Mucuna escreveu:Não sabia que o pessoal em massa do interior de São Paulo tem nojo das pernas das mulheres...
Pois é, grana demais com nariz empinado dá nisto. Empina uma coisa, desempina outras.

Mucuna escreveu:Não sabia que o pessoal em massa do interior de São Paulo tem nojo das pernas das mulheres...
Apáte escreveu:Acauan escreveu:
O público destas faculdades é em sua maioria de jovens de classe média baixa e baixa, que trabalham e estudam e cursam este tipo de escola por oferecer cursos baratos em salas lotadas. Não são moleques inconsequentes como o vídeo faz parecer e muito menos fanáticos medievais.
Não tem como deturpar um vídeo de forma que faça os alunos parecerem o que não são.
De qualquer ângulo que se olhe, são um bando de moleques inconseqüentes metidos a fanáticos medievais.
Mulher de minisaia na Uniban
Aconteceu no século 19, em plena era vitoriana, na gloriosa e austera Grã-Bretanha.
Uma estudante de Turismo cometeu o crime de ir para faculdade vestindo apenas uma blusinha que mal chegava até suas coxas. Quando a garota começou a subir uma das rampas da universidade, oferecendo uma vista privilegiada das suas redundâncias, provocou um levante entre marmanjos que provavelmente nunca haviam visto uma mulher sem roupa desde que foram desmamados. Os estudantes começaram a cercar a moça, com gritos e galanteios de pedreiro, e foram se empolgando até que ameaçaram estuprá-la. Ela, então, correu e se trancou numa sala.
Foi aí que todos os alunos abandonaram as aulas e se aglomeraram numa multidão que ameaçava invadir a sala onde a garota havia se escondido, aos gritos de "puta, puta!". Homens e mulheres se juntaram para xingá-la. Foi preciso que um grupo de policiais militares entrasse no prédio para evitar que a menina se tornasse a protagonista de um gang bang forçado.
Agora, uma retificação. Nada disso aconteceu nos tempos moralistas e patriarcais da boa rainha Vitória. Essa história aconteceu, de verdade, na noite da última quinta-feira, dia 22, no câmpus da Uniban em São Bernardo do Campo.
— Os moleques gritavam "puta!" e falavam que iam comer ela — me contou um aluno da Uniban que viu a cena. — Ela saiu da sala com os PMs, vestindo avental de professor. Todo mundo foi para cima e a polícia jogou spray de pimenta para dispersar.
Alguns vídeos com a cena começaram a pipocar no YouTube. Nesse aí de cima, dá para ver a multidão reunida para xingar a garota. Não faltam mulheres enchendo a boca para criticar "a puta da faculdade". Esse outro mostra melhor a menina saindo da sala, escoltada pela polícia, num jaleco branco de professor, enquanto é xingada como se fosse a Geni. (A propósito, o Boteco falou com o 2º DP de São Bernardo e com o Centro de Operações da Polícia Militar do ABC, que disseram não ter registrado qualquer "ocorrência" semelhante a essa.)
Fica claro que bastou aparecer uma menina com pouca roupa para parar todas as aulas da universidade, transformar um grupo de estudantes em potenciais estupradores e gerar um tumulto em ambiente universitário como não se via desde a greve da USP.
Uma fala do aluno com quem conversei resume o clima daquele ambiente universitário:
— Eles estavam errados em querer estuprar a mina, mas ela provocou, né, véio? Então...
Então?
— Então talvez ela merecesse.
Fonte
Apáte escreveu:Acauan escreveu:O público destas faculdades é em sua maioria de jovens de classe média baixa e baixa, que trabalham e estudam e cursam este tipo de escola por oferecer cursos baratos em salas lotadas. Não são moleques inconsequentes como o vídeo faz parecer e muito menos fanáticos medievais.
Não tem como deturpar um vídeo de forma que faça os alunos parecerem o que não são.
De qualquer ângulo que se olhe, são um bando de moleques inconseqüentes metidos a fanáticos medievais.
salgueiro escreveu:É totalmente nonsense.
Há trinta e muitos anos atrás nós já usávamos esse comprimento na saia do uniforme escolar e nunca vi um incidente desses.
Acauan escreveu:Apáte escreveu:Acauan escreveu:O público destas faculdades é em sua maioria de jovens de classe média baixa e baixa, que trabalham e estudam e cursam este tipo de escola por oferecer cursos baratos em salas lotadas. Não são moleques inconsequentes como o vídeo faz parecer e muito menos fanáticos medievais.
Não tem como deturpar um vídeo de forma que faça os alunos parecerem o que não são.
De qualquer ângulo que se olhe, são um bando de moleques inconseqüentes metidos a fanáticos medievais.
