Quem frequenta a Daslu?

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Apáte
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Re: Quem frequenta a Daslu?

Mensagem por Apáte »

Jack Torrance escreveu:Na minha opinião, há uma grande diferença entre sacrificar um animal para comê-lo e sacrificá-lo por um prazer sádico. No primeiro não se usa requintes de crueldade, já no segundo, nem se fala... E se fosse assim, então seria normal matarem animais com o máximo de crueldade possível, já que eles vão morrer mesmo e no final nos servirão de alimento.

O dom mais valioso que temos em questão é a vida, indiscutivelmente. A retirada deste dom se dá pelo mesmo motivo: prazer, indiscutivelmente.
O que muda é uns sentem prazer desde sua preparação, acompanhando toda a trajetória da matéria bruta em mercadoria, enquanto outros só estão interessados na segunda parte. Até onde é "humano" e até onde é "excesso/sadismo/supérfluo/desnecessário" não passa de julgamento individual.

Jack Torrance escreveu:Para mim se resumi ao sofrimento do animal, se houvesse um modo de touradas serem indolores aos touros, eu não ligaria, mas isso é, por motivos óbvios, impossível.

Se houvesse um modo de comer carne animal sem que animais fossem mortos, eu não ligaria, mas isso é, por motivos óbvios, impossível.

Jack Torrance escreveu:E eu acho que se os animais fossem mortos de maneira cruel para nos servirem de alimento, eu não deixaria de comer carne, assim como quase todo mundo. Carne é essencial para mim.

Hoje o boi sofre o menos possível durante o abate, mas apenas para tornar sua carne mais saborosa. Se a carne fosse mais gostosa (prazerosa) com a morte dolorosa do animal, os consumidores não hesitariam em continuar comendo, sem protesto algum, diferente do que fazem com a tourada.

Já outros animais como porcos, galinhas e bezerros para se obter a carne de vitela, sofrem mais do que se tivessem recebido uma injeção de cianureto.

A única diferença é que os carnívoros-anti-touradas estão interessados apenas no sabor da carne, e não em qualquer espetáculo que seja. Como invejosos sempre têm que posar com um ar de superioridade moral , definem arbitrariamente o padrão até onde é aceitável ou não (assim como fizeram neste tópico sobre luxo), e quem está fora passa automaticamente a ser taxado de bárbaro.

Análogo ao que o autor do tópico fez. Definiu uma linha até onde uma pessoa pode ter luxo, coincidemente a linha passa por onde ele está no momento exato, e quem está fora dela é um demônio ególatra, imprestável e sem um pingo de solidariedade. Como se pessoas que vão à Daslu não pudessem fazer gestos caridosos de importância muito maior do que um mero trabalho voluntário.

Eu apontei esta falha no pensamento dele, e outros, que em outras questões se comportam de maneira igual, cairam como patinhos.
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Apáte
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Re: Quem frequenta a Daslu?

Mensagem por Apáte »

Lembrete:

Aos usuários que sentem profunda inveja dos freqüentadores assíduos da Daslu, mas não têm condições de freqüentar esta griff, sugiro que pensem nesta possibilidade:

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RicardoVitor
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Re: Quem frequenta a Daslu?

Mensagem por RicardoVitor »

A Marta Suplicy e a dona Marisa regularmente frequentam a Daslu, assim como outras figurinhas do PT.

A Marta quando prefeita, inclusive, tentou subverter a legislação urbanística para favorecer a Daslu na lei de zoneamento.
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Jack Torrance
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Re: Quem frequenta a Daslu?

Mensagem por Jack Torrance »

Apáte escreveu:O dom mais valioso que temos em questão é a vida, indiscutivelmente. A retirada deste dom se dá pelo mesmo motivo: prazer, indiscutivelmente.


???

De que vida você está falando? Toda vida retirada é por prazer?

Se for a vida do animal, aí sim concordo.

Apáte escreveu:O que muda é uns sentem prazer desde sua preparação, acompanhando toda a trajetória da matéria bruta em mercadoria, enquanto outros só estão interessados na segunda parte. Até onde é "humano" e até onde é "excesso/sadismo/supérfluo/desnecessário" não passa de julgamento individual.


Pelo menos todos, ou quase todos, sei lá, sabem que aquilo lá é sádico.

