Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Avatar do usuário
Apáte
Mensagens: 9061
Registrado em: 20 Jul 2006, 19:32
Gênero: Masculino
Localização: Asa Sul
Contato:

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apáte »

nadasei escreveu:Sim... e você acharia justo pagar mensalidade por cada ponto de eletricidade?

Putz, que analogia mais sem pé nem cabeça. Por que não taca telefonia móvel no mesmo saco? Não vamos cobrar por pontos, e sim por minutos.

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Tentar forcar essa analogia equivale a obrigar o Mc Donalds a vender metade de um Big Mac, porque voce nao esta com tanta fome

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
Uma prima que fez recentemente uma cirurgia de redução de estômago fez um questionamento parecido (tirando a parte do Estado legislar esta função). Ela custa a comer meio sanduíche dos pequenos. Com batata e coca, então, nem pensar.

Cuidado. Por experiência própria, sei que ele vai dizer algo como: "e se eu morrer por causa de comida estragada vendida no McDonalds? Não assinamos nenhum contrato, ele não tem nenhuma responsabilidade?" Aliás, acho que você também sabe, está apenas dando corda pra ele se enforcar. Começou a ter prazer torturando comunistas ou realmente ficou tão caridoso ao ponto de ensinar o básico do básico, bem explicadinho, tirando qualquer dúvida de questionamentos malucos, a eles? :emoticon12:


user f.k.a. Cabeção escreveu:Ela nao tem nenhuma funcao distribuidora ou caridosa. Ninguem vende rosquinhas, troca pneus, faz paes, instala moveis, fabrica chips de computador, ou dirige taxis por caridade e amor ao proximo. Fazem para ter lucro, porque existem pessoas dispostas a pagar por essas coisas com o dinheiro que ganharam produzindo outros itens para outras pessoas, que por sua vez ganham seu dinheiro da mesma forma.

Ter que explicar este tipo de coisa prum homem barbado é o fim da picada.

Pobre Brasil, até quando? :emoticon8: :emoticon11:
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por NadaSei »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
nadasei escreveu:Sim... e você acharia justo pagar mensalidade por cada ponto de eletricidade?



Talvez a minha ironia tenha sido sutil demais, e voce nao tenha percebido que NAO EXISTE ANALOGIA NESSE CASO.

A eletricidade e cobrada de forma completamente diferente da da TV por assinatura, alem de ser controlada por um monopolio natural, e que por essa natureza deve ser regulado pelo Estado.

Tentar forcar essa analogia equivale a obrigar o Mc Donalds a vender metade de um Big Mac, porque voce nao esta com tanta fome, ou que uma livraria vendesse apenas os capitulos que te interessam de um determinado livro.


A TV a cabo também é um monopólio natural, e cobra segundo a quantidade de canais disponibilizados, segundo seus diversos pacotes com diferentes quantidades de canais.

Esse é o serviço, disponibilizar uma quantidade de canais para uma determinada residência, da mesma forma que uma empresa de energia disponibiliza uma quantidade de energia para uma residência.
A única diferença é que no caso da TV, a quantidade de canais é fixa, e na energia elétrica, a quantidade de eletricidade é variável segundo o consumo.
Dito isso, está fora da alçada de qualquer empresa, impor condições sobre em quantos cômodos de minha residência, irei usar essa eletricidade ou canais, para que façam cobrança mensal sobre o numero de "pontos" onde tenho a eletricidade/canais disponibilizados.

A analogia que não procede é a sua, visto que a analogia que fez, quando aplicada a TV, seria a de obrigar a operadora a cobrar pelo numero de canais que eu quero, onde eu poderia escolher pagar metade do valor e levar metade dos canais disponíveis no pacote mínimo da operadora.

Como eu já disse, ponto extra não é serviço, salvo a instalação do ponto extra (que eu posso abrir mão e puxar o fio sozinho) e a venda do aparelho decodificador. (O que de fato seria desnecessária se a tecnologia utilizada, já não fosse voltada especificamente para a cobrança por pontos, algo que pode ser facilmente mudado)
Justificativa aqui não há, para cobrança de um valor mensal por "ponto", nem prejuízo por "serviço prestado" gratuitamente, visto que, nenhum serviço está sendo prestado além da já contratada e paga disponibilização de canais para minha residência.

A cobrança por ponto, caracteriza tarifa adicional sobre um mesmo serviço já tarifado.

user f.k.a. Cabeção escreveu:
A responsabilidade social de uma empresa e dentro do ambiente geral de leis, gerar lucro para os acionistas respeitando os contratos que faz com seus clientes e fornecedores e evidentemente cobrando e pagando por eles.

Ela nao tem nenhuma funcao distribuidora ou caridosa. Ninguem vende rosquinhas, troca pneus, faz paes, instala moveis, fabrica chips de computador, ou dirige taxis por caridade e amor ao proximo. Fazem para ter lucro, porque existem pessoas dispostas a pagar por essas coisas com o dinheiro que ganharam produzindo outros itens para outras pessoas, que por sua vez ganham seu dinheiro da mesma forma.

Isso e o mercado.


Qualquer tentativa de imputar-lhes outra funcao e uma arbitrariedade socialista e uma violacao de sua instituicao mais basica.

O seu discurso emocional de que o dinheiro e um mal pode ser muito conveniente para demagogos e outros espertalhoes, mas qualquer um com meio cerebro sabe exatamente onde ele vai dar.


Isso é o mercado hoje.

Ontem o empregador podia instituir jornadas de trabalho absurdas, salários baixos, cobrança pelo material de trabalho, condições insalubres, etc... Tudo sobre a mesma justificativa de "contrato prévio", seguido de um: "Quem não quer, arrume outro emprego que lhe agrade".

Não se deve pensar em uma empresa como entidade desprovida de humanidade e destacada da sociedade.
São ações humanas e toda ação humana afeta a sociedade como um todo, no caso das empresas isso é ainda mais grave, pois estamos falando sobre PESSOAS detentoras da propriedade privada dos meios de produção, ou seja, de pessoas cujas ações em grande parte dos casos, causam um impacto MUITO maior na sociedade, que o impacto esperado de um cidadão comum trabalhador ou profissional liberal.
Nesse caso, quando maior o negocio, maior o impacto e responsabilidade social.
A responsabilidade de um empresário dentro da sociedade, é, assim, maior que a responsabilidade de um empregado, sendo comparavel a responsabilidade de um governante.

De fato, o pensamento que deve nortear nossas mentes na compreensão do empresariado, deve ser baseado no mesmo ideal que se espera de um governo decente: "Do povo, pelo povo e para o povo".
A de se entender que, os meios de produção pertencem ao povo e devem ser concessões que garantem ao empresário o direito da propriedade privada desse, segundo regras que favorecem a população como um todo e também o empresário que ali administra esse bem publico/privado.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
O Estado natural do homem e a pobreza. Se ele nao fizer nada na sua vida, e ninguem fizer por ele, sera pobre.

O homem nasceu nu e pobre, e tinha que lutar diariamente com a natureza para conseguir comida e abrigo. Morria cedo, passava fome, frio, doencas diversas.

Toda a riqueza e artificial, e produto da atividade humana voltada para aumentar seu conforto. Nenhuma riqueza foi roubada dos pobres, pois nao existe riqueza natural ao homem.

Existem apenas pessoas que conseguiram acumular mais riqueza que outras, e assim puderam transmiti-las para as geracoes seguintes. A enorme producao atual so e possivel porque ao longo da historia as pessoas pensaram que era melhor poupar o consumo de parte da producao, para usa-lo na aumentacao da propria producao futura. Essa e a origem da acumulacao de capital.

Eu penso o exato oposto, você apenas se convenceu pela maior mentira já contada a humanidade, a de que somos pobres e de que tudo o que olhamos é propriedade privada de terceiros.

O estado natural do homem é a riqueza extrema, com todo tipo de abundância e luxo em uma variedade fenomenal.
A riqueza é a mais natural das coisas, e a pobreza o fruto também natural da ignorancia humana, que deu origem a uma organização social que ainda não saiu das fraudas e, por isso, é tão "emporcalhada" nos dias de hoje.

Nascemos como donos do universo todo, o mundo inteiro pertence a mim e meus zilhões de sócios, isso inclui todas as terras, toda a materia prima, toda a gigantesca variedade de frutas, grãos, hortaliças, flores, metais e pedras preciosas, etc...
Some a isso, toda a cultura humana, todas as musicas, filmes, tecnologia, ciência.
Não só sou dono de todo o arroz e feijão, como sou dono das infinitas formas que o homem inventou de combina-los, seja no tradicional prato salgado brasileiro ou seja na forma de doce japonês.
Então sou rico não só na variedade de alimentos existentes, mas nas infinitas formas de combinar esses sabores. Isso tudo é riqueza extrema, luxo pra dar e vender.

Esse é o estado natural do ser humano e, da mesma forma que sou dono do meu natural feito pelas abelhas, sou dono da coca-cola natural feita pelos homens. (pois o homem é parte da natureza e o que ele faz, nada tem de "artificial").
Só que essa riqueza vem sendo roubada por sócios que "acham" que são donos sozinhos... a surpresa é que em sua ignorancia, esses mesmos sócios não percebem que onde pensam estar ganhando, na verdade estão perdendo. Ganham a propriedade absoluta de uma coisa, mas perdem a sociedade em milhares de outras.

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Quando o Estado determina que ninguem seja mais rico que ninguem, o que ocorre e que as pessoas param de querer poupar e produzir, ja que serao privadas dos seus excedentes, e apenas se ocupam em consumir. O Estado passa a ter que obrigar todos a produzirem, mas o Estado tem uma informacao muito limitada sobre os desejos das pessoas e o funcionamento dos negocios, e a producao que o Estado consegue e sempre inferior aquela que o mercado conseguiria. O que se tem e a pobreza generalizada e um Estado policial que obriga cada um a fazer o que nao quer, e a limitar o seu consumo. Ninguem e livre para buscar a satisfacao e por isso ninguem e satisfeito, exceto a casta superior de burocratas que mandam em todos.


Aqui você fala sobre o outro extremo, o coletivismo.
Individualismo e coletivismo são ambos verdadeiros, falso é o antagonismo criado por certas ideologias que se apegam a traços distintos da mesma verdade.
Aqui é onde se deve compreender o equilíbrio necessário entre seres que são tanto individuais quanto unos.

Não se trata então de eliminar diferenças, sempre existirá uma pirâmide social, mas ela pode e deve começar pelo topo, dividindo a sociedade em ricos, muito ricos e milionários. Óbvio aqui, que o padrão de medida não deve se ater unicamente a conta bancaria e propriedade privada, mas levar em conta também a propriedade coletiva e o acesso a produtos e serviços pagos e gratuitos.

É óbvio também que, isso não se faz apenas com a mudança do mercado, mas com a reestruturação de todo o modelo de sociedade, da política, a religião.

O mercado sou eu, e voce, e a apocaliptica, e todos os demais. Nao esta sob a orientacao de ninguem em particular, mas de cada um em suas decisoes. Ele nao e comandado por homens ignorantes, todos aqueles que lucram no mercado o fazem porque prestam bem seus servicos e por isso sao requisitados pelas pessoas.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Nao e preciso estar consciente da realidade do mercado para agir dentro dele, cada sabe a sua parte sem a necessidade de considerar toda a estrutura do mercado na qual ela se insere.

O problema e quando as pessoas param para pensar nessa estrutura e tiram uma serie de conclusoes erradas, que as levam a agir contra a liberdade das demais, julgando-as ignorantes nas suas tomadas de decisao. Pessoas como voce, que consideram-se iluminados por uma luz divina de conhecimento onisciente dos fatos, e que lhe autorizaria a determinar como cada acao deve ser feita e regulada, afim de atingir seu proprio ideal de justica.


O problema está justamente ai.
O mercado é um zumbi que pode ser guiado por espertalhões.
É como o problema dos softwares e de produtos como já citei, achocolatados.
A nestle (Empresa suiça, tipo S.A) fabrica o nescau, achocolatado líder do mercado.
Antes eu tinha acesso a um bom achocolatado, mesmo senso classe media baixa, hoje, devido a mudança da receita, não tenho mais, visto que os espertalhões querendo faturar seus 86,7 bilhões em 2004 (valor declarado, fora o resto), derrubaram a qualidade do produto e todo o mercado seguiu.
Agora só pessoas de classe media alta ou ricos, tem acesso aquilo que antes o pessoal da minha classe também tinha...

Mas como o resto do mercado pode seguir uma mudança que afeta a qualidade do produto?
A mudança é feita de forma gradual, quando vemos, o produto ficou pior.
Sendo a líder do mercado, a concorrência tem que seguir o mesmo jogo ou então é atropelada por ela.
MicroSoft acho que nem preciso comentar... Criou um mercado de software lixo e atrapalha o surgimento de novas empresas que não aguentam a concorrência, sem contar que criou as regras estúpidas do mercado atual.
Temos então como opção, o lixo ou nada.

Basta que um individuo consciente de um movimento, que o resto do mercado zumbi segue a sua guia. Isso é uma das coisas, entre muitas outras, que o governo deve impedir.
Quem o mercado seja livre e que as empresas concorram entre si, jogando sob determinadas regras que beneficiem a sociedade como um todo.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por NadaSei »

Apáte escreveu:
nadasei escreveu:Sim... e você acharia justo pagar mensalidade por cada ponto de eletricidade?

Putz, que analogia mais sem pé nem cabeça. Por que não taca telefonia móvel no mesmo saco? Não vamos cobrar por pontos, e sim por minutos.

A analogia é perfeita, como foi explicado a ele:

Esse é o serviço, disponibilizar uma quantidade de canais para uma determinada residência, da mesma forma que uma empresa de energia disponibiliza uma quantidade de energia para uma residência.
A única diferença é que no caso da TV, a quantidade de canais é fixa, e na energia elétrica, a quantidade de eletricidade é variável segundo o consumo.
Dito isso, está fora da alçada de qualquer empresa, impor condições sobre em quantos cômodos de minha residência, irei usar essa eletricidade ou canais, para que façam cobrança mensal sobre o numero de "pontos" onde tenho a eletricidade/canais disponibilizados.

A cobrança por ponto, caracteriza tarifa adicional sobre um mesmo serviço já tarifado, a disponibilização de um número X de canais para uma determinada residência.
Apáte escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Tentar forcar essa analogia equivale a obrigar o Mc Donalds a vender metade de um Big Mac, porque voce nao esta com tanta fome

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
Uma prima que fez recentemente uma cirurgia de redução de estômago fez um questionamento parecido (tirando a parte do Estado legislar esta função). Ela custa a comer meio sanduíche dos pequenos. Com batata e coca, então, nem pensar.

Cuidado. Por experiência própria, sei que ele vai dizer algo como: "e se eu morrer por causa de comida estragada vendida no McDonalds? Não assinamos nenhum contrato, ele não tem nenhuma responsabilidade?" Aliás, acho que você também sabe, está apenas dando corda pra ele se enforcar. Começou a ter prazer torturando comunistas ou realmente ficou tão caridoso ao ponto de ensinar o básico do básico, bem explicadinho, tirando qualquer dúvida de questionamentos malucos, a eles? :emoticon12:

Primeiro não sou comunista, segundo essa analogia sim não faz sentido.
Aplicada a TV, seria o equivalente a exigir metade do pagamento para receber metade dos canais do pacote oferecido pela empresa... algo completamente diferente do que eu propus.

