Purgatório da Beleza e do Caos.

[Apo]

Depois que eu digo que só uma revolução armada resolveria...

Cansei sabe...Eu me imagino REALMENTE numa Matrix...

Eu sei o que queres dizer. Mas revolução armada acaba em ditadura ou anarquia. Capice?

[Fernando Silva]

A praia ao meio dia já está transformada num campo de guerra e vira um lugar para porcos. Como podem viver daquele jeito?

Já foi melhor quando o acesso era difícil, mas o Brizola (de novo...) criou linhas de ônibus do subúrbio para a zona sul. E as praias foram invadidas por enormes famílias de farofeiros e suas "trocentas" crianças melequentas e barulhentas, desocupados procurando confusão e pivetes fazendo arrastão.

Elitismo? Sim.

A verdade é que a principal reclamação dos turistas que visitam o Rio não é a violência e sim a sujeira e a miséria.

Fernando é o seguinte: não TEM COMO misturar aquele povo todo. As classes são realidade e resto é hipocrisia. Não tem nada de elitismo aí e sim de misturar óleo e água. Dá nisto.

Há praias nos subúrbios, mas teriam que ser limpas (e o fundo da baía da Guanabara é um esgoto).

Já foi feito algo neste sentido: o "piscinão de Ramos". Esqueceram a praia, imunda, e criaram uma piscina enorme na areia. Fez muito sucesso, mas requeria manutenção e acabou degenerando.

Fica mais fácil mandar todo mundo para a Zona Sul.
Além disto, há o enfrentamento forçado entre classes, que certamente agrada aos esquerdinhas.

[Apo]

A praia ao meio dia já está transformada num campo de guerra e vira um lugar para porcos. Como podem viver daquele jeito?

Já foi melhor quando o acesso era difícil, mas o Brizola (de novo...) criou linhas de ônibus do subúrbio para a zona sul. E as praias foram invadidas por enormes famílias de farofeiros e suas "trocentas" crianças melequentas e barulhentas, desocupados procurando confusão e pivetes fazendo arrastão.

Elitismo? Sim.

A verdade é que a principal reclamação dos turistas que visitam o Rio não é a violência e sim a sujeira e a miséria.

Fernando é o seguinte: não TEM COMO misturar aquele povo todo. As classes são realidade e resto é hipocrisia. Não tem nada de elitismo aí e sim de misturar óleo e água. Dá nisto.

Há praias nos subúrbios, mas teriam que ser limpas (e o fundo da baía da Guanabara é um esgoto).

Já foi feito algo neste sentido: o "piscinão de Ramos". Esqueceram a praia, imunda, e criaram uma piscina enorme na areia. Fez muito sucesso, mas requeria manutenção e acabou degenerando.

Fica mais fácil mandar todo mundo para a Zona Sul.
Além disto, há o enfrentamento forçado entre classes, que certamente agrada aos esquerdinhas.

Este "enfrentamento" é para coagir mesmo. Não se pode comer um pedaço de pão em Ipanema ( a menos que se enclausure dentro do estabelecimento). O tempo todo tem crianças, adolescentes e adultos pedindo coisas imcompreensíveis ( eles susurram algo quase inaudível ).
Eu gostei de rever o Rio pela beleza natural vista de cima. Mas basta botar os pés no chão que a coisa fica estranha. É necessário " entrar no clima", " entender o espírito " da dinâmica da cidade para se sentir fazendo turismo e relaxar. Mas houve momentos em que a imagem que eu tinha de praia carioca ficou retorcida pela dura visão da favela que invade a areia e as ruas do que foi, um dia, glamuroso.

Agora Ipanema, Leblon, Leme e Copacabana funcionam assim: um monte de facções fingindo que estão policiando e provendo segurança ( para o tal enfrentamento) e o gerente do hotel que deixa as coisas claras para o seu hóspede se sentir avisado:

- Aqui vocês podem andar tranquilos até a aquela esquina. Dali pra frente, não passem.
- Evitem esta rua depois das 7 da noite.
- Se saírem, não andem assim assado e se vistam como cariocas.

Putz. Faltou nos darem máscaras para aguentar o cheiro de lixo.

É por isto que os filmes nacionais mostram o que mostram. Não tem mais como desviar da realidade.

[Fernando Silva]

Não se pode comer um pedaço de pão em Ipanema ( a menos que se enclausure dentro do estabelecimento). O tempo todo tem crianças, adolescentes e adultos pedindo coisas imcompreensíveis ( eles susurram algo quase inaudível ).

Eles falam baixo que é para parecerem coitadinhos e você ficar com pena.
Mas não é exclusividade do Rio. Certa vez, fui almoçar em Guarujá e os pivetes também ficaram me pedindo comida.
Mudei-me para o fundo do restaurante. Perdi a vista, mas tive sossego para comer.

