Hitler era Ateu? (sim, novamente!)

[docdeoz]

OS RITUAIS SS ERAM PAGÃOS, PAGÃOS QUE CONVENCIONARAM AQUI NESTE SITE DE NÃO ACREDITAREM EM DEUS.

Pagãos acreditam em deuses. Em outros deuses, mas acreditam.
E realizar rituais pagãos não elimina necessariamente a crença nos deuses cristãos.

Não foi o que disseram no site- panteístas eram considerados ateus:

O nosso espírito recusa admitir que a Alemanha nazi encarnasse
os conceitos de uma civilização sem relação com a nossa.
E no entanto é isso, e mais nada, que justifica essa guerra, uma
das poucas da história conhecida cujo objecto foi realmente essencial.
Era necessário que uma das duas visões do homem, do céu
e da Terra, triunfasse, a humanista ou a mágica. Não havia coexistência
possível, ao passo que se pode facilmente imaginar o
marxismo e o liberalismo coexistindo: eles assentam sobre a
mesma base, pertencem ao mesmo universo. O universo de Copérnico
não é o de Plotino; ambos se opõem fundamentalmente,
e não apenas no plano das teorias, como no da vida social,
política, espiritual, intelectual, passional.
O que nos constrange, para admitir essa visão estranha de
outra civilização estabelecida em tão pouco tempo para além do
Reno, é que conservamos uma concepção infantil da distinção
entre o "civilizado" e aquele que o não é. Precisamos de
capacetes de plumas, de tantãs, de choças para sentir essa diferença.
Ora seria mais fácil fazer um "civilizado" de um feiticeiro
banto do que ligarmos Hitler, Horbiger ou Haushoffer ao nosso
humanismo. Mas a técnica alemã, a ciência alemã, a organização
alemã, comparáveis, se não superiores às nossas, ocultaram-nos
esse ponto de vista. A formidável novidade da Alemanha nazi foi
que o pensamento mágico se uniu à ciência e à técnica.
Os intelectuais difamadores da nossa civilização, virados
para o espírito das antigas épocas, sempre foram inimigos do
progresso técnico Por exemplo, René Guénon ou Gurdjieff,
ou os inúmeros hinduístas. Mas o nazismo foi o momento em
que o espírito de magia se apossou das alavancas do progresso
material. Lenine dizia que o comunismo é o socialismo mais a
electricidade. De certa maneira, o hitlerismo era o guenonismo
mais as divisões blindadas.LOUIS PAUWELS E JACQUES BERGIER
BERTRAND EDITORA p. 173. DESPERTAR DOS MÁGICOS.

[docdeoz]

É em 1926 que se instala em Berlim uma pequena colónia
hindu e tibetana. No momento da entrada dos russos em Berlim
encontrar-se-á, entre os cadáveres, um milhar de voluntários da
morte de uniforme alemão, sem papéis nem insígnias, de raça
himalaia. Logo que o movimento, começa a dispor de grandes
possibilidades financeiras organiza múltiplas expedições ao
Tibete, que se sucederão praticamente sem interrupção até 1943.
Os membros do grupo Tule deviam alcançar o domínio material
do Mundo, deviam ser protegidos contra todos os perigos,
e a sua acção prolongar-se-ia durante mil anos, até ao próximo
dilúvio. Comprometiam-se a procurar a morte por suas próprias
mãos se cometessem qualquer falta que quebrasse o pacto, e a
realizar sacrifícios humanos. O extermínio dos boémios (750000
mortos) não parece que tenha senão razões mágicas. Wolfram
Sievers foi designado como o executor, o carrasco sacrificial,
o degolador ritual. Voltaremos ao assunto mais adiante, mas é
bom esclarecer desde já, com a "luz interdita" que convém,
um dos aspectos do pavoroso problema posto à consciência actual
por esses extermínios. No espírito dos maiores responsáveis tratava-se
de vencer a indiferença das Potências, de lhes chamar a
atenção. Dos Maias aos Nazis, é esse o sentido mágico dos sacrifícios
humanos. Espantou muitas vezes a indiferença dos chefes
supremos do assassinato no decorrer do processo de Nuremberga.
Uma bela e terrível frase que Merrit põe na boca de um dos seus
heróis, no romance Os Habitantes da miragem, pode ajudar a
compreender essa atitude: "Tinha esquecido, como as esquecia
sempre, as vítimas do sacrifício, na lúgubre excitação do ritual..."