Explicar que ponto adicional não é serviço e se trata de cobrança dupla, isso sim é ter que explicar o básico.
Apáte escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:Ela nao tem nenhuma funcao distribuidora ou caridosa. Ninguem vende rosquinhas, troca pneus, faz paes, instala moveis, fabrica chips de computador, ou dirige taxis por caridade e amor ao proximo. Fazem para ter lucro, porque existem pessoas dispostas a pagar por essas coisas com o dinheiro que ganharam produzindo outros itens para outras pessoas, que por sua vez ganham seu dinheiro da mesma forma.

Ter que explicar este tipo de coisa prum homem barbado é o fim da picada.

Pobre Brasil, até quando? :emoticon8: :emoticon11:

Dureza é ter que explicar que toda ação humana em sociedade obrigatoriamente acarreta em responsabilidade, principalmente no que se refere a um meio que lida com o que é propriedade coletiva dessa mesma sociedade.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
Apáte
Mensagens: 9061
Registrado em: 20 Jul 2006, 19:32
Gênero: Masculino
Localização: Asa Sul
Contato:

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apáte »

Apáte escreveu:
NadaSei escreveu:A lógica de que "paga quem quer segundo o que é oferecido", não percebe que isso nos deixa presos ao arbítrio dos detentores desses serviços, que tem normalmente o lucro como objetivo final, e o querem a qualquer custo. Não raro são os exemplos onde "regras" como a do ponto extra, são praticadas por todas as empresas, o que nos deixa como unica opção, pagar pelo ponto ou não tê-lo.
Isso da margem a todo tipo de abuso por parte das empresas,

A lógica do 'A lógica de que "paga quem quer segundo o que é oferecido', não percebe que isso nos deixa presos ao arbítrio dos detentores desses serviços, que tem normalmente o lucro como objetivo final, e o querem a qualquer custo."; não percebe que os consumidores também estão apenas interessados em "lucrar", ou se preferir, em se beneficiar de qualquer forma do serviço prestado. Não raro são os exemplos onde "regras" como prestar o serviço para receber são impostas por todos os consumidores, o que deixa os fornecedores com uma única opção, ou fornecer ou não receber.

Se as empresas estão interessadas somente no lucro, custe o que custar, então me diz por que elas não cobram simplesmente UM MILHÃO DE REAIS (como diria Silvio Santos) pela mensalidade? As empresas visam o lucro sim, o que não é imoral, mas a única maneira de conseguir este lucro e aumentá-lo e angariando mais consumidores. Se as operadoras de TV por assinatura cobram pelo ponto adicional é porque acham que seus próprios clientes estão satisfeitos, e que não recrutaria novos só por esta "vantagem" agora imposta pela lei. Se acreditassem no contrário, já teriam mudado o contrato que ela mesmo propõe, com o objetivo claro de manter sua única fonte de lucro.

Eu não sou dono de uma empresa de TV por assinatura e não ganho nada defendo seus interesses. Só vejo que este é um exemplo "óbvio e ululante" onde o benefício se volta contra o beneficiado. Além de injusto.

ps1: O cabeção já ganhou o red monkey paciência do ano em 2008;
ps2: Não tenho TV por assinatura ou internet em casa onde moro atualmente e estou mais gordo do que nunca.

Responda à pergunta: Por que as empresas demoníacas interessadas apenas em lucrar não cobram 1 MILHÃO DE REAIS de mensalidade?
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

Avatar do usuário
Apáte
Mensagens: 9061
Registrado em: 20 Jul 2006, 19:32
Gênero: Masculino
Localização: Asa Sul
Contato:

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apáte »

[incorporando o ímpio]
Sou uma velha beata e tenho um cômodo sobrando que pretendo alugar em minha casa. Tenho TV pro assinatura para assistir as minhas novenas. Com esta nova lei, não sou obrigado a pagar pelo serviço no quarto deste hóspede, mas eu só disponibilizarei este conforto a mais em seu quarto se ele concordar comigo em dividir a mensalidade.

E aí?
[/incorporando o ímpio]
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

Avatar do usuário
Apáte
Mensagens: 9061
Registrado em: 20 Jul 2006, 19:32
Gênero: Masculino
Localização: Asa Sul
Contato:

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apáte »

Apáte escreveu:
nadasei escreveu:Sim... e você acharia justo pagar mensalidade por cada ponto de eletricidade?

Putz, que analogia mais sem pé nem cabeça. Por que não taca telefonia móvel no mesmo saco? Não vamos cobrar por pontos, e sim por minutos.

nadasei escreveu:Depois... como eu já disse, o ponto não é nada, nunca foi nada e sempre será nada, assim como é nada uma extensão de luz ou telefone.

Não reparei que já tinha feito.

nadasei escreveu:Para quem acha que empresas não tem responsabilidade social, certamente não é errado.

O que tem a ver responsabilidade social com cobrar ponto extra? Seria irresponsabilidade se ela não realizasse o serviço estabelecido no contrato, ou algo absurdo, como por exemplo permitir que um de seus fornecedores usem seu sinal para fazer propaganda nazista.

Ademais, a cobrança deste ponto, diferente do que você diz, não afasta pessoas do acesso a TV por assinatura (algo supérfluo, diga-se). Se afastasse, quem sairia perdendo é a própria empresa, que já teria tomado alguma providência. No máximo, as pessoas restrigem os locais de sua casa que querem este seviço, algumas, já que conheço outras com TV por assinatura até no banheiro.

Ademais novamente, não é imoral cobrar por um serviço mesmo que ele não te custe nada (coisa que não acontece neste caso, como já foi mostrado). Se eu fosse famoso e vivesse dos lucros de minha própria imagem, poderia muito bem cobrar por uma simples fotografia, sem que ela me custasse nada. Se isso vai atrair algum sentimento negativo por parte das pessoas que valorizam a minha imagem, é problema exclusivamente meu.

nadasei escreveu:Hoje mesmo já existe a redução de custos na substituição dos ingredientes de produtos alimentícios, por todo tipo de coisa estranha, como trocar o uso do chocolate por charopes e essências.

Impressionantemente, o número de pessoas que têm acesso a estas regalias é cada vez maior.

nadasei escreveu:Por fim, seria ótimo dar ao pobre acesso ao history channel e natgeo, como opção ao super pop e as novelas da globo.

Você é mesmo burro o suficiente para acreditar neste tipo de afirmação? Por que acha que a única concorrência às novelas da Globo é o Ratinho ou o Superpop? Não sei o que passa na TV Cultura durante o horário nobre, mas deve ser algum programinha culte que você adora. Mesmo sendo muito mais educativo, segundo os intelectuais brasileiros, pra mim é até pior, a audiência deste canal neste horário ou em qualquer outro não representa nenhuma ameaça à rede Globo. Se o SBT ou Record começasse a exibir os documentários do History Channel ou National Geographic Channel durante o horário nobre, a única coisa que iria acontecer é levarem uma porrada de ibope monstruosa do concorrente que optasse por uma programação mais vulgar e barata. Mesmo que o HC e o NGC fossem canais abertos, pessoas que assistem novelas continuariam assistindo novela, achando que estes canais são até um estorvo, já que atrapalhariam na hora de mudar de canal durante o intervalo.

nadasei escreveu:Educação não é só instrução escolar básica não.

Se as pessoas não dão valor nem nesta, por que acha que vão passar a assistir NatGeo de uma hora para outra?

nadasei escreveu:Mais extranho ainda que as pessoas não percebam que ignorancia é esse sistema, e não erradiquem logo a pobreza.

Realmente estranho, já que bastaria um Decreto Papal para que isso fosse feito.

nadasei escreveu:Ruim com o governo, muito pior sem ele.

Lembrando que a frase original é:
Difícil com Deus, pior sem ele.

Daí já dá pra ter idéia do tipo de pessoa que você é.

nadasei escreveu:Ontem o empregador podia instituir jornadas de trabalho absurdas, salários baixos, cobrança pelo material de trabalho, condições insalubres, etc... Tudo sobre a mesma justificativa de "contrato prévio", seguido de um: "Quem não quer, arrume outro emprego que lhe agrade".

Seria o mesmo de eu dizer que o consumidor podia se apropriar de qualquer coisa com uma pistola na mão. Veja bem, eu sou consumidor e não estou demonizando este cidadão, diferente do que você está fazendo com os empresários; só mostro que estas condições (coerção ou uso da força) não têm nada a ver com o verdadeiro livre mercado.

Este tipo de abuso sempre foi mais comum em sociedades com o Estado forte ou que não cultuem a isonomia presente no livre mercado. Se hoje estes abusos foram quase que totalmente extintos, é justamente porque empresários e empregados conseguiram produzir o suficiente para que ambos sejam satisfeitos.

Ao mesmo tempo que você me vem com esta que achocolotados pioraram com o tempo me solta uma pérola destas...

nadasei escreveu:O estado natural do homem é a riqueza extrema, com todo tipo de abundância e luxo em uma variedade fenomenal.(...) Nascemos como donos do universo todo, o mundo inteiro pertence a mim e meus zilhões de sócios, isso inclui todas as terras, toda a materia prima, toda a gigantesca variedade de frutas, grãos, hortaliças, flores, metais e pedras preciosas, etc...

Eu tenho 18 anos e meio mês e posso dizer sem nenhuma dúvida que esta foi a coisa mais imbecil, estúpida e idiota que eu já li, vi, assisti ou ouvi em toda a minha curta vida.

nadasei escreveu:MicroSoft acho que nem preciso comentar... Criou um mercado de software lixo e atrapalha o surgimento de novas empresas que não aguentam a concorrência, sem contar que criou as regras estúpidas do mercado atual.
Temos então como opção, o lixo ou nada.

Vejam só o tamanho deste oxímoro. Se as empresas não agüentam a concorrência da Microsoft é justamente porque o serviço prestado por ela e seu custo benefício é astronomicamente maior do que qualquer concorrente, mesmo freewares. Quem decide isso é o próprio consumidor. Ela foi pioneira no setor de softwares pessoais e continua oferecendo um ótimo serviço. Imagine se o governo simplesmente acabasse com os produtos da Microsoft e deixasse todos seus usuários na mão. É o que está acontecendo com esta nova lei, um exemplo clássico onde o benefício está se voltando contra o próprio beneficiado. Como está no título, agora, NEM PAGANDO o consumidor consegue ponto adicional. Sua opção ficou ainda mais restrita por causa duma lei que em teoria deveria protegê-lo. Não sei como ainda tem babaca pra não ver o "óbvio e ululante".

Quanto à digníssima empresa que citara, faço das minhas palavras as do Poindexter:
Poindexter escreveu:Bill Gates é uma espécie de "Jesus Cristo" da Informática.

Antes dele, somente o "povo escolhido" podia ser salvo. Eram os infonerds. O "Mundo dos Céus" era feito para eles.

Bill Gates veio e disse: "Venham a mim os artistas, os advogados, os economistas, os historiadores, os médicos, que vocês também poderão ter acesso ao Paraíso! Você dona de casa, comerciante... a você também é dada a Salvação de Arquivos!"


E hoje é assim: ele é o caminho, a janela. Através dele, temos acesso ao "mundo dos céus" da Informática. :emoticon54:
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por NadaSei »

Apáte escreveu:Responda à pergunta: Por que as empresas demoníacas interessadas apenas em lucrar não cobram 1 MILHÃO DE REAIS de mensalidade?

Simples, não são burros o bastante para achar que algum trouxa pagaria tanto.
Mas quando podem, cobram até mais que isso.

Idiotice escreveu:Domínio pizza.com vendido por 2,6 milhões de dólares
09-04-2008

O dono do domínio pizza.com vendeu o mesmo esta semana tendo recebido cerca de 2,6 milhões de dólares.

Chris Clark registou o domínio pizza.com em 1994 tendo pago pelo mesmo 20 dólares.

Chris Clark tentou rentabilizar o domínio mas após ouvir sobre outras vendas milionárias de domínios .com decidiu tentar vender o seu.

Domínios como o Business.com foi vendido por 7,5 milhões de dólares e o domínio vodka.com foi vendido por 3 milhões de dólares."

O que surgiu de empresa registrando domino a torta e a direita, para tentar fazer esse tipo de "venda"...
Isso é o que eu chamo de "oferecer serviço a um preço justo".
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por NadaSei »

Apáte escreveu:[incorporando o ímpio]
Sou uma velha beata e tenho um cômodo sobrando que pretendo alugar em minha casa. Tenho TV pro assinatura para assistir as minhas novenas. Com esta nova lei, não sou obrigado a pagar pelo serviço no quarto deste hóspede, mas eu só disponibilizarei este conforto a mais em seu quarto se ele concordar comigo em dividir a mensalidade.

E aí?
[/incorporando o ímpio]

E ai que isso é algo completamente distinto do que estamos discutindo.

As empresas tem acesso a cobrança diferenciada, caso o uso gere lucro, como quando um restaurante deseja disponibilizar o brasileirão a seus clientes.
O caso da velha é semelhante a isso, apesar de ser de outro tipo especifico.

Se formos seguir sua lógica, vamos então proibir a locação de DVDs:
"Sou um velho sozinho e tenho em minha casa um telão, alugo filmes e cobro 1 real por pessoa para exibi-lo em meu "cinema em casa"".

Ou seja, é preciso que a legislação cubra essas possibilidades para equilibrar os benefícios entre cliente e fornecedor.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por NadaSei »

Apáte escreveu:
nadasei escreveu:Para quem acha que empresas não tem responsabilidade social, certamente não é errado.

O que tem a ver responsabilidade social com cobrar ponto extra? Seria irresponsabilidade se ela não realizasse o serviço estabelecido no contrato, ou algo absurdo, como por exemplo permitir que um de seus fornecedores usem seu sinal para fazer propaganda nazista.
(...) Se isso vai atrair algum sentimento negativo por parte das pessoas que valorizam a minha imagem, é problema exclusivamente meu.

Cobrar por um serviço, significa que algo está sendo oferecido, o que não ocorre nesse caso.
Cobrar o "ponto" é cobrar mais de uma vez, pelo MESMO serviço e obrigar o consumidor a uma restrição absurda de como ele pode ou não usar o serviço contratado e pago.

Depois, responsabilidade social é a responsabilidade que temos com nossos sócios, com parte de uma sociedade e, isso não se restringe a dar esmolas, fazer caridade com o famintos e necessitados.

Uma empresa só pode oferecer tais serviços, porque o dono ou donos, são sócios de todos nós.
Não temos aqui o mérito pessoal de um individuo que cria uma empresa sozinho, mas uma sociedade que beneficia esse sócio e o permite faze-lo.
É então necessário que, a partir do momento em que esse sócio usufrui desse beneficio suportado por todos nós, gere também beneficio de valor equilibrado para que o investimento de nós, sócios, seja compatível com o dele.

Isso significa que se os sócios geram os meios que permitem a um individuo administar um meio de produção, ele tem uma responsabilidade com esses sócios, a de nos oferecer produtos ou serviços de qualidade, a preço justo e o mais acessível possível, sem com isso desequilibrar a balança para nenhum dos lados.
Não se pode desequilibrar para o lado do sócio/consumidor, nem para o lado do sócio/empresário.
Uma sociedade pressupõe divisão de riquezas e benefícios para todos os sócios, do contrario, criamos um povo que vive em desequilíbrio onde ao invés de sócios, temos donos e escravos.
Apáte escreveu:
nadasei escreveu:Hoje mesmo já existe a redução de custos na substituição dos ingredientes de produtos alimentícios, por todo tipo de coisa estranha, como trocar o uso do chocolate por charopes e essências.

Impressionantemente, o número de pessoas que têm acesso a estas regalias é cada vez maior.

