nervoso" apenas para disfarçar sua pena quanto aos animais.
O Euzébio me pareceu o cara mais lúcido nessa opinião, estendendo o "não matar" a outros seres, mas isso é uma loucura sem tamanho. Loucura que busca negar a própria natureza da vida, que é destruir para sobreviver.
Aaaahhh!!!, me poupe, Samael! Me diga qual é o grau de auto-consciência que possui uma cenoura ou um pepino. Um legume sequer sabe que existe. Isso não é um argumento sério.
o pensador escreveu:Euzébio,somos seres orgânicos e nosso metabolismo necessita de nutrientes para sobreviver,e estes nutrientes encontram-se inevitavelmente em seres vivos.Tua ideologia é muito bonita mas me parece excessivamente utópica.
o pensador escreveu:A nâo ser que criemos nutrintes sintéticos e artificiais jamais sacieremos nossas necessidades fisiológicas.Mas no entanto que será a matéria prima a partir da qual obteremos o produto sintético e industrializado?seres vivos..
Pensador, se eu te disser que hoje a tua alimentação já é pelo menos uns 70% fluídica (respiração), você pensaria diferente? São apenas os 30% restantes que temos que eliminar, e transformar os 70% em 100%...
o pensador escreveu:há coisas que sâo simplesmente inevitáveis;o que temos que fazer é construir uma poítica de conscientizaçâo e controle sobre a predaçâo desnecessária e empregada para fins escusos.
rapha... escreveu:"(...) Não existe nenhum mérito em sermos corretos com nossos semelhantes. (...) Nunca se poderá determinar com certeza em que medida nosso relacionamento com o outro é o resultado de nossos sentimentos, de nosso amor ou não-amor, de nossa benevolência ou de nosso ódio, e em que medida ele é determinado de antemão pelas relações de força entre os indivíduos.
"A verdadeira bondade do homem só se pode manifestar com toda a pureza e com toda a liberdade em relação àqueles que não representam nenhuma força.
Você certamente considerou estas palavras como repletas de sabedoria, não foi? Do contrário não as teria citado sem fazer um comentário depreciativo.
Pois bem. Jesus, o Maior dos mestres, expressou idéia semelhante, indo mais além. Veja:
Mateus 5:38-47
38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente.
39 Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra;
40 e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa.
41 Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas.
42 Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.
43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
44 Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;
45 para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.
46 Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?
47 E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo?
Lucas 6:26-38
26 Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas.
27 Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam;
28 bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam.
29 Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica;
30 dá a todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda.
31 Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.
6:32 Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam.
33 Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso.
34 E, se emprestais àqueles de quem esperais receber, qual é a vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto.
35 Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus.
36 Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.
37 Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados;
38 dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.
Sky escreveu:Era uma vez uma vegetariana que flagrou um pobre campones a comer Bife com frango assado.
Ela ficou tão furiosa que a cara dela ficou da cor do sangue; espumou baba e ranho e o cabelo ficou todo branco.
Então, caminhando como um Gorila Alfa a emergir das brumas e pronto a trucidar o invasor, dirige-se a pobre camponês e grunhe: "VC É UM ASSASSINO!"
O pobre camponês, na sua inocência omnivora responde timida e humildemente: "Mas senhora gorila, eu sou omnivoro. A natureza me fez assim."
E foram as últimas palavras do pobre camponês...
Coisa de maluco, miguelito. Eles se escondem atrás do argumento do "sistema nervoso" apenas para disfarçar sua pena quanto aos animais.
O Euzébio me pareceu o cara mais lúcido nessa opinião, estendendo o "não matar" a outros seres, mas isso é uma loucura sem tamanho. Loucura que busca negar a própria natureza da vida, que é destruir para sobreviver.
Aaaahhh!!!, me poupe, Samael! Me diga qual é o grau de auto-consciência que possui uma cenoura ou um pepino. Um legume sequer sabe que existe. Isso não é um argumento sério.
E eu por acaso afirmei que existe "auto-consciência" num pepino? Novamente te faço a pergunta então: um animal inconsciente estaria no mesmo patamar?
Os vegetarianos baseiam seus argumentos em critérios arbitrários malucos e a culpa é minha? Sai fora!
o pensador escreveu:Euzébio,somos seres orgânicos e nosso metabolismo necessita de nutrientes para sobreviver,e estes nutrientes encontram-se inevitavelmente em seres vivos.Tua ideologia é muito bonita mas me parece excessivamente utópica.
o pensador escreveu:A nâo ser que criemos nutrintes sintéticos e artificiais jamais sacieremos nossas necessidades fisiológicas.Mas no entanto que será a matéria prima a partir da qual obteremos o produto sintético e industrializado?seres vivos..