E a verdade é que, ao contrário do que os esquerdinhas querem nos fazer crer, grande parte dos moradores de rua não querem sair da rua.
Sentiram o gosto da liberdade, da vida sem regras e sem patrão, e agora não tem mais volta.
O desconforto e a incerteza são só um detalhe.

Quando são recolhidos, fogem.

[Fernando Silva]

Fernando é o seguinte: não TEM COMO misturar aquele povo todo. As classes são realidade e resto é hipocrisia. Não tem nada de elitismo aí e sim de misturar óleo e água. Dá nisto.

O povo das favelas da zona sul, antes da chegada dos traficantes, sempre se misturou sem problemas na praia com o povo do asfalto e as crianças dos dois lados se juntavam para jogar bola.

O problema são os suburbanos. É outra civilização, outros costumes. Quando fora de seu habitat natural, provocam estranhamento.

[Apo]

Não se pode comer um pedaço de pão em Ipanema ( a menos que se enclausure dentro do estabelecimento). O tempo todo tem crianças, adolescentes e adultos pedindo coisas imcompreensíveis ( eles susurram algo quase inaudível ).

Eles falam baixo que é para parecerem coitadinhos e você ficar com pena.
Mas não é exclusividade do Rio. Certa vez, fui almoçar em Guarujá e os pivetes também ficaram me pedindo comida.
Mudei-me para o fundo do restaurante. Perdi a vista, mas tive sossego para comer.

Eu sei! Aqui também tem disto. Mas no Rio é demais. É um choque esta promiscuidade de coisas acontecendo ao mesmo tempo. Um grupo de 5 mendigos dormindo na porta de entrada de um restaurante de luxo. Crianças pequenas brincando no meio do lixo ao lado de pessoas tomando sol e comendo camarão, um cara visivelmente bem tratado fazendo alongamento no mesmo banco da Vieira Souto em que um aleijado imundo de sujo batia com uma latinha de moedas no chão sem parar.
É de doer, viu?

E a verdade é que, ao contrário do que os esquerdinhas querem nos fazer crer, grande parte dos moradores de rua não querem sair da rua.
Sentiram o gosto da liberdade, da vida sem regras e sem patrão, e agora não tem mais volta.
O desconforto e a incerteza são só um detalhe.

Quando são recolhidos, fogem.

É verdade. A praia e a rua são democráticos e eles se sentem mais vivos transitando por ali. O que eles têm a perder? Nada.

[Anna]

O carioca é muito acomodado, vai? Além de realmente achar que está no paraíso e que existe violência em qualquer lugar. Só mesmo quem não saiu daqui pra achar que as outras cidades são violentas como essa ou SP. Me poupa!

Sem contar com essa cultura da vagabundagem e da malandragem. Que é isso gente? As ruas foram tomadas pela postura, atitude e palavras, sujeira de favela. Que horror! Não se consegue mais distinguir quem é vagabundo, marginal, de quem não é. Fede mesmo, a xixi e cocô, a Apo tem razão. Copacabana linda, pra mim não dá. fedida e cheia de marginal.
Ipanema que ainda era um bairro mais livre da sujeira e do ataque de assalto e arrastão, ou invasão da marginalidade em massa, já era, assaltam direto, cheio de pivete e matginal na praia, praça, esquinas. Um nojo.

Outro exemplo, onde minha mora, próximo ao Norte Shopping, há 4 anos atrás era uma via super tranquila para andar, e usar o transporte público, agora parece madureira ou ponto de integração debaixo da ponte da avenida Brasil. Cheia de barraquinhas, com gatos pra iluminação, funk, pagode berrando, bebados e dorgados, pivetes e DImenores com quase 1,80 m coagindo e forçando as pessoas a darem dinheiro nos pontos para transportes via metrô e ônibus e nos sinais. Dormindo nas esquinas em papelões. Fora os vagabundos já maduros e de idade andando pra lá e pra cá, certamente estão servindo de trânsito pra um penca de merdas ilegais.

O carioca deixou a marginalidade se tornar normal, e acaba assimilando a cultura marginal--favelística-vagabunda e incorporando a cultura de gente normal e de bem. Pior invadir as ruas da cidade, e eles estão tomando conta. O governo é conivente e só tem populista nessa merda! Principalmente porque quem está elegendo hoje são exatamente a massa pobre e manipulavel da cidade.

[Apo]

O carioca é muito acomodado, vai? Além de realmente achar que está no paraíso e que existe violência em qualquer lugar. Só mesmo quem não saiu daqui pra achar que as outras cidades são violentas como essa ou SP. Me poupa!

Sem contar com essa cultura da vagabundagem e da malandragem. Que é isso gente? As ruas foram tomadas pela postura, atitude e palavras, sujeira de favela. Que horror! Não se consegue mais distinguir quem é vagabundo, marginal, de quem não é. Fede mesmo, a xixi e cocô, a Apo tem razão. Copacabana linda, pra mim não dá. fedida e cheia de marginal.
Ipanema que ainda era um bairro mais livre da sujeira e do ataque de assalto e arrastão, ou invasão da marginalidade em massa, já era, assaltam direto, cheio de pivete e matginal na praia, praça, esquinas. Um nojo.