Sim acesso a charope e essência... já ao cacau o número é cada vez menor... e a conta bancaria da Nestle é cada vez maior.
Isso é o que chama de sociedade? A empresa impede o acesso de bilhões de pessoas ao cacau e embolsa 84 bilhões em grana da boa... realmente, muito justo, viva a "libertinagem de mercado".

Apáte escreveu:(...) Mesmo que o HC e o NGC fossem canais abertos, pessoas que assistem novelas continuariam assistindo novela, achando que estes canais são até um estorvo, já que atrapalhariam na hora de mudar de canal durante o intervalo.

Blá, Blá, Blá... basta dar educação ao povo e acesso a TV paga.
A existência de pessoas não interessadas, não muda a necessidade de se garantir acesso justo a quem quer.
Apáte escreveu:
nadasei escreveu:Educação não é só instrução escolar básica não.

Se as pessoas não dão valor nem nesta, por que acha que vão passar a assistir NatGeo de uma hora para outra?

nadasei escreveu:Mais extranho ainda que as pessoas não percebam que ignorancia é esse sistema, e não erradiquem logo a pobreza.

Realmente estranho, já que bastaria um Decreto Papal para que isso fosse feito.

Bastaria bom senso e entendimento do que significa ser "sócio" de alguém.
Apáte escreveu:Daí já dá pra ter idéia do tipo de pessoa que você é.

Sim, o tipo de pessoa que é dona do mundo e sabe disso.
Do contrario eu seria do tipo escravo...
Apáte escreveu:
nadasei escreveu:Ontem o empregador podia instituir jornadas de trabalho absurdas, salários baixos, cobrança pelo material de trabalho, condições insalubres, etc... Tudo sobre a mesma justificativa de "contrato prévio", seguido de um: "Quem não quer, arrume outro emprego que lhe agrade".

Seria o mesmo de eu dizer que o consumidor podia se apropriar de qualquer coisa com uma pistola na mão. Veja bem, eu sou consumidor e não estou demonizando este cidadão, diferente do que você está fazendo com os empresários; só mostro que estas condições (coerção ou uso da força) não têm nada a ver com o verdadeiro livre mercado.

Este tipo de abuso sempre foi mais comum em sociedades com o Estado forte ou que não cultuem a isonomia presente no livre mercado. Se hoje estes abusos foram quase que totalmente extintos, é justamente porque empresários e empregados conseguiram produzir o suficiente para que ambos sejam satisfeitos.

O que mudou foi a necessidade, escravos revoltosos são difíceis de manter.
Foi a luta sindical uma das maiores responsáveis por essa mudança, mas antes, os empregados consideravam justo jornadas de trabalho de 12 horas.

Hoje ainda temos absurdos de todo tipo.
Salários baixos, direitos negados e benefícios desequilibrados.
Você os julga normais e justos, da mesma forma que no passado isso que chama de absurdo, era comum e considerado justo por muitos.

É um absurdo o mercado de softwares, por exemplo... um mercado que não vende o software, mas apenas licenças de uso extremamente restritas.
Tio Bill Gates se tornou o homem mais rico do mundo, graças ao trabalho de sócios como você e eu... só que ele colheu o beneficio dessa sociedade todo só pra ele, nos deixando apenas as migalhas da nossa própria riqueza.
Um absurdo que, hoje, é considerado normal e justo por pessoas acostumadas com a escravidão e que desconhecem o que é ser sócio ao invés de empregado, disso que chamamos ironicamente "sociedade".

Apáte escreveu:
nadasei escreveu:O estado natural do homem é a riqueza extrema, com todo tipo de abundância e luxo em uma variedade fenomenal.(...) Nascemos como donos do universo todo, o mundo inteiro pertence a mim e meus zilhões de sócios, isso inclui todas as terras, toda a materia prima, toda a gigantesca variedade de frutas, grãos, hortaliças, flores, metais e pedras preciosas, etc...

Eu tenho 18 anos e meio mês e posso dizer sem nenhuma dúvida que esta foi a coisa mais imbecil, estúpida e idiota que eu já li, vi, assisti ou ouvi em toda a minha curta vida.

Estúpida é a afirmação de que nascemos pobres, não pode existir afirmação no mundo, mas engana que essa.
Apáte escreveu:Vejam só o tamanho deste oxímoro. Se as empresas não agüentam a concorrência da Microsoft é justamente porque o serviço prestado por ela e seu custo benefício é astronomicamente maior do que qualquer concorrente, mesmo freewares.

Nana nina não.
As empresas não aguentam a concorrência com ela, por ela ter um monopólio de mercado.
As pessoas compram dela, pela fama, pela propaganda, pela imagem de sucesso e não pela péssima qualidade do lixo digital que ela vende a preços exorbitantes.

O povo não diferencia qualidade, ele segue a massa, a imagem, o mercado, os amigos, etc...
Sem contar as praticas da microsoft, como roubar o windows e quebrar a netscape que fabricava um bom navegador, dando o lixo explorer de graça junto com o windows.
É isso que você chama de ser a melhor?
Só que o povo dorme e pensa como você... a falácia típica... o raciocínio mais burro do mundo: "Se é a maior, se é a líder do mercado, então deve ser por ter os melhores softwares de todos".

Afinal, quem vai desconfiar que a empresa ZémanéSoftwares da qual nunca ouviram falar, tem produtos melhores que os da toda poderosa MicroSoft?
Isso ocorre sempre no mercado, mas torna-se extremamente pernicioso dentro de um mercado dominado por um monopólio. Mas alguns realmente pensam que isso é justo, acham que o Tio Bill conseguiu tudo o que tem, por puro mérito próprio.

Viva! façamos dos vilões nossos heróis e do absurdo a nossa justiça!

PS. Tenho certeza que mesmo com essa sua distorção do que é "justo", com esse sistema atual, não tem acesso a informática minimamente decente, se não por cometer o crime de usar softwares piratas.
Eu sou um que só teve acesso a informática dessa forma, e olha que sou classe media... os pobres então...
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
Johnny
Mensagens: 14128
Registrado em: 10 Mar 2006, 16:06
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Johnny »

O governo não tem que se meter no que não lhe cabe. Existem contratos entre empresas (prestadoras de serviço) e clientes. Deveriam ter visto isso ANTES de liberarem uma empresa começar seus negocios. Depois dela ter se estabilizado em torno de regras APROVADAS pelo governo, ele vem e quer mudar as regras no meio? Isso é um absurdo. Eu tenho TV paga e não concordo com esta estupidez. A NET e SKY está no mercado fa mais de 10 anos. Mexer nas regras comerciais de uma empresa é ditadura e ponto final. Sem chance de ter respaldo legal com isso. É jogar a lei no lixo, se bem que o governo é expert nisso.

Por que não impedem os provedores de combrarem por downloads acima do que ELES CONTRATARAM? Por que não liberam internet gratuita nos finais de semana para quem tem conexão discada? Por que tem MUITA GENTE BOTANDO A MÃO NESTA GRANA! Olhem só que coisa mais linda! Antes da entrada de cobrança por minuto, minha conta de telefone era de 50 reais por mes pois, mesmo com a conexão caindo no fianl de semana, não era sobretaxado. Depois, MILAGROSAMENTE minha conta passou a aumentar EXPONENCIALMENTE, a ponto de no mes passado eu ter pago 180 CENTO E OITENTA REAIS rde telefone usando apenas nos finais de semana. Cancelei a linha e adquiri o TIM WEB, pago 100 por mes e tenho banda "quase"larga (pelo menos 128kbps é melhor que os míseros 56 k que no final das contas me deu uma velocidade entre 25 e 50 k.

Este Hélio Costa é um senhor larápio de marca maior, um safado sem vergonha e filho de puta de sacana.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

Imagem

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por NadaSei »

Johnny escreveu:O governo não tem que se meter no que não lhe cabe.

Uma empresa é assunto do governo e cabe ao governo definir as regras do jogo segundo o interesse DEMOCRÁTICO da nação.
Ditadura é deixar que o fulano dono da empresa, faça o que quiser, independente do interesse do povo.
Johnny escreveu: Existem contratos entre empresas (prestadoras de serviço) e clientes. Deveriam ter visto isso ANTES de liberarem uma empresa começar seus negocios.
Depois dela ter se estabilizado em torno de regras APROVADAS pelo governo, ele vem e quer mudar as regras no meio?

Seu argumento é tão bom quanto a idéia de que, hoje, não podemos criar uma legislação especifica para a pedofilia... "Deveriam ter visto isso antes, mudar as regras agora não vale".
Johnny escreveu:Isso é um absurdo. Eu tenho TV paga e não concordo com esta estupidez. A NET e SKY está no mercado fa mais de 10 anos. Mexer nas regras comerciais de uma empresa é ditadura e ponto final. Sem chance de ter respaldo legal com isso. É jogar a lei no lixo, se bem que o governo é expert nisso.

Ditadura é deixar a empresa fazer o que quer, independente dos interesses do resto da nação, isso é ditadura empresarial.
A legislação muda, tecnologias surgem e quando novas, pouco compreendidas, elas também evoluem.
É como a idéia de "provedor", antes ele fazia sentido, hoje não... ou seja, é preciso mudar as regras e eliminar o "provedor", que é inutil, não presta nenhum serviço.
O mesmo ocorre com o chamado "ponto", não é serviço nenhum sendo prestado, trata-se de dupla cobrança por um mesmo serviço.

Depois, o argumento de que se, 10 anos antes, incompetentes no governo cometeram um erro aprovando certas regras que não deveriam ser aprovadas (se é que "ponto" foi discutido na ocasião), hoje o estado democrático não pode correr em direção ao interesse da população, simplesmente não tem cabimento e não é compatível com a palavra DEMOCRACIA.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
Johnny
Mensagens: 14128
Registrado em: 10 Mar 2006, 16:06
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Johnny »

Vamos à parte técnica agora: Uma empresa de TV a cabo precisa ter uma infra estrutura básica para atender uma demanda...básica. Para alimentar com sinal uma rua, ela tem o direito de investir estatisticamente para anteder a, por exemplo, 6 de 10 casas por rua (supondo uma rua com 10 casas).
Os buffers devem atender então estas 6 casas e prever talvez 20% a mais de sinal ampificado por ponto adicional. O custo de um amplificador para 7 pontos é muito diferente de um para 20 casas. O que o governo quer é que as empresas invistam numa infra estrutura muito acima do que elas possam fornecer. Aí é que está! TV a cabo não é igual à TV aberta onde se capta o sinal por irradiação no ar. É um circuito fechado, tem impedâncias, reatâncias e capacidades de correntes que devem ser muito bem definidos. Além disso os cabos devem oferecer uma blindagem para a potência irradiada para estas impedâncias e reatâncias. Maios potência, blindagem mais gorssa e cabos mais (muito mais) caros.
Agora, se o governo disser que as empresas podem cobrar (dividir) o custo da infra estrutura adicional dos usuários, é outra coisa.

Analogias quanto ao fornecimento de água: Por que quem gasta menos água paga menos pelo metro cúbico?
Por que incentivam a economia de energia elétrica, isso quando não sobretacham para consumo excessivo?
Por que não multam (já coloquei isso lá em cima) as empresas provedoras de internet de bloquearem banda, restringirem downloads, impediram voz sobre IP e etc?
Não se está pagando por um forncecimento como na TV a cabo?
A questão é essa!
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

Imagem

Avatar do usuário
user f.k.a. Cabeção
Moderador
Mensagens: 7977
Registrado em: 22 Out 2005, 10:07
Contato:

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Apo escreveu:Não. Quando eu trabalho numa empresa, preciso abrir conta em em banco. E lá vem seguro embutido. Quando eu preciso colocar meu dinheiro em algum lugar ( que não será obviamente embaixo do colchão ), preciso abrir conta num banco. E lá vem seguro embutido.



De novo, isso nao quer dizer absolutamente nada.

Voce quer ter uma conta bancaria, o banco quer te oferecer o servico dentro de algumas condicoes. Voce e que julga se essas condicoes valem ou nao a pena.


Apo escreveu:Mas, cabeção, dizer que ter geladeira em casa é uma questão de benefício muito grande é como dizer que qualquer coisa que você comer ou vestir ( mesmo as básicas) é um luxo que podemos viver sem. Então estamos abrindo precedente para uma mentalidade em que não precisamos de nada, apenas estamos criando necessidades que são alimentadas pelo mercado sacana que nos engole com suas garras. Isto é a demonização do inconsciente do luxo levada ao extremo.



Claro que nao. Eu apenas digo que luxos podem ser fornecidos muito bem pelo livre Mercado, e que as pessoas nao precisam do Estado para consegui-los.

O Estado, no meu entender, consome recursos que seriam usados para o luxo porque existem coisas que nao sao luxos, e que sao necessarias para a propria existencia da sociedade, como Seguranca e Justica.

Eu nunca disse, e jamais direi que voce esta errada ao querer consumir um luxo. Eu disse que voce esta errada no que pretende que o Estado facilite sua aquisicao de luxo, ou que as empresas de luxos devam se curvar as suas exigencias de contrato.



Apo escreveu:Onde? Nem na favela. Nem no campo. Nem na aldeia indígena. Só em lugares onde não existe sinal algum de civilização. Que tipo de vida seria este? Pode-se viver nú se quiser. E viver de catar lixo. E daí? Este raciocínio leva a quê?


Apo, nao reduza o mundo inteiro a sua propria realidade, isso e ridiculo.

E mesmo que hoje toda pessoa civilizada tenha essas coisas, nao e por merito do Estado, mas das empresas que conseguiram distribuir todos esses luxos e melhorar a qualidade de vida das pessoas.



Apo escreveu:Não extremize. Cartão de crédito é uma coisa. O mínimo de informação, roupa e alguns objetos domésticos são básico. Isto não quer dizer que esta etapa de zero desenvolvimento seja provável nos dias de hoje. Isto é pior que qualquer forma de socialismo. É voltar ao nada e viver de luz( durante o dia, claro).


Por objetos domesticos voce entende ponto de TV a cabo?



Apo escreveu:Não. Quer dizer que podemos sempre renegociar e o mundo evolui assim.


So que renegociar perde completamente o sentido quando o Estado obriga um dos lados a fazer o que nao quer, ou simplesmente nao pode.


Apo escreveu:E o que isto tem a ver com a negação de que as duas partes têm os seus interesses, o mercado é livre e dinâmico, o Estado pode cumprir seu papel mínimo ( se assim for chamado a fazer ) e o desenvolvimento propicia a retroalimentação deste mesmo mercado ( tudo isto questionando paradigmas de tempos em tempos)?



O que voce fala nao tem coerencia nenhuma. Qual o papel que voce entende para o Estado? Fixar os contratos ou interceder quando as partes discordam a respeito de um contrato ja fixado? Isso muda tudo.



Apo escreveu:O problema é de quem acha isto. Povo subdesenvolvido. É desta relação equivocada ( e seus maniqueísmos) que estou falando. Por que não questionar e negociar com maturidade de ambos os lados?



Apo, e voce quem esta defendendo o Estado em interceder na formacao de contratos livres entre empresas e clientes. Logo, voce e uma dessas pessoas que critica.



Apo escreveu:Há muitas áreas em que as coisas são tarifadas, existe cartel e você não tem para onde correr. Se for possível, você corre. Mas por que o meu banco, onde eu tenho meu dinheiro aplicado, que conhece minhas necessidades, que liga para a minha casa todo dia me oferecendo seus préstimos não pode sentar e negociar comigo? Ou melhor: aquele que em que eu não tenho conta e que me liga todo dia? Pode negociar, sim. Por que esta necessidade de bater a porta e trocar toda hora? Pode trocar, mas quem sabe conversa-se antes?