[docdeoz]

No período terrestre e cósmico em que nos encontramos,
na expectativa do novo ciclo que determinará sobre a Terra
novas mutações, uma nova classificação das espécies e o regresso
ao gigante-mago, ao homem-Deus, nesse período coexistem no
globo espécies vindas de diversas fases do secundário, do terciário
e do quaternário. Houve fases de ascensão e fases de
quedas. Certas espécies são marcadas por degenerescências,
outras são anunciadoras do futuro, trazem os germes do porvir.
O homem não é uno. Assim, os homens não são os descendentes
dos gigantes. Eles apareceram após a criação dos gigantes.
Foram criados, por sua vez, por mutação. Mas também essa
humanidade mediana não pertence a uma única espécie. Há uma
humanidade verdadeira, designada para conhecer o próximo
ciclo, dotada dos órgãos psíquicos necessários para representar
um papel no equilíbrio das forças cósmicas e destinada à epopeia
sob a orientação dos Superiores Desconhecidos que
hão-de vir. E há outra humanidade, que não passa de uma aparência,
que não merece esse nome, e que sem dúvida surgiu
no globo em épocas inferiores e sombrias em que, tendo-se
desmoronado o satélite, imensas partes do globo não passavam
de lameiros desertos. Foi sem dúvida criada com seres rastejantes
e hediondos, manifestações de vida em decadência. Os Ciganos,
os Negros e os Judeus não são homens, no verdadeiro sentido
da palavra. Nascidos após a derrocada da lua terciária, por
mutação brusca, como que por um infeliz tartamudear da força
vital condenada, essas criaturas "modernas" (particularmente os
judeus) imitam o homem e invejam-no, mas não pertencem à
espécie. "Eles estão tão afastados de nós como as espécies
animais da verdadeira espécie humana", disse exactamente
Hitler a Rauschning, que fica aterrado, pois descobre no Führer
uma visão ainda mais louca que em Rosenberg e todos os
teóricos do racismo. "Não é verdade, precisa Hitler, que eu
considere o judeu um animal. Ele está muito mais afastado dos
animais do que nós." Exterminá-lo não é portanto cometer um
crime contra a humanidade: ele não faz parte da humanidade.
"É um ser estranho à ordem natural".

[docdeoz]

Acredito que Hitler usou a palavra cristão para coaptar a sociedade alemã para seus desígnios.

Mas o que fala mais alto são seus atos: EXTERMÍNIO.

Um adendo- tem pessoas neste site querendo acrescer religiões que não acreditam em um Deus Criador na categoria de ateus... (inclui hinduísmo, budismo, etc...). Leia acima...

[Tranca]

OS RITUAIS SS ERAM PAGÃOS, PAGÃOS QUE CONVENCIONARAM AQUI NESTE SITE DE NÃO ACREDITAREM EM DEUS.

Quando alguém "convencionou" aqui de não acreditar em algum deus?

Achei sempre que cada forista era livre para acreditar ou não no que quisesse e os descrentes em seres divinos já tivessem chegado nestas paragens pelo menos alimentando um séria dúvida quanto à existência deste(s) ser(es), senão já descrendo totalmente.

Ninguém convencionou bosta nenhuma ou foi "catequizado" por alguém ao chegar aqui, pelo que eu saiba.

QUEREM A DEMONSTRAÇÃO?

Tô louco para ler!

[Fernando Silva]

Acredito que Hitler usou a palavra cristão para coaptar a sociedade alemã para seus desígnios.

Mas o que fala mais alto são seus atos: EXTERMÍNIO.

E os adventistas aderiram.

Um adendo- tem pessoas neste site querendo acrescer religiões que não acreditam em um Deus Criador na categoria de ateus... (inclui hinduísmo, budismo, etc...). Leia acima...

Quem disse que o hinduísmo não tem um deus criador?

[Fernando Silva]

OS RITUAIS SS ERAM PAGÃOS, PAGÃOS QUE CONVENCIONARAM AQUI NESTE SITE DE NÃO ACREDITAREM EM DEUS.

Pagãos acreditam em deuses. Em outros deuses, mas acreditam.
E realizar rituais pagãos não elimina necessariamente a crença nos deuses cristãos.

Não foi o que disseram no site- panteístas eram considerados ateus:

Os outros sites podem dizer o que quiserem. É a opinião deles.
Pagãos não são necessariamente panteístas.

[Fabris]

Caindo de para-quedas...

Hitler, definitivamente, jamais foi ateu, por mais que cristãos usem na falácia do escocês.

Por outro lado, Hitler, que era originalmente católico, jamais foi um cristão praticante e convencional. Ele tinha uma concepção meio pragmática do cristianismo, religião que ele evitou confrontar, já que tudo o que ele não precisava era uma população (cristã, em sua maioria) contrária a ele.
Hitler cansou de citar conceitos cristãos, devidamente adaptados à sua filosofia nazista, sua verdadeira base.

