qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

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Suyndara
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Suyndara »

salgueiro escreveu:Não poderia mais existir a figura do "pai desconhecido" em uma certidão de nascimento.

Toda criança deveria ter o mínimo de cuidado por parte dos dois. Caso o pai queira se ausentar "afetivamente" nada se pode fazer mas pelo menos contribuir no sustento e dar a essa criança o direito de conhecer a família dele que também é dela.

Bjs


Para mim isso também tem muito de emocional.

Um nome na carteira de identidade não muda muita coisa, um sobrenome do qual não se orgulha menos ainda...

Ajuda financeira por "obrigação" me parece uma humilhação para a criança, em todo o caso. Pode até ser direito dela, mas a forma como as coisas ocorrem (pais que vão preso por PA, brigas, etc)torna esse direito algo traumatizante, desgastante.
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Suyndara
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Suyndara »

A verdade é que a lei jamais poderá obrigar alguém a ter carater, responsabilidade e muito menos "afeto".

Volto a repetir: o pai que não assume um filho é um canalha e não merece o respeito ou o carinho desse filho :emoticon4:
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salgueiro
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por salgueiro »

Suyndara,

olho primeiro para a criança e suas necessidades.

Nessa vida lôka já vi de tudo até pai cachorrão crescer e virar paizão. Criança tem que ter chances

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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:Não poderia mais existir a figura do "pai desconhecido" em uma certidão de nascimento.


É, mas até isto aqui é complicado. Não se use mais a palavra "desconhecido", então. Inventem outra politicamente ou emocionalmente correta. Evidente que existe ou existiu um pai. Ver um nome de um "estranho" lá é uma lacuna do mesmo jeito. Ainda mais de um ser que renegou o filho( não interessam aqui os motivos).

Toda criança deveria ter o mínimo de cuidado por parte dos dois.

Muito romântico e belo, mas longe da realidade. Há pais e mães que é melhor que estejam bem longe da prole, para a saúde física e mental da criança/adolescente/adulto.
Deveria é futuro do pretérito. Logo, encontra-se num tempo não realizável de fato.

Caso o pai queira se ausentar "afetivamente" nada se pode fazer mas pelo menos contribuir no sustento e dar a essa criança o direito de conhecer a família dele que também é dela.

Bjs


Assim como a criança teria, em tese, algum direito ( se assim quisesse e se fosse para o bem dela realmente), adultos podem ter motivos de sobra para não querer ou não poder exercer proximidade. Amor não se cobra, não se impõe e não se criteriza. Sustentar também é questão de ter condições e se manter dentro de limites impostos pela Lei. Um pai bêbado ou drogado ou violento ( mas desempregado) pode ser obrigado a sustentar, mas pode não ter onde cair morto e pode ser má influência para o filho. Se ele puder sustentar, há que se pensar se é relevante que a criança saiba que a relação se restringe à dinheiro.

No que toca a conhecer a família...aí complicou geral. Que família? Às vezes o pai está longe demais, a família dele nem sabe que a criança existe, ou não tem nada em comum, ou não deseja o contato e as derivações disto são infinitas. Ninguém pode estender o problema assim a tantas variáveis.

Algumas coisas é melhor que a criança seja delas protegida.
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:Suyndara,

olho primeiro para a criança e suas necessidades.

Nessa vida lôka já vi de tudo até pai cachorrão crescer e virar paizão. Criança tem que ter chances

Bjs


Pois é. O seu olhar é o ser olhar e pode ser totalmente equivocado quanto ao que é bom para uma uma criança. Este formato romêntico jamais será salutar se for imposto pela lei ou por olhares pessoais.

Chances é relativo. Pode ser uma porta aberta para o arrependimento. Cada caso é um caso.
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Apo »

Suyndara escreveu:A verdade é que a lei jamais poderá obrigar alguém a ter carater, responsabilidade e muito menos "afeto".

Volto a repetir: o pai que não assume um filho é um canalha e não merece o respeito ou o carinho desse filho :emoticon4:


Estou tentando ser o mais imparcial aqui, prevendo que muitas podem ser as razões. Se um pai é canalha, não merece mesmo nada e nem é bom para a criança. Mas o mais importante é que não se obriga ninguém a ter laços que não são benéficos para ambos os lados. Minimamente, mas que sejam.
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

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Suyndara escreveu:
salgueiro escreveu:Não poderia mais existir a figura do "pai desconhecido" em uma certidão de nascimento.