De novo, voce esta querendo as vantagens de um servico de exclusividade ao comprar um servico massificado.

Existem bancos com planos que mantem um gerente a sua disposicao 24h por dia. Ocorre que esses planos sao para pessoas dispostas a pagar o preco desse tratamento de exclusividade, ja que ele incorre num enorme custo por cliente para o banco.

E errado tambem acreditar que por se tratar de uma sociedade de livre contrato, nos teremos entao acesso direto aos diretores ou as pessoas com poder de negociacao. Se essas pessoas nao quiserem negociar com a gente, nos nao podemos obriga-los. Se o servico intransigente que eles oferecem e desvantajoso, procuremos um outro servico intransigente ou um servico exclusivo altamente negociavel.

Agora ficar se queixando da intransigencia do servico massificado, quando e exatamente dessa intransigencia e massificacao que eles conseguem custos baixos refletidos em tarifas baixas, e que e absurdo.

Ter liberdade de escolha nao significa poder escolher todas as vantagens daquilo que extremamente caro, pelo preco daquilo que extremamente barato, porque isso nao faz nenhum sentido.



Apo escreveu:Ah por favor...poupe-me.



Mas e verdade. Muita gente se queixa de como determinadas empresas operam de forma similar, achando que elas poderiam ter lucros maiores e precos mais baixos operando de outra maneira.

Essas pessoas ate podem estar certas, e se convencerem outras disso, podem reunir capital para conquistar o mercado. Michael Dell superou a IBM com uma empresa que abriu com o enorme capital de 1000 dolares.

Mas e evidente que em geral as pessoas nao compreendem bem o complexo de fatores que atuam na gestao empresarial de um determinado tipo de servico, e por isso tiram conclusoes precipitadas sobre como eles poderiam funcionar.
O pior e que as opinioes e pitacos desses desentendidos encontram eco no poder politico, que toma decisoes para todas as empresas baseadas simplesmente em achismos baratos.



Apo escreveu:De novo, ninguém falou em burlar e muito menos em gataria ou afins. Estamos falando de um mercado livre, mas civilizado.
Analogia meio idiota, mas vamos lá: o mercado de relacionamentos é livre em sistema livres. Você escolhe e é escolhido e namora e casa e têm filhos se quiser. Você mesmo disse que relacionamentos requerem investimento e diálogo. Ora, são relações, contratos que implicam esforço mútuo. Imagine agora você casa, amanhã a sua mulher fica doente. Você quer que ela faça sexo e ela nega. Você abre a porta e vai embora. Tá certo...ninguém precisa estuprar a mulher doente.


Ninguem assina nenhum contrato dizendo que tera que manter relacoes sexuais mesmo quando doente, ao se casar. “[…] na saude e na doenca …”, no meu entender, tem outro significado.



Apo escreveu:Não necessariamente. Existem ajustem internos por conta de concorrência ou de evolução de mentalidade.
Se não encontro com quem negociar tenho 2 saídas: Se eu quiser ou precisar do produto ou serviço, posso mudar, se fizer alguma diferença . Posso tentar negociar ( se alguém me ouvir e houver feedback), ou apelar para instância legal ( se não houver alguém do outro lado ou houver intransigência ou má-fé - mesmo eu tendo topado o negócio, algumas condições mudam e as regras são consideradas insatisfatórias para o novo momento, como a entrada de algum entrante com diferencial no mercado ou um novo paradigma).

Estou dizendo que mercado livre é livre mesmo, posso mudar e posso apelar. Qual o problema?



Mas ai eu posso me apoderar da sua analogia com relacionamentos, e dizer que o Mercado e livre: eu posso tentar negociar com uma garota de leva-la para cama, e se ela nao topar posso partir para outras, ou posso colocar uma arma na cara dela se ela nem as outras toparem.

E exatamente isso que ocorre quando voce fala de “apelar para instancias legais”. Ninguem esta querendo prestar o servico que voce quer da maneira que voce quer pelo preco que voce quer, e por isso voce tenta forcar atraves da violencia politica. Isso nao e livre mercado.



Apo escreveu:Isto é o óbvio. Mesmo assim, pode-se negociar e apelar. Assim funciona um mercado livre. Se o Estado for safado e estiver se aproveitando desta situação, o problema está no Estado e não no meu direito de apelar em casos de insatisfação.



Acontece que o direito de insatisfacao deve existir apenas quando algum termo contractual nao for cumprido, nao quando voce, depois de aceitar o contrato e seus termos, achar que pode extrair uma vantagem ainda maior se apelar para o Estado.

O Estado nao deve funcionar como brutamontes de mafiosos, conseguindo o fechamento de contratos na base da forca bruta. Nao e assim que funciona o mercado libre, e exatamente o oposto.


Apo escreveu:Como não? Isto é um paradoxo. Se você tem capitalismo, há classes. Se há classes, há mercado voltado para todos os nichos. Mas dentro do meu nicho, posso exigir algumas coisas, sim. Tanto do fornecedor, como do Estado. Esta via de várias mãos é que caracteriza a liberdade. E não bater a porta e sair andando. Posso fazer isto, mas apenas se eu julgar que as possobilidades se esgotaram.



Pelo amor de Deus, Apo, NAO.

Voce pode exigir, enquanto parte da demanda. As marcas de sabao em po melhoraram ao longo do tempo nao porque o Estado defende os pobres, mas pela competicao pelo mercado de pobres que compram sabao em po.

Apelar para o Estado impedir certos contratos como forma de melhorar as condicoes unilateralmente e apenas uma forma de brutalizar a oferta. O Estado nao deve servir a esses fins. Ele nao e um mafioso a quem voce recorre. Ou pelo menos nao deve ser.

Dizer que isso e o livre mercado e invertir completamente o seu sentido.


Apo escreveu:Cabeção, esta é uma visão hermética das relações que ocorrem dentro do livre mercado.



Claro que nao, e a unica interpretacao possivel da livre associacao de individuos para realizacao de trocas mutuamente vantajosas, que caracteriza o livre Mercado.

Se eu contrato uma TV a cabo e porque eu acho que o servico recebido vale mais que o preco pago. Se eu nao achasse isso nao contrataría. Entao eu nao estou sendo lesado, a nao ser que eu contrate o servico e nao o receba corretamente.

O Estado nao tem que se meter, exceto no ultimo caso.


Apo escreveu:Sim. Mas se ele me procurar e me oferecer alguma compensação ( não pejorativa, mas de adequação à minha necessidade e ao estilo e capacidade dele), qual o problema? Eu gosto das cores que ele usa, mas o retrato que ele fez da minha filha ficou parecendo uma caricatura. Posso desistir, criticar e até não aceitar e não pagar. Ou posso sentar e conversar sobre outra tentativa e acertar um preço. Será um risco, a ser enfrentado ou não pelas partes.


Isso vai depender do que foi acertado previamente entre voces. Se ele disse que voce teria o direito de nao pagar se nao gostasse, tudo bem. Se ele exigiu pagamento previo e voce confiou nas suas habilidades, e nao gostou do resutado final, voce assumiu um risco e se ferrou.

Agora se a coisa nao ficou bem acertada desde o comeco, ou se uma das partes se recusar a aceitar os termos pre-definidos, ai temos um problema, que pode tentar ser negociado por ambas as partes tambem, ou ser levado a justica, que tentara fazer a melhor avaliacao possivel.


Apo escreveu:
Sim, sempre é um risco. Estou em reforma aqui em casa e já mandei passear 2 pintores. Um paguei quase tudo apostando nas promessas. O outro paguei um terço ( mesmo ele tendo feito metade do trabalho bem feito, o que ele fez nos últimos dias me saiu caro) e o terceiro não aparece ( mesmo tendo feito um pedaço mais ou menos, é relaxado, teimoso e nunca aparece, só quando quer). Estou me segurando para ver a hora de mandar passear este também, mas não vou pagar nada. E pior, esta gente não sabe trabalhar e não suporta negociação. É como eles querem e pronto. Eu sei fazer o trabalho melhor que eles, mas não tenho como e acho absurdo não tentar. Mas que cansa, cansa.



De novo, vale o que eu escrevi logo acima.


Apo escreveu:Não levaria à justiça um caso destes. Mas o do arquiteto eu levaria. Pois existem algumas normas técnicas ( ABNT e dos fabricantes de tintas por exemplo ) que podem endossar o que eu exijo.



Sim, mas ai o proprio contrato ja fixa a observacao dessas normas, o que permite uma avaliacao menos subjetiva.


Apo escreveu:Sim. E podemos sentar ambos e negociar. E posso achar que ele me deve algo que prometeu e entrar na justiça contra ele por perdas e danos no meu imóvel e por quebra de contrato.
Cabeção, tudo é relativo aqui, pois cada caso é um caso ( lugar comum permitido ).



Mas Apocaliptica, entao voce nao esta entendendo o que eu estou falando.

Se houve quebra de contrato, e evidente que voce pode acionar a justica. Mas se o contrato nao garantía satisfacao do cliente, voce nao pode entrar na justica apenas por conta da sua insatisfacao, voce precisa provar que o contratado nao trabalhou o numero de horas combinados, nao fez o que havia prometido e com os recursos que havia requisitado.

Agora se ele decorou sua sala de estar e voce achou o resultado final de mal gosto, isso e culpa sua por ter confiado o trabalho a tal arquiteto. A justica nao serve para garantir a satisfacao dos consumidores, muito menos o preco que eles pretendem pagar.

A justica serve tao somente para fazer valer contratos assinados.


Apo escreveu:Se ela se dispuser a me ouvir. Senão, posso apelar à justiça.


Nesse caso sim, pois houve falha num servico definido por contrato. O que nada tem a ver com o caso dos pontos adicionais, onde o contrato e para um ponto apenas de decodificacao de sinal.


Apo escreveu:Que instituições? Estou falando de mercado consumidor. Produto, serviço, taxa, preço, distribuição, qualidade. Não mistura ideologia nisto.





Existem instituicoes que possibilitam a existencia do mercado. Propriedade privada, a liberdade contratual, o imperio das leis.

Voce mesma disse que se a falacao da midia criar uma opiniao publica consensual o Estado deve rever essas instituicoes.

Ou seja, se a midia convencer o publico (seja la o que quer dizer convencer o publico aqui) que e roubo cobrar pelo ponto adicional, o Estado tem o direito de definir que o comercio de TVs por assinatura nao podera ser feito dessa forma.

Isso nao e nem um pouco diferente de se o falatorio da midia convencer o publico (de novo, sem explicitar o que isso quer dizer realmente) de que o Movimento dos Sem Terra esta certo, o Estado deve abolir a propriedade privada rural.


Apo escreveu: Eu não disse que deve haver abuso do poder do Estado. A relação é inversa. O Estado deve me servir. Só isto. A mídia que se dane. Eu apenas a uso para saber o que estão pensando. Pode ser a Globo e pode a fofoca corrente nos corredores do condomínio. Tudo é mídia.


Quem te disse que o Estado deve te server? Voce e a reencarnacao de Luis XIV, ou algum despota?

O Estado deve servir as instituicoes fixadas na Constituicao, nao aos individuos. Essas instituicoes existem para que os individuos sejam soberanos de si mesmos, e nao vivam as custas dos outros.

A sua definicao de Estado e exatamente aquela que muitas pessoas adotaram, tanto ontem como hoje, e que so levou a miseria. Leia na minha assinatura, Bastiat foi um dos primeiros homens de genio a observar essa natureza do Estado tal como mecanismo no qual todos se valem para explorar e viver as custas de todos.

Isso e absurdo na sua propria essencia, e dispensa maiores explicacoes.


Apo escreveu:
Você inferiu que eu disse que ele é criminoso. Eu disse que o mercado é livre até nisto. O que não quer dizer, que EM NÃO HAVENDO CARNE NA PRATELEIRA, eu não possa negociar uma condição melhor com o açougueiro ou processar o dono do supermercado que pratica preço abusivo ou vende frango fora da validade. E posso, inclusive, processar o Estado pela fome. Você entende Estado como fora do mercado. Eu entendo Estado como prestador de serviço e fazendo parte do processo. Ele é cúmplice pois eu votei em quem está lá para me servir quando eu precisar de apoio. O Estado tem seu lugar nisto. E quem dita o lugar e o mercado.


Voce se cofunde, e mistura verdade com mentira, fatos com engodo ideologico.

Primeiro, “o mercado nao e livre ate nisso”, o que voce descreveu e exatamente um fenómeno de mercado obstruido pelo Estado, logo, dizer que tal fenomeno caracteriza um livre mercado e um contra-senso enorme.

Segundo, voce pode negociar com acougueiro, e justamente disso que eu estou falando, de pessoas negociarem entre si. E voce pode processar o dono do supermercado por vender produtos fora do prazo de validade, ou fazer uma denuncia a vigiliancia sanitaria ou ao orgao responsavel.

Mas nada te autoriza a processa-lo por “praticar preco abusivo” pois esse conceito nao existe. Preco e uma quantidade de dinheiro fixada por um comerciante que dispoe de um produto para o qual existe uma oferta. Ele e o dono do produto antes de vende-lo, e desde que nao tenha se servido de nenhum privilegio legal ou de meios criminosos para obte-lo, pode fixar o preco que quiser, sendo que tera que arcar com a reducao da demanda caso o preco fixado seja alto demais.

O Estado nada tem que se meter, ele ja causou o problema ao embargar a carne bovina estrangeira. Se ele fixar precos no mercado de frango, o que vai acontecer e simplesmente desaparecer a oferta desse produto. E fato simples e cristalino, que se repetiu diversas vezes na historia do nosso e de outros paises e se repete ate hoje.


Apo escreveu: É. Mas isto em sociedades subdesenvolvidas e corruptas.



Nao, isso e uma lei irrevogavel dos custos. Se o Estado indexa o preco de um produto no preco de outro, o que forcosamente ocorrera e que ou o produto com maior custo desaparecera, ou o preco do produto de menor custo aumentara.


Apo escreveu: Não. O equívoco e a inércia do é porque é e ponto. Mercado livre é mercado maleável. Não é porque fechamos um negócio agora que daqui a alguns anos as regras não possam ser revistas por alguma nova situação DE MERCADO, não INDIVIDUAL.



Vejo que o seu problema e nas definicoes, nao nos raciocinios.

Voce parte de definicoes estranhas de mercado e livre mercado, de Estado, de contrato, de justica. Nao e estranho entao que suas conclusoes sejam viciadas nessas definicoes.

Nao tenho tempo para explicar para voce o que cada um desses elementos querem dizer, mas devo deixar claro que o Mercado nao e uma entidade coletiva, nem existe uma situacao de mercado a ser avaliada coletivamente para que o Estado decida se um contrato e justo ou nao.

O mercado e o conjunto das acoes individuais, e ele e livre na medida em que as acoes individuais sao livres. Tudo que o Estado faz e obstruir por leis determinadas acoes e possibilidades de associacao entre individuos. Isso pode ser uma forma de “modelar o mercado” ou “flexibilizar”, mas isso e o exato oposto de um livre mercado que se ajuste de acordo com as acoes das pessoas.


Apo escreveu: Já percebi que estamos a concordar, mas que um é mais de extrema e outro é mais de centro. Eu quero dizer que o Estado não pode ficar num lugar em que não possamos acessá-lo a nosso favor. É só isto. Tipo: fica quieto aí fazendo o que você deve fazer e bem feito e não se meta na minha seara A MENOS QUE EU LHE PEÇA PARA AGIR COMO EU QUERO ( EU mercado). Quando eu digo coletivo, não é o coletivo socialista, imposto de cima e sim aquele imposto pela dinâmica do mercado. O mercado é um grupo ( ou grupos), não indivíduos.