A diferença é que é vida de um animal, obviamente, é muito menos importante do que a do homem. Todo o sofrimento para mim é desnecessário. É o mesmo que executar alguém e antes disso fazê-lo sofrer o máximo possível.

Apáte escreveu:Se houvesse um modo de comer carne animal sem que animais fossem mortos, eu não ligaria, mas isso é, por motivos óbvios, impossível.


Não duvido nada que daqui uns milhares de anos um louco invente uma maneira de produção dessas. Com células troncos fazendo, se não me engano, regeneração de tecidos de órgãos, seria bem capaz de desenvolverem técnicas de regeneração muscular e aproveitar o animal até não poder mais... :emoticon12:

Apáte escreveu:Hoje o boi sofre o menos possível durante o abate, mas apenas para tornar sua carne mais saborosa. Se a carne fosse mais gostosa (prazerosa) com a morte dolorosa do animal, os consumidores não hesitariam em continuar comendo, sem protesto algum, diferente do que fazem com a tourada.


Mas eu acho que se isso ocorrece (da carne ficar mais saborosa com sofrimento), as leis não permitiriam... ou talvez não, pois já vi fotos de gansos serem engordados a força (alguma coisa relacionada com fígado e produção de patê).

Apáte escreveu:Já outros animais como porcos, galinhas e bezerros para se obter a carne de vitela, sofrem mais do que se tivessem recebido uma injeção de cianureto.


Você sabe o que acontece com eles?

Sei que o gado leva marreta da cabeça, choque, etc. Tudo muito limpo e rápido, sem dor.

Apáte escreveu:A única diferença é que os carnívoros-anti-touradas estão interessados apenas no sabor da carne, e não em qualquer espetáculo que seja.


Na verdade, a esmagadora maioria que anti-touradas são os vegans (eu acho). Quem come carne não tá nem aí, geralmente. Eu só acho desnecessário fazer um animal sofrer. Do mesmo modo que animais treinados para espetáculos sofrem. Tudo desnecessário.

Apáte escreveu:Como invejosos sempre têm que posar com um ar de superioridade moral , definem arbitrariamente o padrão até onde é aceitável ou não (assim como fizeram neste tópico sobre luxo), e quem está fora passa automaticamente a ser taxado de bárbaro.


Pra mim deve existir um limite sim. Tem gente que faz obras de arte com fetos abortados para esse fim (parece-me que a coisa toda é falsa). Outros se divertem espancando, torturando, violentando, matando, etc. homens e animais. Outros, por puro prazer, arrastam pessoas por quilometros (não estou falando do caso João Hélio).

E para eles, essas coisas são divertidas.

Apáte escreveu:Análogo ao que o autor do tópico fez. Definiu uma linha até onde uma pessoa pode ter luxo, coincidemente a linha passa por onde ele está no momento exato, e quem está fora dela é um demônio ególatra, imprestável e sem um pingo de solidariedade. Como se pessoas que vão à Daslu não pudessem fazer gestos caridosos de importância muito maior do que um mero trabalho voluntário.


O autor do tópico é médico. Teve ter um bom padrão de vida, coisa de, no mínimo, classe média alta. Poderia fazer muito mais do que diz fazer.
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”

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mig r
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Re: Quem frequenta a Daslu?

Mensagem por mig r »

Ás vezes sinto que uma certa esquerda é herdeira do sentimento de culpa católico...

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RicardoVitor
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Re: Quem frequenta a Daslu?

Mensagem por RicardoVitor »

mig r escreveu:Ás vezes sinto que uma certa esquerda é herdeira do sentimento de culpa católico...


Antes de católico, cristão.
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Fernando Silva
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Re: Quem frequenta a Daslu?

Mensagem por Fernando Silva »

Jack Torrance escreveu:
Apáte escreveu:Análogo ao que o autor do tópico fez. Definiu uma linha até onde uma pessoa pode ter luxo, coincidemente a linha passa por onde ele está no momento exato, e quem está fora dela é um demônio ególatra, imprestável e sem um pingo de solidariedade. Como se pessoas que vão à Daslu não pudessem fazer gestos caridosos de importância muito maior do que um mero trabalho voluntário.

O autor do tópico é médico. Teve ter um bom padrão de vida, coisa de, no mínimo, classe média alta. Poderia fazer muito mais do que diz fazer.