Toda criança deveria ter o mínimo de cuidado por parte dos dois. Caso o pai queira se ausentar "afetivamente" nada se pode fazer mas pelo menos contribuir no sustento e dar a essa criança o direito de conhecer a família dele que também é dela.

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Para mim isso também tem muito de emocional.

Um nome na carteira de identidade não muda muita coisa, um sobrenome do qual não se orgulha menos ainda...

Ajuda financeira por "obrigação" me parece uma humilhação para a criança, em todo o caso. Pode até ser direito dela, mas a forma como as coisas ocorrem (pais que vão preso por PA, brigas, etc)torna esse direito algo traumatizante, desgastante.


Concordo plenamente. Assim como a Lei das pensões e heranças permite que se abra mão delas, com as crianças também deve ser assim. Só que quem decide é o adulto responsável.
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:Meninas, muito ao contrário do que vcs possam pensar tem muito pouco de emocional nessas colocações. Isso é algo que já pensei e muito procurando soluções mínimas para evitar tantos transtornos que a irresponsabilidade causa.

Bjs

Toda relação ( financeira, afetiva ou profissional ) entre parentes é emocionalizada queira-se ou não. É assim mesmo de passados 50 anos da morte dos pais. Estes vínculos existem e se perpetuam dentro de nós pois são existenciais. A razão é apenas aparente e serve para fins jurídicos, de sobrevivência ou como auto-defesa.
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marta
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por marta »

salgueiro escreveu:Suyndara,

olho primeiro para a criança e suas necessidades.

Nessa vida lôka já vi de tudo até pai cachorrão crescer e virar paizão. Criança tem que ter chances

Bjs


Olha Sal, com toda sinceridade, a julgar por alguns pais que vemos por aí, eu preferiria registrar meu filho com Omisso da Silva ou Canalha de Souza. Pense bem: Se a Isabella Nardoni não tivesse conhecido o pai, certamente estaria viva uma hora dessas.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Suyndara
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Suyndara »

Como eu disse antes, é uma questão bem pessoal para mim e isso faz com que minha opnião seja mais rígida.

Meu filho é registrado com o nome do pai biológico, que como alguns aqui já sabem é um estelionatário e me roubou uma boa grana, quando descobri todas as "cagadas" dele e me separei o menino tinha 4 meses, e nunca mais viu o pai, o sujeito nunca sequer ligou.

Sinceramente, quem precisa de um pai bandido? :emoticon8:

Consegui na justiça o direito de "abrir mão" da pensão alimentícia, isso me dá um alívio profundo, vcs nem imaginam!

Direitos? Meu filho tem absolutamente tudo, inclusive afeto de um pai que o reconhece e o adotou como filho :emoticon4:

Não acho que a Lei possa obrigar ninguém a ter a responsabilidade de ser "pai", isso pode prejudicar mais ainda a criança do que o fato de ter sido abandonada ou rejeitada :emoticon45:
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salgueiro
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por salgueiro »

Suyndara,

no universo humano tem todo tipo de caso, o que procuro são soluções abrangentes que protejam as crianças. Inclusive de mães, nem sempre os homens são os "vilões" :emoticon4:

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salgueiro
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por salgueiro »

marta escreveu:
salgueiro escreveu:Suyndara,

olho primeiro para a criança e suas necessidades.

Nessa vida lôka já vi de tudo até pai cachorrão crescer e virar paizão. Criança tem que ter chances

Bjs


Olha Sal, com toda sinceridade, a julgar por alguns pais que vemos por aí, eu preferiria registrar meu filho com Omisso da Silva ou Canalha de Souza. Pense bem: Se a Isabella Nardoni não tivesse conhecido o pai, certamente estaria viva uma hora dessas.


Pouquíssimas pessoas deveriam ter filhos, a maior parte é totalmente despreparada para a função. Homens e mulheres, casados, separados, solteiros, etc, etc, etc ... e as crianças devem ser o mais protegidas possível.