Mas o Estado nao e nosso capanga. Alguns políticos querem fingir que sao, que podem nos fazer “favores”, como os antigos mafiosos da Sicilia. Mas todo favor que fazem, fazem as custas dos outros.

Se o Estado instaura uma situacao onde um lado e explorado se sente explorado pelo outro, a única forma dele conseguir que o lado explorado nao se rebele e presionando-o violentamente a colaborar. E isso o que acontecía nos regimes socialistas da Alemanha, da Russia, da China e etc.

O Estado nao deve estar ai para te servir, os políticos nao devem ser votados segundo suas promesas de privilegios e vantagens exclusivas para grupos de pressao. O Estado deve existir para conservar o ambiente institucional no qual as proprias pessoas procuram extrair o máximo de vantagens para si, colaborando com os demais no Mercado.


Apo escreveu:HAUHAUHUAHUAH Nada a ver.



Sim, tudo a ver. Voce acha que os politicos devem estar a sua disposicao para obedecer as suas reivindicacoes de privilegio, mas pensa que o mesmo nao e valido para sem terras e para os que pedem bolsa miseria ou cotas universitarias.

Eu nao estou dizendo que voce deva continuar pagando se uma lei de proibicao de cobranca de pontos extra passar a vigorar. Isso e ser estúpido e idealista, e dar murro em ponta de faca.

Mas defender que essa lei e um direito seu, e que o Estado deve se preocupar em te conceder tais privilegios e absurdo.



Apo escreveu:Não. Ele nada tem a ver mesmo com isto. Aliás, nem deveria ter canais com propaganda própria. Estados e governos não poderiam se manifestar vendendo seu peixe, muito menos peixe mentiroso e com o nosso dinheiro. Isto é uma distorção, típica de governos totalitários. O Estado não passa de meu serviçal, SE AS MINHAS ARMAS DE NEGOCIAÇÃO NÃO FUNCIONAREM A CONTENTO. Ele deve servir ao mercado.



Mas o mercado nao e a senhora, sozinha, absoluta.

O mercado e a senhora e a compania de TV a cabo. Nao tem porque o Estado servir a voce e nao servir a eles. Principalmente nesse caso onde, se a negociacao nao funcionar, as duas partes podem ir cuidar das suas vidas e simplesmente nao firmarem nenhum contrato.


Apo escreveu:Então. É isto. Só que você situa esta obrigação ao antes. E eu continuo situando antes, durante e depois. Ele não pode lavar as mãos quando a coisa dá errado, manter leis que já não servem. Mas tudo isto PORQUE O MERCADO ASSIM DEMONSTRA VONTADE SOBERANA.



De novo, o mercado nao e voce. O mercado nao e alguem com vontade, mas a manifestacao de diversas vontades individuais, algumas delas conflitantes, outras nao.

E a empresa cobrar por um servico nao e “a coisa da(ndo) errado”. E a simples realidade de que nao se conseguira a prestacao de tal servico de graca, porque ninguem quer faze-lo.

E mesmo que uns quisessem faze-lo, isso nao diría nada sobre outros. Algumas pessoas programam de graca e distribuem gratuitamente e livremente suas criacoes para outros usarem e alterarem.
Isso nao forcara outras pessoas a fazerem o mesmo, exceto se elas mesmas considerarem essa a forma mais vantajosa de trabalhar.


Apo escreveu:Sim. Mas se a coisa não funciona a contento, ele pode servir como recurso de rediscussão em suas instâncias.


Mas quem esta definindo o que e “funcionar a contento”?

Se para a empresa esta bom, e para o cliente esta bom; porque diabos voce, externa a essa situacao, pode dizer que nao ha funcionamento a contento?

Caso nao estivesse bom para uma das partes, a outra teria que rever. Pois a empresa depende do cliente, e o cliente quer os servicos da empresa.


Apo escreveu:Sim, quando há maturidade e respeito entre as partes contratantes. Senão, deve haver mecanismos que organizem a bagunça. Não citados por lobby e nem por alguma vontade independente do mercado, mas por ânsia genuína e legítima deste.



Uma ansia genuina do mercado e respondida por uma empresa que atenda a essa ansia. As pessoas, dispostas a comprar um tal servico, migrariam rápidamente para essa empresa caso ela o fornecesse.

Agora se essa empresa nao conseguir clientes suficientes, ou se falir por conta dos altos custos e baixo lucro, revela-se entao que ansia do mercado nao era tao grande assim, e que havia um motivo claro para as outras empresas nao estarem prestando tao aguardado servico.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

Avatar do usuário
King In Crimson
Mensagens: 3856
Registrado em: 25 Out 2005, 01:23

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por King In Crimson »

Quanto drama! Façam como eu.
Pagamos 5 pontos adicionais por anos. Fiz uma pesquisa de preços, ameacei cancelar, negociei e hoje não pago por eles e ainda melhorei minha banda de internet.

Avatar do usuário
King In Crimson
Mensagens: 3856
Registrado em: 25 Out 2005, 01:23

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por King In Crimson »

Para os que defendem que o ponto deve ser gratuito por lei e que a empresa só deve cobrar pelo sinal:

Se eu resolver puxar um ponto pro meu vizinho? Pode?

Se eu quiser puxar um ponto pra um inquilino que mora na minha casa e me paga por fora pela TV? Pode?

Avatar do usuário
Apáte
Mensagens: 9061
Registrado em: 20 Jul 2006, 19:32
Gênero: Masculino
Localização: Asa Sul
Contato:

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apáte »

Agora que li o debate inteiro, o nadasei parece estar mais são do que nunca.

Não sei como tem gente cara-de-pau para criticar petistas e esquerdinhas em geral quando em sua essência, não só no que tange à inversão da moral, mas até mesmo na sua compreensão do que deveria ser mercado, é farinha do mesmo saco que eles.

Só pra constar: Moro numa casa de 36m² onde não tenho microondas, fogão e nem mesmo uma geladeira. Acho que vou começar a processar as "Casas Bahia" da vida por preço abusivo, além de restituir todo o prejuízo que estou tendo comprando tudo no restaurante do prédio.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

Avatar do usuário
Apáte
Mensagens: 9061
Registrado em: 20 Jul 2006, 19:32
Gênero: Masculino
Localização: Asa Sul
Contato:

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apáte »

King In Crimson escreveu:Para os que defendem que o ponto deve ser gratuito por lei e que a empresa só deve cobrar pelo sinal:

Se eu resolver puxar um ponto pro meu vizinho? Pode?

Se eu quiser puxar um ponto pra um inquilino que mora na minha casa e me paga por fora pela TV? Pode?

Apáte escreveu:[incorporando o ímpio]
Sou uma velha beata e tenho um cômodo sobrando que pretendo alugar em minha casa. Tenho TV pro assinatura para assistir as minhas novenas. Com esta nova lei, não sou obrigado a pagar pelo serviço no quarto deste hóspede, mas eu só disponibilizarei este conforto a mais em seu quarto se ele concordar comigo em dividir a mensalidade.

E aí?
[/incorporando o ímpio]
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

Avatar do usuário
Apáte
Mensagens: 9061
Registrado em: 20 Jul 2006, 19:32
Gênero: Masculino
Localização: Asa Sul
Contato:

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apáte »

NadaSei escreveu:
Apáte escreveu:Responda à pergunta: Por que as empresas demoníacas interessadas apenas em lucrar não cobram 1 MILHÃO DE REAIS de mensalidade?

Simples, não são burros o bastante para achar que algum trouxa pagaria tanto.

E não são burros o suficiente para perceber que estão perdendo inúmeros clientes cobrando ponto adicional?


NadaSei escreveu:Mas quando podem, cobram até mais que isso.

Idiotice escreveu:Domínio pizza.com vendido por 2,6 milhões de dólares
09-04-2008

O dono do domínio pizza.com vendeu o mesmo esta semana tendo recebido cerca de 2,6 milhões de dólares.

Chris Clark registou o domínio pizza.com em 1994 tendo pago pelo mesmo 20 dólares.

Chris Clark tentou rentabilizar o domínio mas após ouvir sobre outras vendas milionárias de domínios .com decidiu tentar vender o seu.

Domínios como o Business.com foi vendido por 7,5 milhões de dólares e o domínio vodka.com foi vendido por 3 milhões de dólares."

O que surgiu de empresa registrando domino a torta e a direita, para tentar fazer esse tipo de "venda"...
Isso é o que eu chamo de "oferecer serviço a um preço justo".

Ora, e o cara que comprou foi lesado, já que ele foi obrigado a comprar, né?

Na boa, você é muito burro. Só está comprovando o que eu disse. Os primeiros lances desse leilão foram pouco mais do que ele pagou pelo domínio, só que havia alguém DISPOSTO a pagar muito pelo domínio, obviamente pensando em lucrar com ele. Não foi um idiota assinando algo que não compreendia ou um coitadinho explorado pagando pelo que não usa, o que acontece quando pagamos nossos impostos.

O que tem de errado alguém começar a lançar domínios no mercado a torto e a direito? Se houver alguém QUERENDO comprar, com LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE, com a finalidade lucrar em cima de sua comprar, vai fazê-lo. Se não houver o cara que registrou o domínio vai ter um leve prejuízo. Só gente alucinada pra ver pelo nesse ovo.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apo »

user f.k.a. Cabeção escreveu:Voce quer ter uma conta bancaria, o banco quer te oferecer o servico dentro de algumas condicoes. Voce e que julga se essas condicoes valem ou nao a pena.


E de novo: quando eu trabalho em uma empresa, não sou eu que escolho o banco. Eu só posso receber meu salário no banco com o qual a empresa trabalha. Por uma questão de segurança ou distância, a maioria das pessoas mais simples ( não staff de diretoria e presidência, claro) acaba tendo que usar o serviço daquele banco. Portanto, quer dizer uma tremenda sacanagem.
E mais, em algumas épocas, todos os bancos cartelizam esta cobrança de seguro. Você não tem como escapar. Veja, por mais avessa ao socialismo ( e eu sou totalmente avessa ), algumas armadilhas de mercado não o tornam tão livre assim. Pelo menos no Brasil.

Claro que nao. Eu apenas digo que luxos podem ser fornecidos muito bem pelo livre Mercado, e que as pessoas nao precisam do Estado para consegui-los.


Eu não disse que precisam. Eu disse que coisas básicas como geladeira, por exemplo, não é supérfluo, como você disse que podemos viver sem uma série de coisas. Não podemos. A estas coisas que estou me referindo.

O Estado, no meu entender, consome recursos que seriam usados para o luxo porque existem coisas que nao sao luxos, e que sao necessarias para a propria existencia da sociedade, como Seguranca e Justica.


Sim, e daí?

Eu nunca disse, e jamais direi que voce esta errada ao querer consumir um luxo. Eu disse que voce esta errada no que pretende que o Estado facilite sua aquisicao de luxo, ou que as empresas de luxos devam se curvar as suas exigencias de contrato.


Eu nunca defendi que o Estado deva facilitar. Eu defendo que o Estado deva ser acionado por mim e pela sociedade, como parte dela e do mercado. Minha visão de mercado inclui o Estado praticamente como mais um fornecedor. Não há exigências minhas, há exigência de, quem sabe, um questionamento do que seja uma nova forma de ver o negócio em si. Um novo paradigma, como era quando se pagava milhares de reais por uma linha telefônica, se vendia, no mercado negro inclusive, se fazia negociatas envolvendo um serviço que, para mim, deve ser considerado básico: uma linha telefônica nos dias de hoje, em grandes e complexas cidades, onde precisamos do serviço para vários fins. Antes não havia multimedição, era tarifa única. Desta vez, considerou-se injusto alguém pegar uma única ficha e ficar pendurado horas num telefone público e no seu próprio telefone. Então valeu o bom senso. O mercado teve que assimilar. Capitalismo de senso comum, onde todos saíam perdendo, menos o que estava o serviço abusivamente naquele momento.


Apo, nao reduza o mundo inteiro a sua propria realidade, isso e ridiculo.


Não entendi o que isto tem a ver com a minha vida. E nem o que tem a ver com a fatia excluída da população. Mesmo esta quer ver tv e ter água e luz em casa. Ou geladeira.

E mesmo que hoje toda pessoa civilizada tenha essas coisas, nao e por merito do Estado, mas das empresas que conseguiram distribuir todos esses luxos e melhorar a qualidade de vida das pessoas.


E quem disse o contrário? Mesmo assim, há regras gerais de distribuição. Há tecnologia é pesquisa por trás de tudo. E quase tudo é administrado em sua base pelo Estado, QUE DEVE NOS SERVIR NESTA PLATAFORMA. QUANDO FOR NECESSÁRIO. Eu não disse que ele deve SE METER QUANDO NÃO FOR CHAMADO.


Por objetos domesticos voce entende ponto de TV a cabo?

Você sabe que coisas que são supérfluas passam a ser suplantadas por supérfluos que evoluem para básico e assim se evolui um mercado e uma sociedade. Mas eu não quero dizer com isto que agora, neste momento, todo mundo tenha que ter ou mereça, ou precise de um ponto extra de tv a cabo. Embora todo mundo queira computador e celular, embora qualquer faxineira ou pedreiro os tenha, a tendência é que alguns destes objetos passem a ser banais e não haja como viver sem eles mesmo. Quem sabe se TV a cabo não está tendendo para tal? Quem sabe não é interessante que um novo paradigma seja favorável aos dois lados, projetando-se este investimento para um futuro logo alí? É tão difícil que uma mínima visão mercadológica possa ser o pontapé para uma era de tv a cabo mais popular? Por que não? O mercado é livre até para isto! Renegociar! Onde já se viu estancar negócios? Ficar preso em contrato, em lei, em conversa que servia há 5, 10 anos? Isto não serve para nada. Depois o resto do mundo capitalista amadurece e a gente fica inerte, por umas bobagens contratuais. Isto engessa o desenvolvimento, que engessa a informação, que engessa o mercado!


So que renegociar perde completamente o sentido quando o Estado obriga um dos lados a fazer o que nao quer, ou simplesmente nao pode.


De novo: O ESTADO ME SERVE DE PLATAFORMA PARA ORGANIZAR O QUE ME INTERESSA. SEM ABRIR UMA PAUTA DE NEGOCIAÇÃO, NÃO SE SABE NEM O QUE ENVOLVE A MUDANÇA. PODE? NÃO PODE? PERAÍ! NEM CONVERSAR SE PODE? Absurdo, cabeção. Não vejo liberdade nesta tua visão de mercado.



O que voce fala nao tem coerencia nenhuma. Qual o papel que voce entende para o Estado? Fixar os contratos ou interceder quando as partes discordam a respeito de um contrato ja fixado? Isso muda tudo.

Tem toda coerência. Já respondi exaustivamente qual a minha posição do Estado dentro do processo de livre mercado. Que contrato já fixado, nada. Grande coisa um contrato. Muda o contrato. Basta haver estudo de viabilização, negociação entre as partes e tudo se readapta.



Apo, e voce quem esta defendendo o Estado em interceder na formacao de contratos livres entre empresas e clientes. Logo, voce e uma dessas pessoas que critica.


