E se isso fosse feito no governo FHC?

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Aranha
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Aranha »

Apo escreveu:Só estão faltando 2 argumentos de esquerda neste tópico:

- Aposto que, se estivessem no lugar deles ( e com tanta responsabilidade sobre o assunto tsc), vocês todos fariam a mesma escolha.

- Vocês estão com invejinha?



- Princesa, este tôpico é sobre aviões de caça, todos sabem que mulheres não entendem lhufas disto, por favor, seja uma boa menina e deixe nós, OS HOMENS, analisarmos a questão, depois eu prometo que comunico nossa conclusão às garotas. (mesmo sabendo que não vão entender)

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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Apo »

Aranha escreveu:
Apo escreveu:Só estão faltando 2 argumentos de esquerda neste tópico:

- Aposto que, se estivessem no lugar deles ( e com tanta responsabilidade sobre o assunto tsc), vocês todos fariam a mesma escolha.

- Vocês estão com invejinha?



- Princesa, este tôpico é sobre aviões de caça, todos sabem que mulheres não entendem lhufas disto, por favor, seja uma boa menina e deixe nós, OS HOMENS, analisarmos a questão, depois eu prometo que comunico nossa conclusão às garotas. (mesmo sabendo que não vão entender)

Beijos,


:emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266:
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Apáte
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Apáte »

E a decisão é do Executivo mesmo. Mas quem paga pela operação é o orçamento da FAB. Uma pena, parece que veremos um novo Mirage 2000... O custo operacional é tão proibitivo que certamente só aparecerá em exposições e eventos mesmo.

Li isso no Real.
Além de farra com dinheiro do contribuinte, fazem farra com dinheiro de outras organizações burocráticas, ou seja, é farra com dinheiro de qualquer um.
Talvez o governo aumente o orçamento da FAB para que ela "aceite" de bom grado a decisão.

Ah, mais uma informação importante: O Rafale é tão bom mas tão bom mas tão bom que simplesmente nenhum país do mundo quis comprá-lo.
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Apo »

Ab, eu acho que mulher não deveria nem votar. Foi um equívoco da História. Um deslize masculino.
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Apo »

Apáte escreveu:
E a decisão é do Executivo mesmo. Mas quem paga pela operação é o orçamento da FAB. Uma pena, parece que veremos um novo Mirage 2000... O custo operacional é tão proibitivo que certamente só aparecerá em exposições e eventos mesmo.

Li isso no Real.
Além de farra com dinheiro do contribuinte, fazem farra com dinheiro de outras organizações burocráticas, ou seja, é farra com dinheiro de qualquer um.
Talvez o governo aumente o orçamento da FAB para que ela "aceite" de bom grado a decisão.

Olha...é uma opção interessante. Mas acredito que haja outras formas de se manter as bocas fechadas. Até o Lula calou a boca quando mandaram.

Ah, mais uma informação importante: O Rafale é tão bom mas tão bom mas tão bom que simplesmente nenhum país do mundo quis comprá-lo.


Nem a França. Já que o fabricante está falido.
Aliás, o Brasil está comprando a massa falida também? :emoticon26:
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Johnny
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Johnny »

Apáte escreveu:
Johnny escreveu:Trasferência de tecnologia total. Não vi isso nas mais de 30 mil paginas. Ao contrário, só vi benefícios à quem vende.

Pera aí, você leu o relatório? As 30 mil páginas?????

Por que a pergunta? Não sou capaz de entender um relatório de 30 mil páginas? Quantas pessoas precisam? Em quanto tempo? Quais os tópicos relevantes?

E volto a repetir. Se o problema for ser competente, compremos Stealth que já foram testados em batalha.

Não adianta ter um aviãozinho monoturbina se não podemos ter acesso à sua tecnologia, mesmo sendo sua manutenção mais em conta. Se é que é mais em conta pois, como o avião é relativamente novo e poucos países (e a maioria pequenos) possuem, de onde eles concluíram que seu custo de manutenção é menor? Mãe diná?

Eu tenho um motivo bem simples para não comprar o americano. Todos sabem que os GPS que temos e que usam tecnologia amreicana e seus satélites, possuem um codigo de limitação da precisão, que pode ser desligado e alterad quando os americanos bem entenderem. Se eles podem fazer isso com uma coisa mundialmente pública, o que dira com seus produtos de high-tech bélicos.
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Apo »

Todo motivo simples além de grana pode ser considerado falacioso. E é.