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salgueiro
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por salgueiro »

Como a Apo muito bem colocou acima esse relacionamento é de toda uma vida. Acho justo que a qualquer tempo a "criança" (adulto / adolescente) possa buscar suas raízes, prá muitos o que falta para completar sua identidade. Vejo isso como um direito :emoticon4:

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Anna
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Anna »

salgueiro escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:Suyndara,

olho primeiro para a criança e suas necessidades.

Nessa vida lôka já vi de tudo até pai cachorrão crescer e virar paizão. Criança tem que ter chances

Bjs


Olha Sal, com toda sinceridade, a julgar por alguns pais que vemos por aí, eu preferiria registrar meu filho com Omisso da Silva ou Canalha de Souza. Pense bem: Se a Isabella Nardoni não tivesse conhecido o pai, certamente estaria viva uma hora dessas.


Pouquíssimas pessoas deveriam ter filhos, a maior parte é totalmente despreparada para a função. Homens e mulheres, casados, separados, solteiros, etc, etc, etc ... e as crianças devem ser o mais protegidas possível.

Bjs


Perfeito. Acho o mesmo. Escolher mais tarde pode abrir precedentes para descobrir crianças de famílias com pouco ou nenhuma condição material. O fato da maioria dos seres humanos ser completamente despreparado para a paternidade e maternidade já é algo que não tem o menor forma controle, o que resta é tentar cobrir os infantes de direitos materiais para minimizar os efeitos negativos aos quais já estão inevitavelmente expostos.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.

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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Anna »

Suyndara escreveu:A verdade é que a lei jamais poderá obrigar alguém a ter carater, responsabilidade e muito menos "afeto".

Volto a repetir: o pai que não assume um filho é um canalha e não merece o respeito ou o carinho desse filho :emoticon4:



Sim Suyndara, eu e você podemos mandar um pai canalha a M e prover a nossa prole o que lhe indispensável de natureza "espiritual", moral e material, mas quantas de nós é capaz do mesmo? Minoria. O que se pode fazer são emendas nas leis, mas não estabelecer leis baseadas em minoria, deixaremos uma massa gigantesca descoberta.
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Suyndara »

Anna escreveu:
Suyndara escreveu:A verdade é que a lei jamais poderá obrigar alguém a ter carater, responsabilidade e muito menos "afeto".

Volto a repetir: o pai que não assume um filho é um canalha e não merece o respeito ou o carinho desse filho :emoticon4:



Sim Suyndara, eu e você podemos mandar um pai canalha a M e prover a nossa prole o que lhe indispensável de natureza "espiritual", moral e material, mas quantas de nós é capaz do mesmo? Minoria. O que se pode fazer são emendas nas leis, mas não estabelecer leis baseadas em minoria, deixaremos uma massa gigantesca descoberta.


Mas a lei já existe, e pensão alimentícia dá até cadeia. Com o teste de DNA também é possível obrigar o cara a registrar o filho.

Só que simplesmente acho tudo isso muito traumático para a criança, ter que se humilhar por uma merreca de pensão ou de 'reconhecimento' :emoticon8:

Na verdade somos minoria em muitas coisas, por isso mesmo disse que era uma opnião pessoal, me dá um gostinho muito bom saber que posso prover a prole sozinha :emoticon26:
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

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salgueiro escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:Suyndara,

olho primeiro para a criança e suas necessidades.

Nessa vida lôka já vi de tudo até pai cachorrão crescer e virar paizão. Criança tem que ter chances

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Olha Sal, com toda sinceridade, a julgar por alguns pais que vemos por aí, eu preferiria registrar meu filho com Omisso da Silva ou Canalha de Souza. Pense bem: Se a Isabella Nardoni não tivesse conhecido o pai, certamente estaria viva uma hora dessas.


Pouquíssimas pessoas deveriam ter filhos, a maior parte é totalmente despreparada para a função. Homens e mulheres, casados, separados, solteiros, etc, etc, etc ... e as crianças devem ser o mais protegidas possível.