Pelo amor de Deus, não é nada disto. É muito mais delicado do que isto. Esta visão que separa completamente o Estado ( e suas obrigações COM O MERCADO) é muito hermética. Este afastamento faz dele um monstro com o qual guerreamos. O capitalismo tem que trazer o Estado para perto de si, acabar com esta mentalidade de que ele é o vilão. Ele é nosso serviçal ( pois pagamos impostos). Quanto mais perto chegarmos deste ente venenoso, melhor para dominá-lo. Ou deixá-lo nas mãos de bem sabemos quem...


De novo, voce esta querendo as vantagens de um servico de exclusividade ao comprar um servico massificado.


Você está se contradizendo: é massificado ou é elitizado? Em qualquer caso, tem que haver mais fluidez entre mercado e Estado. Não tem outro jeito.

Existem bancos com planos que mantem um gerente a sua disposicao 24h por dia. Ocorre que esses planos sao para pessoas dispostas a pagar o preco desse tratamento de exclusividade, ja que ele incorre num enorme custo por cliente para o banco.


Isto é extremo de novo. Mas e se o mercado, as pessoas, evoluírem sua mentalidade em querer melhorar cada vez mais? Vamos parar o processo? Pode parecer socializante isto, mas não é. Ainda assim, há classes, há níveis de serviços, há planos e há preços diferenciados. Mas sempre deve haver uma janela para a negociação.

E errado tambem acreditar que por se tratar de uma sociedade de livre contrato, nos teremos entao acesso direto aos diretores ou as pessoas com poder de negociacao. Se essas pessoas nao quiserem negociar com a gente, nos nao podemos obriga-los. Se o servico intransigente que eles oferecem e desvantajoso, procuremos um outro servico intransigente ou um servico exclusivo altamente negociavel.


Não sei porque tanto hermetismo. Esta noção de capitalismo em cima da intransigência é danosa. As necessidades podem ser tão diferentes quanto os méritos que temos para exigí-las ( e eu concordo com isto). Mas daí a engessar todo o processo há uma falta de abertura extremada a uma das mais sagradas leis de mercado: a negociação ( e por que o Estado não nos pode servir?). Assim você endossa que leis de defesa do consumidor por exemplo não devem existir. Tudo bem, eu concordo que nem deveriam. Mas para isto, é necessário mudança de mentalidade. Aqui no Brasil, compra-se uma jóia na HStern, por exemplo e se houve desaforo do gerente da loja! Mas que inversão é esta? Troco de joalheria? Troco. Mas mesmo assim, esta mentalidade empresarial burra de tratar mal cliente ( inclusive classe A) é subdesenvolvida. Se tá cheio de ignorante ainda em empresas que se vendem como VIP, e eu tiver que processá-las através do Estado, vou fazê-lo.
Má analogia porque não é serviço? Sim e não. É só para demonstrar a mentalidade empresarial tacanha que emprega gerentes mal preparados para atender seus clientes ( preferenciais ou não ).
E esta mentalidade ocorre nos serviços ( massificados, mas que saem caro de certa forma).

Agora ficar se queixando da intransigencia do servico massificado, quando e exatamente dessa intransigencia e massificacao que eles conseguem custos baixos refletidos em tarifas baixas, e que e absurdo.


Isto é que é absurdo. Eles lucram muito, ou são imbecis completos. Sou defensora do empreendedorismo, assim como sou defensora da excelência. E sou a favor da renegociação. Não neste caso específico da TV a cabo apenas, mas em tudo. A menos que se trate de commodities inegociáveis de uso comum internacional.

Ter liberdade de escolha nao significa poder escolher todas as vantagens daquilo que extremamente caro, pelo preco daquilo que extremamente barato, porque isso nao faz nenhum sentido.

Isto é coisa de barraqueiro. Eu nunca propus isto. Sou contra. Estou falando de negociação em outro nível.


Mas e verdade. Muita gente se queixa de como determinadas empresas operam de forma similar, achando que elas poderiam ter lucros maiores e precos mais baixos operando de outra maneira.

Essas pessoas ate podem estar certas, e se convencerem outras disso, podem reunir capital para conquistar o mercado. Michael Dell superou a IBM com uma empresa que abriu com o enorme capital de 1000 dolares.

Mas e evidente que em geral as pessoas nao compreendem bem o complexo de fatores que atuam na gestao empresarial de um determinado tipo de servico, e por isso tiram conclusoes precipitadas sobre como eles poderiam funcionar.
O pior e que as opinioes e pitacos desses desentendidos encontram eco no poder politico, que toma decisoes para todas as empresas baseadas simplesmente em achismos baratos.


Isto é apenas uma saída. Há outras menos pretensiosas ( não que pretensão seja algo pejorativo, mas seria meio utópico imaginar que todo mundo é um empreendedor ou empresário viável).


Ninguem assina nenhum contrato dizendo que tera que manter relacoes sexuais mesmo quando doente, ao se casar. “[…] na saude e na doenca …”, no meu entender, tem outro significado.


Não e sim. Casamentos que não se consumam podem ser revogados.E tem mais riscos e responsabilidades. É enfrentar o que vier. É como uma amiga minha. Casou, engravidou em seguida e ganhou a filha. Com 8 meses de vida, a menina precisou ser internada com pneumonia. O cara estressou e saiu de casa enquanto ela dormia com a filha no hospital. Era um contrato tácito. Quebrado. E com conseqüências danosas. Cadê o investimento? Excasseou derepente?

Veja bem, embora possa-se julgá-lo um canalha, é preciso se eximir deste julgamento aqui. Ele teve os limites deles e o contrato se rompeu. Ninguém previa que uma daquelas partes iria achar insuportável levar aquele "contrato" só até a primeira distorção do que parecia ser um artigo banal: um bebê doente.


Mas ai eu posso me apoderar da sua analogia com relacionamentos, e dizer que o Mercado e livre: eu posso tentar negociar com uma garota de leva-la para cama, e se ela nao topar posso partir para outras, ou posso colocar uma arma na cara dela se ela nem as outras toparem.


Nem eu disse que pode. Era apenas como se processa um contrato em cima de renegociações viáveis. Abandonar mulher e filho não parece ser. Ele poderia ter pensado em contar a ela que estava se sentindo sozinho e estressado, com um bebê pequeno doente em plena lua de mel ainda...Mas ela sentia as mesmas necessidades. Arcou sozinha. Quem sabe um Estado ( terapeuta de casal, amigos ou parentes, ou um calmante na veia)?

E exatamente isso que ocorre quando voce fala de “apelar para instancias legais”. Ninguem esta querendo prestar o servico que voce quer da maneira que voce quer pelo preco que voce quer, e por isso voce tenta forcar atraves da violencia politica. Isso nao e livre mercado.


Acho que já expliquei mais do que o suficiente. Violência política é ooooooutra coisa, beeeeem diferente.


Acontece que o direito de insatisfacao deve existir apenas quando algum termo contractual nao for cumprido, nao quando voce, depois de aceitar o contrato e seus termos, achar que pode extrair uma vantagem ainda maior se apelar para o Estado.


Errado, porque engessa a evolução em todas as suas premissas. Contrato é relativo. Há alterações em contratos retroativos, em contratos com vigência transitória, em contratos futuros e por aí vai. Não se fecha questão assim. O mercado merece mais do que isto.

O Estado nao deve funcionar como brutamontes de mafiosos, conseguindo o fechamento de contratos na base da forca bruta. Nao e assim que funciona o mercado libre, e exatamente o oposto.


Já entendeu né? Não preciso nem comentar isto aqui.

Pelo amor de Deus, Apo, NAO.

Voce pode exigir, enquanto parte da demanda. As marcas de sabao em po melhoraram ao longo do tempo nao porque o Estado defende os pobres, mas pela competicao pelo mercado de pobres que compram sabao em po.


E quem disse que é por força do Estado, cabeção? Quem disse que há defesa dos pobres neste processo? É o mercado todo. Há uma demanda usando o Estado ( como amparo legal) para que as embalagens e conteúdo sejam normatizados, mesmo que para isto, a tecnologia e as diretrizes estejam nas mãos de ABRINC, ABTN e outros. Mas negar que exista amparo legal para tal é estranho.

Apelar para o Estado impedir certos contratos como forma de melhorar as condicoes unilateralmente e apenas uma forma de brutalizar a oferta. O Estado nao deve servir a esses fins. Ele nao e um mafioso a quem voce recorre. Ou pelo menos nao deve ser.


É. Não deve mesmo. E nem defendo isto. Interne-me quando eu defender.

Dizer que isso e o livre mercado e invertir completamente o seu sentido.


Não é inverter, não. É agregar, usando o Estado quando necessário. Mas não precisa. É só quando necessário. De outro modo, ele deve ficar ali plantado, esperando ordens.

[
Claro que nao, e a unica interpretacao possivel da livre associacao de individuos para realizacao de trocas mutuamente vantajosas, que caracteriza o livre Mercado.


Nem sempre é mutuamente vantajosa. Às vezes penaliza um lado, às vezes outro. Sentemos para negociar. Talvez não dê em nada. Mas o bom senso pode prevalecer. Seja lá qual o veredicto.

Se eu contrato uma TV a cabo e porque eu acho que o servico recebido vale mais que o preco pago. Se eu nao achasse isso nao contrataría. Entao eu nao estou sendo lesado, a nao ser que eu contrate o servico e nao o receba corretamente.


Não. Muitas vezes estamos pagando e pensando que seria mais viável, mais lucrativo para todos se outro formato mais inteligente passasse a ser proposto. Isto é sempre conversa corrente em mercados dinâmicos.

O Estado nao tem que se meter, exceto no ultimo caso.


Não sei o que seria o último caso prá você. Para mim, o mercado decide se é o caso ou não. Em casos ultimíssimos, deve agir sempre, e não se esquivar.


Isso vai depender do que foi acertado previamente entre voces. Se ele disse que voce teria o direito de nao pagar se nao gostasse, tudo bem. Se ele exigiu pagamento previo e voce confiou nas suas habilidades, e nao gostou do resutado final, voce assumiu um risco e se ferrou.


Isto SE foi acordado assim. Nem todo risco é previsto. Mas no caso da TV, não é risco, é apenas quebra de paradigma. Tipo: será que não é melhor para as duas partes que algo mude um pouco? Quem sabe eles não faturariam mais, com isto, haveria expansão de mercado para outras classes? Quem sabe a necessidade de expansão imediata possa reverter em um prazo médio numa outra forma de negócio diferente? Quem sabe....muita coisa.

Agora se a coisa nao ficou bem acertada desde o comeco, ou se uma das partes se recusar a aceitar os termos pre-definidos, ai temos um problema, que pode tentar ser negociado por ambas as partes tambem, ou ser levado a justica, que tentara fazer a melhor avaliacao possivel.


Hermético, engessado, marasmo mercadológico. Atraso.

De novo, vale o que eu escrevi logo acima.


(Quanto à incapacidade dos pintores que a Arquiteta me indicou)
Mas posso apelar para o Estado? Posso. Se houvesse alguma empresa por trás destes incompetentes, taais contratos simplesmente seriam considerados rasgados. Mas como tudo é discutível, precisa ser comigo mesmo a conversa.
Acontece que não há muito para onde correr. É um pior do que o outro. Então...paciência na negociação. Ou...lei neles. Perdas e danos e blablabla.


Sim, mas ai o proprio contrato ja fixa a observacao dessas normas, o que permite uma avaliacao menos subjetiva.


Fixa nada. É tanto detalhe que estas coisas nem passam pela cabeça. O cara nem sabe o que é ABNT. E muitas vezes o contratante também não. Você só descobre quando o problema aparece. Infelizmente é assim. E há falácias, não é? Milhares delas. A arquiteta que detonei aqui, usava várias:
- Mas eu sempre fiz assim e nunca deu problema.
- Mas na casa do fulaninho ( que tem bastante grana) nunca tive reclamação.
- Mas esta marca sempre foi usada assim, só se mudou agora...
- Mas o pintor me disse que pode ser feito assim...

:emoticon6: :emoticon6: :emoticon6:

E haja inversão de ônus!


Mas Apocaliptica, entao voce nao esta entendendo o que eu estou falando.

Se houve quebra de contrato, e evidente que voce pode acionar a justica. Mas se o contrato nao garantía satisfacao do cliente, voce nao pode entrar na justica apenas por conta da sua insatisfacao, voce precisa provar que o contratado nao trabalhou o numero de horas combinados, nao fez o que havia prometido e com os recursos que havia requisitado.


Entendi perfeitamente. Você que não está entendendo que contratos são armas frágeis e passíveis de interpretação, manipuláveis e principalmente suplantáveis por uma série de variáveis de mercado. Pode ser que durem e tenham vida longa. Pode ser que precisem ser revistos. Como Constituições. Não com decretos e medidas provisórias, mas com diálogo por demandas.

Agora se ele decorou sua sala de estar e voce achou o resultado final de mal gosto, isso e culpa sua por ter confiado o trabalho a tal arquiteto. A justica nao serve para garantir a satisfacao dos consumidores, muito menos o preco que eles pretendem pagar.


Não funciona assim. Há todo um processo de brainstorming, anamneses, papo furado, mais ou menos papo técnico e psicológico. Há também níveis de conhecimento de ambas as partes. Muitas vezes um dos lados erra feio, ou nas escolhas, ou na confiança depositada no outro. Mas além de satisfação pessoal, há perdas embutidas que ocorrem durante o processo. Muitas você só se dá conta depois, porque o papel permite tudo. São dissonâncias cognitivas. Não tem jeito.
E se instala um diálogo inviável depois de determinadas tentativas de acerto civilizado. O desgaste esgota possibilidades. Ou você avalia que insistir é mais penoso para o processo e o resultado final e manda andar a fila, ou você segue apostando, tira daqui , joga ali, compensa e tal.
Nestas horas, o contrato é só um papel com diretrizes tão gerais que seria preciso um século para que ele previsse todas as fases e riscos da reforma.




Nesse caso sim, pois houve falha num servico definido por contrato. O que nada tem a ver com o caso dos pontos adicionais, onde o contrato e para um ponto apenas de decodificacao de sinal.


Nada precisa ser para sempre. E nem sempre previsível em contrato. De novo, não sou a favor de gatarias. E sim de acertos civilizados.



Existem instituicoes que possibilitam a existencia do mercado. Propriedade privada, a liberdade contratual, o imperio das leis.


É isto mesmo. Possibilitam, mas não engessam. Ou não devem engessar.

Voce mesma disse que se a falacao da midia criar uma opiniao publica consensual o Estado deve rever essas instituicoes.


Sim.

Ou seja, se a midia convencer o publico (seja la o que quer dizer convencer o publico aqui) que e roubo cobrar pelo ponto adicional, o Estado tem o direito de definir que o comercio de TVs por assinatura nao podera ser feito dessa forma.


Cabeção...não é mídia monstro perverso. É a mídia natural, qualquer forma de que se apropria a soociedade para fazer ouvir sua voz. Se há um onbudsman do lado de lá da linha ( honesto e não fake), ele será o canal direto desta satisfação ou insatisfação. Mudam os meios, mas as coisas acabam aparecendo. Pode ser mídia boca-a-boca, somado ao chá das senhoras da Igreja, mais a gurizada da pelada, mais o Círculo de Pais e Mestres da escola, mais a passeata de uma organização de bairro, o jornalzinho de bairro e a grande mídia. Tudo forma consenso ( ou não).

Isso nao e nem um pouco diferente de se o falatorio da midia convencer o publico (de novo, sem explicitar o que isso quer dizer realmente) de que o Movimento dos Sem Terra esta certo, o Estado deve abolir a propriedade privada rural.