GRANA!
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Johnny »

Então né Aranha, como estava dizendo... :emoticon16:

APO, não converso com mulher que não sabe fazer café de bulle.
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Apo »

Johnny escreveu:Então né Aranha, como estava dizendo... :emoticon16:

APO, não converso com mulher que não sabe fazer café de bulle.


HUAHUAHUAHUAHUAHAUHAUAHUAHA!
Café de bule e caça de milhões de dólares não combinaaaaa!!!!!
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Johnny »

Apo escreveu:
Johnny escreveu:Então né Aranha, como estava dizendo... :emoticon16:

APO, não converso com mulher que não sabe fazer café de bulle.


HUAHUAHUAHUAHUAHAUHAUAHUAHA!
Café de bule e caça de milhões de dólares não combinaaaaa!!!!!

Ah combina viu!
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Apo
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Apo »

Eles fazem de tudo pra fugir do assunto:

GRANA!!!! E É NOSSA, MAS ELES VÃO CONTINUAR METENDO A MÃO!!! NÃO VEM AO CASO SE É ATRAVÉS DE CAÇA, SE É COM TREM BALA, SE É COM COPA DO MUNDO, COM OLIMPÍADA, COM A PUTA QUE O PARIU!!! ROUBA TUDO O QUE DER E MAIS UM POUCO!!! SAMBA NO PÉ AÍ, ZÉ MANÉ!!!!

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Johnny
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Johnny »

Verdade APO? Estou impressionado com sua argumentação.

Enquanto eu tento me refazer de sua investida, explique por que seria melhor adquirir os outros caças ou então, este fusquinha último apresentado.
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Botanico
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Botanico »

Apáte escreveu:
Johnny escreveu:Trasferência de tecnologia total. Não vi isso nas mais de 30 mil paginas. Ao contrário, só vi benefícios à quem vende.

Pera aí, você leu o relatório? As 30 mil páginas?????

Johnny escreveu:Por que a pergunta? Não sou capaz de entender um relatório de 30 mil páginas? Quantas pessoas precisam? Em quanto tempo? Quais os tópicos relevantes?

E volto a repetir. Se o problema for ser competente, compremos Stealth que já foram testados em batalha.

ô Jo...
Acaso os Stealth estão à venda? E se estivessem, quanto custariam? O F22 custa mais que o seu peso em ouro... Nem os americanos podem se dar ao luxo de ter mais de cem aviões destes...
O lance aqui é: O que de fato queremos? Para que os queremos?


Johnny escreveu:Não adianta ter um aviãozinho monoturbina se não podemos ter acesso à sua tecnologia, mesmo sendo sua manutenção mais em conta. Se é que é mais em conta pois, como o avião é relativamente novo e poucos países (e a maioria pequenos) possuem, de onde eles concluíram que seu custo de manutenção é menor? Mãe diná?

Acesso à tecnologia? Já ouviu falar em cortina de fumaça? Ou lançar poeira nos olhos do deslumbrado? Deixe-me lhe contar uma coisa: o meu humilde fiat palio ano 1997 deu-me a maior dor de cabeça o ano passado. Havia momentos que o motor acelerava sozinho; eu tinha de desligá-lo uma, duas ou até três vezes para que isso parasse e ele voltasse ao normal. Também acontecia de não pegar, sendo que aí eu era obrigado a fazer com que pegasse no tranco (coitada da correia dentada - se ela se rompesse, lá se ia pra cucuia o comando de válvulas e, de quebra, o próprio motor). Por duas vezes troquei o controle de marcha lenta, parecia resolver por um ou dois meses e depois o problema voltava. Finalmente então um autoelétrico decidiu fazer um exame mais acurado. Tive de deixar o carro lá, pois o exame tinha de ser feito com o motor frio e aí acharam o problema: dois sensores estavam pifados e davam informações contraditórias ao processador do carro. Trocados os ditos-cujos, o problema não mais voltou e o carro, que antes fazia 10 km por litro, passou a fazer de 13 a 14 km/l.