Não me referi ao comportamento daqueles que aparecem no vídeo e sim ao perfil geral do público destas faculdades. Não dá prá apostar muito na formação deles, mas no geral são jovens que estudam e trabalham, moram na Grande São Paulo e tem uma convivência plural.
Ainda acho esquisito.
Apáte escreveu:Ah, sim, nem de longe o comportamento dos alunos mostrados no vídeo reflete o comportamento geral dos universitários de hoje.
E esquisito é pra cacete.
Apáte escreveu:Concordo. O episódio não faz o menor sentido.
Passou pela minha cabeça se o circo não estava todo armado (é, se toda a zuação foi fake, tudo já estava combinado), já que um caso desses com certeza dá audiência, justamente pela sua raridade, como já disse.
O estranho é que, além de um tanto conspiracionista, por que gostariam de levar este tipo de fama?
joaomichelazzo escreveu:[ jovem de hoje não discernimento das coisa. Ele se junta à turba e toca o terror junto sem saber o motivo do que está acontecendo.
Nos jogos intermed (jogo das faculdades de medicina) aqui em Ribeirão um jogo de futsal entre a USP-SP e a USP-RP acabou com a tropa de choque apartando briga. Parecia briga de torcida organizada. Todos futuros médicos.
Acho que a molecada hoje em dia é miolo mole mesmo.
joaomichelazzo escreveu:Anna escreveu:Credo. Que medo de gente.
É minha cara, esse é o bicho que mais devemos temer.
Jack Torrance escreveu:Aqui é pra entender melhor o antes do acontecimento:Mulher de minisaia na Uniban
Aconteceu no século 19, em plena era vitoriana, na gloriosa e austera Grã-Bretanha.
Uma estudante de Turismo cometeu o crime de ir para faculdade vestindo apenas uma blusinha que mal chegava até suas coxas. Quando a garota começou a subir uma das rampas da universidade, oferecendo uma vista privilegiada das suas redundâncias, provocou um levante entre marmanjos que provavelmente nunca haviam visto uma mulher sem roupa desde que foram desmamados. Os estudantes começaram a cercar a moça, com gritos e galanteios de pedreiro, e foram se empolgando até que ameaçaram estuprá-la. Ela, então, correu e se trancou numa sala.
Foi aí que todos os alunos abandonaram as aulas e se aglomeraram numa multidão que ameaçava invadir a sala onde a garota havia se escondido, aos gritos de "puta, puta!". Homens e mulheres se juntaram para xingá-la. Foi preciso que um grupo de policiais militares entrasse no prédio para evitar que a menina se tornasse a protagonista de um gang bang forçado.
Agora, uma retificação. Nada disso aconteceu nos tempos moralistas e patriarcais da boa rainha Vitória. Essa história aconteceu, de verdade, na noite da última quinta-feira, dia 22, no câmpus da Uniban em São Bernardo do Campo.
— Os moleques gritavam "puta!" e falavam que iam comer ela — me contou um aluno da Uniban que viu a cena. — Ela saiu da sala com os PMs, vestindo avental de professor. Todo mundo foi para cima e a polícia jogou spray de pimenta para dispersar.
Alguns vídeos com a cena começaram a pipocar no YouTube. Nesse aí de cima, dá para ver a multidão reunida para xingar a garota. Não faltam mulheres enchendo a boca para criticar "a puta da faculdade". Esse outro mostra melhor a menina saindo da sala, escoltada pela polícia, num jaleco branco de professor, enquanto é xingada como se fosse a Geni. (A propósito, o Boteco falou com o 2º DP de São Bernardo e com o Centro de Operações da Polícia Militar do ABC, que disseram não ter registrado qualquer "ocorrência" semelhante a essa.)
Fica claro que bastou aparecer uma menina com pouca roupa para parar todas as aulas da universidade, transformar um grupo de estudantes em potenciais estupradores e gerar um tumulto em ambiente universitário como não se via desde a greve da USP.
Uma fala do aluno com quem conversei resume o clima daquele ambiente universitário:
— Eles estavam errados em querer estuprar a mina, mas ela provocou, né, véio? Então...
Então?
— Então talvez ela merecesse.
Fonte
Apo escreveu:Não deve ter sido pela saia curta, com certeza.
Estão usando a minissaia como bode.
Apo escreveu:Eu que sou mãe de adolescente, após olhar o video posso dizer apenas a minha singela opinião: não foi a saia o motivo da ofensa. Tem muito mais coisa aí.
Lembro que em meados de 60 e 70, quando a mini tomou fôlego mundial, havia as meninas de minissaia "chique" e as de minissaia "puta". Ou seja, não era a minissaia. E continua não sendo.