Na cabeça de certa gente, dar dinheiro não adianta. É preciso trabalhar em instituições de caridade, dar comida a doentes, cuidar de crianças pobres etc.

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Re: Quem frequenta a Daslu?

Mensagem por Apo »

Fernando Silva escreveu:
Jack Torrance escreveu:
Apáte escreveu:Análogo ao que o autor do tópico fez. Definiu uma linha até onde uma pessoa pode ter luxo, coincidemente a linha passa por onde ele está no momento exato, e quem está fora dela é um demônio ególatra, imprestável e sem um pingo de solidariedade. Como se pessoas que vão à Daslu não pudessem fazer gestos caridosos de importância muito maior do que um mero trabalho voluntário.

O autor do tópico é médico. Teve ter um bom padrão de vida, coisa de, no mínimo, classe média alta. Poderia fazer muito mais do que diz fazer.

Na cabeça de certa gente, dar dinheiro não adianta. É preciso trabalhar em instituições de caridade, dar comida a doentes, cuidar de crianças pobres etc.



Questão de ponto de vista. Eu , por exemplo, acho que dar dinheiro seria o suficiente para resolver certos problemas básicos.Prefiro não me envolver nas vidas e problemas dos outros. Mas dinheiro é o bem mais líquido, portanto não é aconselhável dar dinheiro, a menos que se tenha um controle muito rigoroso ou não se ligue para o destino dele, apenas para ter o nome citado com benfeitor.

O problema é que parece que esta sociedade cristã e caridosa prefere dinheiro mesmo, e apelam para o bebefício da dúvida quanto à honestidade dos fins a que a verba vá se destinar. Não admitem que alguém com poder aquisitivo possa ser mesquinho ao ponto de duvidar se seu dinheiro não ter o fim cristão e óbvio que merece( como se isto assim tão óbvio e certo...).

A escola da minha filha ( laica, mas que faz filantropia ), faz todo ano uma grande gincana entre os alunos ( desde a terceira série até o terceiro ano do ensino médio). São muitas tarefas culturais, mas vence mesmo ( pois vale 10X os pontos no cômputo geral) a turma que conseguir doar mais em alimentos.
Normalmente as turmas que têm filhos de famílias mais ricas ou famosas acabam gastando muito mais em gêneros ( toneladas de alimentos). Existe uma cifra envolvida e a gente pode depreender muito bem quem gastou e quanto. Mas não aceitam doações em dinheiro. O que acho certo.
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Apáte
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Re: Quem frequenta a Daslu?

Mensagem por Apáte »

Jack Torrance escreveu:
Apáte escreveu:O dom mais valioso que temos em questão é a vida, indiscutivelmente. A retirada deste dom se dá pelo mesmo motivo: prazer, indiscutivelmente.


???

De que vida você está falando? Toda vida retirada é por prazer?

Se for a vida do animal, aí sim concordo.

Da vida do animal do animal, é claro. Em ambos os casos ela é retirada apenas por prazer, através de meios diferentes, seja o prazer em comer, seja o prazer em assistir o show/ depois comer.

Jack Torrance escreveu:
Apáte escreveu:O que muda é uns sentem prazer desde sua preparação, acompanhando toda a trajetória da matéria bruta em mercadoria, enquanto outros só estão interessados na segunda parte. Até onde é "humano" e até onde é "excesso/sadismo/supérfluo/desnecessário" não passa de julgamento individual.


Pelo menos todos, ou quase todos, sei lá, sabem que aquilo lá é sádico.

A diferença é que é vida de um animal, obviamente, é muito menos importante do que a do homem. Todo o sofrimento para mim é desnecessário. É o mesmo que executar alguém e antes disso fazê-lo sofrer o máximo possível.

Não, o conceito de morte digna só vale para humanos. Não existe uma comparação entre o valor da vida de uma vaca e de uma pessoa, pelo menos pra mim.

A matança de animais só é relevante ao homem se for indiscriminada ao ponto de afetar a vida do próprio homem.


Jack Torrance escreveu:
Apáte escreveu:Hoje o boi sofre o menos possível durante o abate, mas apenas para tornar sua carne mais saborosa. Se a carne fosse mais gostosa (prazerosa) com a morte dolorosa do animal, os consumidores não hesitariam em continuar comendo, sem protesto algum, diferente do que fazem com a tourada.