Bjs


Pais não são necessariamente protetores. Isto é mito. Quando uma criança não é proibida de ver os pais ou um deles, ela tem a liberdade de procurar e ser procurada. Isto não pode ser é imposto, e ser chamado de direito.
Se algo foi afastado, é porque, a priori, algum motivo houve. Se o motivo foi torpe, volta a liberdade e não há motivo para polemizar. O juiz certamente permitirá.
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:Como a Apo muito bem colocou acima esse relacionamento é de toda uma vida. Acho justo que a qualquer tempo a "criança" (adulto / adolescente) possa buscar suas raízes, prá muitos o que falta para completar sua identidade. Vejo isso como um direito :emoticon4:

Bjs


Não descontextualize o que eu disse. Eu disse que laços de sangue ou emcionais muito fortes ( como é o que move pais e prole) podem ser dos dois tipos: ou benéficos ou danosos. Foi isto que eu disse.
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Apo »

Suyndara escreveu:
Anna escreveu:
Suyndara escreveu:A verdade é que a lei jamais poderá obrigar alguém a ter carater, responsabilidade e muito menos "afeto".

Volto a repetir: o pai que não assume um filho é um canalha e não merece o respeito ou o carinho desse filho :emoticon4:



Sim Suyndara, eu e você podemos mandar um pai canalha a M e prover a nossa prole o que lhe indispensável de natureza "espiritual", moral e material, mas quantas de nós é capaz do mesmo? Minoria. O que se pode fazer são emendas nas leis, mas não estabelecer leis baseadas em minoria, deixaremos uma massa gigantesca descoberta.


Mas a lei já existe, e pensão alimentícia dá até cadeia. Com o teste de DNA também é possível obrigar o cara a registrar o filho.

Só que simplesmente acho tudo isso muito traumático para a criança, ter que se humilhar por uma merreca de pensão ou de 'reconhecimento' :emoticon8:

Na verdade somos minoria em muitas coisas, por isso mesmo disse que era uma opnião pessoal, me dá um gostinho muito bom saber que posso prover a prole sozinha :emoticon26:


Não se sozinha. Acho que no fundo toda criança precisa dos pais ( juntos ou separados, mas que estejam sempre por perto...). Mas isto numa situação ideal. Sabemos que situações ideais são assim vistas justamente porque existem as outras, onde as coisas se complicam tanto que se tornam inviáveis.

E concordo com relação ao tal "reconhecimento". Um passo em falso do outro lado ( seja lá por que motivo for) pode acabar com algumas nuances psíquicas que estavam sendo elaboradas de forma a lidar com algum tipo de ausência. É melhor pensar bem antes de expor um filho ao risco da dor. Depois a gente fica com cara de fiz merda.
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por salgueiro »

Apo escreveu:Quando uma criança não é proibida de ver os pais ou um deles, ela tem a liberdade de procurar e ser procurada. Isto não pode ser é imposto, e ser chamado de direito.
Se algo foi afastado, é porque, a priori, algum motivo houve. Se o motivo foi torpe, volta a liberdade e não há motivo para polemizar. O juiz certamente permitirá.


Tudo isso só poderá acontecer se o pai for nominado e esse é meu ponto :emoticon4:

Não esquecendo crianças adotadas que deveriam ter o direito de conhecer suas raízes caso desejado

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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:
Apo escreveu:Quando uma criança não é proibida de ver os pais ou um deles, ela tem a liberdade de procurar e ser procurada. Isto não pode ser é imposto, e ser chamado de direito.
Se algo foi afastado, é porque, a priori, algum motivo houve. Se o motivo foi torpe, volta a liberdade e não há motivo para polemizar. O juiz certamente permitirá.


Tudo isso só poderá acontecer se o pai for nominado e esse é meu ponto :emoticon4:

Não esquecendo crianças adotadas que deveriam ter o direito de conhecer suas raízes caso desejado

Bjs


Sal, insistir na questão de ser um "direito" é bater numa tecla viciada. Tem o direito, mas nem sempre tal direito é benéfico! Nem sempre onde estão as primeiras raízes existe algo que deva ser remexido ou replantado. De novo: cada caso é ium caso e o Estado não pode se meter na vida pessoal de seus cidadãos assim. Crianças não conseguem discernir se a fantasia delas acerca das coisas é o que é a realidade. Talvez depois de anos de diálogo aberto e sem mentiras ou silêncios angustiantes, tal direito possa ser exercido.
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por salgueiro »