Agora vamos entender a palhaçada da "transferência tecnológica". Só para informar aos desavisados: a turbina do avião sueco é AMERICANA... Transferência tecnológica: exatamente zero. Se duas pecinhas eletrônicas mixurucas impediam o meu carro de funcionar, o que acontecerá com um avião de caça, com centenas de peças eletrônicas? Basta que UMA não tenha transferência tecnológica e o avião não sairá do chão. Mesmo que se faça transferência considerável, isso exigirá a instalação de fábricas por aqui e pessoal especializado (não temos nem uma coisa e nem outra). Só tem UM jeito da Aeronáutica ter aviões militares com total independência tecnológica: fazermos nós mesmos os dito-cujos.

Esses aviões aí só servirão para fazer Hugo Chávez e outro governante latino-americano mais afoito pensarem mais um pouco.


Johnny escreveu:Eu tenho um motivo bem simples para não comprar o americano. Todos sabem que os GPS que temos e que usam tecnologia amreicana e seus satélites, possuem um codigo de limitação da precisão, que pode ser desligado e alterad quando os americanos bem entenderem. Se eles podem fazer isso com uma coisa mundialmente pública, o que dira com seus produtos de high-tech bélicos.

Pois é. No caso do F18, contra os próprios americanos ou algum aliado latino-americano destes, nem haveria combate: basta o sinal de rádio americano enviar uma senha certa e pronto: o avião apaga sozinho, trava todos os controles e vai direto pro chão. Nos outros concorrentes... vai depender se foram os americanos que forneceram os componentes eletrônicos...
De um jeito ou de outro...

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Aranha
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Aranha »

Botanico escreveu:
Apáte escreveu:
Johnny escreveu:Trasferência de tecnologia total. Não vi isso nas mais de 30 mil paginas. Ao contrário, só vi benefícios à quem vende.

Pera aí, você leu o relatório? As 30 mil páginas?????

Johnny escreveu:Por que a pergunta? Não sou capaz de entender um relatório de 30 mil páginas? Quantas pessoas precisam? Em quanto tempo? Quais os tópicos relevantes?

E volto a repetir. Se o problema for ser competente, compremos Stealth que já foram testados em batalha.

ô Jo...
Acaso os Stealth estão à venda? E se estivessem, quanto custariam? O F22 custa mais que o seu peso em ouro... Nem os americanos podem se dar ao luxo de ter mais de cem aviões destes...
O lance aqui é: O que de fato queremos? Para que os queremos?



- Enfim, voltemos aos debates sem as estridentes e neuróticas interrupções femininas....

- Já ouvi falar que um stelth custa 1 bi de dólares!!!!


Botanico escreveu:
Johnny escreveu:Não adianta ter um aviãozinho monoturbina se não podemos ter acesso à sua tecnologia, mesmo sendo sua manutenção mais em conta. Se é que é mais em conta pois, como o avião é relativamente novo e poucos países (e a maioria pequenos) possuem, de onde eles concluíram que seu custo de manutenção é menor? Mãe diná?


Agora vamos entender a palhaçada da "transferência tecnológica". Só para informar aos desavisados: a turbina do avião sueco é AMERICANA...


- A patente é americana, mas é fabricada pela SAAB.

Botanico escreveu:
Transferência tecnológica: exatamente zero. Se duas pecinhas eletrônicas mixurucas impediam o meu carro de funcionar, o que acontecerá com um avião de caça, com centenas de peças eletrônicas? Basta que UMA não tenha transferência tecnológica e o avião não sairá do chão. Mesmo que se faça transferência considerável, isso exigirá a instalação de fábricas por aqui e pessoal especializado (não temos nem uma coisa e nem outra). Só tem UM jeito da Aeronáutica ter aviões militares com total independência tecnológica: fazermos nós mesmos os dito-cujos.

Esses aviões aí só servirão para fazer Hugo Chávez e outro governante latino-americano mais afoito pensarem mais um pouco.



- Mas a intenção é justamente essa, repassar a tecnologia para a EMBRAER, e ter fábricas aqui em sistema de parceria.

Botanico escreveu:Pois é. No caso do F18, contra os próprios americanos ou algum aliado latino-americano destes, nem haveria combate: basta o sinal de rádio americano enviar uma senha certa e pronto: o avião apaga sozinho, trava todos os controles e vai direto pro chão. Nos outros concorrentes... vai depender se foram os americanos que forneceram os componentes eletrônicos...
De um jeito ou de outro...