Mas eu acho que se isso ocorrece (da carne ficar mais saborosa com sofrimento), as leis não permitiriam... ou talvez não, pois já vi fotos de gansos serem engordados a força (alguma coisa relacionada com fígado e produção de patê).

Não, felizmente a lei permite.

Jack Torrance escreveu:
Apáte escreveu:Já outros animais como porcos, galinhas e bezerros para se obter a carne de vitela, sofrem mais do que se tivessem recebido uma injeção de cianureto.


Você sabe o que acontece com eles?

Sei que o gado leva marreta da cabeça, choque, etc. Tudo muito limpo e rápido, sem dor.

O gado bovino sim, mas só porque sua carne fica mais saborosa com uma morte indolor, e não por qualquer sentimento de consideração ao animal.

Galinhas tem suas unhas arrancadas para não se ferirem, são colocadas num ambiente com muita claridade durante 24h num espaço bastante reduzido.

Porcos são queimados vivos.

Para se obter a carne de vitela, bezerros são colocados em espaços insuficientes para realizarem suas funções mais básicas, praticamente não podem se mexer, têm uma alimentação deficiente e não sabem nem o que é luz do sol.

Nestas 3 situações, a crueldade contra o animal é astronomicamente maior do que a exercida numa tourada. Nem por isso as pessoas se posicionam contra este tipo de "sadismo" ou há leis que regulam a atividade. Pura hipocrisia, visto que é a violência é exponencialmente maior e o objetivo é igualmente "desnecessário": prazer.

Jack Torrance escreveu:
Apáte escreveu:A única diferença é que os carnívoros-anti-touradas estão interessados apenas no sabor da carne, e não em qualquer espetáculo que seja.


Na verdade, a esmagadora maioria que anti-touradas são os vegans (eu acho). Quem come carne não tá nem aí, geralmente.

Eu pude perceber que não é por aí. Os fracassados sempre precisam condenar alguém moralmente para se sentirem melhor.

Jack Torrance escreveu:Eu só acho desnecessário fazer um animal sofrer. Do mesmo modo que animais treinados para espetáculos sofrem. Tudo desnecessário.

Comer carne vermelha, pelo menos nas quantidades que comemos, É DESNECESSÁRIO.

Jack Torrance escreveu:
Apáte escreveu:Como invejosos sempre têm que posar com um ar de superioridade moral , definem arbitrariamente o padrão até onde é aceitável ou não (assim como fizeram neste tópico sobre luxo), e quem está fora passa automaticamente a ser taxado de bárbaro.


Pra mim deve existir um limite sim. Tem gente que faz obras de arte com fetos abortados para esse fim (parece-me que a coisa toda é falsa). Outros se divertem espancando, torturando, violentando, matando, etc. homens e animais. Outros, por puro prazer, arrastam pessoas por quilometros (não estou falando do caso João Hélio).

Esta analogia não faz o menor sentido.

Se pudéssemos comer carne humana, apenas por prazer, como fazemos com os animais, seria prudente que pudéssemos matar humanos apenas por prazer, como em alguns países é permitido que se faça com os animais.

Você tem que entender que o sacrifício é o mesmo (a vida de um animal) e o objetivo desse sacrifício também é o mesmo e igualmente desnecessário à nossa sobrevivência (obtenção de prazer, seja do consumo de carne vermelha, seja de assistir um animal morrendo lentamente).

Já no caso de humanos, é abominável que se sacrifique um apenas por prazer (seja o consumo de carne humana, seja aborto ou seja para assisti-lo morrer lentamente).

Jack Torrance escreveu:E para eles, essas coisas são divertidas.

Já expliquei.

Jack Torrance escreveu:
Apáte escreveu:Análogo ao que o autor do tópico fez. Definiu uma linha até onde uma pessoa pode ter luxo, coincidemente a linha passa por onde ele está no momento exato, e quem está fora dela é um demônio ególatra, imprestável e sem um pingo de solidariedade. Como se pessoas que vão à Daslu não pudessem fazer gestos caridosos de importância muito maior do que um mero trabalho voluntário.