O antissemitismo, por outro lado, é um movimento ideológico tipicamente cristão, iniciado já nos primeiros séculos. Os judeus foram acusados perpetuamente por deicídio e, onde a cultura cristã se instalou, houve perseguição aos judeus, pogroms genocidas, leis restritivas, etc., que foram amplamente mantidas por católicos e protestantes. Lutero era abertamente anti-semita e pregava claramente a eliminação dos judeus. O cristianismo só abandonou essa postura bem após a II guerra e algumas denominações cristãs continuam abertamente anti-semitas (por exemplo, várias seitas fundamentalistas dos EUA).

Hitler aproveitou-se desses quase 2.000 anos de perseguição sistemática aos judeus para galvanizar a população. Ele precisava de uma explicação para a derrota dos arianos invencíveis, na I Guerra Mundial. Pode-se, portanto, dizer-se abertamente que, sem o sentimento anti-semita cultivado pelos cristãos, o Holocausto não teria ocorrido.

O cristianismo tomou, na Alemanha Nazista, algumas formas bizarras.
Alfred Rosemberg, o ideólogo nazista, mencionava em seu livro O mito do século XX que Jesus Cristo era, na verdade, filho de um legionário romano, sendo, portanto, ariano e não judeu.
Himmler tentou criar uma estranha religião, embasada no cristianismo, na astrologia, nos mitos de sangue ariano e alguma mitologia nórdica.

O cristianismo, portanto, não desempenhou nenhum papel importante na gênese do nazi-facismo, mas foi amplamente utilizado por seus líderes.

Por outro lado, o que mais os cristãos temiam era o comunismo (pelo temor ridículo que tinham de um estado que se declarava ateu e se recusava a aceitar uma religião oficial).

Isso levou a um maciço apoio das igrejas cristãs a Hitler. Algumas denominações, inclusive, foram nomeadas administradoras de campos de concentração (mas não de campos de extermínio; Hitler mantinha esse assunto como privativo da SS).

A única denominação cristã amplamente perseguida durante o regime nazista foram as Testemunhas de Jeová.
No caso do nazismo, os cristãos os apoiaram amplamente. Some-se a este apoio uma total omissão em relação aos crimes nazistas contra a humanidade. Nenhuma igreja cristã protestou de forma veemente, quando Hitler criou as leis de Nuremberg.

O amancebamento com o poder temporal e a omissão quando os perseguidos não são de sua religioão é típico das igrejas cristãs e faz parte de seu dogma de hipocrisia.

[Acauan]

Prazer em vê-lo aqui, Fabris.

[Fabris]

Prazer em vê-lo aqui, Fabris.

O prazer é todo meu, índio velho!

Você sabe da admiração e até uma certa inveja (no bom sentido) de seu estilo e conhecimento que tenho por você!

[]´s

[Acauan]

Recentemente uma participante que se dizia católica romana fez aqui uma daquelas apologias malucas do revisionismo histórico pró-nazista propagado por Siegfried Ellwanger Castan e similares.

Adverti que não usasse este fórum prá isto e expulsei na reincidência.

A mulher era uma maluca (dentre outras bobagens defendeu que Hitler era um gênio por ter projetado o fusca), mas o preocupante é que não está sozinha.

O ranço anti-semita se manifesta às vezes explícito, mas com muito mais frequência disfarçado, em certas comunidades virtuais cristãs.
Esquecendo a ladainha oficial do “verdadeiros cristãos não são anti-semitas”, a baba escorre solta em algumas comunidades de internet que se apresentam como de cristãos devotos e se consideram combatentes da Fé, mesmo que o “combate” deles se limite a xingar descrentes on line.

Naquelas rola o papo furado de sempre: “os judeus mandam em tudo”, “os judeus querem dominar o mundo”, “leiam os Protocolos dos Sábios de Sion”, fora o discursinho prá lá de hipócrita do “não sou anti-semita, sou anti-sionista”, com o qual alguns acham que livram a cara.

No geral não passam de um bando de desajustados paranóicos viciados em teorias da conspiração, mas me surpreende a condescendência com que estas comunidades cristãs acolhem estes malucos sem lá muito entusiasmo em reprimir suas manifestações racistas.

[Fernando Silva]

O ranço anti-semita se manifesta às vezes explícito, mas com muito mais frequência disfarçado, em certas comunidades virtuais cristãs.

Um sujeito me disse que "os judeus são um bando de burgueses safados".
Perguntei o que é "burguês safado" e ele ficou de me responder. Acho que foi consultar as bases.