- É um dos argumentos a favor do Rafale, disseram que é o único que não tem componentes americanos.

Abraços,
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Apo
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Apo »

E vou continuar interrompendo. Pago impostos e minha obrigação é interromper.
Não gostou, azar.

GRANA!!! PASSA LOGOAÍ ! PAPO FURADO NÃO TENHO PACIÊNCIA!
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Apáte
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Apáte »

Johnny escreveu:
Apáte escreveu:
Johnny escreveu:Trasferência de tecnologia total. Não vi isso nas mais de 30 mil paginas. Ao contrário, só vi benefícios à quem vende.

Pera aí, você leu o relatório? As 30 mil páginas?????

Por que a pergunta? Não sou capaz de entender um relatório de 30 mil páginas? Quantas pessoas precisam? Em quanto tempo? Quais os tópicos relevantes?

Pra mim seria até psicótico se você tivesse lido o tal relatório. Aliás, o conseguiu onde?

Dá um boa resumida pro ignorante aqui do que tem nessas 30 mil páginas.

Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez escreveu:Por fim, o Comando da Aeronáutica ressalta que o relatório de análise técnica permanece pautado na valorização dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial (Offset) e transferência de tecnologia.


Entendeu? Entendeu? Deixa de ser desonesto e dizer coisas sobre as quais você não tem a mínima noção. Você não leu o relatório, não vai ler, não tem conhecimento suficiente para entendê-lo e está dizendo uma abobrinha atrás da outra.

Johnny escreveu:E volto a repetir. Se o problema for ser competente, compremos Stealth que já foram testados em batalha.

Por que este avião nem foi cogitado?

Johnny escreveu:Não adianta ter um aviãozinho monoturbina se não podemos ter acesso à sua tecnologia, mesmo sendo sua manutenção mais em conta. Se é que é mais em conta pois, como o avião é relativamente novo e poucos países (e a maioria pequenos) possuem, de onde eles concluíram que seu custo de manutenção é menor? Mãe diná?

ad ignorantium

E quem disse que não teremos acesso a tecnologia do sueco?

Johnny escreveu:Eu tenho um motivo bem simples para não comprar o americano. Todos sabem que os GPS que temos e que usam tecnologia amreicana e seus satélites, possuem um codigo de limitação da precisão, que pode ser desligado e alterad quando os americanos bem entenderem. Se eles podem fazer isso com uma coisa mundialmente pública, o que dira com seus produtos de high-tech bélicos.

Ah, é claro, só os americanos têm esta capacidade.

Aliás, eu nem estou defendendo o caça americano, já que não foi ele que ficou em primeiro do relatório da FAB. O meu ponto é que uma decisão dessa devia entender quem entende do assunto, não a eu, você, Lula, FHC ou qualquer idiota que mal sabe o que faz um avião se sustentar no ar.
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Lúcifer »

Apáte escreveu:Minha opinião como leigo é que o mais importante seria a eficiência do avião já testado em batalhas. Isso, além de ser uma certa garantia do produto, faria com que eventuais nações hostis pensassem duas vezes antes de atacar o Brasil.


Se fosse pra levar isso em consideração, então o Brasil deveria comprar os F-14 Tomcat, F-15 Eagle e os helicopteros Apache e Supercobra que foram usados exaustivamente em diversas guerras dos norte-americanos.
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Apáte
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Apáte »

Lúcifer escreveu:
Apáte escreveu:Minha opinião como leigo é que o mais importante seria a eficiência do avião já testado em batalhas. Isso, além de ser uma certa garantia do produto, faria com que eventuais nações hostis pensassem duas vezes antes de atacar o Brasil.


Se fosse pra levar isso em consideração, então o Brasil deveria comprar os F-14 Tomcat, F-15 Eagle e os helicopteros Apache e Supercobra que foram usados exaustivamente em diversas guerras dos norte-americanos.

Como eu disse, Lúcifer, eu não tenho a intenção de sobrepor uma opinião de quem não entende nada de aviões de guerra (e quem lê uma ou outra coisa no google continua sem entender nada de aviões de guerra) sobre um relatório de 30 mil páginas da FAB.