Pensador, se eu te disser que hoje a tua alimentação já é pelo menos uns 70% fluídica (respiração), você pensaria diferente? São apenas os 30% restantes que temos que eliminar, e transformar os 70% em 100%...
o pensador escreveu:há coisas que sâo simplesmente inevitáveis;o que temos que fazer é construir uma poítica de conscientizaçâo e controle sobre a predaçâo desnecessária e empregada para fins escusos.
É um bom caminho.
Euzébio, essa postura é tão ideológica quanto outra qualquer. Isso porquê qualquer postura política ou social é fatalmente ideológica.
Carmen escreveu:Boa, Euzébio ! O Samael já apresentou refutações bem melhores em outros assuntos do que o "sofrimento hortifruti" nesse.
Mas parece que você não entendeu o argumento dele. Ele não diz que vegetais sofrem, mas que o sofrimento não é necessariamente um critério "justo" para se decidir pela alimentação vegetariana.
Flavio, se o Sama menciona crueldade...só posso entender como prejudicar, fazer mal, causar sofrimento.
Me "exprica" então.
Quanto ao critério não ser justo para optar pelo vegetarianismo, discordo veementemente ! Fugir da dor é uma das principais características de todos os animais.
Samael escreveu:E se trocarmos as palavras "vaca" ou "cavalo" por "alface" e "cenoura", você, Rapha, e o Kundera se unem ao resto da humanidade em sua crueldade nazista.
Acho esse tipo de argumento extremamente desonesto. Em primeiro lugar, vacas tem um sistema neural que os tornam animais complexos e muitos mais gostosos que uma cenoura.
As duas coisas não se comparam, Samael.
E se descobrirem uma maneira de matá-los sem dor?
[Não sei se está acontecendo com mais alguém, mas quando clico em "enviar" aparece uma página de erro e uns códigos...]
A dor da matança é só uma delas, Samael. Toda a criação é cruel, a vida das aves poedeiras, a "vida"(?) do bezerro que vai virar vitela, o transporte, a castração, etc, etc, etc...
Recomendo o documentário "A carne é fraca" do Instituto Nina Rosa.
Alter-ego escreveu:Oi Agnes, fui eu quem indiquei Milan Kundera para o Rapha... A propósito, gostaria de poder conversar com você, depois, sobre determinado assunto!
Bjs
Alter-ego, achei "A Brincadeira" lá em casa ! Já comecei !
Samael escreveu:Coisa de maluco, miguelito. Eles se escondem atrás do argumento do "sistema nervoso" apenas para disfarçar sua pena quanto aos animais.
O Euzébio me pareceu o cara mais lúcido nessa opinião, estendendo o "não matar" a outros seres, mas isso é uma loucura sem tamanho. Loucura que busca negar a própria natureza da vida, que é destruir para sobreviver.
Meu lindo, decida-se se é lucidez ou loucura !
Não tenho dúvidas quanto à lucidez do Euzébio, que ele está demonstrando mais uma vez neste tópico, e nem me considero dona de nenhuma verdade. Só não valorizo tanto assim a morte, porque esta é inerente à vida, mas o sofrimento evitável não. E explorar animais para consumo é desnecessário.
Samael escreveu:Coisa de maluco, miguelito. Eles se escondem atrás do argumento do "sistema nervoso" apenas para disfarçar sua pena quanto aos animais.
O Euzébio me pareceu o cara mais lúcido nessa opinião, estendendo o "não matar" a outros seres, mas isso é uma loucura sem tamanho. Loucura que busca negar a própria natureza da vida, que é destruir para sobreviver.
Meu lindo, decida-se se é lucidez ou loucura !
Não tenho dúvidas quanto à lucidez do Euzébio, que ele está demonstrando mais uma vez neste tópico, e nem me considero dona de nenhuma verdade. Só não valorizo tanto assim a morte, porque esta é inerente à vida, mas o sofrimento evitável não. E explorar animais para consumo é desnecessário.
Mas senhora bonita... mim ser omnivoro.
O sofrimento que eu acho mal é aquele que resulta da forma como os animais são tratados antes de irem para o prato. A forma como os porcos ou as galinhas são condicionados, por exemplo. Há muito mais sofrimento animal para além daquele que existe num simples momentos em que o leão espeta os seus dentes na garganta do antilope. E esse sofrimento é mais culpa da seleção natural ou Deus, do que do ser humano.
E muitas experiências que fazem com animais são terriveis e nojenta... e muitas delas são completamente desnecessárias porque poderiam ser feitas em cultura de células.