









Johnny escreveu:Fernando Silva escreveu:Johnny escreveu:Bem, teremos que investir em educação, ciência e infraestrutura também. Então estamos aqui supondo que o país tem dinheiro suficiente para tudo isso e ainda sobra, bastando para isso cortar os gastos "desnecessários"?
Não haverá investimento em educação. A Dilma já declarou que está tudo bem com ela.
Já refutado no topico do IDG
Fernando Silva escreveu:Johnny escreveu:Fernando Silva escreveu:Johnny escreveu:Bem, teremos que investir em educação, ciência e infraestrutura também. Então estamos aqui supondo que o país tem dinheiro suficiente para tudo isso e ainda sobra, bastando para isso cortar os gastos "desnecessários"?
Não haverá investimento em educação. A Dilma já declarou que está tudo bem com ela.
Já refutado no topico do IDG
Discordei da refutação.
http://mccouto.blogspot.com/2010/07/edu ... dades.html
Apo escreveu:Duplipensar. Uma educação que está bem ( em discurso apenas) não pode estar com seu desempenho não-uniforme. Ainda mais quando as promessas são megalomaníacas, as metas são depois reduzidas a mínimo e ainda são feitas de qualquer jeito. Some-se ainda que quem avalia os resultados são eles mesmos. Ou seja, não tem nada de bem aí.
Apo escreveu:Duplipensar. Uma educação que está bem ( em discurso apenas) não pode estar com seu desempenho não-uniforme. Ainda mais quando as promessas são megalomaníacas, as metas são depois reduzidas a mínimo e ainda são feitas de qualquer jeito. Some-se ainda que quem avalia os resultados são eles mesmos. Ou seja, não tem nada de bem aí.
Metade dos professores sem formação adequada
Melhorar a formação dos professores é outra lição que o plano atual não terminou.
Segundo o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb, 47% dos professores da educação básica no país não têm formação adequada.
A Bahia teve a pior situação em 2007 (78,8%).
— É, por exemplo, o professor da educação infantil sem ensino médio de formação de professores; ou então professor no ensino fundamental ou médio que dá aula de física, mas é formado em química — resume o presidente do Conselho, Carlos Eduardo Sanches, que preside ainda a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.
O percentual tem relação inversa com o desempenho no Ideb. Segundo estudo apresentado por Sanches, quanto maior o percentual de professores sem formação adequada, menor a média do estado no Ideb. Bahia, Maranhão e Pará, os piores em formação em 2007, estiveram na rabeira das notas naquele ano, com médias que não chegavam a 3,5. Já Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo, com menor percentual de professores no segmento sem formação adequada, tiveram as melhores médias, em torno de 4,5.
Educação ainda sem plano para 2011
Áreas mais vulneráveis, ensino médio e segmento infantil, juntos, somam mais de 3 milhões de alunos fora da sala de aula
Alessandra Duarte
O Brasil corre o risco de começar o primeiro ano do governo Dilma sem um Plano Nacional de Educação. O atual plano, lançado em 2000 com vigência de dez anos, ainda não foi atualizado. O governo federal ainda não enviou ao Congresso o texto do novo plano — que, para valer, precisa ser votado na Câmara e no Senado, o que dificilmente ocorrerá até o final de 2010.
Enquanto o novo texto não vem, ficam lacunas nas duas pontas do sistema, a educação infantil e o ensino médio — que não foram incluídos no Fundef, criado em 1998, só tendo passado a receber recursos de um fundo nacional a partir de 2007, com o Fundeb. Segundo o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb, com dados do Censo Escolar, se na faixa etária de 6 a 14 anos, que compreende os alunos do ensino fundamental, há 762 mil crianças e adolescentes fora da escola, na faixa de 4 a 5 anos, a da educação infantil, o total fora de sala de aula chega a 1,568 milhão.
O problema é pior no ensino médio, em que o número de jovens excluídos da educação, na faixa de 15 a 17 anos, sobe para 1,634 milhão.
Há fragilidades ainda na qualidade do ensino nessas duas pontas. De acordo com a ONG Todos pela Educação (com base em dados da Prova Brasil de 2008), daqueles alunos que chegam à 4asérie do ensino fundamental, só 25% aprenderam matemática nos níveis mínimos esperados (padrão elaborado com base no desempenho, nesta disciplina, de alunos da Comunidade Europeia). Dos que chegam à 8asérie, 14% apenas.
Mas o percentual piora à medida que se avança na escolaridade: dos que chegam ao 3oano do ensino médio, apenas 10% aprenderam matemática nos níveis mínimos.
— No ensino médio, o desempenho mínimo cai de 25% para 10%. Isso tem razões no currículo, que não é atualizado, e no salário e na qualificação dos professores — analisa Mozart Neves Ramos, conselheiro do Todos pela Educação
Johnny escreveu:Apo escreveu:Duplipensar. Uma educação que está bem ( em discurso apenas) não pode estar com seu desempenho não-uniforme. Ainda mais quando as promessas são megalomaníacas, as metas são depois reduzidas a mínimo e ainda são feitas de qualquer jeito. Some-se ainda que quem avalia os resultados são eles mesmos. Ou seja, não tem nada de bem aí.
Novamente, estar bem encaminhada não significa estar resolvida.
Além do que, as escolas supra citadas com desempenho inferior apenas
mostra que é necessário empenho do governo federal em investir em fiscalização dos recursos aplicados pelos governos estaduais e municipais, o que não é simples se pensar em imediato pois ninguém pensou ainda em se fazer concurso para "fiscais da educação".
Até dez anos atrás as escolas publicas municipais eram exemplo de zelo em Valinhos, como exemplo. Hoje estão jogadas às traças. Culpa do povo? Se for levar em conta o voto, sim.
Terça feira estarei visitando uma escola municipal em Cosmópolis e poderei ter uma idéia de como é aqui. Mas pelo que pude ver até agora (conservação, freqüencia, dedicação...) parece-me estarem acima da média.