Com certeza a experiência em guerras foi apontada em meio a este relatório, mas como eles não são leigos como eu para tomar a decisão com base num só quesito, analisaram dezenas de tópicos e pesaram o que o mais necessita neste momento.

Quem quer que apóie Lula nessa decisão deve pelo menos admitir que a decisão é uma politicagem chula, e não tem nada a ver com que se propõe. Que a defesa nacional não foi nem sequer lembrada, e que os franceses já tinham carta branca desde o início apenas numa troca de favores imunda entre esses dois governos.
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Johnny »

Apate: O que tinha de ser dito o Botânico e o Aranha já explanaram e assino embaixo. Apenas me defendo que, um relatório de 30 mil páginas, 100 mil, 56.987.456.987 páginas não quer dizer nada. Quer dizer que tem muita coisa escrita. Parece aqueles processos infindáveis que usam no parlamento quando querem impor tempo ou fazer a acusação desistir de algo.

Voltando, o Botânico e Aranha já disseram. Só faço uma ressalva ao botânico: Concordo que deveríamos começar a desenvolver aqui MAS, o custo inicial do desenvolvimento (do zero) até a produção final seria muito maior do que pegar um projeto pronto e detalhado e partir deste. Eu acho.
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Apáte »

Com certeza apenas o número de páginas de um relatório não é tão relevante assim. Este número de páginas só deixa claro que o relatório tem muito conteúdo (em páginas pelo menos) e que tudo que estamos debatendo aqui com certeza está no parecer da FAB, de maneira bem mais sofisticada e imparcial. Eles não se esqueceram da questão de transferência de tecnologia, pode ter certeza que foi um dos pontos principais debatidos, mas também não se esqueceram de outros pontos importantes.

A diferença é que este relatório não foi feito por gente que acha que entende de aviões porque viu dois episódios de Combates Aérios no History Channel, mas que dedicou uma vida a estudá-los todos os dias, a maior parte do tempo.

A nossa semelhança é que temos uma opinião pessoal sobre o assunto. A nossa diferença é que eu reconheço que não tenho gabarito para expor tecnicamente porque a minha preferência é a melhor. Pode se iludir a vontade, mas você também não tem. O aranha também não e vale também para o botanico. Pode crer que Lula está no nosso nível pra pior.

É como eu disse. Primeiro o cara assina um tratado sobre a língua portuguesa sem um conhecimento básico de gramática e sem nunca ter lido um livro. Pelo menos isso não representou um gasto bilionário ao contribuinte. Depois escolhe aviões para segurança nacional sem ao menos saber se a pressão é maior na parte de cima ou de baixo da asa do avião. O que virá depois? Lula irá redefinir as figuras geométricas através de um decreto? Vai criar leis da física através de medidas provisórias?
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Tranca »

"Rafaele é um nome mais bonito. Excrusive (sic) tem uma afilhada minha com esse nome. Melhor do que Gripe. Eheh, olha só: "mandei atacá com gripe quem tava bulindo com nosso pré-sal, Dilma". Eheh...Tá decidido, traz a almofada do carimbo pra eu assinar isso aqui, Carvalho!".
(Lula para assessor sobre a escolha do Rafale em detrimento do Grippen)
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Botanico »

Johnny escreveu:Apate: O que tinha de ser dito o Botânico e o Aranha já explanaram e assino embaixo. Apenas me defendo que, um relatório de 30 mil páginas, 100 mil, 56.987.456.987 páginas não quer dizer nada. Quer dizer que tem muita coisa escrita. Parece aqueles processos infindáveis que usam no parlamento quando querem impor tempo ou fazer a acusação desistir de algo.

Voltando, o Botânico e Aranha já disseram. Só faço uma ressalva ao botânico: Concordo que deveríamos começar a desenvolver aqui MAS, o custo inicial do desenvolvimento (do zero) até a produção final seria muito maior do que pegar um projeto pronto e detalhado e partir deste. Eu acho.

Exatamente! Já leu o livro Minha Vida, de Lee Iaccoca? Pois é. Naquele livro ele dizia que era INVIÁVEL fazer o projeto de um novo carro a partir do zero. O custo disso, lá nos idos de 1980 chegava perto do bilhão de dólares. Nem a então poderosa (hoje falida) GM podia se dar ao luxo disso. O que se fazia era pegar um carro já feito e simplesmente refazer a lataria, dar um brinco na transmissão, novos estofamentos, novo painel... Mas as partes mais caras tinham de já ter sido feitas antes e usadas em outros carros, pois senão...