Apo, quem deve decidir no final das contas, é a "criança" (óbvio que não em estado "criança" :emoticon12: )

Acompanho a vida de algumas dessas "crianças" (pai desconhecido) e todas querem e necessitam conhecer, algumas inclusive afastadas por motivo fútil da presença paterna, a mãe desejava um filho só dela. Tem de tudo nessa vida lôka :emoticon4:

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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:Apo, quem deve decidir no final das contas, é a "criança" (óbvio que não em estado "criança" :emoticon12: )


A criança quando não mais criança. O Estado deve permitir e não impor. E se a criança for exposta à pais de má influência por maluquice de seus tutores, a Lei sobre abusos deve ser acionada.

Acompanho a vida de algumas dessas "crianças" (pai desconhecido) e todas querem e necessitam conhecer,


Normal. O ser humano fantasia com o que desconhece. Não significa que seja bom prá eles.

algumas inclusive afastadas por motivo fútil da presença paterna, a mãe desejava um filho só dela.


Acabei de dizer que se o motivo for torpe ou fútil, o pai ou mãe ausentes que peçam legalmente por seus direitos.

Tem de tudo nessa vida lôka :emoticon4:

Bjs


Concordo plenamente.
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marta
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por marta »

a única vantagem que eu vejo na facilidade de reconhecimento de paternidade é impor ao homem mais responsabilidade com quem transa. Diferente de antigamente, quando a primeira pergunta que o canalha fazia quando a mulher dizia que estava grávida era: mas o filho é meu mesmo.
Agora há como provar que é, ou não é, e penso que a maioria das mulheres já não ouvem mais esse questionamento vulgar e humilhante.
Mas compartilhar obrigações é também compartilhar direitos e muitos pais não são dignos desses direitos.
Por outro lado, existem também mulheres que só perdem tempo com reconhecimento quando o pai em questão vale a pena financeiramente, como é o caso da mocinha do presidente-bispo. Ficou calada até agora. Mas depois que o homem se elegeu, tratou logo de procurar os direitos do filho.
Tem gente pra tudo mesmo
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: qUAL O MACHO AQUI DO REV, FARIA DIFERENTE?

Mensagem por Sem Censura »

Jeanioz escreveu:Melhor pegar mulher que pegar criança...



http://www.interney.net/blogs/imprensamarrom/


Lugo, el Fornicador

Fernando, o Lugo, aprontou das suas. Ainda quando bispo, não rezou como mandava a cartilha católica e achou por bem manter romance com uma garota do povoado que deveria apenas catequizar.

Muitas genuflexões depois, ela engravidou do então bispo e agora Presidente do Paraguai, e aparentemente o filho não é falsificado. Homem que só ele, o supremo mandatário disse que assumiria a responsabilidade de tudo, mas em seguida falou que não diria mais nada (aí é fácil, né?).

Vida íntima é vida íntima, mas o problema aí é que a lei paraguaia não vê com bons olhos a fornicação de um maior de idade (sobretudo um senhor já idoso) com menores de 18 anos. E a mocinha, mãe do filho do presidente teria 16 anos quando começou o reco-reco - para efeito jurídico, trata-se de "sedução de menor", mesmo.

Dúvida ideológica: esse comportamento é de esquerda, direita, meramente anarquista ou o quê? Mais uma: se fosse alguma outra figura, alinhada talvez a outras forças ideológicas, a notícia não teria repercutido nos blogs mais babentos? Não veríamos petições online daquelas que estamos carecas de acompanhar? Pois é, pois é...

Mas uma garota de dezesseis anos só merece atenção humanitária de blogueiros que defende meninas indefesas quando seu "violentador" é alguém alinhado com determinada bandeira. A pobre coitada da mocinha paraguaia deu azar: o velho que transou consigo é "dasisquerda". Perdeu a chance de ser defendida pela blogosfera nervosa brasileira. Pobre moça. Entrou no esquema do "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa". Quem diria! Até a sedução de menores, agora, tem viés ideológico.

Enfim
Mais do mesmo.

Trancado