Outro exemplo, onde minha mora, próximo ao Norte Shopping, há 4 anos atrás era uma via super tranquila para andar, e usar o transporte público, agora parece madureira ou ponto de integração debaixo da ponte da avenida Brasil. Cheia de barraquinhas, com gatos pra iluminação, funk, pagode berrando, bebados e dorgados, pivetes e DImenores com quase 1,80 m coagindo e forçando as pessoas a darem dinheiro nos pontos para transportes via metrô e ônibus e nos sinais. Dormindo nas esquinas em papelões. Fora os vagabundos já maduros e de idade andando pra lá e pra cá, certamente estão servindo de trânsito pra um penca de merdas ilegais.

O carioca deixou a marginalidade se tornar normal, e acaba assimilando a cultura marginal--favelística-vagabunda e incorporando a cultura de gente normal e de bem. Pior invadir as ruas da cidade, e eles estão tomando conta. O governo é conivente e só tem populista nessa merda! Principalmente porque quem está elegendo hoje são exatamente a massa pobre e manipulavel da cidade.

O horror, o horror!

Mas pudera, Favela Tour tá sempre lotado! Os gringos gostam! Os brasileiros que aguentem!

[Apo]

É...acho que banalizaram mesmo. Deixa assim e tal...

[Apo]

Outra coisa que nos impressionou foi que não há obrigatoriedade do uso de capacete para motoqueiros. Usa o capacete quem quer. Gente...o que é isto?

E quanto ao cinto de segurança nos táxis é o seguinte: a maioria apenas difarça que usa, deixando o cinto atravessado , mas desfivelado. Os passageiros também não têm dispõe de cinto funcionando muitas vezes. Ou tá estragado, ou o encaixe está embaixo do banco, enfim...mas ar condicionado sempre tem. UFA.

[Fernando Silva]

Outra coisa que nos impressionou foi que não há obrigatoriedade do uso de capacete para motoqueiros. Usa o capacete quem quer. Gente...o que é isto?

É obrigatório, o que falta é fiscalização (ou ela se vende por "um qualquer"). Quando está calor, os motoqueiros tiram (e depois ficam lá estirados no chão, no meio da pista, atrapalhando o trânsito).

E quanto ao cinto de segurança nos táxis é o seguinte: a maioria apenas difarça que usa, deixando o cinto atravessado , mas desfivelado. Os passageiros também não têm dispõe de cinto funcionando muitas vezes. Ou tá estragado, ou o encaixe está embaixo do banco, enfim...

Nunca encontrei um táxi que não tivesse cinto no banco da frente. No de trás, ninguém leva a sério.
Quanto aos motoristas particulares, tem gente que se orgulha de não usar. Muito machos...

mas ar condicionado sempre tem. UFA.

Nem sempre. Se notar que o vidro está arriado, não pegue.

[Fernando Silva]

Estão discutindo se controem muros limitando as favelas para que não cresçam mais para cima da floresta.

Uma pesquisa mostrou que metade dos próprios favelados são a favor e que a idéia já tinha sido implantada com sucesso em alguns lugares.

No dia seguinte, uma tal de Faferj (Federação de Favelas do Rio de Janeiro) se manifestou contra os muros.
Na foto da sede da federação, dá para ver retratos de Fidel Castro, Simon Bolivar e Hugo Chávez.

[Anna]

Pois o resultado é a visão dantesca da cidade agora. A montanhas TODAS tomadas por favela, daqui a pouco está chegando ao Cristo. Já tá perto, eu notei ontem.

[Anna]

Outra coisa que nos impressionou foi que não há obrigatoriedade do uso de capacete para motoqueiros. Usa o capacete quem quer. Gente...o que é isto?

Manaus é bem pior! Bizarro!

[Fernando Silva]

Pois o resultado é a visão dantesca da cidade agora. A montanhas TODAS tomadas por favela, daqui a pouco está chegando ao Cristo. Já tá perto, eu notei ontem.

A estrada Menezes Cortes (Grajaú-Jacarepaguá) era uma bela estrada no meio da floresta do maciço da Tijuca.
Hoje, a favela tomou a parte mais baixa e a gente passa espremido no meio dos barracos.
Às vezes, deixo de fazer coisas interessantes só para não ter que passar por lá de noite e ser assaltado numa falsa blitz.

O túnel Noel Rosa é outro exemplo: a favela cobriu as duas bocas do túnel e suas vizinhanças. Você vê traficantes com armas pesadas andando tranquilamente pelas ruas. Virou território estrangeiro.

[Anna]

É mesmo Fernando, eu lembro que minha família fazia o trajeto da praia no fim de semana pela grajaú-jacarepaguá e era uma delícia, o clima, o ar, sem contar que a vista era linda demais. Assassinaram o RJ.