Iaccoca mesmo falava: o Mustang era só um Falcon com nova carroceria e estilo. E trazendo consigo uma lista de opcionais mais longa que cardápio de restaurante chinês, o que garantiu enorme lucro à Ford. O Mark III era só um Thunderbird quatro portas com nova capota, grade de rolls-royce e retoques no estilo e interior. Seu custo saiu por apenas 75 milhões de dólares e deu um lucro de 1 bilhão já no primeiro ano.

Já com os caças, meu caro, é como eu disse: o que é que queremos deles? Supertucanos podem ajudar na caças aos teco-tecos de traficantes de drogas e contrabandistas? Ótimo, temos aí uma opção mais barata. Agora se o Evo Morales começar a perigar e seu mentor o Hugo Chavez decidir que tem de intervir, como é que vai ser? Ele terá de atravessar o Amazonas para socorrer o pupilo e aí? Se o presidente ainda for o Mulla, talvez ele permita isso numa boa, mas se for um mais esquentado... Supertucano acho que não dá conta de Migs... Se o sueco der, ótimo: é a melhor solução, pois é mais barato e custa "só" 4000 dólares a hora de voo. Já os outros...

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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Aranha »

Entenda: analistas comparam aspectos técnicos de caças na lista do Brasil


Três tipos de caça disputam a preferência do governo brasileiro para estar entre as aeronaves de combate da Força Aérea. O objetivo desse processo de renovação é a compra imediata de 36 jatos. Nos próximos anos, o país deve aumentar as compras para chegar até 120 unidades.

Os modelos que continuam no páreo são: o Rafale, produzido pela francesa Dassault; o sueco Gripen NG, cuja fabricante é a Saab; e finalmente o FA-18 Super Hornet, da americana Boeing.

A BBC Brasil ouviu analistas para entender melhor as vantagens e desvantagens dos três modelos.

O reitor do Royal Air Force College (Faculdade da Força Aérea britânica), Joel Hayward, e o analista de aviação da consultoria Jane's, Craig Caffrey, acreditam que as três aeronaves têm capacidades similares.

Mas Hayward vê no Rafale a melhor aeronave para defender os céus brasileiros, enquanto Caffrey crê que o Gripen pode oferecer a melhor oportunidade de desenvolvimento da indústria aeroespacial do país.


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O francês Rafale é o mais caro, mas também o melhor para defender os céus do Brasil, diz analista


Performance e poderio bélico

"Os três caças portam bombas de precisão guiada e avançados mísseis para atingir alvos no ar"
Craig Caffrey, analista de aviação da consultoria Jane's


Segundo os especialistas ouvidos, os três modelos são bastante parecidos.

"Nenhum dos três caças tem alguma grande vantagem de desempenho em relação aos demais", diz Caffrey. O Rafale e o FA-18 voam a uma velocidade máxima de 2 mil quilômetros por hora, enquanto o Gripen chega a 1500. Todos os três superam os 3 mil quilômetros de autonomia.

No quesito capacidade de carga bélica (mísseis e bombas que podem carregar), todos são semelhantes também. "Os três caças portam bombas de precisão guiada e avançados mísseis para atingir alvos no ar", explica Caffrey.

Mas o Gripen tem uma vantagem e uma desvantagem nesse quesito. Por ser o menor, o caça sueco pode transportar 6,5 toneladas desse tipo de material, enquanto o francês leva oito e o americano 9,5 toneladas. "Porém ele está sendo desenvolvido para portar uma maior variedade de armamentos do que os outros dois", diz Caffrey.

O fato de o sueco ter apenas um motor contra dois dos concorrentes é visto com reticência por alguns pilotos. Mas Caffrey explica que os motores modernos são extremamente confiáveis. "A Força Aérea Sueca opera a primeira geração do Gripen desde 1997 e estou certo de que eles nunca perderam um caça por causa de problemas no motor", comenta o analista.

Joel Hayward concorda, dizendo que os monomotores são tão confiáveis quanto os demais. Para o reitor do Royal Air Force College, o que realmente deve pesar nessa questão de performance é a função que o caça irá desempenhar.

