Fenrir escreveu:O que um estudante de filosofia perderia se não lesse coisa alguma de Olavo de Carvalho?
E o que perderia se não lesse Platão, Kant ou Heidegger?
É melhor gastar tempo estudando as grandes obras do pensamento que ficar garimpando os lampejos de inspiração de Olavo em seus livros e apostilas.
Não é esse o ponto. Você perderia metade da sua vida se resolvesse ler, entender e se aprofundar em Kant, Hegel e Schelling, por exemplo. Ninguém deve ser obrigado a ler "A Crítica da Razão Pura" para entender minimamente Kant ou "A Fenomenologia do Espírito" para entender minimamente Hegel.
Um curso de filosofia não deve ser propor a realizar uma acumulação de dados de escolas filosóficas diferentes ou divergentes, mas sim, antes disso, deve se propor a capacitar o aluno a ter uma noção mínima da história do pensamento como um todo, uma impecabilidade no conhecimento dos conceitos essenciais aos estudos na área e, por fim, uma possibilidade de aprofundamento razoável na área na qual você se interessar.
Daí, obras introdutórias sérias ou mesmo obras gerais concisas que abarquem, historicamente, os pensadores e suas idéias costumam ser tão ou mais importantes para os alunos do que a "fonte estudada" em si.