O autor do tópico é médico. Teve ter um bom padrão de vida, coisa de, no mínimo, classe média alta. Poderia fazer muito mais do que diz fazer.

Independente de ser médico, não passa de um fracassado invejoso, como deixa claro em cada post.

Por que ele pode ter um monitor de LCD, produto dispensável e ainda por cima há outros substitutos bem mais baratos, e uma outra pessoa não pode fazer compras na Daslu? Por que ele definiu que o limite para soberba fica logo após de onde ele se encontra? Que ele vá tomar no cu!
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Jack Torrance
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Re: Quem frequenta a Daslu?

Mensagem por Jack Torrance »

Apáte escreveu:Não, o conceito de morte digna só vale para humanos. Não existe uma comparação entre o valor da vida de uma vaca e de uma pessoa, pelo menos pra mim.

A matança de animais só é relevante ao homem se for indiscriminada ao ponto de afetar a vida do próprio homem.


Eu não sou muito de filosofar onde se aplica o conceito de morte digna, só acho desnecessário fazer animais sofrerem. Não vou dizer desumano porque isso só se aplica, por definição, aos humanos.

Apáte escreveu:Porcos são queimados vivos.


E para quê?

Até onde sabia, porcos tinham o coração perfurado.

Apáte escreveu:Nestas 3 situações, a crueldade contra o animal é astronomicamente maior do que a exercida numa tourada. Nem por isso as pessoas se posicionam contra este tipo de "sadismo" ou há leis que regulam a atividade. Pura hipocrisia, visto que é a violência é exponencialmente maior e o objetivo é igualmente "desnecessário": prazer.


Eu acho é que muitas pessoas não sabem disso. E se soubesse, acho que poucos ligariam. Diferente disso, tenho um amigo que deixou de comer carne ao ver o documentário A carne é fraca. Pelo menos teve atitude. Só que não virou vegetariano, e sim ovo-lacto-vegetariano.

Não acho que todo o processo esteja ligado ao prazer. Talvez alguns sejam técnicas de abate que no final não alterará o sabor do alimento (deixando mais saboroso). Mas se fazem tudo isso, deve ter esse fim (deixar mais saboroso), só que não sei como o processo influência a carne.

Ouvi dizer que sobre o gado, a carne ficaria não tão saborosa se ele sofresse de alguma forma de stress .

Apáte escreveu:Comer carne vermelha, pelo menos nas quantidades que comemos, É DESNECESSÁRIO.


Realmente a carne é o alimento que mais temos apreço. Exemplo disso é o churrasco.

Apáte escreveu:Esta analogia não faz o menor sentido.

Se pudéssemos comer carne humana, apenas por prazer, como fazemos com os animais, seria prudente que pudéssemos matar humanos apenas por prazer, como em alguns países é permitido que se faça com os animais.

Você tem que entender que o sacrifício é o mesmo (a vida de um animal) e o objetivo desse sacrifício também é o mesmo e igualmente desnecessário à nossa sobrevivência (obtenção de prazer, seja do consumo de carne vermelha, seja de assistir um animal morrendo lentamente).

Já no caso de humanos, é abominável que se sacrifique um apenas por prazer (seja o consumo de carne humana, seja aborto ou seja para assisti-lo morrer lentamente).


O que acontece é que nós damos, obviamente, valor muito mais à vida humana do que as dos animais. Só por isso.

Só acho que, aos poucos, as coisas irão mudar: formas mais rápidas de abate, sem sofrimento aos animais e carne mais saborosa; proibição de usar animais para coisas que necessitam de sofrimento, sadismo, etc. Só não sei se existe alguma estatística sobre isso.

Apáte escreveu:Independente de ser médico, não passa de um fracassado invejoso, como deixa claro em cada post.

Por que ele pode ter um monitor de LCD, produto dispensável e ainda por cima há outros substitutos bem mais baratos, e uma outra pessoa não pode fazer compras na Daslu? Por que ele definiu que o limite para soberba fica logo após de onde ele se encontra? Que ele vá tomar no cu!


Eu acredito que ele deva fazer coisas análoga a freqüentar a Daslu (dentro do poder aquisitivo dele, claro).

Aposto que deve ter um carro novo, uma casa muito boa em um bairro, se não nobre, pelo menos tranqüilo. Sem contar um monte de futilidade que deve fazer.
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“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”

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