"Se o objetivo primordial do governo brasileiro é patrulhar a faixa de mar do pré-sal e a Amazônia, ou seja, lidar com alvos no solo, qualquer uma das três aeronaves é perfeitamente capaz. Mas se o país quer estar preparado para se defender de ataques aéreos de outras nações sul-americanas, o modelo francês é certamente o mais adequado", diz Hayward.

O reitor explica que o Rafale tem maior agilidade nas manobras e seus avionics (conjunto de instrumentos de pilotagem e combate) são os mais avançados.

Transferência de tecnologia

O Brasil colocou a transferência de tecnologia como critério essencial nessa negociação. Hayward explica a importância desse aspecto:

"É como quando você compra um computador. Se você não domina os códigos-fonte do processador, será sempre dependente dos avanços que o fabricante conseguir, o que certamente terá um custo alto. Mas se você tem os códigos, pode desenvolver o equipamento por sua própria conta".

Todos os três fabricantes prometem transferir integralmente a tecnologia. Mas na prática pode não ser bem assim. "É muito comum que na hora de vender o produto, as empresas prometam transferir completamente a tecnologia de seus caças. No entanto, depois do contrato assinado, muitas vezes as coisas não transcorrem tão bem", comenta Hayward. Por isso ele crê que a boa relação diplomática entre Brasil e França deve pesar, já que ela pode garantir o cumprimento do contrato.

Os especialistas avisam que também é preciso considerar o grau de desenvolvimento atual de cada aeronave, pois isso indica o quanto o modelo ainda poderá ser explorado pelo Brasil.

Para Caffrey, o FA-18 talvez ofereça a maior garantia de desenvolvimento, porque a Marinha americana ainda vai utilizá-lo por muitos anos e, portanto, investir nele. Quanto ao Gripen NG, que é a nova geração do Gripen original, é o que promete o maior desenvolvimento tecnológico futuro por ser o mais novo.

"Se o Gripen for o escolhido, então o Brasil poderia se tornar um parceiro nos estágios finais do programa de desenvolvimento do caça. Nenhum dos demais concorrentes pode oferecer esse grau de envolvimento", diz Caffrey. Mas Hayward observa que, ao contrário dos rivais, essa nova geração do Gripen ainda não foi testada em combate.

Preço

"Supondo uma transferência total de tecnologia e preços semelhates para os três, eu ficaria com o Rafale da França por ser o melhor caça."
Joel Hayward, reitor do Royal Air Force College


Um último fator que também pode ser decisivo é o custo das aeronaves. O pacote completo do Gripen deve sair por R$ 5 bilhões, enquanto o do FA-18 custaria R$ 8 bilhões e o do Rafale por R$ 10 bilhões. Além disso, o custo operacional de cada aeronave também varia. Cada hora de vôo do modelo sueco custa US$ 4 mil, incluindo combustível e manutenção, enquanto para os demais esse valor chegaria a US$ 14 mil.

"Supondo uma transferência total de tecnologia e preços semelhantes para os três, eu ficaria com o Rafale da França por ser o melhor caça. Mas se houver realmente uma diferença brutal de preço, aí eu poderia mudar de idéia, pois com os mesmos recursos o Brasil compraria muito mais aeronaves", completa Hayward.

Essa pode ter sido a interpretação da FAB. Em um extenso relatório, a Aeronáutica classificou o Gripen como a melhor opção, levando em conta a performance, o preço e o potencial de transferência de tecnologia.

O poder executivo brasileiro, porém, já havia declarado em setembro do ano passado que o Rafale é o favorito, principalmente porque Brasil e França assinaram uma parceria estratégica no setor militar. Por se tratar de um assunto de segurança nacional, quem dará a palavra final é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


FONTE: BBCBrasil

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

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Neuromancer
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Neuromancer »

Fico me perguntando qual a utilidade desses caças se, em caso de invasão de território por outro país, falta culhões de nosso presidente para usá-los?
Fideliter ad lucem per ardua tamen.

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Fernando Silva
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?

Mensagem por Fernando Silva »

Neuromancer escreveu:Fico me perguntando qual a utilidade desses caças se, em caso de invasão de território por outro país, falta culhões de nosso presidente para usá-los?

Ele teria culhões se o invasor fosse de direita.

Trancado