Aqui não há mercado. Não há contrato e nada que legitime uma invasão. E há o fator agressão, invasão e barbárie. A "mídia" não toleraria isto e é tal realidade tem sido evidenciada todos os dias.
De novo, seria como a analogia com a gataria. Não é este o nível da negociação.


Quem te disse que o Estado deve te server? Voce e a reencarnacao de Luis XIV, ou algum despota?

O Estado deve servir as instituicoes fixadas na Constituicao, nao aos individuos. Essas instituicoes existem para que os individuos sejam soberanos de si mesmos, e nao vivam as custas dos outros.


Cabeção: As instituições fixadas na Constituição englobam mercado, que é constituído por pessoas, que votaram em representantes para elaborá-la e que pagam impostos. O Estado não faz sentido por si só. A Constituição não surgiu do cosmos e nem segue as mesmas regras para todas sociedades. E muito menos deve ser eternizada.
Viver às custas uns dos outros é a tal gataria. Não é disto que estou falando. E nem vou repetir mais isto de novo, já enjoei.

A sua definicao de Estado e exatamente aquela que muitas pessoas adotaram, tanto ontem como hoje, e que so levou a miseria. Leia na minha assinatura, Bastiat foi um dos primeiros homens de genio a observar essa natureza do Estado tal como mecanismo no qual todos se valem para explorar e viver as custas de todos.


Em que tipo de organização social e sistema? No meu modo de ver o capitalismo "usando" o Estado ( no mais bom sentido), não.

Isso e absurdo na sua propria essencia, e dispensa maiores explicacoes.


Evidente.


Voce se cofunde, e mistura verdade com mentira, fatos com engodo ideologico.


É? Estou aberta a esta crítica. Vamos ver.

Primeiro, “o mercado nao e livre ate nisso”, o que voce descreveu e exatamente um fenómeno de mercado obstruido pelo Estado, logo, dizer que tal fenomeno caracteriza um livre mercado e um contra-senso enorme.


Seria, na sua tese sobre a minha visão. Mas apenas parcialmente, caso usufruíssemos dele apenas em nosso benefício, sem senso de justiça algum.

Segundo, voce pode negociar com acougueiro, e justamente disso que eu estou falando, de pessoas negociarem entre si. E voce pode processar o dono do supermercado por vender produtos fora do prazo de validade, ou fazer uma denuncia a vigiliancia sanitaria ou ao orgao responsavel.

Mas nada te autoriza a processa-lo por “praticar preco abusivo” pois esse conceito nao existe.


Posso denunciá-lo, sim. Além de virar as costas para ele. É como um posto de gasolina ou como um médico que cobra extra por atendimento do SUS. O Estado junto ao mercado, participante.

Preco e uma quantidade de dinheiro fixada por um comerciante que dispoe de um produto para o qual existe uma oferta. Ele e o dono do produto antes de vende-lo, e desde que nao tenha se servido de nenhum privilegio legal ou de meios criminosos para obte-lo, pode fixar o preco que quiser, sendo que tera que arcar com a reducao da demanda caso o preco fixado seja alto demais.


Isto em condições de oscilação suportáveis. Se houver uma crise naquele mercado específico, e ele insistir ( porque é o único no bairro, porque as pessoas não tem como comer outra coisa), a sociedade consumidora pode denunciá-lo.
Mas isto são extremos. Vamos voltar ao chão.

O Estado nada tem que se meter, ele ja causou o problema ao embargar a carne bovina estrangeira. Se ele fixar precos no mercado de frango, o que vai acontecer e simplesmente desaparecer a oferta desse produto. E fato simples e cristalino, que se repetiu diversas vezes na historia do nosso e de outros paises e se repete ate hoje.


O pão tem seu preço fixado. Qual o problema? Tem quem tente burlar o controle, sem o consumidor se dar conta ( gramas aqui, gramas ali...).


Nao, isso e uma lei irrevogavel dos custos. Se o Estado indexa o preco de um produto no preco de outro, o que forcosamente ocorrera e que ou o produto com maior custo desaparecera, ou o preco do produto de menor custo aumentara.


Não sou a favor de indexações. Mas pode ser necessário temporariamente ou quando o produto final depende de commodities, por exemplo.

Vejo que o seu problema e nas definicoes, nao nos raciocinios.

Voce parte de definicoes estranhas de mercado e livre mercado, de Estado, de contrato, de justica. Nao e estranho entao que suas conclusoes sejam viciadas nessas definicoes.


Na verdade, as definições de escolas nem sempre se adequam à realidades esdrúxulas. Por isto parecem estranhas. Tenho os pés no chão neste assunto, e não nos bancos acadêmicos. Estou falando de Brasil, não sei se de algum outro lugar.

Nao tenho tempo para explicar para voce o que cada um desses elementos querem dizer, mas devo deixar claro que o Mercado nao e uma entidade coletiva, nem existe uma situacao de mercado a ser avaliada coletivamente para que o Estado decida se um contrato e justo ou nao.


Não precisa. Sou oriunda de escolas de marketing e administração aplicada ao mercado. O que vejo é teorias variadas, oriundas de mercados diversos, com culturas diversas. Mas nem sempre se consegue juntar alhos e bugalhos. O que mais tem aqui no Brasil é especialista em economia e em mercados. Não se entendem.
Numa sociedade como a nossa, onde se confunde capitalismo com abuso do poder do dinheiro e vitimização do menos esforçado, certas leis ( princípios, teorias )precisam ser revistas, inclusive as de mercado. O Estado manda demais onde não deve, e é omisso onde deveria estar presente, não prepotentemente, mas prontamente.

Esta discussão é interessantíssima. Mas não vejo princípios mercadológicos de palestrantes mundialmente famosos batendo com o mercado brasileiro. Temos coisas paradoxais aqui.

O mercado e o conjunto das acoes individuais, e ele e livre na medida em que as acoes individuais sao livres. Tudo que o Estado faz e obstruir por leis determinadas acoes e possibilidades de associacao entre individuos. Isso pode ser uma forma de “modelar o mercado” ou “flexibilizar”, mas isso e o exato oposto de um livre mercado que se ajuste de acordo com as acoes das pessoas.


Isto é muito bonito na teoria de um mercado moderno e ideal. Mesmo assim, prefiro o Estado a serviço do mercado e cúmplice de seus movimentos, do que armando por baixo dos panos.


Mas o Estado nao e nosso capanga. Alguns políticos querem fingir que sao, que podem nos fazer “favores”, como os antigos mafiosos da Sicilia. Mas todo favor que fazem, fazem as custas dos outros.


Posso estar utopizando a relação entre mercado e Estado. Mesmo assim, está longe de ser um capanga ou testa de ferro. Não é para ser usado, ou usurpado, ou relegado a um segundo plano. O que se precisa e envolver mais o mercado com as possibilidades encontradas num Estado representativo deste mercado. Seria comunismo ou socialismo, se fosse uma única lei e uma uniformização. Mas não é isto que penso: são várias demandas e várias possibilidades de renegociação. Quando houver consenso sobre abuso e uma rua sem saída, o Estado pode dispor de ferramentas para reorganizar algumas diretrizes. Eu me sinto mais segura comprando pão a quilo do que pão cada dia de um tamanho, peso e de acordo com o humor do padeiro.

Se o Estado instaura uma situacao onde um lado e explorado se sente explorado pelo outro, a única forma dele conseguir que o lado explorado nao se rebele e presionando-o violentamente a colaborar. E isso o que acontecía nos regimes socialistas da Alemanha, da Russia, da China e etc.


Não precisa me dizer. Não quero que seja instaurado nada. Apenas que se tenha uma mesa ( forum) comum de negociação. Não é papo socializante isto. É custo-benefício mesmo.

O Estado nao deve estar ai para te servir, os políticos nao devem ser votados segundo suas promesas de privilegios e vantagens exclusivas para grupos de pressao. O Estado deve existir para conservar o ambiente institucional no qual as proprias pessoas procuram extrair o máximo de vantagens para si, colaborando com os demais no Mercado.


As palavras " privilégios e vantagens" estão fora do contexto a que me refiro.
Extrair o máximo de vantagens é gataria igual. Não é coerente com "colaborando com as demais".
É o oposto do socialismo e por incrível que parece, mostra como funcionava um fila de pão na Rússia Comunista.


Sim, tudo a ver. Voce acha que os politicos devem estar a sua disposicao para obedecer as suas reivindicacoes de privilegio, mas pensa que o mesmo nao e valido para sem terras e para os que pedem bolsa miseria ou cotas universitarias.


De novo, nada a ver comigo isto! De onde tirou estas coisas? Sou contra privilégios. Muito menos advindos do Estado como senhor de seus próprios interesses ideológicos e mais nada!

Eu nao estou dizendo que voce deva continuar pagando se uma lei de proibicao de cobranca de pontos extra passar a vigorar. Isso e ser estúpido e idealista, e dar murro em ponta de faca.

Mas defender que essa lei e um direito seu, e que o Estado deve se preocupar em te conceder tais privilegios e absurdo.


Viajando demais, cabeção...Parece que está falando com algum representante de minoria vitimizada pelos erros do passado. Mas naaaaada a ver.




Mas o mercado nao e a senhora, sozinha, absoluta.

O mercado e a senhora e a compania de TV a cabo. Nao tem porque o Estado servir a voce e nao servir a eles. Principalmente nesse caso onde, se a negociacao nao funcionar, as duas partes podem ir cuidar das suas vidas e simplesmente nao firmarem nenhum contrato.


E quem disse que sou EU? EU é o nicho de mercado! EU é aquela fatia de consumidores E a prestadora de serviço. Que papo é este de individualizar? Tá vendo uma literalidade no EU? Não é nada disto.


De novo, o mercado nao e voce. O mercado nao e alguem com vontade, mas a manifestacao de diversas vontades individuais, algumas delas conflitantes, outras nao.


:emoticon39:

Cansei.

E a empresa cobrar por um servico nao e “a coisa da(ndo) errado”. E a simples realidade de que nao se conseguira a prestacao de tal servico de graca, porque ninguem quer faze-lo.


Eu não estou defendendo a gratuidade. E não estou pensando em mim. É estranha esta tendência aqui no RV de achar que o pensamento de uma pessoa se refere à ela apenas. É como achar que defendo que um carro deva ter 8 lugares sem que eu ao menos dirija ou tenha carro. Apenas tenho uma opinião sobre o mercado de carros para famílias grandes. Não posso? Não tenho 8 pessoas na família, mas penso coisas hipótéticas sobre um nicho de consumidores com 8 pessoas por família.

E mesmo que uns quisessem faze-lo, isso nao diría nada sobre outros. Algumas pessoas programam de graca e distribuem gratuitamente e livremente suas criacoes para outros usarem e alterarem.
Isso nao forcara outras pessoas a fazerem o mesmo, exceto se elas mesmas considerarem essa a forma mais vantajosa de trabalhar.


E daí? Pode funcionar gratuitamente, pode funcionar como venda casada ( o que é considerado incorreto com o consumidor atualmente)e pode ser embutido em alguma promoção, pode ser mais 1 ou 2 pontos sem cobrança e os outros com cobrança Price. Podem ser um número enorme de possibilidades. Basta colocar a cabeça para funcionar.


Mas quem esta definindo o que e “funcionar a contento”?


O mercado. Uma força motriz que é dinâmica. E que tem voz própria. Basta abrir um site de reclamações contra a líder de mercado de colchões aqui. Só se encontra lojas deles em tudo que é esquina. Os caras têm uma das maiores redes de franquias do setor. A gente acaba cansando de procurar e acaba comprando deles. Alguns são novos consumidores, não sabem se é bom ou ruim. Não é sempre que é ruim,mas há muitos insatisfeitos. O site de reclamações mostra quantos insatisfeitos. Eu nunca tive problemas com os 2 ou 3 colchões que comprei deles. Então, quando 2 amigos reclamaram, ficou a minha impressão ( positiva) contra a deles( negativa). Depois comecei a falar com mais gente e vi de tudo. Abri o site e me defrontei com reclamações impressionantes. Resultado: não sei o que fazer. Tem lojas deles em tudo que é esquina, meus 2 colchões não deram grandes problemas, o concorrente principal já me deu dor de cabeça ( e de coluna) e eu não sei se devo apostar ou não. É uma opinião se formando. É minha, mas faz parte do todo.

Se para a empresa esta bom, e para o cliente esta bom; porque diabos voce, externa a essa situacao, pode dizer que nao ha funcionamento a contento?


PUTZ! NÃO SOU EU! É O PRÓPRIO MERCADO. EU NÃO SOU BOSTA NENHUMA!

Caso nao estivesse bom para uma das partes, a outra teria que rever. Pois a empresa depende do cliente, e o cliente quer os servicos da empresa.

Sim, e é isto que os consumidores estão querendo que a empresa faça, pois demonstram insatisfação.


Uma ansia genuina do mercado e respondida por uma empresa que atenda a essa ansia. As pessoas, dispostas a comprar um tal servico, migrariam rápidamente para essa empresa caso ela o fornecesse.


Que ela surja, então. Enquanto isto, pressionamos a que temos e que não sentou ainda para discurtir. Mas pode ser que esteja tão disposta quando o seu cliente. Simples.

Agora se essa empresa nao conseguir clientes suficientes, ou se falir por conta dos altos custos e baixo lucro, revela-se entao que ansia do mercado nao era tao grande assim, e que havia um motivo claro para as outras empresas nao estarem prestando tao aguardado servico.


Isto é um dos finais da novela, escrito por você antes de se sentarem à mesa de negociações.
Isto é final da novela, previsto por você antes de sentar à mesa de negociação.
Imagem

Avatar do usuário
Apáte
Mensagens: 9061
Registrado em: 20 Jul 2006, 19:32
Gênero: Masculino
Localização: Asa Sul
Contato:

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apáte »

NadaSei escreveu:Cobrar por um serviço, significa que algo está sendo oferecido, o que não ocorre nesse caso.
Cobrar o "ponto" é cobrar mais de uma vez, pelo MESMO serviço e obrigar o consumidor a uma restrição absurda de como ele pode ou não usar o serviço contratado e pago.

O ponto adicional é um serviço prestado pela empresa. Se ela não apresenta um custo adicional a ela, coisa que você não provou até agora, é outra história. Como eu já disse, tenho o direito de cobrar por um serviço mesmo que não me custe nada. Se as pessoas ficarem insatisfeitas, o único lesado sou eu.

Depois, responsabilidade social é a responsabilidade que temos com nossos sócios, com parte de uma sociedade e, isso não se restringe a dar esmolas, fazer caridade com o famintos e necessitados.

Balela

NadaSei escreveu:Uma empresa só pode oferecer tais serviços, porque o dono ou donos, são sócios de todos nós.
Não temos aqui o mérito pessoal de um individuo que cria uma empresa sozinho, mas uma sociedade que beneficia esse sócio e o permite faze-lo.

A sociedade só "permite" a existência duma empresa porque é vantajosa para ela. Ninguém pagaria por um serviço de TV por assinatura, chegando a estender este serviço para outros pontos da casa, se não achar vantajoso.

O que você está fazendo é simplesmente condenar o lucro, sem nem mesmo perceber que nenhuma empresa prestaria serviço algum se não fosse para lucrar (do mesmo modo o consumidor só consome para se satisfazer).

NadaSei escreveu:É então necessário que, a partir do momento em que esse sócio usufrui desse beneficio suportado por todos nós, gere também beneficio de valor equilibrado para que o investimento de nós, sócios, seja compatível com o dele.

Se não fosse, ninguém assinaria contrato algum

NadaSei escreveu:Isso significa que se os sócios geram os meios que permitem a um individuo administar um meio de produção, ele tem uma responsabilidade com esses sócios

Sim, de respeitar o contrato.

