Lúcifer escreveu:joaomichelazzo escreveu:Inclusive você, não? Não precisa matar um homossexual para ser homofóbico. Basta ter repulsa por eles ou achar que não servem para parceiro de seu filho, por exemplo.
Não tenho respulsa. Se você ler o que escrevi mais acima, vai ver que disse que tenho amigos gays. Entretanto, não gostaria que um travestí desse aula para meu filho.
Voce não tem repulsa? Então o que é essa sua afirmação? Quer dizer que voce julga se a pessoa é apta a ensinar o seu filho pela sua orientação sexual e não pela sua capacidade intelectual e seu profissionalismo? Mais vale então a capa do que o interior do livro para voce? E voce diz que não é homofóbico?
Acredito que voce precise reavaliar o seu conceito de homofobia e respeito. Uma pergunta pra voce...Voce é um microempressário cuja empresa tem negócios com outras empresas e tem dois curriculos a sua frente. Um é de uma pessoa totalmente apta a exercer o serviço em questão só que é homossexual ou travesti só que muito discreto. A outra pessoa não tem tanta capacidade assim, mas ele é homem heterossexual. Qual dos dois voce empregaria?
Eu acho que entendo mais ou menos o que o joao fala quando diz que não gostaria que o professor gay desse aula para o filho, mesmo que ele ( pai) tenha amigos gays.
É aquela história, a gente como adulto saberia como lidar com uma tentativa de sedução. Ou não vai repetir comportamentos expressos por um gay. Mas ele provavelmente acha que o filho pode cair em alguma confusão acerca de um bom professor com trejeitos femininos. Se bem que nem todo gay tem tais trejeitos.
Well, tive uma experiência esquisita nas minhas férias fora do país.
Digo isto porque viagens ao exterior e em excursão nos deixam meio a mercê de culturas variadas e de situações que não podemos evitar totalmente. Contarei:
Havia 2 " mulheres" ( não sei irmãs ou "maridas' uma da outra porque eram ambas obesas, másculas e parecidas fisicamente). Usavam aliança de prata na mão esquerda, embora não vivessem aos afagos. Mas dormiam no mesmo quarto e se chamavam de "minha companheira" em espanhol.
Uma delas, muito gorda e grande andava de bengala o tempo todo.
Determinado ponto da viagem, numa das paradas, ela veio até minha filha de 17 anos e disparou:
- Está viajando sozinha em dois bancos?
- Sim.
- Minha "companheira" está com muita dor nas costas. Posso passar a tarde sentada com você, para que ela espiche as pernas um pouco?
- ...sim...
Olha só. Havia mais uns 4 lugares vagos no ônibus, de outras pessoas que viajavam sozinhas, que falavam a língua dela e que eram homens ou mulheres da idade dela. Por que minha filha, então? Saí dali, contamos ao meu marido e falamos com o guia.
Pensei bem e pensei que não tinha por que expor minha filha a tamanho constrangimento, sendo ela uma menina de 17 anos.
Primeiro porque sei lá se a mulher é sexualmente normal ( mesmo sendo lésbica poderia ser equilibrada). Segundo que era obesa e grande, quase não cabendo na cadeira, o que obrigaria minha filha a entrar em contato físico com ela. Segundo que uma mulher de 55 anos máscula e falando espanhol não é bem uma companhia para atravessar a tarde enfiado dentro de um ônibus entre Barcelona e Madri!
Depois que vi que minha filha estava muito contrariada com a abordagem da outra lá. Tratei de tranquilizá-la e resolvi o assunto com o guia.
Talvez alguns pais sintam esta necessidade de proteger os filhos de algo a que eles não estejam preparados para enfrentar sem um bom motivo.
Havia outras formas de resolver, mas ninguém topou dividir meio banco com a gorda. O guia teve que ceder a cadeira dele.