Ilovefoxes escreveu:E não é contigo, Abmael, mas prefiro não citar nomes, vou rir sozinho quando eles aparecerem, se eu tiver acertado.
- Na boa IloveFocas, sei que te aborrece, mas é um argumento válido cara, ele é baseado na Lei de Ouro da Ética: "Não faça ao outro o que não queres que o outro faça a ti (atitude passiva)" e "Faça ao outro o que queres que o outro faça a ti (Atitude pró-ativa)".
Ilovefoxes escreveu:Lúcifer escreveu:
Também não sei se seria eficiente, mas diminuiria um pouco esse tipo de discrminação.
Seria bom se todas as empresas, públicas ou privadas admitissem pelo valor da pessoa e não se tem alguma deficiência ou não, mas, infelizmente, nesse país para algo dar certo, as vezes tem que se aplicar a força.
Mas isso é um pseudo-socialismo. Assusta ver os termos "valor da pessoa" e "aplicar a força".
- Concordo.
Ilovefoxes escreveu:Se uma empresa não contrata alguém na cadeira de rodas, porque isso pode gerar prejuízos, então vamos obrigá-la a contratá-la?
- De jeito nenhum!
Ilovefoxes escreveu:Então, não seria justo também, uma empresa que não contrata como contador quem tem dificuldades com calculos, pois isso geraria prejuízo, ser obrigada a fazê-lo?
- Elevação ao Absurdo.
Ilovefoxes escreveu:Ou a gente é socialista e obriga as empresas a contratar quem não gera lucro, ou não faz.
Eu não entendo esse negócio de deficiente físico. É como se deficiente físico fosse defeito genético que pode gerar prejuízos, mas falta de talento não fosse. Parece haver um preconceito de que quando o problema pode ser visto na aparência, é "justo" tratamento especial. E que caso não seja visível o problema, então a coisa é diferente, é só competição de mercado normal.
- A intenção é provar que o deficiente não gera prejuízo e que ele poderia executar tarefas que um não-deficiente executaria com a mesma e talvez, maior qualidade.
- Para isto o estado investiria em quebra de paradigmas dando incentivos a empresas que se adaptassem para acolher deficientes em seus quadros, para, a partir da oportunidade, os deficientes conseguissem quebrar o preconceito do mercado.
- Mas é claro que isto é uma decisão social, a sociedade pode se decidir pelo individualismo, ou seja, cada um que cuide de seus deficientes ou pela solidariedade, ou seja, a sociedade assume como um todo a tarefa de incluir os deficientes no mercado.
- No passado sociedades primitivas como os Espartanos matavam crias deficientes, em algum momento decidimos que eles tinham direito a vida e todos se solidarizaram na difícil tarefa de criá-los, há um componente egoísta nesta solidariedade, afinal todos estamos sujeitos a esta fatalidade.
- Acho correto que uma sociedade que se diz civilizada provenha condições para que os deficientes possam ser produtivos ao invés de estorvos mas sou contra concessão de privilégios, como este de reservar postos de trabalho.
Abraços,