NadaSei escreveu:a de nos oferecer produtos ou serviços de qualidade, a preço justo e o mais acessível possível, sem com isso desequilibrar a balança para nenhum dos lados.

Mentira. Eu, como consumidor, exijo meu direito de comprar uma carne de pior qualidade e pagar mais barata por ela.
Como proprietário, exijo meu direito de vender qualquer bem que é meu pelo preço que quiser, assim como qualquer serviço, incluindo mão-de-obra, que é uma mercadoria. Se eu não quiser trabalhar por menos de 100 mil mensais, tenho todo o direito. Se outra pessoa também está disposta a trabalhar pelo salário mínimo, também o tem. Ninguém é obrigado a fazer caridade e apenas uma das partes definir o que é preço justo.

NadaSei escreveu:Não se pode desequilibrar para o lado do sócio/consumidor, nem para o lado do sócio/empresário.

Desde que ambos cumpram o contrato e ambos negociem entre si livrementes, sem interferência, isto é simplesmente impossível de acontecer.

NadaSei escreveu:Uma sociedade pressupõe divisão de riquezas e benefícios para todos os sócios, do contrario, criamos um povo que vive em desequilíbrio onde ao invés de sócios, temos donos e escravos.

Os "sócios" devem ter o direito de escolher o que é melhor para eles, absorvendo riquezas e benefícios em seus contratos. Quando um ente superpoderoso como o Estado se manifesta para um dos lados, através de coerção, aí sim temos donos e escravos.
Basta olhar quais sociedades havia menos dinamismo nas classes sociais.

NadaSei escreveu:Sim acesso a charope e essência... já ao cacau o número é cada vez menor... e a conta bancaria da Nestle é cada vez maior.

Se o preço do cacau aumentou é porque sua demanda aumentou ao ponto que se teria que restringir o número de consumidores para satisfazer a todos. Ou você acha que o cacau é um bem infinito na natureza? Os "charopes e essências" foram os bens encontrados para satisfazer aqueles que acham estes produtos mais vantajosos por serem mais baratos. Se eles não existissem, essa classe ficaria simplesmente sem conhecer um produto que ao menos lembra o cacau.

A Nestlé se enriquecer não tem nada a ver com isso, e sim com o fato de distribuir produtos que satisfazem um grande número de pessoas, dispostas a pagar.

NadaSei escreveu:Isso é o que chama de sociedade? A empresa impede o acesso de bilhões de pessoas ao cacau e embolsa 84 bilhões em grana da boa... realmente, muito justo, viva a "libertinagem de mercado

Você deveria abrir uma empresa de chocolates da qualidade da Kopenhagen com o preço de bombons caseiros. Se os custos são tão baixos e as outras empresas não estão dispostas a abrir mão de seus lucros, ficaria milionário com esta idéia revolucionária.

NadaSei escreveu:Blá, Blá, Blá... basta dar educação ao povo e acesso a TV paga.
A existência de pessoas não interessadas, não muda a necessidade de se garantir acesso justo a quem quer.

Interesse não se impõe. Colocar programas mais intelectualizados prum telespecador que só quer assistir uma historinha fraca para descansar a cabeça não cola. A TV Cultura tá aí para provar o que eu digo.

Fora isso, a maioria dos canais de TV paga é puro entretenimento, como Warner, Cartoon, Fox e afins. Se for pra dar luxo pra todo mundo, quero minha geladeira (artigo que muitos considerariam como imprescindível é um luxo distante da minha realidade).

NadaSei escreveu:Bastaria bom senso e entendimento do que significa ser "sócio" de alguém.

Coisa que você não tem.
Sócio é quem sabe ler um contrato, discernir se é vantajoso ou não e pronto.

NadaSei escreveu:Sim, o tipo de pessoa que é dona do mundo e sabe disso.
Do contrario eu seria do tipo escravo...

Todos os líderes comunistas do mundo pensavam assim. Deu no que deu.

NadaSei escreveu:O que mudou foi a necessidade, escravos revoltosos são difíceis de manter.
Foi a luta sindical uma das maiores responsáveis por essa mudança, mas antes, os empregados consideravam justo jornadas de trabalho de 12 horas.

Essa sociedade era bem menos capitalista que a atual, diga-se.
Abusos devem ser evitados sim, mas como já bem explicou o cabeção, a vitória dos trabalhadores vem do aumento de riquezas produzidas e acumuladas.

NadaSei escreveu:Hoje ainda temos absurdos de todo tipo.

É, só olhar os países que estão no topo debaixo da lista do Index of Economic Freedom.

NadaSei escreveu:Salários baixos, direitos negados e benefícios desequilibrados.

Eu só trabalho se tiver o direito de fazê-lo sem sair da minha casa recebendo mais 100 mil mensais.
Já teve gente que me disse esse ser o motivo de eu estar desempregado.

NadaSei escreveu:É um absurdo o mercado de softwares, por exemplo... um mercado que não vende o software, mas apenas licenças de uso extremamente restritas.
Tio Bill Gates se tornou o homem mais rico do mundo, graças ao trabalho de sócios como você e eu... só que ele colheu o beneficio dessa sociedade todo só pra ele, nos deixando apenas as migalhas da nossa própria riqueza.

Eu não reclamo dos produtos da Microsoft. Estou satisfeito com eles, por isso os uso. Se eles ainda assim não são 100% satisfatórios, é o melhor que temos. Ou isso ou nada.
Bill Gates se tornou o homem mais rico do mundo porque nenhuma outra empresa do ramo conseguiu satisfazer tantos usuários como ele, só isso.
Se acha o contrário, abra uma.

NadaSei escreveu:Um absurdo que, hoje, é considerado normal e justo por pessoas acostumadas com a escravidão e que desconhecem o que é ser sócio ao invés de empregado, disso que chamamos ironicamente "sociedade".

O empregado só trabalha se quiser, seguindo normas do contrato que ele assinou.

NadaSei escreveu:Estúpida é a afirmação de que nascemos pobres, não pode existir afirmação no mundo, mas engana que essa.

Nem sei pra que tem idiota trabalhando. Somos donos do infinito, produzir pra quê?

NadaSei escreveu:Nana nina não.
As empresas não aguentam a concorrência com ela, por ela ter um monopólio de mercado.

A não ser que o Estado esteja intervindo na manutenção deste monopólio, como ela consegue senão lançando produtos mais vantajosos para o público que as demais?

NadaSei escreveu:As pessoas compram dela, pela fama, pela propaganda, pela imagem de sucesso e não pela péssima qualidade do lixo digital que ela vende a preços exorbitantes.

Papo de marketeiro. Só gente idiota com borra pra acreditar nisso.
Vou começar a copiar a plataforma de marketing da Microsoft, só que o produto vendido será minha urina.

NadaSei escreveu:O povo não diferencia qualidade, ele segue a massa, a imagem, o mercado, os amigos, etc...

Putz...

NadaSei escreveu:Sem contar as praticas da microsoft, como roubar o windows e quebrar a netscape que fabricava um bom navegador, dando o lixo explorer de graça junto com o windows.

A primeira afirmação você não pode provar. Se o Windows é uma bosta como insinua, então não adianta se está na mão dela ou de qualquer outra empresa.

Uá, ela oferece um produto GRATUITO e você reclama? Pensei que fosse isso que você queria. Se é mais vantajoso pra mim consumir o IE grátis do que pagar por um que alguém acha melhor (eu não vejo diferença), eu tenho este direito. Do mesmo modo é com a carne e o chocolate.
Se alguém tá dando maminha de graça e isso me satisfaz, por que raios não iria consumir? Não preciso de filé, não consumo.

NadaSei escreveu:É isso que você chama de ser a melhor?
Só que o povo dorme e pensa como você... a falácia típica... o raciocínio mais burro do mundo: "Se é a maior, se é a líder do mercado, então deve ser por ter os melhores softwares de todos".

Você esquece que a Microsoft competiu e ganhou de empresas que já eram gigantes no seu início, como a IBM, a Xerox e a Apple.

Se fosse verdade, não existiria novas empresas ascendendo a cada dia no mercado, ao mesmo tempo que outras gigantes de outrora estão falidas hoje em dia.

NadaSei escreveu:Afinal, quem vai desconfiar que a empresa ZémanéSoftwares da qual nunca ouviram falar, tem produtos melhores que os da toda poderosa MicroSoft?

Ela começa conquistando um número pequeno de usuários, que vai aumentando, aumentando...

NadaSei escreveu:Isso ocorre sempre no mercado, mas torna-se extremamente pernicioso dentro de um mercado dominado por um monopólio. Mas alguns realmente pensam que isso é justo, acham que o Tio Bill conseguiu tudo o que tem, por puro mérito próprio.

Foi sim. Ele derrubou monopólios de sua época, ficou 13 anos como homem mais rico do mundo, apenas oferecendo um serviço mais vantajoso que outros.
Só lembrando... o que é a propaganda da Microsoft que eu nunca vi, nem em televisão nem em rádio, apenas da boca de satisfação de seus usuários?

NadaSei escreveu:Viva! façamos dos vilões nossos heróis e do absurdo a nossa justiça!

Você usa camisa Che Guevara?

NadaSei escreveu:S. Tenho certeza que mesmo com essa sua distorção do que é "justo", com esse sistema atual, não tem acesso a informática minimamente decente, se não por cometer o crime de usar softwares piratas.
Eu sou um que só teve acesso a informática dessa forma, e olha que sou classe media... os pobres então...

http://www.youtube.com/watch?v=vSqZTinq1Bs

Você dá o cano na Microsoft e ainda reclama? Vai tomar no olho do cu, bandido safado! Ela não lança softwares melhores no mercado porque seu desenvolvimento custa caro, e tem gente como você que não está disposto a pagar, dando calote intelectual e ainda achando que tem razão.

Esta foi minha última resposta a você neste tópico. Já cansei da sua falta de noção, hipocrisia e burrice.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por NadaSei »

King In Crimson escreveu:Para os que defendem que o ponto deve ser gratuito por lei e que a empresa só deve cobrar pelo sinal:

Se eu resolver puxar um ponto pro meu vizinho? Pode?

Se eu quiser puxar um ponto pra um inquilino que mora na minha casa e me paga por fora pela TV? Pode?

Apáte escreveu:[incorporando o ímpio]
Sou uma velha beata e tenho um cômodo sobrando que pretendo alugar em minha casa. Tenho TV pro assinatura para assistir as minhas novenas. Com esta nova lei, não sou obrigado a pagar pelo serviço no quarto deste hóspede, mas eu só disponibilizarei este conforto a mais em seu quarto se ele concordar comigo em dividir a mensalidade.

E aí?
[/incorporando o ímpio]

NadaSei escreveu:E ai que isso é algo completamente distinto do que estamos discutindo.

As empresas tem acesso a cobrança diferenciada, caso o uso gere lucro, como quando um restaurante deseja disponibilizar o brasileirão a seus clientes.
O caso da velha é semelhante a isso, apesar de ser de outro tipo especifico.

Se formos seguir sua lógica, vamos então proibir a locação de DVDs:
"Sou um velho sozinho e tenho em minha casa um telão, alugo filmes e cobro 1 real por pessoa para exibi-lo em meu "cinema em casa"".

Ou seja, é preciso que a legislação cubra essas possibilidades para equilibrar os benefícios entre cliente e fornecedor.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por NadaSei »

Apáte escreveu:
NadaSei escreveu:
Apáte escreveu:Responda à pergunta: Por que as empresas demoníacas interessadas apenas em lucrar não cobram 1 MILHÃO DE REAIS de mensalidade?

Simples, não são burros o bastante para achar que algum trouxa pagaria tanto.

E não são burros o suficiente para perceber que estão perdendo inúmeros clientes cobrando ponto adicional?

Ora, e o cara que comprou foi lesado, já que ele foi obrigado a comprar, né?

Claro que não, afinal se todos cobram a mesma coisa, o consumidor não tem outra opção, ou paga o exigido ou fica sem e poucos são os que preferem ficar sem, por discordância ideológica.
Apáte escreveu:Na boa, você é muito burro. Só está comprovando o que eu disse. Os primeiros lances desse leilão foram pouco mais do que ele pagou pelo domínio, só que havia alguém DISPOSTO a pagar muito pelo domínio, obviamente pensando em lucrar com ele. Não foi um idiota assinando algo que não compreendia ou um coitadinho explorado pagando pelo que não usa, o que acontece quando pagamos nossos impostos.

O que tem de errado alguém começar a lançar domínios no mercado a torto e a direito? Se houver alguém QUERENDO comprar, com LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE, com a finalidade lucrar em cima de sua comprar, vai fazê-lo. Se não houver o cara que registrou o domínio vai ter um leve prejuízo. Só gente alucinada pra ver pelo nesse ovo.

Sim... quem pode paga.
Dai os que tem grana saem registrando domínios a torta e a direita, enquanto pequenos empreendedores ficam chupando o dedo.

Nem todos podem montar negócios, sempre precisaremos de patrões e empregados.
Existe um tamanho X de empreendimentos que podem parar nas mão de um numero X de pessoas, quando não se definem regras justas para a aquisição desse beneficio proporcionado pela sociedade, apenas os mais ricos terão acesso a isso.
Já é uma vantagem social poder possuir um bom negocio, quanto mais caro for o investimento necessário para se ter acesso a isso, maiores as desigualdades.

O pior é que esse acumulo de recursos nas mão de poucos, gera problemas as empresas menores, que concorrerão com maior dificuldade e, no fim, o consumidor sai prejudicado por ter que comprar na mão do grande ou ter que arcar um custo mais elevado comprando no menor.
Um exemplo disso é a concorrência entre padarias e supermercados.
O pão na padaria ficou mais caro e o do supermercado não tem a mesma qualidade.
É preciso definir regras e elas devem dizer a respeito dos limites de um negocio e a qualidade do produto oferecido.

Depois, não sou petista ou comunista, nem uso camiseta do che e não, não acho que você deva processar as casas bahia ou a nestle. Elas jogam o jogo como ele é hoje, sou favoravel a mudar as regras do jogo como um todo, isso significa mudar toda a sociedade, incluindo o sistema de governo e o mercado.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
Johnny
Mensagens: 14128
Registrado em: 10 Mar 2006, 16:06
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Johnny »

Caraaaaaiuuuuu....Deu pano pra manga isso hein?
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

Imagem

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apo »

Luiz Carlos Querido escreveu:Caraaaaaiuuuuu....Deu pano pra manga isso hein?


É mesmo. Meu último post aqui foi o maior até hoje. E isto que tive que eliminar um monte de coisas, pois não coube na página ( e eu não queria cortar em dois).

Mas também cansei do assunto. Acabei descambando para teorias sobre o papel do Estado mínimo e tal.
Talvez eu ainda volte à questão central....estou pensando :emoticon26:
Imagem

Avatar do usuário
Johnny
Mensagens: 14128
Registrado em: 10 Mar 2006, 16:06
Gênero: Masculino

Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Johnny »

Apo escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:Caraaaaaiuuuuu....Deu pano pra manga isso hein?


É mesmo. Meu último post aqui foi o maior até hoje. E isto que tive que eliminar um monte de coisas, pois não coube na página ( e eu não queria cortar em dois).

Mas também cansei do assunto. Acabei descambando para teorias sobre o papel do Estado mínimo e tal.
Talvez eu ainda volte à questão central....estou pensando :emoticon26:

E pelo jeito parou por aqui... :emoticon5:
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

Imagem

Trancado